sexta-feira, 30 de maio de 2014




Little Bighorn, 1876? Brasília, 2014.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Morte Macabre - Symphonic Holocaust (1998)





Morte Macabre foi um projeto reunindo membros de duas bandas prog suecas, a Landberk e a Anekdoten. Esse álbum reinterpreta temas de vários filmes de terror, a maioria italianos, alguns do diretor Lucio Fulci. Desses italianos, boa parte das trilhas foi criada originalmente pela Goblin. Mas também tem "O Bebê de Rosemary", ali na faixa 4, de autoria de Krzysztof Komeda. Pelos créditos já dá pra perceber que quem manda é o Mellotron, mas vindo de quem vem, tem ótimas passagens de guitarra também.


Nicklas Berg (Anekdoten) -guitarra. baixo, Mellotron, Fender Rhodes, Theremin, sampler
Stefan Dimle (Landberk) -baixo, Mellotron, Moog
Reine Fiske (Landberk) -guitarra, Mellotron, violino, Fender Rhodes
Peter Nordins (Anekdoten) -bateria, percussão, Mellotron
com
Yessica Lindkvist -voz
Janne Hansson -efeitos


1 Apoteosi Del Mistero
2 Threats Of Stark Reality
3 Sequenza Ritmica E Tema
4 Lullaby
5 Quiet Drops
6 Opening Theme
7 The Photosession
8 Symphonic Holocaust

quarta-feira, 28 de maio de 2014

McChurch Soundroom - Delusion (1971)





Aqui tem um prog bem bacana que soa um pouco como Jethro Tull das antigas, só que com um lado jazzy. Quase nada se sabe sobre a banda e seus integrantes, a não ser que eram suíços. Esse foi o único disco que lançaram e deles não mais se ouviu falar.


Sandy McChurch (Sandro Chiesa) -vocal, flauta
Heiner Althaus -guitarra
Alain Veltin -órgão
Kurt Hafen -baixo
Norbert "Nobbi" Jud -bateria

1 Delusion
2 Dream Of A Drummer
3 Time Is Flying
4 What Are You Doin'
5 Trouble Part I
6 Trouble Part II


Many thanks to Oleg for this share.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Janus - Gravedigger (1972)





A Janus era formada por músicos britânicos mas nasceu na Alemanha. Dependendo do critério, esse pode ser considerado o único disco dela. Ele foi gravado num único dia e é um heavy psych com boas melodias, entre o acústico e o volume 10. Eles passaram um tempo na Holanda e depois retornaram para a Inglaterra. Fizeram umas poucas apresentações e em 73 se separaram. Depois que Gravedigger foi relançado em cd, em 1989, Colin Orr reuniu um grupo de músicos mais jovens que vem gravando e viajando desde então.


Colin Orr -guitarra, teclados
Roy Yates -violão
Bruno Lord -vocal
Derek Hyett -vocal
Mick Peberdy -baixo
Keith Bonthrone -bateria
com
Rainer Pietsch -arranjos e produção


CD 1: Remaster
1 Red Sun
2 Bubbles
3 Watcha' Tryin To Do
4 I Wanna Scream
5 Gravedigger
6 I'm Moving On
7 I Don't Believe You

CD 2: Remix
1 Red Sun
2 Bubbles
3 Watcha Trying To Do?
4 I Wanna Scream
5 Suma Manatilly
6 Sinful Sally
7 Gravedigger

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Necromandus - Orexis Of Death plus... (1973)




Apesar do que, tanto a capa, como o nome da banda e o título disco possam sugerir, o som não é doom metal nem heavy metal. Apesar de ter uma grande influência da Black Sabbath, também não é BS wannabe. De fato, é um cultuado heavy prog, com influências da King Crimson e da Wishbone Ash também.
A história é a seguinte: Esses caras atraíram a atenção do Tony Iommy que acertou as coisas para eles abrirem shows para a Sabbath e para gravarem um disco pelo selo Vertigo. O próprio Iommi estava produzindo o disco. Só que nessa época, entre 72 e 73, ele tinha a agenda mais cheia que médico da Unimed e o disco não ficava pronto. O guitarrista se encheu e pulou fora. Iommi acrescentou sua guitarra no pouco que faltava mas acabou por concluir que sem Barry Dunnery a banda não funcionaria, e tudo foi engavetado. Originalmente o título seria Quicksand Dream e como tal acabou sendo lançado em 1990, ainda em vinil, sem nenhum polimento de estúdio e numa tiragem muito pequena. O cd veio em 1996 sob o título Orexis of Death, e essa é a versão remasterizada de 2005 com dois bônus.
Frank Hall acabou sendo o primeiro baterista de Ozzy Osbourne em carreira solo, graças a amizade que fizeram durante as turnês.


