segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Frank Zappa - Over-Nite Sensation (1973)



Recuperado, Zappa inicia um período de grande produção lançando uma sequência de excelentes álbuns, sempre com uma formação flutuante da banda ainda chamada The Mothers.
Esse disco foi um divisor de águas na carreira dele. Com sua estética devidamente estabelecida, Over Night é um trabalho mais acessível e foi seu primeiro disco de ouro. Muitas das das músicas aqui se tornariam obrigatórias em seus concertos nos anos que viriam. Super banda: o formidável baixista Tom Fowler, George Duke e Ponty. Esses três também fariam muitos trabalhos juntos. Humor social e sexual é passado de forma mais melódica em um rock de guitarras pesadas com mudanças para acordes de jazz sobre o rítimo funky. Percebe-se também a mudança na voz de Zappa após o acidente.

Alex Dmochowski -baixo
George Duke -sints,teclados,vocal
Bruce Fowler -trombone
Tom Fowler -baixo
Ralph Humphrey -bateria
Ricky Lancelotti -vocal
Sal Marquez -trompete,vocal
Jean-Luc Ponty -violino,violino barítono,teclados
Ian Underwood -clarineta,flauta,sax,teclados
Ruth Underwood -vibrafone,marimba,perc,teclados
Kin Vassy -vocal
Frank Zappa -guitarra,teclados...

1 Camarillo Brillo
2 I'm the Slime
3 Dirty Love
4 Fifty-Fifty
5 Zomby Woof
6 Dinah Moe Humm
7 Montana

Be-Bop Deluxe - Axe Victim (1974)



Be-Bop Deluxe foi uma banda fundada pelo guitarrista inglês Bill Nelson.
Nelson é um extraordinário guitarrista que figurou entre os melhores da sua geração e é criminosamente subestimado e esquecido.
No primeiro disco, Axe Victim, o som é claramente influenciado pelo glam-rock do David Bowie, especialmente Ziggy Stardust. Só que o Nelson não gostou das comparações e trocou todo mundo na banda. A partir daí o som partiu do básico -3 peças- para ir se sofisticando e se aproximando um pouco do prog; um pouco. Foram 5 discos de estúdio e um ao vivo até que em 79 o Nelson fechasse essa e abrisse a Bill Nelson's Red Noise que anteciparia muita coisa feita na New Wave.

Bill Nelson -guitarra,piano,vocal
Robert Bryan -baixo,vocal
Nicholas Drew -bateria
Jenny Haan -vocal
Ian Parkin -violão,guitarra,órgão

1 Axe Victim
2 Love Is Swift Arrows
3 Jet Silver and the Dolls of Venus
4 Third Floor Heaven
5 Night Creatures
6 Rocket Cathedrals
7 Adventures in a Yorkshire Landscape
8 Jets at Dawn
9 No Trains to Heaven
10 Darkness (L'Immoraliste)
11 Piece of Mine
12 Mill Street Junction
13 Adventures in a Yorkshire Landscape

Pink Anderson - Carolina Blues Man, Vol. 1 (1961)



Todo fã do Pink Floyd sabe que o nome da banda foi uma corruptela dos nomes de dois lendários bluesmen americanos: Pink Anderson e Floyd Council.
Anderson foi um violonista auto-ditata que tocou por quase trinta anos num "medicine show". Esses shows eram mais ou menos aquilo que a gente vê nos filmes de bang-bang, uns caras vendendo loções e fórmulas curandeiras enquanto um ou outro artista ia se apresentando. Nos anos 20 ele até gravou algumas coisas acompanhando outros músicos mas só em 1950 é que gravou algo de sua autoria misturado à faixas do reverendo Gary Davis. Com o revival do blues nos anos 60, aí sim vieram uns poucos álbuns.
Floyd Council não foi tão afortunado e aparece apenas em algumas coletâneas, mas não ficou tão na obscuridade, afinal de contas chamou a atenção de um carinha lá em Cambridge chamado Syd Barrett.

