sexta-feira, 31 de março de 2017

Blodwyn Pig - Ahead Rings Out (1969)








Mick Abrahams foi membro fundador da Jethro Tull e saiu dela logo depois do lançamento do primeiro disco, This Was. Ele queria continuar com a mistura de blues-rock e jazz e discordou das mudanças que Ian Anderson pretendia. Rapidamente ele montou a Blodwyn Pig, cujo nome foi dado por um amigo chapado. Seus companheiros eram todos estreantes mas muito talentosos, especialmente Pyle e Berg. Eles proporcionaram a base segura para banda explorar vários estilos de blues, como o boogie, o country, delta e o R&B, tudo com uma tintura de jazz. Isso é o que diferenciou a Blodwin Pig das demais, que restringiam-se a um estilo apenas, e atraiu ótimas críticas. Ela lançou dois discos e se separou em 1970. Um pouco antes, o Peter Banks, que havia saído da Yes, juntou-se à ela por uns meses apenas. Mick Abrahams seguiu em carreira solo; Pyle e Berg foram para a Savoy Brown e Juicy Lucy, e Lancaster tocou com um monte de gente e é mais conhecido por sua versão da obra Pedro e o Lobo de Prokofiev.





Mick Abrahams - guitarra, guitarra slide 7 cordas, vocal
Jack Lancaster - flauta, sax tenôr, sax barítono, sax soprano, flautas, violino
Andy Pyle - baixo 6 cordas
Ron Berg - bateria
John Peverett - efeitos





1   It's Only Love
2   Dear Jill
3   Sing Me A Song That I Know
4   The Modern Alchemist
5   Up And Coming
6   Leave It With Me
7   The Change Song
8   See My Way
9   Ain't Ya Coming Home, Babe?
10 Sweet Caroline
11 Walk On The Water
12 Summer Day
13 Same Old Story
14 Slow Down
15 Meanie Mornay
16 Backwash

quinta-feira, 30 de março de 2017

James Gang - Live In Concert (1971)








James Gang foi um dos melhores power-trio do rock. Sem que tivessem a intenção, ela foi uma resposta americana às grandes bandas britânicas da época. Joe Walsh, sem dúvida, tinha tanto talento quanto Page ou Beck. Tanto é verdade, que Pete Townshend declarou sua admiração por ele. 
A James Gang lançou três excelentes álbuns — especialmente o Rides Again — que a colocaram junto com a nata do rock. Esse álbum ao vivo foi a sequência natural para uma banda que obteve a maior parte da sua reputação pelas suas apresentações, nas quais não parecia ser um trio, mas que talvez tivesse um quarto ou quinto membro escondidos, tal era a massa sonora. Live in Concert foi gravado em setembro de 1971 no Carnegie Hall, quatro meses antes da banda se separar. É que as coisas já não estavam bem: Walsh se sentia engessado num trio e queria expandir suas composições. Outro fator que contribuiu para o fim da banda foi a fama. Mais tarde o próprio Walsh explicou que o estilo de vida dos super astros suplantou a vontade de fazer boa música. Todos se preocupavam com carros e grana, e uma hora não deu mais pra ele. 
Esse é mais um ótimo álbum que fecha a primeira e grande fase da banda. A James Gang seria reformulada, mas nunca recuperaria a grandeza.
Nessa edição foi corrigido um pecado cometido nas outras edições em CD, que foi a adição de fade out.




Joe Walsh - guitarras de 6 12 cordas, vocal, Hammond B3
Dale Peters - baixo, vocal, percussão
Jim Fox - bateria, percussão, violão





1 Stop
2 You're Gonna Need Me (Albert King)
3 Take A Look Around
4 Tend My Garden
5 Ashes, The Rain & I
6 Walk Away
7 Lost Woman (Yardbirds)

terça-feira, 28 de março de 2017

James Cotton - Cotton Mouth Man (2013)







Cotton Mouth Man é o último disco de James Cotton e é um dos mais energéticos que ele lançou. Nem de longe aparenta, mas ele tinha 77 anos. Ele já quase não podia cantar, sequela de um tumor na garganta que apareceu nos anos 90 e do qual curou-se. Mas tocar, meu Deus... Então, o microfone ficou para os ilustres convidados.





