sexta-feira, 29 de maio de 2015

The Crusaders - Royal Jam (1982)





A realeza do jazz e do blues gravando em setembro de 1981 com toda pompa e circunstância. The Crusaders é uma banda formada no final dos anos 50 por três amigos: Sample, Felder e Hooper, excelentes músicos de Jazz. Larry Carlton foi membro dela. Todos os seus membros sempre tiveram uma carreira solo também, principalmente Joe Sample. A diversidade de interesses individuais refletiu-se na banda que experimentava bastante e ultrapassava as fronteiras do jazz com frequência. Com o tempo os músicos foram se afastando e a qualidade da banda caiu. Esse concerto é um exemplo daquele experimentalismo. Joe Sample, que era uma força maior na banda, escreveu todos os arranjos, inclusive os de orquestra, e não se pode dizer que é algo extraordinário até a faixa 6, quando entra B.B. King. Estão lá os Cruzados em campo sagrado e Sua Majestade, o Rei. Perfeito. E o cara ainda me tira sarro da Rainha da Inglaterra na deliciosa "Better Not Look Down".



Joe Sample - teclados
Wilton Felder - sax
"Stix" Hooper - bateria
Barry Finnerty - guitarra
David T. Walker - guitarra
James Jamerson Jr. - baixo
Efraim Logreira - percussão
com:
B.B. King - guitarra e vocal (6, 8, 9, 10, 11)
The Royal Philharmonic Orchestra
Sidney Reginald Garris - regente 
Josie James (George Duke Band) - vocal (4)



1   Overture (I'm So Glad I'm Standing Here Today)
2   One Day I'll Fly Away
3   Fly With Wings Of Love
4   Burnin' Up The Carnival
5   Last Call
6   The Thrill Is Gone
7   Better Not Look Down
8   Hold On
9   Street Life
10 I Just Can't Leave You Alone
11 Never Make A Move Too Soon




Better not look down
If you want to keep on flying
Put the hammer down
Keep it full speed ahead
Better not look back
Or you might just wind up crying
You can keep it moving
If you don´t look down

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Larry Carlton - Friends (1983)






Considerando a extensão da sua carreira, B.B. King não teve muitas participações especiais em discos de outros músicos. Uma delas, pequenininha porém deliciosa, é na faixa 4 desse álbum do Larry Carlton. B.B. foi uma das maiores influências de Carlton, junto a Joe Pass, Barney Kessel, Wes Montgomery e John Coltrane. Há mesmo um lado bluesy nesse ótimo guitarrista de jazz, notável pela sua técnica ao pedal de volume da Gibson ES (Electric Spanish) 335. Essa guitarra também foi muito usada por B.B. King. Excetuando-se a primeira Lucille, aquela salva do incêndio que era acústica, B.B. tocou nas 335 até mudar para as 355. Desse disco também participa Joe Sample, da banda Crusaders que teve Carlton como integrante de 1971 à 1976. 




Larry Carlton - guitarra, baixo, piano elétrico, percussão
B.B. King - guitarra (4)
Al Jarreau - vocal (3)
Don Freeman - piano elétrico Fender Rhodes, clavinet
Joe Sample (Crusaders) - piano elétrico Fender Rhodes
Terry Trotter - piano elétrico Fender Rhodes
Brian Mann - órgão, sintetizador
Michael Brecker - sax
Jim Horn - flauta solo
Bill Reichenbach, Charles Loper, Dick Hyde, Lew McCreary - trombone
Charles Findley, Gary E. Grant, Jerry Hey, Larry Hall, Pat Lobinger - trompete
Don Menza, Gary Herbig, Gordon Berg, James Horn, Kim Hutchcroft, Larry Williams - sopros de madeira
Joe Porcaro - vibrafone, tímpano
Abe Laboriel - baixo
Jeff Porcaro (Toto) - bateria
Paulinho Da Costa - percussão
Alex Acuna - percussão


1 Breaking Ground
2 South Town
3 Tequila
4 Blues For T.J.
5 Song In The 5th Grade
6 Crusin'
7 L.A., N.Y.
8 Friends

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Chris Cain - Cain Does King (2001)