1 My Baby Left Me This Morning [Tradicional]
2 Baby, Please Don't Go [Big Joe Williams]
3 Mama Where Did You Stay LastNight [Tradicional]
4 Big House Blues [Leroy Carr]
5 Meet Me in the Bottom [Brownie McGhee]
6 Weeping Willow Blues [Paul Carter]
7 Baby I'm Going Away [Tradicional]
8 Thousand Woman Blues [Tradicional]
9 I Had My Fun [Tradicional]
10 Every Day in the Week Blues [Tradicional]
11 Try Some of That [Tradicional]

sábado, 26 de fevereiro de 2011



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Soft Machine - Third (1970)



Mike Ratledge -órgão,piano
Robert Wyatt -bateria,vocal
Elton Dean -sax
Lyn Dobson -flauta,sax
Nick Evans -trombone
Jimmy Hastings -flauta,clarineta
Mike Hopper -baixo
Rab Spall -violino

1 Facelift
2 Slightly All the Time
3 Moon in June
4 Out-Bloody-Rageous

CD Bônus
1 Out-Bloody-Rageous
2 Facelift
3 Esther's Nose Job: Pig/Orange Skin Food/A Door Opens and Closes/Pigling

Martin Barre - Stage Left (2003)



Martin Barre-guitarras e flauta
Simon Burrett-Vocal
Andy Giddings-Teclados
Darrin Mooney-Bateria
Jonathan Noyce-Baixo

1. Count the Chickens -Gibson Les Paul Junior
2. As Told By -Taylor acoustic
3. A French Correction -Gibson L5
4. Murphy's Paw -PRS single cutaway
5. Favourite Things -Bouzouki
6. After You, After Me -Gibson ES 335
7. D.I.Y. Andy -Manson bandolin
8. Spanish Tears -Manson Raven
9. Stage Fright -Manson Custom
10. Winter Snowscape -McCollum Acoustic
11. Nelly Returns -Hamer Custom
12. Celestial Servings -Fender Stratocaster 13. I Raise My Glass To You -Wechter
14. Don't Say a Word -Fender Mustang

Jean-Luc Ponty - Imaginary Voyage (1976)



Provavelmente seu álbum mais popular,em parte pela faixa de abertura New Country, mas que parece fora do contexto aí.
O resto do álbum é fantástico e tem forte influência do som prog-jazz da Mahavishnu. E traz o batera Mark Craney que tocou com Jethro Tull.

JLP -violinos
Allan Zavod -teclados
Daryl Stuermer -guitarras
Tom Fowler -baixo
Mark Craney -bateria

1 New Country
2 Gardens of Babylon
3 Wandering on the Milky Way
4 Once upon a Dream
5 Tarantula
6 Imaginary Voyage, Part 1
7 Imaginary Voyage, Part 2
8 Imaginary Voyage, Part 3
9 Imaginary Voyage, Part 4

Pat Metheny - Song X (1985)



Para aqueles que estavam acostumados ao som comportado e melodioso do Pat, esse disco foi quase um choque. O som é experimental e desafiador. Isso pode ser melhor entendido se agente considerar que o disco é praticamente um trabalho do Ornette Coleman, no qual o Pat atua como arranjador e acompanhante, muito embora seja seu disco de estréia no novo sêlo Geffen. Fico até embaraçado de dizer que esses caras aí são acompanhantes mas - fazer o que? - já disse.

Denardo Coleman -percussão e bateria
Ornette Coleman -sax alto,violino
Jack DeJohnette -bateria
Charlie Haden -baixo
Pat Metheny -guitarra,guitarra Synclavier

1 Song X -Coleman
2 Mob Job -Coleman
3 Endangered Species -Coleman, Metheny
4 Video Games -Coleman
5 Kathelin Gray -Coleman, Metheny
6 Trigonometry -Coleman, Metheny
7 Song X Duo -Coleman, Metheny
8 Long Time No See - Coleman

Colosseum - Live (1971)



Essa gravação não é uma mera interpretação ao vivo das músicas de estúdio mas uma abordagem diferente delas e mais três inéditas.
O Colosseum, de certo modo, era o resultado das ambições pessoais de seus membros. Nesse sentido, Dave Greenslade tinha uma maior propensão ao prog e ao final dessa turnê ele deixou a banda para formar a sua própria, o Greenslade. Convidou Reeves pro baixo, o baterista Andy McCulloch que tinha participado da fase transicional do King Crimson no álbum Lizard e também chamou um segundo tecladista e vocalista, Dave Lawson(Episode Six).
Hiseman por sua vez era mais voltado ao fusion e deixou o Colosseum para formar o Tempest com Allan Holdsworth na guitarra e o ex-companheiro Mark Clarke no baixo. Com a banda praticamente esvaziada o guitarrista Dave Clempson foi substituir Peter Frampton no Humble Pie, e fim de papo.

