terça-feira, 24 de maio de 2011
Pee Wee Crayton - Things I Used to Do (1971)
Connie Curtis "Pee Wee" Crayton não é tão lembrado como mereceria. Embora tenha sido muito influenciado pelo T-Bone Walker - também, quem é que não foi? - ele cunhou um estilo próprio e construiu uma sólida reputação a partir dos anos quarenta, e foi um daqueles que ajudou a pavimentar o caminho para caras como Lowell Fulson, Clarence Gatemouth Brown e B.B. King, com quem, aliás, gravou. Continou sendo influente e recebendo homenagens de grandes guitarristas até sua morte, em 85.
Pee Wee Crayton -guitarra,vocal
Ben Brown -baixo
Robert L. Dupee -bateria
Larry Nash -piano elétrico e acústico
1 Every Night
2 But on the Other Hand Baby
3 Peace of Mind
4 Let the Good Times Roll [Earl King]
5 Blues After Hours
6 You Were Wrong
7 Things I Used to Do [Guitar Slim]
8 Little Bitty Things
9 S.K. Blues [Saunders King]
10 Long Tall Texan
11 My Kind of Women
Michael Brecker - Michael Brecker (1987)
Michael é um saxofonista extraordinário, extremamente técnico e talvêz o mais influente após Wayne Shorter. Na verdade, ele começou tocando clarineta, passou ao sax alto e só depois tomou o sax tenôr como definitivo. Depois de tocar em algumas bandas de rock e R&B, Brecker entrou para a Dreams, banda fusion que tinha Billy Cobham e John Abercrombie, entre outros. Adiante, ele acompanhou o próprio Cobham na carreira solo e formou a Brecker Brothers, uma superbanda jazz-funk, com seu irmão, o trompeista Randy. Os dois foram - e Randy ainda é - os músicos mais requisitados do cenário jazz-fusion e seus filhotes.
Nos anos 70 ele formou a banda Steps, que viraria Steps Ahead - nome muito adequado - e continuou aparecendo em discos de gente tão distinta como Pavlov's Dog e David Sanborn; também com Cobham, Ron Carter, Paul Simon, o mestre do blues Luther Allison, Larry Coryell, Parliament, Roy Buchanan, Blue Öyster Cult, James Taylor, Jaco Pastorius, Tony Williams, Quincy Jones...O cara era bom.
Em 2005 ele foi diagnosticado com cancer de medula e não conseguiu encontrar um doador compatível. Houve uma tentativa com a medula parcialmente compatível da própria filha mas, sem sucesso, em janeiro de 2007 ele faleceu.
Esse é o seu melhor trabalho solo, com um time dos sonhos a acompanhá-lo, e exibe uma outra grande contribuição sua: o EWI, Electronic Wind Instrument, um sintetizador MIDI que lembra um sax, desenvolvido com sua ajuda pela Akai.
Michael Brecker -sax tenôr, EWI
Jack DeJohnette -bateria
Charlie Haden -baixo
Kenny Kirkland -teclados
Pat Metheny -guitarra
1. Sea Glass
2. Syzygy
3. Choices
4. Nothing Personal
5. The Cost Of Living
6. Original Rays
7. My One And Only Love
The Edgar Broughton Band - Ooora (1973)
Nesse álbum o Victor Unit tem o crédito da maioria das composições. Aí fica meio contraditório ouvir um som que lembra David Bowie vindo de uma cara que um dia deixou a banda por ela ter se afastado do blues. Mas tudo bem, ainda tem um pouco daquele jeito Zappa de ser.
Edgar Broughton -violão,guitarra,teclados,vocal
Steve Broughton -bateria,perc,vocal
Arthur Grant -baixo,tecl,vocal
Victor Peraino -sints
David Bedford -piano
Madeline Bell -vocal
Liza Strike -vocal
Maggie Thomas -vocal
Doris Troy -vocal
Victor Unitt -guitarra,violão,teclados,harmônica
1 Hurricane Man/Rock N' Roller
2 Roccococooler
3 Eviction
4 Oh You Crazy Boy!
5 Things on My Mind
6 Exhibits from a New Museum/Green Lights
7 Face from a Window/Pretty/Hi-Jack Boogie/Slow Down
8 Capers
Groundhogs - Crosscut Saw & Black Diamond (1976)
Em 1976 a Groundhogs lançou dois discos para o selo Liberty.
O primeiro, Crosscut Saw, deveria ter sido um álbum solo do McPhee mas ele decidiu lançar como Groundhogs afinal. As letras são um tanto amargas — ele vinha de um divórcio — mas o som é poderoso e ele usa uma versão primitiva de sintetizador para guitarra. O solo em Fulfilment é brutal.
Em Black Diamond saiu o guitarrista Pete Cruikshank e entrou Rick Adams. O resultado foi bem mais hard-rock — embora McPhee sempre tenha dito que nunca fez hard-rock — e mais comercial também.
Crosscut Saw
Tony McPhee - guitarra, vocal
Pete Cruikshank - guitarra
Dave Wellbelove - guitarra
Martin Kent - baixo
Mick Cook - bateria
01 Crosscut Saw
02 Promiscuity
03 Boogie Withus
04 Fulfilment
05 Live A Little Lady
06 Three Way Split
07 Mean Mistreater
08 Eleventh Hour
Black Diamond
Tony McPhee - guitarra, vocal
Rick Adams - guitarra
Dave Wellbelove - guitarra
Martin Kent - baixo
Mick Cook - bateria
09 Body Talk
10 Fantasy Partner
11 Live Right
12 Country Blues
13 Your Love Keeps Me alive
14 Friendzy
15 Pastorale Future
16 Black Diamond
Mother's Army - Mother's Army (1993)
Essa banda foi um projeto de estúdio que começou durante as gravações de um álbum solo do guitarrista Jeff Watson. Ali, a parceria com o ex-baixista do Rainbow, Bob Daisley, deu a idéia de uma nova banda, inicialmente chamda Lone Ranger. Um pouco depois, outro ex-Rainbow, o vocalista Joe Lynn Turner, veio a bordo e para completar convidaram ninguém menos que o ex-Vanilla Fudge, Cactus e Beck,Bogart & Appice, Carmine Appice.
Nem precisa dizer que tipo de som é, né? Mas eu digo mesmo assim: é hard-rock convencional, sem nenhuma inovação, mas muito competente. Vai que você acabou de sair da selva, caiu direto no Tatuapé, e nem tinha como saber.
Eles fizeram bastante sucesso no Japão, gravaram 3 discos, mas no último saiu o Appice e entrou Aynsley Dumbar, só.
Joe Lynn Turner - vocal
Jeff Watson - guitarra
Bob Daisley (Gary Moore,Ozzy,Rainbow,Uriah Heep) - baixo
Carmine Appice - bateria
1.Mothers Army
2.Darkside
3.Dreamtime
4.One Way Love
5.Second Nature
6.Memorial Day
7.Get A Life
8.By Your Side
9.Voice Of Reason
10.Anarchy
11.Save Me
12.Mothers Army (Reprise)