Bill Branch -vocal
Barry Dunnery -guitarra
Dennis McCarten -baixo
Frank Hall -bateria

1 Judy Green (Previously unreleased acetate demo)
2 Mogidisimo
3 Nightjar
4 A Black Solitude
5 Homicidal Psychopath
6 Stillborn Beauty
7 Gypsy Dancer
8 Orexis Of Death
9 Mogidisimo (reprise) (feat. Tony Iommi)
10 Judy Green Rocket (Live & previously unavailable)




domingo, 25 de maio de 2014

Nekropolis - Musik Aus Dem Schattenreich (1978)




Nekropolis foi Peter Frohmader e Peter Frohmader, além de músico, foi um artista gráfico e designer. Ele esteve envolvido com várias bandas da cena kraut, como a Alpha Centauri, e a Kanaan, bem como aventurou-se pela new wave nos seus primeiros dias. A Nekropolis existiu ao vivo e com diferentes formações desde o início dos anos 70, mas só foi gravar condensada em Peter. Nesse seu primeiro trabalho solo ele empenhou sua criatividade na busca de uma opção para o moribundo prog rock. E a música saiu de terras bem escuras — uma mistura de Magma, King Crimson e o kraut ácido.


Peter Frohmader -baixos, guitarras, eletrônicos

1 Hölle im Angesicht
2 Fegefeuer
3 Unendliche Qual
4 Krypta
5 Mitternachtsmesse II
6 Inquanok
7 Ghul
8 Pagan
9 Mitternachtsmesse I
10 Höllenfahrt
11 Krypta II
12 Bass - Präludium

sábado, 24 de maio de 2014

Steppenwolf - Skulldugery (1976)





Skulldugery foi o último disco da Steppenwolf clássica. Depois dele a banda se separou e só retornaria nos anos 80 como "John Kay & Steppenwolf". Também não estava fácil para ninguém fazer rock clássico ou hard em 1976 com a mídia toda lançando disco music como merda num ventilador. Os efeitos disso estão nas faixas 7 e 8, uma tentativa de se enturmar. 


John Kay -guitarra, vocal
Bobby Cochran -guitarra, vocal
Wayne Cook -teclados
George Biondo -baixo, vocal
Jerry Edmonton -bateria, percussão

1 Skullduggery 
2 I'm a Road Runner
3 Rock & Roll Song
4 Train of Thought 
5 Life Is a Gamble
6 Pass It On 
7 Sleep 
8 Lip Service

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Pacific Sound - Forget Your Dream (1972)




Essa banda vem de um cantão de fala francêsa lá da Suíça. Na época em que foi formada, poucas bandas do país se aventuravam a compor blues-rock ou rock psicodélico — como não tinham nenhuma raíz de blues, as bandas limitavam-se aos covers dos sucessos britânicos e com a Pacific Sound não foi diferente no início. Um amigo é que os convenceu a compor, e deu certo; o primeiro single fêz sucesso com o público e com a crítica e o LP foi lançado em 18 paízes. Recebendo um monte de convites para tocar, os caras precisavam de mais equipamentos, aí, o Roger Page foi até um banco e tomou um empréstimo. Só que os outros caras, quando souberam, ficaram com medo de arriscar e pularam fora. Roger contratou substitutos mas a coisa desandou. Sobrou-lhe a dívida e fim da história.