Chris Farlowe -vocal
Dave Greenslade -teclados,vibrafone
Mark Clarke / bass, vocals
Dave "Clem" Clempson -guitarra,vocal
Dick Heckstall-Smith -sax
Jon Hiseman -bateria

1 Rope ladder to the moon
2 Walking in the park
3 Skelington
4 I can't live without you
5 Tanglewood 63
6 Encore Stormy Monday blues
7 Lost angeles

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Spirit - Spirit (1968)




Spirit foi uma banda altamente considerada mas que alcançou resultados comerciais apenas razoáveis, lançando discos que se tornaram testemunhos de sua época. Jim Washburn, jornalista do Los Angeles Times, escreveu: "The Doors foi bom, mas para um grande número de fãs de rock a banda que realmente importou foi Spirit". Para dar uma dimensão da importância dela pode-se citar que o Led Zeppelin abriu vários concertos para eles. Também consta que o pessoal do Led teria assistido Randy California tocar um Theremin, aquele instrumento no qual apenas se aproximam as mãos de antenas, e passaram à usá-lo em solos de "Whole Lotta Love" e "No Quarter" ao vivo.
Fundada em 1967 por músicos que tinham uma mistura de influências de rock, pop, folk, clássico e jazz e que variavam em idade entre os 16 e os 44 anos, o grupo teve um estilo bastante eclético, acompanhando os primeiros dias do rock progressivo; eles eram capazes de tocar uma balada ao violão dedilhado, um jazz instrumental cheio de improvisos ou um rock pesado e ácido guiado pela guitarra.
O gosto extremamente diverso do quinteto original produziu um som híbrido que criou uma legião de fãs apaixonados porém foi amplo demais para atrair as massas, e ao mesmo tempo essa diversidade de talentos acabou direcionando seus membros à outras oportunidades e ao rompimento da formação original após 4 anos e 4 álbums, com a promessa de reagrupamentos posteriores. Enquanto dois fundadores, o cantor e guitarrista Randy California e o baterista Ed Cassidy, mantiveram o nome Spirit, os demais vieram e foram de acordo com seus compromissos e a tal promessa nunca foi totalmente cumprida. Mas como, em grande parte, a banda era um veículo para as composições e o virtuosismo na guitarra do California, ela continuou lançando boa música até sua trágica morte.
A história desses dois membros é até curiosa: Randy California nasceu Randolph Craig Wolfe em 20 de fevereiro de 51 em Los Angeles e seu tio, Ed Pearl, era dono de um clube em Hollywood chamado Ash Grove. California que começou na guitarra ainda criança, cresceu ouvindo todos os músicos de jazz, folk e blues que se apresentavam lá. No começo de 65 se apresentou o grupo the Rising Sons que tinha como membros o Taj Mahal, Ry Cooder e o baterista Ed Cassidy (4 de maio de 23,Chicago) que se casou com a mãe de California, recém-divorciada, tornando-se seu padrasto. Ele acabou deixando a Rising Sons depois de machucar o pulso durante um solo.
Nesse meio tempo, California tinha conhecido dois jovens músicos: o cantor e percurssionista Jay Ferguson(5-2-47, Burbank, California) e o baixista Mark Andes(19-2-48, Philadelphia). Junto com Cassidy e um segundo guitarrista eles formaram a banda The Red Roosters que não durou muito pois em 66 Cassidy resolveu mudar-se com a família para Nova Iorque à procura de melhor trabalho.