1 Cotton Mouth Man
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria, vocal
Joe Bonamassa - guitarra
Rob McNelley - guitarra rítmica
Tommy MacDonald - baixo
Darrell Nulisch - vocal

2 Midnight Train
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria
Chuck Leavell - piano Wurlitzer 
Tom Holland (Steppenwolf) - guitarra
Noel Neal - baixo
Gregg Allman - vocal

3 Mississippi Mud
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria, percussão
Chuck Leavell - piano
Rob McNelley - guitarra
Glenn Worf - baixo acústico
Keb Mo - vocal

4 He Was There
James Cotton - harmônica
Jerry Porter - bateria
Chuck Leavell - piano
Tom Holland - guitarra
Noel Neal - baixo
Darrell Nulisch - vocal

5 Something For Me 
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria, percussão
Chuck Leavell - piano
Tom Holland - guitarra
Noel Neal - baixo
Warren Haynes - guitarra, vocal

6 Wrapped Around My Heart
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria, percussão
Chuck Leavell - Hammond B3 
Rob McNelley - guitarra
Glenn Worf - baixo
Ruthie Foster - vocal

7 Saint On Sunday
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria
Chuck Leavell - piano Wurlitzer 
Rob McNelley - guitarra
Glenn Worf - baixo
Darrell Nulisch - vocal

8 Hard Sometimes
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria
Chuck Leavell - piano
Rob McNelley - guitarra
Glenn Worf - Upright Bass
Delbert McClinton - Vocals

9 Young Bold Women
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria, percussão
Chuck Leavell - Hammond B3
Rob McNelley - guitarra
Glenn Worf - baixo acústico
Darrell Nulisch - vocal

10 Bird Nest On The Ground
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria, percussão
Chuck Leavell - piano
Tom Holland - guitarra
Noel Neal - baixo
Darrell Nulisch - vocal

11 Wasn't My Time To Go 
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria
Chuck Leavell - piano Wurlitzer
Rob McNelley - guitarra
Glenn Worf - baixo acústico
Keb Mo - vocal, guitarra

12 Blues Is Good For You
James Cotton - harmônica
Tom Hambridge - bateria, percussão
Chuck Leavell - teclados
Rob McNelly - guitarra
Glenn Worf - baixo
Darrell Nulisch - vocal

13 Bonnie Blue 
James Cotton - harmônica, vocal
Colin Linden - ressonador 

segunda-feira, 27 de março de 2017

James Cotton - Cut You Loose! (1968)








James Cotton faleceu no último dia 16, dois dias antes da morte de Chuck Berry. E a música que eu gosto segue perdendo referências. Eu não esperava muitas notícias sobre Cotton, mas as poucas reverências a Berry foi um troço que me surpreendeu, afinal, ele é o pai da coisa. Comparando com a exposição que teve aquele festival, como é mesmo?, Loira Peluda?, eles pareceram grãos de areia. Então, vamos colocar desse modo: sem caras como Cotton não haveria caras como Berry, nem alguns milhões de outros caras e até a insignificância do Loira Peluda. E não, não é a grana que faz a roda girar.

James "Superharp" Cotton aprimorou sua gaita com ninguém menos que Sonny Boy Williamson e coube a ele a missão de substituir Little Walter na banda de Muddy Waters. Houve também Howlin Wolf, Otis Spann, Big Mama Thornton, Led Zeppelin, Santana, Jefferson Airplane, Johnny Winter... Houve também um câncer que ele foi perfeitamente capaz de derrotar. Pudera, ele perdeu os pais de maneira trágica, foi criado por um tio e trabalhava duro no campo desde menino. Um dia, ele sentou-se na entrada do escritório onde todos recebiam o pagamento e começou a tocar para passar o tempo. Em uma hora ele ganhou mais dinheiro em gorjetas do que seu tio ganhou em uma semana de trabalho pesado. Resignado, o tio lhe disse que seu lugar não era ali.

Em 1967 ele formou a The James Cotton Blues Band com Luther Tucker na guitarra e Michael Bloomfield produzindo, e no ano seguinte ele lançou esse primeiro trabalho absolutamente solo. 





James Cotton - harmônica, vocal
Guitar Jr. - guitarra (5, 8)
Peter Malick - guitarra (9)
James Cook - guitarra
Wayne Talbert - piano, órgão, metais
Jeremiah Jenkins - órgão (5)
Michael Tschudin - piano
Martin Fierro - sax
Mike Fender - trompete
Eddie Adams - baixo
Joe Rodriguez - bateria





1   River's Invitation
2   Honest I Do
3   Got To Get You Off My Mind
4   Coast Blues
5   Next Time You See Me
6   Cut You Loose
7   Ain't Nobody's Business
8   Set A Date
9   Slippin' And Slidin'
10 Negative 10-14

sexta-feira, 24 de março de 2017

T Bone Burnett - Proof Through The Night & The Complete Trap Door (1982-1984)