Roger Page -órgão Hammond
Diego Lecci -bateria
Mark Treuthardt -guitarra e baixo
Chris Meyer -vocal

 1 Forget your dream
 2 Erotic blues
 3 Drive my car
 4 Thick fog
 5 Gyli gyli
 6 Ceremony for a dead
 7 If your soul is uncultivated
 8 Gates of hell
 9 The drug just told me
 10 The green eyed girl
 11 Ballad to Jimi

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Message - From Books And Dreams (1973)




A história da Message começou quando o escocês Tommy McGuigan formou com Allan Murdoch, da Ilha de Wight, a banda MI5, em 1966. Não encontrando muito espaço na Inglaterra, a banda mudou-se para a Alemanha e em 1967 transformou-se na Nektar. Na mesma época, o baixista alemão Horst Stachelhaus havia formado uma banda com o nome Message. As duas bandas passaram a se apresentar juntas e Stachelhaus convidou McGuigan e Murdoch para se juntarem à ele. Então, a Message uniu o prog mais pesado no estilo britânico às inovações propostas pelo krautrock. Esse é o segundo disco que lançaram e foi produzido pelo engenheiro Dieter Dierks, uma das figuras mais importantes do gênero. À ele é creditado todo o entusiasmo do disco, cheio de criatividade e com letras bizarras.


Tommy McGuigan -sintetizadores, Mellotron, sopros, vocal
Allan Murdoch -guitarra
Horst Stachelhaus -baixo
Günther Klinger -bateria
Rab -percussão
Werner -percussão


1 Sleer
2 Dreams And Nightmares (Dreams)
3 Turn Over
4 Sigh
5 Dreams And Nightmares (Nighmares)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Writing on the Wall - The Power of the Picts (1969)






Essa foi uma banda escocêsa formada em 68 que fêz uma transição entre o rock psicodélico e o prog mais calcado no blues-rock. Os caras adicionavam uns toques de jazz, a exemplo da Procol Harum e da Traffic, porém bem menos melódico e muito mais pesado e sombrio. Eles gravaram esse único disco em 69 e se apresentaram sem parar até 73, quando desmancharam a banda. Segundo consta, o principal motivo foi o roubo de todo seu equipamento.


Willy Finlayson -guitarra,vocal
Alby Greenhalgh -sopros
Jimmy Hush -bateria
Linnie Paterson -vocal
Bill Scott -piano,Hammond,Clavinet
Jake Scott -baixo,vocal

1 Bogeyman
2 Shadow of Man
3 Taskers Successor
4 Hill of Dreams
5 Virginia Water
6 It Came on a Sunday
7 Mrs. Coopers Pie
8 Ladybird
9 Aries
10 Child on a Crossing
11 Lucifer Corpus

terça-feira, 20 de maio de 2014

Salem Mass - Witch Burning (1971)




Essa banda de rock psicodélico de Idaho tem apenas esse disco e, pelo que se sabe, suas faixas foram gravadas em algum bar por lá e depois melhoradas em estúdio. Alguns também dão conta que um dos primeiros sintetizadores Moog foi uasado aqui. O som é dominado pelos teclados, o que lhe dá um certo ar proggy. E embora o nome, o título e a capa possam sugerir que o tema é totalmente voltado ao ocultismo, apenas algumas faixas tratam disso.


Mike Snead -guitarra, vocal
Jim Klahr -teclados
Matt Wilson -baixo, vocal
Steve Towery -bateria, vocal

1 Witch Burning 
2 My Sweet Jane 
3 Why 
4 You Can't Run My Life 
5 You're Just a Dream
6 Bare Tree 
7 The Drifter 



segunda-feira, 19 de maio de 2014

Coven - Witchcraft Destroys Minds And Reaps Souls (1969)






Essa banda foi formada em Chicago em 1968 e fez um rock psicodélico cuja sonoridade, pode ser comparado à Jefferson Airplane, por exemplo. Já os temas, bem, esses estavam bem à frente do seu tempo. Eles abordavam o satanismo, ocultismo, bruxaria e outras coisas do capeta. Foram pioneiros nisso e também no uso de toda aquela simbologia, tipo cruz de ponta-cabeça e coisa e tal. Prova de que estavam à frente no tempo é que esse disco foi recolhido pouco tempo depois de lançado, para o bem das criancinhas.
Então, a importância da banda passa a ser histórica e nem tanto musical. Depois deles veio uma enxurrada de gente cantando o tinhoso e exibindo aqueles balangandãs. Falando naqueles que vieram depois, esse disco abre com a música "Black Sabbath"; tem um baixista chamado "Oz Osborne" e foi lançado nos Estados Unidos alguns meses antes do batismo de uma certa banda lá na longínqua Birmingham...Coisa do cão.