Lá California teve um encontro fortuito com outro guitarrista numa loja de discos; um cara então desconhecido chamado Jimi Hendrix. Jimi se apresentava ainda com o nome de Jimmy James que convidou Randy pra se juntar à sua banda Jimmy James & the Blue Flames, que se apresentava em clubes do Greenwich village. Como já havia um músico na banda chamado Randy(baterista R.Palmer), Hendrix passou a distinguí-los pelo estado de origem: Randy Texas e "Randy California"; assim surgiu seu nome artístico. Ele tocou com Hendrix durante todo o verão, justamente quando o baixista do Animals, Chas Chandler, descobriu Hendrix, tornou-se seu agente e o levou para a Inglaterra. Hendrix convidou California para seguir com ele mas aos 15 anos apenas ele era muito jovem para aceitar.
Contudo, Randy voltou com a família para seu estado natal e lá, junto com o padrasto montou a banda Spirit's Rebellious inspirada num livro do místico relioso Kahlil Gibran na qual também estava o pianista John Locke(23-7-43,LA), que depois foi membro do Nazareth. Randy chamou seus antigos companheiros Ferguson e Andes que estavam estudando na UCLA. Andes tinha tocado antes com o Canned Heat e Ferguson tentado carreira solo como guitarrista.
Logo eles encurtaram o nome da banda para Spirit e saíram procurando uma oportunidade de gravar.
Com a produção de um famoso apresentador de rádio conhecido como Dr. Demento eles gravaram uma demo que só foi lançada 24 anos depois numa antologia.
Então eles conseguiram uma audição com o executivo e produtor Lou Adler que foi o fundador da gravadora Dunhill e era conhecido também pelo trabalho com The Mamas & the Papas; ele tinha vendido a Dunhill pra ABC mas tinha outro sêlo, Ode Records, e em agosto de 67 assinou com o Spirit, lançando o LP auto-entitulado de estréia em janeiro de 68. Em abril esse álbum já estava no 40º posto na Billboard e permaneceu assim por mais de 6 mêses. A banda excursionou extensivamente enquanto já preparava o 2º disco e também uma trilha sonora para um filme do diretor francês Jacques Demy chamado Model Shop no qual também apareceram.
Em outubro de 68 lançaram o single "I Got a Line On You" que chegou ao posto nº 25 e impulsionou as vendas do segundo álbum chamado The Family That Plays Together que saiu logo depois em dezembro, chegando à 22ª posição no ranking.
O rítimo imposto pelo mercado naquela época era bastante acelerado e o Spirit já tinha que ter outro disco; Clear saiu em julho de 69 e comparativamente com o anterior foi de certo modo comercialmente decepcionante, já que atingiu o posto de nº 55.
Aí o produtor Adler começou a negociar sua separação da CBS(que era a distribuidora do sêlo Ode)para se associar à A&M.No acordo o Spirit acabou passando para o sêlo Epic. A banda contratou então o produtor do Neil Young, David Briggs, para gravar seu quarto álbum. As sessões pra esse álbum começaram em abril de 70 mas foram interrompidas quando o California fraturou a cabeça numa queda de cavalo, ficando um mês no hospital. Twelve Dreams of Dr. Sardonicus saiu apenas em novembro e a Epic não soube trabalhar um single extraído dele; como consequência sua colocação no ranking chegou à 65ª apenas, muito embora esse seja por muitos considerado o melhor álbum e tenha se perenizado no catálogo.