Chris Cain é um excelente guitarrista californiano que começou a tocar profissionalmente aos 15 anos. Suas principais influências foram Albert King, Albert Collins e B.B. King. Esse álbum é um projeto dele com o baterista Patrick Ford, membro da Ford Blues Band e irmão do guitarrista Robben Ford. É um tributo muito bem feito a B.B. King. Foi Patrick quem produziu o disco e ambos escolheram as músicas desde os anos 50 até os 70, evitando aqueles mega sucessos que todo mundo conhece. Há momentos em que até dá pra confundir: a levada e a voz de Chris lembram muito as de B.B., contudo, ele imprime seu estilo tinto de jazz.
Chris Cain realizou o sonho de tocar com os dois Albert. Quanto ao B.B., ele conta que depois de um show o homem entrou no camarim dizendo: Hey, posso ficar com sua palheta?
Chris Cain foi várias vezes indicado ao prêmio W.C. Handy, o mais importante do blues.



Chris Cain - guitarra, vocal
David K. Mattehws - teclados
Dewayne Pate - baixo
Patrick Ford - bateria
John Lee Sanders - sax
Skip Mesquite - sax
Mic Gillette - trompete, trombone
MZ. Dee (Dejuana Logwood) - background vocal


1 Heartbreaker
2 Whole Lot of Lovin' 
3 Better Not Look Down 
4 Gamblers' Blues 
5 I'm Gonna Do What They Do to Me 
6 I'm Gonna Quit My Baby 
7 Take It Home 
8 I'm Going Home 
9 House Rocker aka "Boogie Rock"
10 Lookin' the World Over 
11 So Excited 
12 Hummingbird 


segunda-feira, 25 de maio de 2015

B.B. King - Easy Listening Blues (1962)





O crítico e produtor Zuza Homem de Mello disse que tendemos a ouvir muito mais nossos músicos favoritos quando eles morrem. É verdade, parece já vai dando uma baita saudade e a gente nem se dá muita conta de que eles estarão sempre à mão. 
B.B. King é reconhecido logo em uma ou duas notas, tão forte é a identidade sonora que criou. A sua voz também é inconfundível e, de tão potente, sobrepõe-se ao som da guitarra. Então, aqui está um álbum de Lucille. Easy Listening Blues é totalmente instrumental e, óbvio, em se tratando de BB, de "easy listening" só tem mesmo o título. Talvez por ser instrumental a gravadora Crown tenha confundido as coisas, ou talvez não. Talvez por causa disso esse tenha sido o último álbum de BB para a Crown.
Pode-se desfiar um rosário de elogios ao músico imortal, e tudo se resumirá num grande homem. No vídeo abaixo Walter Trout fala melhor sobre a generosidade dele. Aliás, generosidade e carinho que ele dispensou até ao saudosíssimo guitarrista brasileiro, Celso Blues Boy.



B.B. King - vocal
Maxwell Davis - órgão
Lloyd Grenn - piano
John Doe - baixo
John Doe II - bateria


1   Easy Listening Blues (aka Easy Listening)
2   Blues For Me
3   Night Long
4   Confessin'
5   Don't Touch
6   Slow Walk aka Slow Burn
7   Walkin'
8   Hully Gully
9   Shoutin' The Blues
10 Rambler














sexta-feira, 22 de maio de 2015

Hound Dog Taylor - Beware Of The Dog! (1976)





O homem dos 11 dedos — já foram 12 — era a personificação do punk-blues. Não que o gênero exista, mas é no que dá pra enquadrar Hound Dog Taylor. Ele costumava dizer: "Quando eu morrer eles dirão que eu não tocava merda nenhuma mas fazia soar muito bem". Não e sim. Ele tocava muito, só que sem nenhum polimento, técnica refinada ou firula. E ele morreu um ano depois de gravar essas sessões na Northwestern University em Illinois e no Smiling Dog Saloon em Ohio, e ninguém disse que não tocava merda nenhuma. Pelo contrário, deixou uma legião de seguidores. Beware of the Dog foi lançado postumamente e, segundo a revista Rolling Stone, é indicado para festejar, beber e falar alto. 



