quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Hot Tuna - Burgers (1972)




Hot Tuna surgiu como um projeto paralelo à Jefferson Airplane, liderado por Kaukonen e Casady. Ela demorou um pouco para se assumir como banda. Seu primeiro disco foi gravado ao vivo diante de uma pequena platéia e consistiu de velhos standards do blues e do folk em versão acústica. O segundo disco teve o mesmo escopo, só que mais elétrico. Então, este aqui, o terceiro, foi o primeiro disco de estúdio e com a maioria das músicas com autoria de Kaukonen. O violinista Papa John Creach, que já participava da J.A., veio a bordo, bem como o baterista Sammy Piazza. O estilo é do mesmo folk-blues bem dosado entre o elétrico e o acústico — este último, aliás, é que melhor demonstra o grande talento de Kaukonen.


Jorma Kaukonen -violão,guitarra,vocal
Jack Casady -baixo,vocal
Papa John Creach -violino,vocal
Sammy Piazza -bateria,percussão,vocal
Nikki Buck –órgão,piano (1,5)
Richmond Talbott -vocal,guitarra slide (3)
David Crosby –vocal (2)


1 True Religion 
2 Highway Song 
3 99 Year Blues 
4 Sea Child 
5 Keep On Truckin'
6 Water Song 
7 Ode For Billy Dean 
8 Let Us Get Together Right Down Here
9 Sunny Day Strut 


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Jefferson Airplane - Surrealistic Pillow (1967)




E aí estão os velhos hippies no seu melhor momento — este segundo disco da J.A. rivalizou em sucesso com os Beatles e Stones. De fato, a J.A. foi a primeira banda de rock psicodélico a obter amplo reconhecimento. Eles se apresentaram em todos os grandes festivais e tornaram-se ícones da contra-cultura e portadores de todas as idéias implícitas; incluindo a preciosa oposição à guerra, sem serem uma banda de protesto, contudo. Essa versão especial em cd traz 22 faixas: as primeiras 11 correspondem ao disco remasterizado em stereo e as 11 seguintes são as mesmas, só que na mixagem original em mono. 


Marty Balin -vocal,guitarra
Grace Slick -vocal,piano,ógão
Paul Kantner -guitarra,vocal
Jorma Kaukonen -violão,guitarra,vocal
Jack Casady -baixo,guitarra
Spencer Dryden -bateria,percussão
Jerry Garcia (Grateful Dead) -guitarra (4,5,11) 


1  She Has Funny Cars
2  Somebody To Love
3  My Best Friend
4  Today
5  Comin' Back To Me
6  3/5 Of A Mile In 10 Seconds
7  D.C.B.A.- 25
8  How Do You Feel
9  Embryonic Journey
10 White Rabbit
11 Plastic Fantastic Lover

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Jefferson Starship - Red Octopus (1975)




A Jefferson Airplane foi acabando na medida em que Jorma Kaukonen e Jack Casady, guitarrista e baixista respectivamente, interessavam-se mais pelo seu projeto paralelo, a Hot Tuna. Da mesma forma, Paul Kantner e Grace Slick viraram um casal fofinho e adotaram outra perspectiva musical; bem como o vocalista Marty Balin, que se desencantou de vêz e saiu. Contudo, a banda começou a ressurgir num disco solo do Kantner que reuniu boa parte da J. Airplane e espertamente foi creditado a Paul Kantner & Jefferson Starship. Kantner e Slick lançaram mais discos reunindo membros da J.A., por fim reintegrando Marty Balin e Papa John Creach nesse Red Octopus, que é considerado o primeiro disco da Starship como banda — não poderia ser mais um disco solo da dupla, uma vêz que Balin assina metade das músicas. Enfim, foi um sucesso que superou até os discos da Airplane.