Spirit-1968

1 Fresh-Garbage
2 Uncle Jack
3 Mechanical World
4 Taurus California
5 Girl in Your Eye
6 Straight Arrow
7 Topanga Windows
8 Gramophone Man
9 Water Woman
10 The Great Canyon Fire in General
11 Elijah
12 Veruska [bonus]
13 Free Spirit [bonus]
14 If I Had a Woman [bonus]
15 Elijah [alternativo]

Randy California -guitarra,baixo,vocal
Mark Andes -baixo,vocal
Ed Cassidy -bateria,percussão
Jay Ferguson -vocal,percussão,teclados
John Locke -teclados

Álbum bastante eclético contendo um pouco de folk,blues,jazz,erudito e caracterizando a cena psicodélica da costa oeste americana tem um toque hindú também.Eles criaram uma assinatura sonora.

Stick Men - Stick Men (2009)



Eles estão vindo aí; dia 18 de março no Sesc Pompéia em São Paulo e dia 20 em Porto Alegre no Santander Cultural. Se puder, não deixe de ir. Ver um Chapman Stick em ação é muito legau, dois então...
A "Firebird Suite" é de Igor Stravinsky.

Tony Levin -Chapman Stick,vocal
Pat Mastelotto -bateria,perc,samplers,loops...,vocal
Michael Bernier -Chapman Stick,vocal

1 Firebird Suite, Pt. 1
2 Firebird Suite, Pt. 2
3 Firebird Suite, Pt. 3
4 Firebird Suite, Pt. 4
5 Scarlet Wheel
6 Soup
7 Fugue
8 Sasquatch
9 Tsunami Surfing
10 Inside the Red Pyramid
11 Hands, Pt. 1
12 Pat-ified Remix: Scarlet's other Wheel

Stone The Crows - Teenage Licks (1971)



Colin Allen -bateria,percussão
Maggie Bell -vocal
Les Harvey -guitarra
Ronnie Leahy -teclados
Steve Thompson -baixo
Dundee Horns -metais

1 Big Jim Salter
2 Faces
3 Mr. Wizard
4 Don't Think Twice, It's All Right [Dylan]
5 'Keep on Rollin'
6 Ailen Mochree
7 One Five Eight
8 I May Be Right, I May Be Wrong
9 Seven Lakes

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mahavishnu Orchestra - Between Nothingness & Eternity - Live (1973)



Jerry Goodman -violino
Jan Hammer -sints,piano, Moogs
Rick Laird -baixo
John McLaughlin -guitarra, sints
Sri Chinmoy -poesias
Billy Cobham -bateria

1 Trilogy: Sunlit Path/La Mere de la Mer
2 Sister Andrea
3 Dream

Climax Blues Band - Tightly Knit (1971)



É talvez o melhor álbum. A banda parece ter encontrado seu centro e entrosamento. Colocam versões muito boas de músicas infalíveis como Spoonful do Willie Dixon e Come on in My Kitchen do Robert Johnson entre as composições próprias. A faixa 2 é muito legau e a conversa entre a guitarra e o sax (sempre menosprezado) na 7 é demais.

Colin Cooper - vocal,apito de bambú,sax alto e tenor
Peter Haycock - vocal,guitarra
Derek Holt - Mellotron,baixo
Arthur Wood - teclados
George Newsome - bateria

1 Hey Mama
2 Shoot Her if She Runs
3 Towards the Sun
4 Come on in My Kitchen
5 Spoonful
6 Who Killed McSwiggin
7 Little Link
8 St. Michael's Blues
9 Bide My Time
10 That's All

The Electric Flag - The Trip (1967)



A Electric Flag foi formada em São Francisco por 3 bluseiros de Chicago: Michael Bloomfield, Nick Gravenites e Barry Goldberg. Bloomfield tinha deixado a banda do Paul Butterfield e queria fazer um som inovador, que misturasse blues, soul, jazz e psy. Convidaram o baixista do Dylan e o Buddy Miles. Antes mesmo de se apresentarem, o cineasta Roger Corman pediu que fizessem a trilha sonora para um filme chamado The Trip, sobre um roteiro psicodélico escrito por Jack Nicholson.

Michael Bloomfield -guitarra
Barry Goldberg -Harpsichord,órgã,piano
Nick Gravenites -vocal,guitarra
Buddy Miles -bateria,percussão
Harvey Brooks -baixo
Paul Beaver -sints
Marcus Doubleday -fagote,trompete
Peter Strazza -sax tenor
Bobby Notkoff -violino

1 Peter's Trip
2 Psyche Soap
3 M-23
4 Synesthesia
5 Hobbit
6 Fewghh
7 Green And Gold
8 Flash, Bam, Pow
9 Home Room
10 Practice Music
11 Fine Jung Thing
12 Senior Citizen

BillyLee Janey - Gimme Some Lightnin' (2010)



Billy Lee Janey -guitarra,vocal
Bryce Janey -guitarra
D.J. Johnson -baixo
Eric Douglas -bateria

1 Gimme Some Lightnin'
2 Bad Like That
3 Blues My Soul
4 Early Morning Sunshine
5 Get Around
6 Tear It Down
7 Burnin Down the Wood
8 Blue Haze
9 Junkman
10 Smoke and Mirrors
11 Lightnin' Rod
12 Highway Ryder
13 Holes In My Shoes
14 Guitar Playin' Fool
15 Open Up the Door
16 Gimme Some Lightnin' [Alternativo]

The Jeff Healey Band - In Concert (1988)



Esse é um bootleg gravado no clube Diamond de Toronto em novembro de 88. Realizado pelo sêlo pirata Swingin'Pig, como sempre, em algum lugar além do arco-íris.

Jeff-guitarra e voz
Tom Stephen-bateria
Joe Rockman-baixo

1 My Little Girl
2 Blue Jean Blues
3 Confidence man
4 White Room
5 Don't Let Your Chance Go By
6 Introduction
7 Roadhouse Blues
8 See The Light
9 I Need To Be LOved
10 All Along The Watchtower

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Muddy Waters - More Real Folk Blues (1967)



The Real Folk Blues foi uma série editada pela gravadora Chess entre 65 e 67, contendo material de arquivo de alguns dos seus principais contratados. Ela foi resultado do aumento do interesse pelo blues verificado após a British Invasion. O primeiro volume de Muddy saiu em 66 e no ano seguinte veio More Real Folk Blues contendo gravações não lançadas, realizadas entre 48 e 52.

