terça-feira, 30 de novembro de 2010
John Coltrane - A Love Supreme (1965)
John Coltrane é uma das figuras mais importantes e controversas do Jazz. Durante sua breve carreira ele mudou várias vêzes de estilo e integrou várias bandas, algumas simultaneamente. A carreira solo, propriamente dita, só foi lançada em 1960 e sua marca era uma técnica pela qual ele tocava várias notas de uma vêz.
Coltrane nasceu em 26, filho de um alfaiate e músico amador. Ainda garoto, foi tocar clarineta numa banda comunitária e quando estava no ginásio passou para o sax, na banda do colégio.
Em 45, quando ele estava começando a tocar em clubes, veio a convocação para a Marinha. Quando saiu, foi tocando de banda em banda até gravar seu primeiro solo ao sax tenôr num disco de Dizzy Gillespie, em 51:
Em algum ponto por aí, ele se tornou viciado em heroína e isso dificultou muito seu trabalho. Quando contratado em alguma banda, logo era demitido por causa da droga. Foi assim até 55, quando Miles Davis o contratou. Miles mesmo tinha sido viciado e conseguiu largar, talvez por isso tenha dado essa chance. Só que ele também o demitiu duas vêzes. Nesse vai e vem ele participou de uma série de discos do Miles e ao mesmo tempo integrou o quarteto de Thelonious Monk. Em 59 ele participou do seminal Kind of Blue de Davis.
Na carreira solo ele só colheu ótimas críticas e o sucesso lhe proporcionava trabalhar como convidado para um monte de gente.
Em julho de 67 ele foi internado às pressas num hospital e faleceu um dia depois de um câncer no fígado que nem sabia ter.
Sua discografia não era muito extensa, pelo pouco tempo que teve. Mas ele deixou muito material gravado que foi lançado postumamente e até mesmo discos em que participou como acompanhante foram relançados como sendo dele. Gravadoras...
John Coltrane -sax tenor
Jimmy Garrison -baixo
Elvin Jones -bateria
McCoy Tyner -piano
1 Part 1: Acknowledgment
2 Part 2: Resolution
3 Part 3: Pursuance
4 Part 4: Psalm
Trace - Trace (1974)
Trace foi uma banda holandesa de rock progressivo formada em 74, comumente comparada à ELP(com menores egos) e Triunvirat, pela predominância dos teclados.
Penso que prá falar da Trace é preciso falar de seu idealizador, o tecladista Rick van der Linden que nasceu em 5 de agosto de 1946 na vila de Badhoevedorp, próxima de Amsterdam.
Quando completou 5 anos sua família mudou-se para Rotterdam e aos 11 para Haarlem, onde ele frequentou o Triniteits Lyceum, escola de vários músicos célebres da Holanda. Seu pai era pianista, então, nada mais lógico que Rick desenvolvesse seu interesse por piano. Aos 13 anos foi aceito como aluno do pianista Piet Vincent, muito famoso na Holanda. Complentou seus estudos em órgão tubular de igreja no conservatório de Haarlem e posteriormente no Conservatório Real de Haague, onde foi graduado com honra em órgão, piano e harmonia. Assim, ele foi indicado como professor do Conservatório de Haarlem onde lecionou por alguns anos, enquanto fez crescer seu interesse por outros gêneros de música, como o jazz por exemplo.
Depois de tocar com várias bandas e se inspirar vendo Keith Emerson tocando com o The Nice e concertos de Brian Auger, Rick se juntou à Ekseption, grupo holandês que vinha com esse nome desde 66 - e mais remotamente como The Jokers, desde 58 - fazendo variações de temas clássicos e fusão com jazz e rock, usando trompete e sax com muito pouca guitarra e vocal. Essa banda tinha vínculos de produção (Tim Griek) com a Brainbox de Jan Akkerman e o Focus.
Em 68 a Ekseption ganhou o Festival de Jazz de Loosdrecht e parte do prêmio era um comtrato com a Phillips para a gravação de um disco. Aí a banda disparou para a fama, tocando no Olympia de Paris, Philharmonie de Hamburgo e Palladium de Londres, com Rick assumindo quase todas as composições.
Em 74, querendo dar maior vazão à sua técnica nos teclados, Rick deixa a Ekseption. Por sua vez, o extraordinário baterista Pierre van der Linden (absolutamente nenhum parentesco entre eles) também estava cansado das turnês e do tom operístico do Focus. Juntos, eles decidiram formar a banda "Ace" e convidaram Jaap van Eick para o baixo. Mas os caras logo perceberam que já havia uma banda na Inglaterra com esse nome e mudaram para "Trace".
O primeiro álbum, denominado simplesmente Trace, é um bom exemplo da fusão do clássico europeu com o rock. Tem elementos de gospel, blues e a constante incursão pelo jazz bebop(a faixa Once é um exemplo), sempre um desafio, especialmente para o baixista. Todas as faixas parecem unidas numa única suíte, a despeito dos intervalos, e a banda tem uma performance brilhante.
Impressionante também é a lista de instrumentos que o Rick usa: Steinway Grand Piano, Hohner Clavinet e Pianet, Hammond B3, um órgão de Igrja, órgão de tubos pequenos, Harpsichord, sints ARP 2600, EMI Synth A, Solina cordas e Mellotron com fitas de cordas, metais e coral.
Rick van der Linden-teclados
Pierre van der Linden-bateria
Jaap van Eick- baixo
Chapter 1
1. Gaillarde
2. Gare le Corbeau
3. Gaillarde
4. Death of Ace
5. Escape of the Piper
6. Once
7. Progression
8. A Memory
9. Lost Past
10. A Memory
11. Final Trace
12. Progress
13. Tabu
14. Bach-Atel - Single Version
15. A nother World - Demo
16. Gnome Dance - Demo
17. Final Trace - Demo
Chapter 2
1. Fairy Tale - Overture
2. A Swedish Largo
3. Gnome Dance
4. Nocturne
5. Bach-Atel
6. Another World
7. Escape Of The Piper - Extended Version
8. Once - Jam
9. A Memory - Demo
10. A Swedish Largo - Demo
11. Once - Demo
Eric Clapton & Mark Knopfler - The Twelfth Night (1989)
The Twelfth Night é uma peça de William Shakespeare que fala de amor. Oh...
O booster TBX na Strato do Clapton também. Hehe
Eric clapton -guitarra,vocal
Mark Knopfler -guitarra
Steve Ferrone -bateria
Nathan East -baixo
Alan Clark -teclados
Ray Cooper -percussão
Greg Phillinganes -teclados
Tessa Niles -vocais
Katie Kissoon -vocais
CD1
1 Crossroads
2 White Room
3 I Shot The Sheriff
4 Bell Botton Blues
5 Lay Down Sally
6 I Wanna Make Love To You
7 After Midnight
8 Can't Find My Way Home
9 Forever Man
CD2
1 Same Old Blues
2 Tearing Us Apart
3 Cocaine
4 Layla
5 Behind The Mask
6 Sunshine of Your Love