Grace Slick –vocal,piano
Paul Kantner –vocal,guitarra rítmica
Marty Balin –vocal
Craig Chaquico –guitarra,vocal
Papa John Creach –violino elétrico
Pete Sears –baixo,piano,teclados
David Freiberg –baixo,teclados,vocal
John Barbata –bateria,percussão,vocal
Bobbye Hall –percussão
Irv Cox –sax

1 Fast Buck Freddie
2 Miracles
3 Git Fiddler
4 Al Garimasu (There Is Love)
5 Sweeter Than Honey
6 Play On Love
7 Tumblin'
8 I Want To See Another World
9 Sandalphon
10 There Will Be Love

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Papa John Creach - Papa John Creach (1971)




Papa John Creach já era um veterano violinista cinquentão de blues e jazz quando tornou-se membro da Jefferson Airplane, nos anos 70. Ele incrementou consideravelmente o som da banda e por tabelinha acabou tocando também na Hot Tuna, que era uma espécie de filial da JA. Quando ela se desfêz, ele partiu para a carreira solo com esse excelente disco, e quando ela se reorganizou como Jefferson Starship ele também foi reintegrado, participando do álbum Red Octopus. Aqui estão os membros da Jefferson e também membros da Grateful Dead, Quicksilver Messenger Service e Tower of Power, além do Santana tocando em uma faixa. É pouca coisa, né?


Papa John Creach –violino,vocal
Carlos Santana –guitarra
John Cipollina –guitarra
Jorma Kaukonen –guitarra
Bruce Conte –guitarra
Jerry Garcia –guitarra
Bob Wilson –guitarra
Rufus Anderson –guitarra
Paul Kantner –guitarra rítmica
Art Hillery –piano
Nick Buck –piano
Mike Lipskin –órgão
Gregg Rolie –órgão
Peter Sears –baixo
Dave Brown –baixo
Jack Casady –baixo
Bobby Haynes –baixo
Skip Olsen –baixo
Douglas Rauch –baixo
Grace Slick –vocal
Tony Smith –bateria
Sammy Piazza –bateria
Joey Covington –bateria
Greg Adams –trompete
Mic Gillette –trombone
Jack Bonus –sax
Stan Monteiro –clarinete
Los Angeles String Section
Los Angeles Brass Section


1  Janitor Drives a Cadillac
2  St. Louis Blues
3  Papa John's Down Home Blues
4  Plunk a Little Funk
5  Over the Rainbow
6  String Jet Rock
7  Danny Boy
8  Human Spring
9  Soul Fever
10 Everytime I Hear Her Name


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Eddie Jobson - The Green Album (1983)




Jobson é um excelente tecladista e violinista que dedicou seu talento a bandas como a Roxy Music, Jethro Tull, Zappa e a U.K. Esse é o seu primeiro disco solo, feito logo após sua colaboração com a Tull, e foi sua primeira e única aventura nos vocais — que não estão mal, não. O melhor de tudo é o ótimo trabalho nos teclados, criando sons e atmosferas bem variados. A levada lembra o Yes da época do disco Drama e como é um trabalho dos anos 80, ele não conseguiu fugir daquela batida típica, mas te digo que trabalhou com muito bom gosto. Por fim, existe uma certa confusão quanto ao nome do próprio disco: alguns catálogos expressam "Zinc", outros informan que Zinc seria a banda que ele formou e põem Eddie Jobson & Zinc.


Eddie Jobson -teclados,violino elétrico,vocal
Nick Moroch -guitarra
Cary Sharaf -guitarra
Michael Cuneo -guitarra
Gary Green (Gentle Giant) -guitarra
Alon Oleartchik -baixo
Jerry Watts -baixo
Michael Barsimanto -bateria


1 Transporter
2 Resident
3 Easy For You to Say
4 Prelude
5 Nostalgia
6 Walking From Pastel
7 Turn It Over
8 Green Face
9 Who My Friends...
10 Colour Code
11 Listen to Reason
12 Through the Glass
13 Transporter II

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Pandora - Measures of Time (1974)

                     




Pandora foi uma banda sueca de prog sinfônico fundada em 1971 pelo baterista Bertil Jonsson e pelo guitarrista Urban Gotling, que não permaneceu para a gravação deste único disco três anos depois. As composições são complexas e sua interpretação é muito competente, algo que lembra Camel ou Genesis.
Esse álbum permaneceu como raridade até que o pessoal da Tachika Records o relançasse em mini LP. A propósito, o sêlo Tachika é um tanto nebuloso, seu catálogo está na loja virtual Syn-Phonic mas nem eles sabem se é totalmente legalizado, apontando um vínculo com outras empresas como a Progressive Line e a coreana Won Sin. De qualquer forma, tem qualidade.