Muddy Waters -Guitarra, Vocal
Little Walter -Harmônica
Jimmy Rogers -Guitarra
Ernest "Big" Crawford -Baixo
Elgin Edmonds -Bateria

1 Sad Letter Blues
2 Gonna Need My Help
3 Whiskey Blues (Sittin' Here and Drinkin')
4 Down South Blues
5 Train Fare Blues
6 Kind Hearted Woman
7 Hello Little Girl
8 Early Morning Blues
9 Too Young to Know
10 She's Alright
11 Landlady
12 Honey Bee

John Lee Hooker - The Folk Lore of John Lee Hooker (1961)



Esse disco, lançado em 61, tem uma ótima combinação de elétrico e acústico em clássicos retirados dos arquivos da Vee Jay Records de Chicago. De quebra, ainda tem outra lenda do blues, Jimmy Reed.

John Lee Hooker - violão,guitarra,vocal
Bill Lee - baixo
Earl Philips - bateria
Jimmy Reed - guitarra,harmônica
Quinn Wilson - baixo

1 Tupelo
2 I’m Mad Again
3 I’m Goin’ Upstairs
4 Want Ad Blues
5 Five Long Years
6 I Like To See You Walk
7 The Hobo
8 Hard Headed Woman
9 Wednesday Evening Blues
10 Take Me As I Am
11 My First Wife Left Me
12 Tou’re Looking Good Tonight
13 Maudie (at Newport)
14 You’re Gonna Miss Me when I’m Gone
15 Dirty Ground Hog
16 Moanin’ Blues

The Edgar Broughton Band - In Side Out (1972)



Nesse álbum o humor não é tão prevalente como nos anteriores. O blues-rock aqui é tudo, menos estruturado. Tem mais improvisos e os vocais e as dissonâncias dão um clima arrepiante.

Edgar Broughton -guitarra,vocal,teclados
Steve Broughton -bateria,vocal,teclados
Arthur Grant -baixo,teclados,vocal
Victor Unitt -guitarra,harmônica,teclados,vocal

1 Medley:
a. Get Out of Bed
b. There's Nobody There
c. Side by Side
2 Sister Angela
3 I Got Mad
4 They Took It Away
5 Homes Fit to Heroes
6 Gone Blue
7 Chilly Morning Momma
8 The Rake
9 Totin' This Guitar
10 Double Agent
11 It's Not You
12 Rock 'n' Roll
Bonus Tracks
13 Out Demons Out
14 Apache Drop Out
15 Freedom
16 Up Yours!

The Groundhogs - Thank Christ For the Bomb (1970)



Aqui a banda começou a modificar bastante seu som. Primeiro contrataram o engenheiro Martin Birch que trabalhava com o Deep Purple e com eles acabara de lançar o In Rock. Então foram abandonando o blues em favor de mais volume e agressividade. As comparações antes feitas com Savoy ou Cream passaram a ser feitas com Budgie e Edgar Broughton e os temas sentimentais de antes passaram a dar lugar à letras com forte caráter de crítica social e política. Nessa tocada eles lançaram pelo menos 3 obras primas começando por "Thank Christ For The Bomb".
Lançado em 1970, esse álbum tem uma pitada de progressivo por ser um trabalho conceitual versando sobre o sentimento anti-belicista. Eles tratam aqui do absurdo de se achar a corrida nuclear um instrumento válido prá se evitar uma guerra convencional. Aí a gente pode fazer uma relação com o Purple pois a Child In Time trata disso também. O álbum foi top 10 e é um clássico.