Hound Dog Taylor - guitarra, vocal
Brewer Phillips - guitarra
Ted Harvey - bateria, voz


1 Give Me Back My Wig
2 The Sun Is Shining
3 Kitchen Sink Boogie
4 Dust My Broom
5 Comin' Round The Mountain
6 Let's Get Funky
7 Rock Me
8 It's Alright
9 Freddie's Blues





quinta-feira, 21 de maio de 2015

Three Dog Night - Three Dog Night (1968)





O nome dessa banda americana refere-se aos seus três vocalistas e acaba sendo injusto com os instrumentistas, pois eles são fantásticos. A Three Dog Night sempre foi relegada a um segundo plano pela crítica por não compor suas próprias músicas, como se fosse uma banda de bar. Acontece que eles transformavam em sucesso músicas que não tinham obtido muito destaque nem com seus autores, nem com outros intérpretes. Seu repertório sempre foi eclético e o sucesso deveu-se a sua capacidade de arranjar e interpretar essas músicas. Nesse álbum todas a faixas fizeram muito sucesso, pelo que ele é considerado um dos melhores álbuns de estréia de uma banda. 



Chuck Negron - vocal
Cory Wells - vocal
Danny Hutton - vocal
Mike Allsup - guitarra
Jimmy Greenspoon - teclados
Joe Schermie - baixo
Floyd Sneed - bateria


1   One
2   Nobody
3   Heaven Is In Your Mind
4   It's For You
5   Let Me Go
6   Chest Fever
7   Find Someone To Love
8   No One Ever Hurt So Bad
9   Don't Make Promises
10 The Loner
11 Try A Little Tenderness

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Dirty John's Hot Dog Stand - Return From the Dead (1970)





Existe muito pouca informação a respeito dessa banda e seus membros. Kenny Paulson foi um talentoso guitarrista que acompanhou o pioneiro do rock Dale Hawkins, autor da clássica Suzie Q, mas teve sua carreira arruinada pela heroína. Depois de uma estadia na prisão e de algumas internações para reabilitação, ele se reuniu ao Carey Mann nesse álbum de guitar-rock. Seu título conta uma história.


Kenny Paulson - guitarra
Carey Mann Jr. - guitarra, vocal
P. J. Colt - vocal
Stanley "Chicky" Melillo - bass
A. Mercurio - bateria, vocal
Everett Miles - sax, vocal


1 Hard Driving Man
2 Living In A Cloud
3 River
4 Blue Skies
5 And Now I’m Comin’ Home
6 Kansas City
7 I Won’t Quit
8 Next Time You See Me
9 Growing Old

terça-feira, 19 de maio de 2015

Dogfeet - Dogfeet (1970)





A Dogfeet apareceu na Inglaterra aí pelo meio dos anos 60 como uma banda blues-rock pesada, porém, nessa época chamava-se Chicago Max — um nome meio besta mas nem tanto quanto esse. Ela abriu shows para a Armageddon do Keith Relf e para a Sopwith Camel até conseguir um contrato para gravar no pequeno selo Reflection, que exigiu-lhes um novo nome. Tiveram que dar uma ajustada no som também, botando um pouco de psicodelia com viés comercial. Mesmo assim tem guitarras pesadas e baixo pulsante. O LP virou item caro de colecionadores até o relançamento pelo selo Kissing Spell. Essa versão é do selo Flawed Gems que não é um editor oficial mas sempre tem boa qualidade.



Trevor Povey - guitarra, vocal
Alan Pearse - guitarra, vocal
Dave Nichols - baixo
Derek Perry - bateria


1  For Mary
2  On The Road
3  Sad Story / Reprise
4  Now I Know
5  Since I Went Away
6  Clouds
7  Evil Women
8  Armageddon
9  For Mary And Child

Studio Demos, 1970 
10 Theme
11 Armageddon 
12 On The Road 
13 Now I Know 


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Uncle Dog - Old Hat (1972)





Essa banda britânica teve vida curta e foi uma parceria entre o compositor Skinner e a cantora Carol Grimes. A Carol foi muito influenciada por Janis Joplin, especialmente pelo estilo emotivo, e havia sido membro da banda Delivery, aquela que foi embrião da Gong e da Hatfield And The North.  O som é uma mistura de prog e folk e o álbum tornou-se particularmente atraente aos colecionadores por conter a participação do Rabbit Bundrick, parceiro de Paul Kossof desde a Free, e a participação do próprio Kossoff que não é creditada. Outra participação especial não creditada seria a do baterista da Yes, Alan White, mas aí já não sei, não.