Björn Malmqvist -baixo
Peter Hjelm -vocal
Åke Rolf -guitarra
Jan-Erik Dockner -teclados
Leif Hellquist -guitarra
Bertil Jonsson -bateria


1 Measures of Time
2 Dusty Ledger
3 The Queen
4 Life Is Good Life Is Bad
5 Tailor
6 Mind of Confusion

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Amon Düül II - Phallus Dei (1969)




Amon Düül não quer dizer nada, ou é um nada que refere-se a Amon, o deus do Sol. Ao que se sabe, a palavra Düül estava num disco que os caras que fundaram a banda curtiam muito, mas não tem um significado. E no início nem mesmo uma banda ela era, e sim uma comunidade artística muito mais voltada para a militância política e pegação...digo, pregação do amor livre e das drogas idem. Só que entre eles havia músicos muito competentes que ficaram de saco cheio e decidiram fazer música. A ruptura se deu no Festival Essener Songtage de 1968, em Essen, e foi comandada pelo multi-instrumentista Chris Karrer. Dessa forma, duas bandas se apresentaram. A AD II seguiu atraindo inúmeros músicos do primeiro time do rock e do jazz como Christian Burchard, Edgar Hofmann e Dieter Serfas da Embryo, e Holger Trülzsch da Popol Vuh — era uma porta giratória com gente entrando e saindo, mas mantendo um núcleo mais ou menos estável de seis membros. Esse é o primeiro disco e o som é tão provocativo quanto seu título. Foi inovativo, construído sobre a psicodelia mas com estruturas bizarras e um tom operístico. A longa faixa título, por exemplo, tem improvisações complexas que vão muito adiante do que Pink Floyd e Hawkwind conseguiram. Amon Düül II está nos alicerces do krautrock.



Peter Leopold -bateria,percussão,piano
Shrat -violino,percussão,vocal
Renate Knaup -vocal,percussão
John Weinzierl -baixo,guitarra
Chris Karrer -violino,guitarra,sax,vocal
Falk Rogner -órgão,sintetizadores
Dave Anderson -baixo
Dieter Serfas -bateria,percussão eletrificada
com
Holger Trützsch -percussão turca
Christian Burchard -vibrafone


1  Kanaan
2  Dem Guten, Schönen, Wahren
3  Luzifers Ghilom
4  Henriette Krötenschwanz
5  Phallus Dei
6  Freak Out Requiem I
7  Freak Out Requiem II
8  Freak Out Requiem III
9  Freak Out Requiem IV
10 Cymbals in the End

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Nosferatu - Nosferatu (1970)




Nosferatu foi uma obscura banda alemã, uma das pioneiras do krautrock. Deles se sabe muito pouco, a não ser que um membro fundador chamado Michael Winzkowski também participou de bandas mais famosas como a Orange Peel e a Epsilon. Esse é o seu único disco e a capa combina bem com o som. Atribui-se a vida curta da Nosferatu ao fato de terem assinado contrato com um sêlo de nome Vogue Schallplatten que, apesar do catálogo extenso, fechou em 1971.


Michael "Xner" Meixner -guitarra
Reinhard "Tammy" Grohé -órgão
Christian Felke -sax, flauta 
Michael "Mick" Thierfelder -vocal
Michael "Mike" Kessler -baixo
Byally Braumann -bateria


1 Highway 
2 Willie The Fox 
3 Found My Home 
4 No. 4 
5 Work Day 
6 Vanity Fair

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Neo - Neo (1980)




Neo é uma banda francêsa da qual não se sabe muito, e eles só gravaram esse disco. Certamente acertaram no nome, pois o som que fizeram estava um pouco a frente do seu tempo: foi um prog instrumental energético dividido entre um ótimo trabalho de guitarra e uma penca de sintetizadores analógicos, num jeitão mais pesado, estilo mais popular perto dos anos 90. Implacável contra eles deve ter sido o estrago feito pelos anos de trevas impostos pela disco music e o punk.  Excelente banda e excelente disco.