Tony Mcphee -guitarra, vocal
John Cruickshank -baixo, vocal
Ken Pustelnik -bateria

1 Strange Town
2 Darkness Is No Friend
3 Soldier
4 Thank Christ for the Bomb
5 Ship on the Ocean
6 Garden
7 Status People
8 Rich Man, Poor Man
9 Eccentric Man

Jack Bruce - Things We Like (1970)



Esse álbum foi gravado em 68 - menos de 3 mêses antes do Cream fazer seu Farewell Concert no Royal Albert Hall em novembro - e foi lançado em 70. Aqueles que esperavam novamente encontrar aqui coisas do tipo do Cream ficaram meio chocados com esse álbum instrumental, focado no pós-bop e free jazz. Ele foi concebido sobre as idéias musicais do Bruce de quando ele ainda frequentava o concervatório. A história conta que Jack Bruce encontrou o John McLaughlin tão na pindaíba que não podia aceitar o convite do Tony Williams pra tocarem juntos pois não tinha dinheiro para viajar, então ele o convidou junto com outros companheiros de Graham Bond Organisation para esse projeto. Com o cachê e a grana de algumas apresentações deu pra ele se juntar à Tony Williams Lifetime e mais tarde o próprio Bruce participaria dela.

Jack Bruce -baixo,baixo acústico,vocal
Dick Heckstall-Smith -sax
Jon Hiseman -bateria
John McLaughlin -guitarra

1 Over the Cliff
2 Statues
3 Sam Enchanted Dick Medley: Sam's Sack/Rill's Thrills [medley]
4 Born to Be Blue
5 HCKHH Blues
6 Ballad for Arthur
7 Things We Like
8 Ageing Jack Bruce, Three, from Scotland, England [bonus]

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Eric Gales - That's What I Am (2001)



Se as comparações com Jimi Hendrix já são insistentes, ficam maiores se a gente considerar que esse disco foi produzido pela irmã do Jimi, Janie.

Eric Gales -guitarra,vocal
Edward Cleveland -bateria
Geza X -violão,vocal
Kenny Olson -guitarra
Paul Roessler -teclados
Paul Taylor -baixo
Josie Cotton -b.vocal
Bernard Fowler -b.vocal
Kirsten Johnson -b.vocals

01 That's What I Am
02 Hand Writing on the Wall
03 Down Low
04 So Good If You Could
05 Blue Misty Morning'
06 She Shines
07 Insane
08 Black Day
09 Can't Go On
10 Foxey Lady (Hendrix)
11 You Ugly
12 Just Got Paid

Doctor Feelgood - Malpractice (1975)



Lee Brilleaux -guitarra,harmônica,vocal
Wilko Johnson -guitarra,piano,vocal
"The Big Figure" Martin -bateria,vocal
John B. Sparks -baixo
Bob Andrews -órgão,teclados,saxes

1 I Can Tell
2 Going Back Home
3 Back in the Night
4 Another Man
5 Rolling and Tumbling
6 Don't Let Your Daddy Know
7 Watch Your Step
8 Don't You Just Know It
9 Riot in Cell Block #9
10 Because You're Mine
11 You Shouldn't Call the Doctor (If You Can't Afford the Bills)

Derek Trucks - Joyful Noise (2002)



Em seu terceiro disco, Derek parece abordar um gênero diferente a cada faixa, sem deixar de ser coerente e ter uma unidade no trabalho. Essa confiança normalmente é encontrada em músicos bem mais vividos do que ele. Um grande músico, habilidoso, criativo, que toca com o coração.

Derek Trucks -guitarras
Susan Tedeschi -vocal
Rubén Blades -vocal,palmas,sino de gado
Kofi Burbridge -flauta,teclado,vocal
Solomon Burke -vocal
Rahat Fateh Ali Khan -vocal
Count Mbutu -perc
Yonrico Scott -bateria
Todd Smallie -baixo,vocal

1 Joyful Noise
2 So Close, So Far Away
3 Home In Your Heart (com Solomon Burke)
4 Maki Madni (com Rahat Nusrat Fateh Ali Khan)
5 Kam-ma-lay (com Ruben Blades)
6 Like Anyone Else (com Solomon Burke)
7 Every Good Boy
8 Baby, You're Right (com sua esposa, Susan Tedeschi)
9 Lookout 31
10 Frisell

WillieLeaks



Revenge!
You know...For decades US music industry has flooded Brazil with all sort of crap. On the other hand, all brazilian best musicians have left the country. That was not fair.
Now I believe it's payback time.
Hey chick... Go forth! You're far more ridiculous than anything they have sent to us.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Atomic Rooster - Made in England (1972)



Vincent Crane -órgão,teclados,vocal
Steve Bolton -guitarra
Chris Farlowe -vocal
Rick Parnell -bateria
Bill Smith -baixo
Liza Strike -vocal
Doris Troy -vocal