Christopher Nielsen -guitarra, vocal
Jim Donlinger -guitarra, vocal
Jinx Dawson -vocal
Jim Nyeholt -órgão, piano
John Hobbs -teclados
Mike "Oz" Osborne -baixo
Alan Estes -baixo
Steve Ross -bateria

1 Black Sabbath
2 The White Witch of Rose Hall
3 Coven in Charing Cross
4 For Unlawful Carnal Knowledge
5 Pact with Lucifer
6 Choke, Thirst, Die
7 Wicked Woman
8 Dignitaries of Hell
9 Portrait
10 Satanic Mass

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Pentagram - Relentless (1985)





A Pentagram foi formada na Virginia em 1971 e é liderada pelo vocalista Bobby Liebling desde então, e apesar das muitas mudanças que sofreu. Imersa na cena underground, ela só conseguia gravar singles e depois de dois line-ups diferentes a banda mudou seu nome para Death Row. Em 1985, voltaram para o nome antigo e aí veio esse primeiro álbum, na idade de uma debutante mesmo. Relentless (ou "Pentagram" em algumas versões) é um dos álbuns mais influentes do metal. Ele pega mais ou menos o embalo do primeiro disco da Black Sabbath e toca adiante. E a Pentagram é muito comparada à Sabbath. Digamos que o tipo de composição de ambas era o mesmo, uma antevisão do doon-metal, mas ainda muito pesado para a época. Então a Sabbath acrescentava um teco de folk alí, uma mudança de tempo aqui... A Pentagram não. Ela era um monolito dinâmico, e, tanto quanto a Sabbath, tinha um grande baixista e um grande baterista. Não tem nada daquele satanismo bocó de butique praticado aos berros — alguns até meio assim, saca? —, esperando o tilintar das moedas no caixa. Pelo contrário, é muito honesta na sua proposta.
E aí meu camarada, de quantas polegadas é seu woofer?

Bobby Liebling -vocal
Victor Griffin -guitarras
Martin Swaney -baixo
Joe Hasselvander -bateria

1 Death Row
2 All Your Sins
3 Sign of the Wolf (Pentagram)
4 The Ghoul
5 Relentless
6 Run My Course
7 Sinister
8 The Deist
9 You're Lost, I'm Free
10 Dying World
11 20 Buck Spin

Bedemon - Child Of Darkness: From The Original Master Tapes (2005)





A Bedemon foi uma banda paralela à Petagram. Esta última foi formada em 71 por Bobby Liebling, inicialmente fazendo uma mistura de rock psicodélico com hard rock, mas acabou se tornando uma das pioneiras do doom-metal, exibindo forte influência da Black Sabbath. Voltando a Bedemon, ela foi formada pelo guitarrista Randy Palmer antes mesmo que ele se tornasse membro da da Pentagram. Em 73 ele convidou Liebling e O'Keefe da Pentagram para gravarem algumas músicas suas e Liebling o convidou para entrar na Pentagram. Eles se reuniram esporadicamente para gravar mais algumas faixas, mesmo depois que Palmer e O'Keefe saíram da Pentagram. Essas gravações acabaram sendo comercializadas como bootlegs e eles se reuniram uma última vez em 2002 para mais algumas sessões e para acrescentar overdubs e fazer uns polimentos naquilo que já estava em fita. Contudo, Palmer faleceu após um acidente de carro naquele mesmo ano. Então o que se ouve aqui ainda está meio tosco em termos de som, mas é pesado e legal pra caramba.