Romain "Schlapp" Becker -teclados
Andre Pelerin -guitarra
Didier Erard -sax,flauta
Andre Paul -baixo
Eric Haven -bateria
Alfred Boetzle -percussão

1 Osibirsk
2 Scene De Chasse
3 Joiwind 
4 Neoplasme
5 Sortie De Bain 
6 Plage II
7 Jazz 'N' Roll 
8 Song 4 Miles


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

B.B. King - In London (1971)




E a Londres de 1971 não ficou só com Muddy Waters e Howlin' Wolf ; B.B. também apareceu e reuniu um grupo ainda mais expressivo de convidados. Da mesma forma que nos discos dos outros dois mestres, esses convidados foram jovens talentos do rock, todos já muito famosos, mas desta vêz alguns eram muito mais comprometidos com o blues, como é óbvio só de ver. Pra variar os puristas desdenharam e, de novo, a gente manda eles irem chupar meia. Há uma certa controvérsia acerca do tecladista Rick Wright aí, que alguns dizem ser o do PF e outros, não. Se fosse, haveria um asterisco e abaixo leria-se "cortesia da gravadora tal". Outra coisa que dizem é que o Steve Winwood tocou sem ser creditado. Outra coisa que dizem é 99,9% dos políticos do Brasil são bandidos, larápios fedorentos, mas continuam sendo eleitos. Vão chupar meia também.


B.B. King -guitarra,vocal
Peter Green -guitarra 
Alexis Korner -violão
Paul Butler -guitarra 
David Spinozza -guitarra
John Uribe -guitarra
Pete Wingfield [Keef Hartley Band] -piano 
Mac Rebennack (Dr. John) -teclados
Dr. Ragovoy -piano 
Gary Wright [Spooky Tooth] -piano,órgão
Rick Wright (não o do Pink Floyd) -teclados
Duster Bennett -harmônica 
Steve Marriott [Humble Pie,Small Faces] -harmônica 
Klaus Voorman [Manfred Mann] -baixo
Greg Ridley [Spooky Tooth,Humble Pie] -baixo 
John Best -baixo
Ringo Starr -bateria (2)
Jim Gordon [Derek & the Dominos] -bateria
Jim Keltner [Clapton] -bateria
Jerry Shirley [Humble Pie] -bateria
Barry Ford -bateria
Bobby Keys [Delaney & Bonnie] -sax tenôr
Jim Price [Clapton,Stones]-trompete,trombone,piano elétrico
Bill Perkins -sax barítono,clarineta
Ollie Mitchell -trompete
Chuck Findley -trombone 
Joshie Armstead -backing vocal 
Tasha Thomas -backing vocal
Carl Hall -backing vocal 


1  Caldonia
2  Blue Shadows
3  Alexis Boogie
4  We Can't Agree
5  Ghetto Woman 
6  Wet Hayshark
7  Part-Time Love
8  The Power of the Blues 
9  Ain't Nobody Home
10 May I Have A Talk With You [Howlin' Wolf]

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Muddy Waters - The London Muddy Waters Sessions (1971)




Não foi apenas Howlin' Wolf que reuniu um grupo de jovens músicos de rock para gravar umas sessões em Londres, naquele 1971. Muddy Waters, que já visitava o país desde o final dos anos 50, não deixou por menos: junto com alguns de seus acompanhantes habituais, ele colocou Rory Gallagher, Mitch Mitchell da Hendrix Experience, Rick Grech e Steve Winwood da Blind Faith e o Georgie Fame que se destacava na cena britãnica pela mistura de blues com jazz que fazia. O resultado gera discussão e o próprio Waters foi político na questão: ele reconheceu o grande talento dos discípulos, dizendo que eles tocariam qualquer coisa, mas também disse que o som mudou, e emendou: "Se você mudar meu som, terá mudado o homem".