1 Time Take My Life
2 Stand by Me
3 Little Bit of Inner Air
4 Don't Know What Went Wrong
5 Never to Lose
6 Introduction-Breathless
7 Space Cowboy
8 People You Cant Trust
9 All in Satans Name Close Your Eyes
10 Stand by Me [BBC Radio]
11 Breakthrough [BBC Radio]
12 Save Me [BBC Radio]
13 Close Your Eyes [BBC Radio]
14 Stand by Me [BBC Radio 1 in Concert]
15 People You Cant Trust [BBC Radio 1 in Concert]
16 All in Satans Name [BBC Radio 1 in Concert]
17 Devils Answer [BBC Radio 1 in Concert]

Weather Report - Night Passage (1980)



Wayne Shorter -sax
Joe Zawinul -teclados
Peter Erskine -bateria
Jaco Pastorius -baixo
Robert Thomas -perc

1 Night Passage
2 Dream Clock
3 Port of Entry
4 Forlorn
5 Rockin' in Rhythm
6 Fast City
7 Three Views of a Secret
8 Madasgascar

Martin Barre - The Meeting (1996)



Esse é um disco mais focado nas melodias, com linhas
de guitarra afiadas. A faixa 3 é comumente tocada
junto com o Tull em seus concertos.

Barre-guitarra
Tom Anderson-guitarra
Mel Collins-sax
Mark Tucker-teclados
Andrew Murray-Baixo,tecl
Jonathan Noyce(Tull)-baixo
Matthew Pegg(Tull,Procol)-baixo
Dave Mattacks(Fairport,Tull)-bateria
Marc Parnell-bateria
Doane Perry(Tull)-bateria
Gerry Conway(Tull,Pentangle)-bateria
Paul Cox-voz
Ian Francis-voz
Miles Bould-percussão

1 The Meeting
2 The Potion
3 Outer Circle
4 I Know Your Face
5 Misère
6 Time After Time
7 Spanner
8 Running Free
9 Tom's
10 Dreamer
11 The Audition

Minotaurus - Fly Away (1978)



Fly Away é o único álbum dessa banda alemã que tem lá suas semelhanças com Eloy, Dragonfly e, com parcimônia, até com Genesis. É um bom álbum de kraut envolvento elementos sinfônicos e de space rock, com um bom trabalho de Mellotron e um vocal um tanto teatral.

Michael Helsberg -guitarra
Ludger Hofstetter -guitarra
Ulli Poetschulat -bateria
Bernd Maciej -baixo
Peter Scheu -vocal
Dietmar Barzen -teclados

1 7117 (Musik zum gleichnamigen Film)
2 Your Dream
3 Lonely Seas
4 Highway
5 Fly Away
6 The Day the Earth Will Die
7 Sunflowers

Colosseum - Daughter of Time (1970)



O baixista Tony Reeves havia deixado a banda e para seu lugar foram convidados Louis Cennamo(Renaissence,Armageddon,Steamhammer) e Mark Clarke(Mountain,Uriah Heep). Sua falta seria muito sentida. Reeves foi um grande inovador, o primeiro baixista à plugar seu instrumento em caixas Leslie, recurso antes apenas usado por guitarristas, e também foi o primeiro à usar um pedal wah-wah no baixo, inspirado pelo som de Hendrix. Mais tarde, em 76, Reeves seria membro do Curved Air.
Outro que entra para a banda é o vocalista Chris Farlowe(Atomic Rooster).
Esse é um álbum conceitual sobre o fascínio do homem pela guerra através dos tempos e reúne todas as características de uma obra de rock progressivo puro.

Dave Greenslade -teclados e vibrafone
Jon Hiseman -bateria e perc
Dave "Clem " Clempson -guitarra
Dick Heckstall-Smith -saxes e sopros
Chris Farlowe -vocal
Mark Clarke -baixo
Louis Cennamo -baixo
Fred Alexander Cello
Harry Beckett -trompete e flugelhorn
Nicholas Kraemer -viola
Jack Rothstein -violino
Trevor Williams -violino
Barbara Thompson -flauta e saxes
Charles Tunnell -cello
Derek Wadsworth -trombone

1 Three score and ten Amen
2 Time lament
3 Take me back to doomsday
4 Daughter of time
5 Theme for an imaginary western
6 Bring out your dead
7 Downhill and shadows
8 Time machine

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Willie would say



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