Randy Palmer -guitarra ,baixo (6)
Bobby Liebling -guitarra, baixo (12), vocal
Mike Matthews -baixo, guitarra (6, 14)
Geof O'Keefe -bateria, guitarra

1 Child Of Darkness
2 Enslaver Of Humanity
3 Frozen Fear
4 One-Way Road
5 Serpent Venom
6 Last Call
7 Drive Me To The Grave
8 Into The Grave
9 Skinned
10 Through The Gates Of Hell
11 Touch The Sky
12 Child Of Darkness II
13 Time Bomb
14 Nighttime Killers
15 Axe To Grind

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Blue Öyster Cult - Secret Treaties (1974)





O terceiro disco da BOC é o seu grande clássico. O álbum anterior, Tyranny and Mutation, foi um grande sucesso mas a banda não se acomodou e refinou suas composições. A agressividade e velocidade deram lugar à complexidade e uma dose de mistério, fruto da poesia imaginativa do produtor Sandy Pearlman que é co-autor da maioria das faixas. Falando nisso, Patti Smith colabora na primeira. O resultado é uma mistura de rock psicodélico com proto-metal e boogie-rock muito legal.


Eric Bloom -vocal, teclados, guitarra
Allen Lanier -teclados, Moog, guitarra
Donald "Buck Dharma" Roeser guitarra, vocal
Joseph Bouchard -baixo, vocal
Albert Bouchard -bateria, vocal


1 Career of Evil
2 Subhuman
3 Dominance and Submission
4 ME 262
5 Cagey Cretins
6 Harvester of Eyes
7 Flaming Telepaths
8 Astronomy
9 Boorman the Chauffer
10 Mommy
11 Mes Dames Sarat
12 Born to Be Wild
13 Career of Evil (Single Version)

terça-feira, 13 de maio de 2014

Flax - One (1976)





Flax foi uma banda norueguesa formada em 1972 que fez um rock pesado, influenciado por bandas como Deep Purple e Uriah Heep. Destaca-se o ótimo guitarrista. Infelizmente a banda se separou antes mesmo desse disco sair.


Hermod Falch -vocal
John Hesla -guitarra, flauta
Lars Hesla -teclados
Arve Sakariassen -baixo
Bruce Rasmussen -bateria


1 Demon In Your Heart
2 The Way Here
3 Have You Seen My Friend
4 Hell On Earth
5 Wanna Rock You
6 Pain In The Arse
7 Clever Man.
8 Crusaders
9 Leaving Home
10 Mirrors.






Zakarrias - Zakarrias (1971)





Esse praticamente nem foi lançado. Eu explico: O Zakarrias aí era um austríaco muito talentoso; ele compunha e arranjava muito bem. Seu nome verdadeiro era Robert Haumer e ele havia lançado alguns singles de sucesso antes de mudar-se para a Inglaterra. Sua principal influência vinaha do blues-rock, particularmente de Hendrix e Cream. Então ele concebeu esse trabalho que transita do hard ao jazz mas acaba aportando no prog, por essa diversidade e pelas constantes mudanças de tempo. E é ótimo. Por isso ele conseguiu um contrato com o prestigioso selo Deram para lançá-lo. Ele reuniu alguns bons músicos para a banda e dentre eles estava Peter Robinson, da Quatermass e da Brand X. Também estava o Geoff Leigh que seria membro da Henry Cow. Alto pedigree, tudo nos conformes... e descobrem que Haumer não tinha visto de trabalho para o Reino Unido. Foi tudo cancelado e apenas algumas cópias chegaram ao público antes que todas fossem recolhidas, as quais permaneceram como raridade obscura até 1990, ano do seu primeiro relançamento em cd.


Zakarrias (Robert Haumer) -guitarra, baixo,vocal, kazoo
Peter Robinson -teclados
Don Gould -piano
Geoff Leigh -sax, flauta
Martin Harrison -bateria


1 Country Out Of Reach
2 Who Gave You Love
3 Never reachin'
4 The Unknown Years
5 Sunny Sude
6 Spring Of fate
7 Let Us Change
8 Don't Cry
9 Cosmic Bride

sábado, 10 de maio de 2014

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Jonas Hellborg & Shawn Lane - Time Is The Enemy (1997)