Muddy Waters -guitarra,vocal,slide
Rory Gallagher -guitarra
Mitch Mitchell -bateria
Steve Winwood -órgão,piano
Rick Grech -baixo
Carey Bell -harmônica
Garnett Brown -trombone
George Fortune (Georgie Fame) -órgão,piano
Rosetta Hightower -vocal
Sammy Lawhorn -guitarra
Herb Lovelle -bateria
Joe Newman -trompete
Seldon Powell -sax tenor
Ernie Royal -trompete
Billy C. Wirtz -órgão,piano


1 Blind Man Blues
2 Key to the Highway
3 Young Fashioned Ways
4 I'm Gonna Move to the Outskirts of Town
5 Who's Gonna Be Your Sweet Man When I'm Gone
6 Walking Blues
7 I'm Ready
8 Sad, Sad Day
9 I Don't Know Why

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Focus - Live at the Rainbow (1973)




1973 foi um grande ano para a música em diversos gêneros. Pink Floyd, Genesis, King Crimson, Mike Oldfield, Black Sabbath, ELP, Led Zeppelin, todos lançaram álbuns antológicos. David Bowie lançou dois. Joe Farrell soltou seu Moon Germs, a Mahavishnu saiu com o Birds of Fire e Herbie Hancock com o Sextant. Também foi um ano movimentado para o, então quarentão, Teatro Rainbow de Londres. Em janeiro, Clapton gravou seu concerto; em maio, o Focus gravou esse seu único ao vivo com a clássica formação; e em outubro foi a vêz do Genesis fazer um dos seus concertos mais famosos.
"At the Rainbow" é, na minha opinião, o grande momento da banda. Friso que é na minha opinião porque tem gente que não concorda. Que bom!, mas caiam mortos. Dizem que a banda estica demais as músicas. Bem, pra quem gosta de música instrumental e de grandes instrumentistas, isso é o paraíso. Também tem gente que resolve criticar o Akkerman, dizendo que ele erra umas ligaduras e soa desafinado em alguns momentos. Ah, tá...Justo ele que tinha acabado de ser eleito o melhor guitarrista, na frente de... Eric Clapton. Pois é. Ao menos os corneteiros não falam nada do Ruiter nem do Van der Linden, que formaram uma das melhores cozinhas do sistema solar e estão soberbos aqui. E a versão em cd ainda tem um bis da Hocus Pocus, canção cuja letra foi determinante na formação do meu caráter.


♫ on the bass guitar ♪ Bert Ruiter ♪
♫ and on the drums, Pirre van der Linden ♫
♪ guitar, Jan Akkerman ♫
♫ organ, flute, Thijs van Leer ♪


1 Focus III 
2 Answers? Questions! Questions? Answers! 
3 Focus II 
4 Eruption: a) Orfeus, b) Answer, c) Orfeus, d) Answer, e) Pupilla, f) Tommy, g) Pupilla 
5 Hocus Pocus 
6 Sylvia
7 Hocus Pocus (reprise)


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Eric Clapton - Eric Clapton's Rainbow Concert (1973)




Clapton passou dois anos recluso, lutando para consertar o estrago feito pela heroína. Concerto com C mesmo, só o Bangladesh que foi beneficente e por insistência do George Harrison. Então, foi a vêz do Pete Townshend encher o saco do cara para dois shows no tradicional teatro Rainbow de Londres que, aliás, também estava meio caidaço. Ao que parece, Townshend sabia que Clapton estava bem, o que precisava era vencer a insegurança. E depois de dez dias de ensaios na casa de Pete, ninguém se decepcionou; muito pelo contrário, a força das interpretações impressiona. Embora a maioria das fotos registre Clapton com uma Gibson Les Paul, essa foi a primeira vêz que ele tocou a Blackie. Ele retomou sua carreira daí em diante. 


Eric Clapton -guitarra,vocal
Pete Townshend -guitarra,vocal,produtor do concerto 
Jim Capaldi -bateria
Rick Grech -baixo
Jim Karstein ( J.J. Cale, D&Bonnie) -bateria
Steve Winwood -teclados,vocal
Ron Wood -guitarra,vocal
Rebop (alias Bob Tench) (Humble Pie) -percussão

1  Layla  
2  Badge  
3  Blues Power   
4  Roll It Over  
5  Little Wing  
6  Bottle of Red Wine 
7  After Midnight  
8  Bell Bottom Blues 
9  Presence of the Lord 
10 Tell the Truth  
11 Pearly Queen 
12 Key to the Highway 
13 Let It Rain   
14 Crossroads 


A Blackie e dois barbudos.