David Skinner - piano, órgão, percussão, vocal
Carol Grimes - vocal, percussão
Phillip Crooks - guitarra
Sam Mitchell - guitarra slide, Dobro
John Porter - baixo, guitarra
Terry Stannard -bateria
com
Paul Kossoff (Free) - guitarra (5) 
John "Rabbit" Bundrick (Free) - piano (2, 4)
John Pearson - bateria (3, 5, 6, 7, 9)
Malcolm Duncan, Roger Ball (Average White Band) - metais


1 River Road
2 Movie Time
3 Old Hat
4 Boogie With Me
5 We've Got Time
6 Smoke
7 I'll Be Your Baby Tonight
8 Mystery Train
9 Lose Me

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Bulldog Breed - Made England (1969)





Essa banda tirou seu nome da música "Hey Bulldog" dos Beatles, o que não significa que tenha sido muito influenciada por ela. A Bulldog Breed tem lá seu lado pop, com canções durando menos que 3 minutos, mas seu gênero é o rock psicodélico e suas letras abordam questões sociais de uma maneira mais introspectiva. Esse seu único álbum foi gravado em 1969 mas só lançado no ano seguinte, sofrendo um eclipse pelo rock progressivo que dominava a cena. Ele era muito pop para os fãs de prog e pouco pesado para os fãs de hard e heavy, apesar de o baterista Peter Dunton ter vindo da banda "Gun". Já a cena psicodélica estava baixando o pano, então... Peter Dunton foi ao prog pela banda "T2".


Keith Cross - guitarra, vocal
Rod Harrison - guitarra
Bernhard Jinks - baixo
Luis Farrell - baixo
Rob Hunt - flauta, vocal
Peter Dunton - bateria


1   Paper Man 
2   Broomstick Ride
3   I Flew
4   Eileen´s Haberdashery Store
5   Folder Men
6   Dougal
7   When The Sun Stands Still
8   Reborn
9   Friday Hill 
10 Silver
11 You 
12 Top Of The Pops Cock
13 Revenge
14 Austin Osmanspare

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Mad Dog - Dawn Of The Seventh Sun (1969)





Essa Mad Dog foi uma banda psicodélica da Califórnia formada ainda em 1966 por colegas de escola. Inicialmente chamou-se The Zoo e gravou um LP que vendeu apenas moderadamente, apesar de ter sido produzido por dois caras que estavam envolvidos com a banda Steppenwolf : Mars Bonfire e Morgan Cavett. The Zoo continuou se apresentando e abriu shows para a Spirit de Randy California e para a War, liderada na época por Eric Burdon. Procurando por um nome mais agressivo, decidiram-se por Mad Dog. Morgan Cavett produziu este outro disco empregando técnicas de estúdio refinadas, mas não conseguiu-lhes um contrato com uma major. A Mad Dog, então, separou-se e seu disco tornou-se objeto do desejo de colecionadores.



Howard M. Leese - guitarra, vocal
Vincent "Murphy" Carfagna - guitarra ritmica
Gary Witkosky - vocal, sax tenôr, flauta
Terry Gottlieb - baixo, vocal
Steve Goldstein - bateria, percussão
com 
Bags Costello (Ray Charles) - teclados (6)
Clyde King; Venetta Field; Maxine Waters - backing vocal



1  Suite For Two Guitars
2  Military Disgust
3  Ala Ala
4  Fort Huachuca Blues
5  Everything's Alright
6  Dawn Of The Seventh Sun
7  The Fast Song
8  When It Touches You
9  Soulful Bowlful
10 Free Fall

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Mad Dog - 617 (1977)





Essa Mad Dog foi uma obscura banda cuja própria nacionalidade é incerta. Uns dizem que era americana e outros, canadense. Esse único disco dela foi gravado entre 1974 e 1976 e seu som guarda certa semelhança com a Blue Cheer. É um hard rock que não oferece nenhuma novidade e é até bem clichê, mas é competente e bacana de se ouvir. 