Eu gosto muito do Jonas Hellborg e acompanho seu trabalho desde que John McLaughlin lhe deu destaque no Mahavishnu de 1984. Ele é um baixista extraordinário e bom compositor. E eu sei que ele não gosta de ver seu trabalho compartilhado, ou pelo menos não gostava até uns anos atrás. Mas esse é um trabalho de Shawn Lane também, e este pra mim é um monstro. Pouco se fala dele na mídia e nunca o incluem naquelas famigeradas listas. Eu acredito que quem o ouvir, irá procurar seus discos e os colocará em destaque na coleção — e ao menos um já saiu de catálogo. Só lembrando, ele faleceu em 2003.
Time Is The Enemy é um entre vários trabalhos de Hellborg em parceria com Lane. Ele reúne gravações ao vivo em diversos locais durante 1996. Lane está na sua melhor forma como guitarrista, esbanja técnica e desfila estilos. Fisicamente, a forma já não era tanto. Creio que ele toca guitarras Vigier aqui, e dessa marca ele usava as Excalibur e a Texas Blues.
Enfim, são três músicos brilhantes e avessos ao comercialismo, apresentando imaginação, criatividade e emoção.
De qualquer forma, devo apagar o link em breve.


Shawn Lane -guitarra
Jonas Hellborg -baixo
Jeff Sipe -bateria

1 Heretics
2 Wherever You Walk
3 Space Time Continuum
4 Kings Letter
5 Barua a Soldani
6 Time Is the Enemy

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Atavism of Twilight - Atavism of Twilight (1992)




Essa é uma obscura banda de Los Angeles que faz um prog instrumental bem elaborado. Há uma temática religiosa mas como não há letras, tudo é subjetivo. Tem um lado sinfônico e algo fusion também. Eles próprios declaram que sua grande influência e motivação foi a banda Djam Karet, sobretudo quanto a fazer um trabalho conceitual. De fato, é o baterista da Djam Karet quem produz esse único disco e a Atavism abriu muitos concertos para ela. O nome da banda é o mesmo de uma pintura de Salvador Dali, que é aquela da contra-capa.


Evan Guest -guitarra
Sean Greer -teclados
Stephen Foti -flauta
Aaron Kenyon -baixo
Richard Carson -bateria
Joel Connell -percussão (4)

1 Glorified Form
2 Pillar Of Salt
3 The Appearance Of Gazoo
4 The Thousand Year Roundabout





quarta-feira, 7 de maio de 2014

La Zombie et ses biZons - Herbe de Bizon (2002)




Esses francêses, liderados por uma flautista fofucha, fazem uma mistura bacana de rock progressivo e jazz-rock. Ainda, a adição de elementos orientais e clássicos nos arranjos intrincados — porém um tanto previsíveis — os coloca no território Zeuhl, mas serem tão pretensiosos quando as figurinhas carimbadas do gênero. Esse foi o primeiro disco; depois a banda encurtou o nome para zOmb e lançou um segundo em 2006.


Christine Maffeïs [aka Mad'jik Maf] -flautas
Didier Paupe [aka Lutz Volcano] -guitarra
Thierry Collin [aka Cosmosmic] -vibrafone
Claude Thiebault [aka Mr. Claude] -baixo
Eric Varache [aka Roussos] -bateria

1 La Trêve, Pt. 1
2 La Trêve, Pt. 2
3 La Trêve, épilogue
4 Juliette 
5 Vaudou 
6 D' Ouest En Est 
7 Pyramides 
8 Blizzard 

terça-feira, 6 de maio de 2014

Finnegans Wake - 4th (2004)





Essa banda belga agora é brasileira — eles se mudaram de mala e cuia para João Pessoa, na Paraíba.
Henry Krutzen é o fundador e líder, um multi-instrumentista  que hoje divide as composições com o brasileiro Moura-Barros.
Uma banda que batiza a si com o título de um romance de James Joyce tem que caprichar, e isso eles fazem bem. Todos os discos são muito bem produzidos também. À partir deste "4th" é que a banda mudou-se para cá, gravando-o entre Natal (RN) e Bruxelas. O som é prog de vanguarda com inspiração setentista, e a mistura com outros gêneros, como o jazz e o folk, e o não-comercialismo o coloca bem na categoria R.I.O.. Taí uma banda que merece reconhecimento.