Robert Charlebois - guitarra, piano, gaita, sax, vocal
Don Langenburg - baixo
Joe Charlebois - bateria, vocal


1 Goodnight 
2 Cold Steel 
3 Detroit Rambler 
4 Strange 
5 We'll Try 
6 Can You See 
7 Morroco 
8 Climbing 


terça-feira, 12 de maio de 2015

Stray Dog - Fasten Your Seat Belts (1993)




Esse é um disco póstumo da banda e reúne alguns outtakes e versões alternativas gravadas até 1973, bem como versões ao vivo que são bem melhores que as de estúdio. As sessões de estúdio foram produzidas pelo Greg Lake e as ao vivo foram gravadas em Roma. Todo o material refere-se ao primeiro disco da Stray Dog, já que no segundo a orientação mudou bastante.


WG "Snuffy" Walden - guitarra, vocal
Alan Roberts - baixo, teclados, vocal
Leslie "Les" Sampson - bateria
Mel Collins - flauta (5)
John "Rabbit" Bundrick (Free, Crawler) - piano, órgão (5)


1 How It Is (The Sacred Mix)
2 Tramp (Fat & Sassy Mix)
3 You Know
4 Crazy ('Bout To Lose My Mind Mix)
5 The Journey
6 Drive My Car
7 Tramp (Live)
8 Dog's Blues (Live)

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Ithaca - A Game For All Who Know (1973)






A história da banda Ithaca começa aí por 1965 na Inglaterra quando os irmãos John e Robert Ferdinando se uniram ao colega de escola Peter Howell para formar uma banda. Eles tocavam por hobby e compunham alguma coisa para peças teatrais locais. A banda passou por vários nomes e teve diversos músicos de apoio até estabilizar-se como Agincourt. Ela lançou um disco chamado Fly Away de modo independente que, sem apoio para distribuição, caiu no limbo. Mudaram então o nome para Ithaca e lançaram esse único álbum, quase da mesma forma. Ele reflete as influências de bandas como Pink Floyd e Fairport Convention, e seu som acabou tão complexo que eles perceberam que não conseguiriam se apresentar ao vivo. Assim a banda acabou. Ferdinando e Howell continuaram com parcerias em trilhas sonoras e Howell é o autor do tema para a série da BBC Dr. Who.



John Ferdinando - órgão, autoharp, guitarra, violão, baixo, vocal
Robert Ferdinando - violão 12 cordas
Peter Howell - órgão, piano, guitarra, bandolim, percussão, efeitos com fitas
Andrew Lowcock - flauta, timpanos
Martin Garrett - violão 12 cordas
Brian Hussey - bateria (1, 3, 5, 6) 
Lee Menelaus - voz
Cement - backing vocal



1 Journey (Destruction - Rebirth - Patterns Of Life)
2 Questions (Did You Know - Will We Be Alive)
3 Times (Seven Seasons - The Path - Given Time)
4 Feelings (Look Around - I Want To Feel You)
5 Dreams (Story Of Our Time - Beneath This Sky)
6 Journey II (A Game For All Who Know)


quinta-feira, 7 de maio de 2015

The Parlour Band - Is A Friend ? (1972)






A Parlour Band originou-se na Ilha de Jersey e era formada por músicos competentes e muito profissionais que ensaiavam pra caramba. Pela qualidade do som que desenvolveram, foram convidados para abrir shows da Caravan e da Khan. Em seguida veio um contrato com a gravadora Deram e "Is A Frind?" foi lançado. Seu som lembra um pouco a Moody Blues e um pouco menos a Yes. O contrato, contudo, não foi renovado, aparentemente pelas poucas vendas e pelo excessivo tempo de estúdio que tomavam ensaiando.



Peter Filleul - teclados, violão, vocal
Pix Pickford - vocal, guitarra, wah wah Gibson 
Craig Anders - guitarra, violão, vocal
Mark Ashley Anders - baixo, vocal
Jerry Robins - percussão


1  Forgotten Dreams 
2  Pretty Haired Girl
3  Springs' Sweet Comfort 
4  Early Morning Eyes 
5  Follow Me 
6  Evening 
7  Don't Be Sad
8  Little Goldie 
9  To Happiness 
10 Home:
a) Once More Loneliness; b) Fortress; c) Home
11 Runaround

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Julian's Treatment - A Time Before This (1972)





A Time Before This é um álbum conceitual de ficção científica que tem como tema histórias galácticas em um tempo muito anterior ao aparecimento da Terra. Ele é baseado no primeiro livro de uma trilogia escrita pelo lider da banda, Julian Jay Savarin. Savarin nasceu numa ilha do caribe e mudou-se para Londres nos anos 60. Além de escritor ele era organista e reuniu um grupo de músicos bastante competentes para transportar seus escritos para uma ópera prog, com destaque para a vocalista Cathy Pruden.


Julian Jay Savarin - órgão, vocal
Del Watkins - guitarra, flautas
Cathy Pruden - vocal
John Dover - baixo
Jack Drummond - bateria


1  First Oracle
2  The Coming Of The Mule
3  Phantom City
4  The Black Tower
5  Alda, Dark Lady Of The Outer Worlds
6  Altarra, Princess Of The Blue Woman
7  Second Oracle
8  Part One "Twin Suns Of Centauri" Part Two "Alkon, Planet Of Centauri"
9  The Terran
10 Fourth From The Sun
11 Strange Things
12 A Time Before This

terça-feira, 5 de maio de 2015

Catapilla - Catapilla (1971)





Eu não sei de onde tiraram o nome para essa banda que sugere uma origem italiana mas ela é inglesa, formada na Grande Londres no final dos anos 60. Ela gravou dois discos pelo selo Vertigo que foram produzidos pelo mesmo produtor da Black Sabbath, Patrick Meehan. Por si, já são boas credenciais.
O som é um prog guiado pelo sax e por um belo trabalho com a guitarra e os pedais. Dá a impressão até de que botaram wah-wah nos metais. Há uma clara influência do jazz, mas não tanto como na cena Canterburry, pois o clima é bem dark, reforçado por alguns exageros da vocalista. Depois desse disco lançaram outro chamado Changes e ponto final. Robert Calvert é também associado à Hawkwind e o baixista Taylor tocou por anos com Bryan Adams.


Robert Calvert - sax alto e tenôr
Hugh Eaglestone - sax tenôr
Thierry Reinhardt - flautas alto e tenôr, clarineta
Graham Wilson - guitarra
Anna Meek - vocal
Dave Taylor - baixo
Malcolm Frith - bateria


1 Naked Death
2 Tumbleweed
3 Promises
4 Embryonic Fusion

segunda-feira, 4 de maio de 2015

The Greatest Show on Earth - Horizons (1970)





The Greatest Show on Earth foi uma banda inglesa formada em 1968 e inspirada em bandas americanas que faziam amplo uso de metais, como a Blood Sweat & Tears e a Chicago Transit Authority. Inicialmente o vocalista era um americano chamado Ozzie Lane que acabou retornando para sua Nova Orleans. No seu lugar entrou Colin Horton-Jennings que tornou-se um dos principais compositores da banda, levando seu som bem mais ao prog. O resultado mereceu um contrato com o prestigioso selo Harvest e a arte das capas de seus dois álbuns foi feita pelo não menos famoso grupo de artistas Hipgnosis. Horizons é o álbum de estréia e mistura aquelas influências da soul-music ao rock psicodélico e ao prog.
Foi uma grande banda, sem dúvida. Contudo, há os que achem seu nome um tanto pretensioso. Eles podem ter se inspirado num filme homônimo dos anos 50 sobre o circo. Também há os que creem que o maior espetáculo da Terra é protagonizado pela corrupção no Brasil. 



Colin Horton-Jennings - guitarra, flauta, vocal, percussão
Garth Watt-Roy - guitarra, vocal
Dick Hanson - trompete, flügelhorn
Tex Phillpots - sax alto e tenôr
Ian Aitcheson - sopros de madeira, sax tenôr, percussão
Mick Deacon - órgão, piano, harpsichord, vocal
Norman Watt-Roy - baixo, vocal
Ron Prudence - bateria, percussão


1 Sunflower Morning
2 Angelina 
3 Skylight Man 
4 Day Of The Lady 
5 Real Cool World 
6 I Fought For Love 
7 Horizons 
8 Again & Again