Henry Krutzen -teclados, sax tenôr, ken
Alain Lemaite -baixo
Alexandre Moura-Barros -violão e guitarra
Richard Redcrossed -vocal e letras

com:
Eneas Albuquerque -clarineta
Wilberto Amaral -bateria
Jean-Louis Aucremanne -teclados
Gilberto Cabral -trombone
Alexandre Casado -violino
Erinaldo Dantas -trompete
Jubileu Filho -violão, guitarra
Julian Figueroa -fagote
Faisal Hussein -cello
Alexandre Johnson -flauta piccolo
Joao Johnson -oboé, cor anglais
Jorge Lima -percussão
Alzeny Neto -vocal
Eduardo Pinheiro -guitarra
Eduardo Taufic -piano órgão


CD 1
1 The Voyage of Maeldun
2 Back On
3 Fata Morgana
4 Olinda
5 Mercurial
6 Tapioca Com Pimenta

CD 2
1 Moondogging
2 Anemia
3 Brasil, RN
4 Wenceslas Shorts
5 Datcha
6 Morituri te Salutant
7 Bon Voyage


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Djam Karet - Burning The Hard City (1991)





Djam Karet está comemorando 30 anos de carreira e acaba de lançar um álbum chamado Regenerator 3017 pelo seu velho selo próprio, HC. Contudo, os álbums mais antigos ficaram mais fáceis de se encontrar desde que a banda associou-se à Cuneiform Records, especializada em prog, que, se não tem uma super distribuição, é melhor que a da HC.
Eu tenho muitos motivos para gostar dela e entre eles está o fato de ser uma das poucas bandas que se propuseram a fazer prog sem olhar para o passado. "Burning..." lhes mantém o título de "melhor banda desconhecida" com um ótimo trabalho das guitarras e uma cozinha impecável, sendo significativamente mais pesado que os demais discos. Tem lá as distorções que remetem à King Crimson do disco Discipline, tem um pouco de psicodelia, de metal, de Floyd e Yes, mas não relê ninguém. A Cuneiform lançou esse disco com uma capa mais bacana, mais progona; aquela lá em baixo.


Gayle Ellett -guitarras ed 6 e 7 cordas, teclados, efeitos, percussão
Mike Henderson -guitarra, violão de 12 cordas, teclados, efeitos
Henry Osborne -baixos, teclados, percussão
Chuck Oken, Jr. -bateria, percussão eletrônica, teclados, sequenciadores


1 At The Mountains Of Madness
2 Province 19: The Visage Of War
3 Feast Of Ashes
4 Grooming The Psychosis
5 Topanga Safari
6 Ten Days To The Sand
7 Burning The Hard City




sexta-feira, 2 de maio de 2014

quinta-feira, 1 de maio de 2014

The Tony Williams Lifetime - Emergency! (1969)




Tony Williams integrou o quinteto de Miles Davis desde 1962 e é considerado um dos maiores bateristas que o mundo já viu. Nem seria preciso dizer que a influência de Miles é enorme nesse primeiro disco da sua própria banda, mas o discípulo foi além. "Emergency!" é um marco, um dos primeiros discos de fusion e, portanto, um dos mais influentes. É o jazz envolvendo a aspereza do rock, com suas distorções e agressividade.
Tony conheceu o jovem John Mclaughlin através de uma gravação mostrada a ele por Jack DeJohnette,  na qual ele, McLaughlin e Dave Holland improvisam no clube de Ronnie Scott, em Londres. Nessa época John era apenas um acompanhante para diversos músicos, principalmente de Rhythm & Blues — os mais conhecidos foram Graham Bond e Jack Bruce. À partir da Lifetime, ele foi apresentado ao público americano, mas principalmente à Miles Davis. Aqui estão alguns dos seus melhores momentos.
Larry Young já era um músico respeitado, ao lado de Jimmy Smith eram os grandes organistas da época. Ele e Tony já tinham afinidade, pois ambos tocavam com Miles. Young aproximou o som do seu órgão àquilo que as bandas de rock estavam fazendo, mas em seus solos manteve a sua levada de jazz.
Três caras geniais.


Tony Williams -bateria
John McLaughlin -guitarra
Larry Young -órgão

1 Emergency
2 Beyond Games
3 Where
4 Vashkar
5 Via the Spectrum Road
6 Spectrum
7 Sangria for Three
8 Something Special