Pete Townshend toca do primeiro CD desse álbum duplo do Burnett e o relacionamento entre os dois já vem de longe, pois Burnett abria concertos da The Who. Mas a guitarra mais proeminente aqui é a de Mick Ronson, o grande parceiro de David Bowie.
A revista Rolling Stone vira e mexe acusa T Bone Burnett de ser o melhor compositor norte-americano. Ele ganhou fama na banda de Bob Dylan, tem uma carreira solo muito elogiada, mas a aclamação vem do seu trabalho como produtor. Seu grande mérito nesse trabalho foi revitalizar o folk e o bluegrass. Então, seu trabalho em disco também está fortemente enraizado. Ele é um crítico sarcástico e agressivo da sociedade e do comportamento humano. 
Aí eu me refiro ao primeiro CD, Proof Through The Night. O segundo é a reunião de dois EPs com seis faixas cada, chamados Trap Door e Behind The Trap Door.
Outra acusação que lhe é feita, é de ter convertido Bob Dylan ao cristianismo, coisa que ele nega. O que ele prega é a generosidade do cristianismo.





CD1: 

T Bone Burnett - guitarra, vocal
Mick Ronson – guitarra
Pete Townshend - guitarra
Ry Cooder - guitarra (9)
David Mansfield - guitarra
Richard Thompson - guitarra
David Miner - baixo
Jerry Marotta - bateria
Stan Lynch - bateria, percussão, teclados, vocal
Masakuzu Yoshizawa - flautas de bambú
The Williams Brothers - vocais



1 The Murder Weapon 
2 Fatally Beautiful 
3 After All These Years 
4 Baby Fall Down 
5 The Sixties 
6 Stunned 
7 Pressure 
8 Hula Hoop 
9 When The Night Falls 
10 Hefner And Disney 
11 Shut It Tight 
12 Be Careful Of Stones That You Throw 



CD2: 

T Bone Burnett - vocal, guitarra
David Mansfield - guitarra
Steve Berlin - sax, teclados
David Miner - baixo
David Kemper - bateria
Alex Acuña - percussão
Billy Swan - vocal



1 Hold On Tight 
2 Diamonds Are A Girl's Best Friend 
3 I Wish You Could Have Seen Her Dance 
4 A Ridiculous Man 
5 Poetry 
6 Trap Door 
7 Strange Combination 
8 Amnesia And Jealousy (Oh! Lana) 
9 Having A Wonderful Time Wish You Were Here 
10 The Law Of Average 
11 My Life And The Women Who Lived It 
12 Welcome Home Mr. Lewis


quarta-feira, 22 de março de 2017

John Entwistle - So Who's the Bass Player? - The Ox Anthology (2005)








Segundo Bill Wyman dos Stones, John Entwistle era a pessoa mais quieta em privado, que no palco era o oposto. Ainda segundo ele, se não fosse assim Entwistle não seria ouvido por causa da bateria de  Keith Moon. Portanto, está aí uma boa explicação para o fato de ele ter sido um dos pioneiros na arte de empilhar Marshalls e por ter perdido um pouco da audição, ficando com um zumbido. Volume, para a The Who, era como um quinto instrumento. No início, sem dinheiro, eles construíam caixas e alto-falantes com restos que encontravam. Mais adiante, compravam tudo o que estivesse no mercado e, se não houvesse o que procuravam, mandavam fazer. Dessa maneira até contribuíram para a inovação tecnológica na música. Mas nem tudo era volume; Entwistle e Townshend tinham muito interesse em aprimorar as técnicas de tocar seus instrumentos. Entwistle empregava padrões de acordes pouco usuais que ofuscariam a guitarra se Townshend não desenvolvesse os seus próprios (power chord), de uma forma que soava como a guitarra líder e a rítmica ao mesmo tempo. 
Entwistle foi um baixista de excepcional talento e estilo. Antes dele, o baixo tinha um papel superficial no rock, que ele transformou em expressivo e melódico.
John Entwistle morreu em 2002 de um ataque do coração em decorrência do uso de cocaína, num quarto de hotel em Las Vegas, acompanhado por uma stripper. Se perguntado, oito entre dez roqueiros diriam que gostariam de morrer assim.
Esse álbum duplo é uma coletânea com as melhores músicas da sua carreira solo, e algumas dessas foram escritas para a The Who e não foram aproveitadas por ela. Como são vários discos, eu estou com preguiça de colocar todos os músicos que tocaram nessas faixas, mas adianto que tem Peter Frampton, Joe Walsh, Tony Ashton, Zack Starkey, ... uma participação especial de Leslie West e outra do saxofonista preferido da Pink Floyd, Dick Parry.






CD 1
Smash Your Head Against The Wall 
1   My Size
2   Pick Me Up (Big Chicken)
3   What Are We Doing Here?
4   Heaven And Hell
5   Ted End

Whistle Rhymes 
6   Ten Little Friends
7   Apron Strings
8   Thinkin' It Over
9   Who Cares?
10 I Wonder
11 I Was Just Being Friendly

Rigor Mortis Sets In 
12 Do The Dangle
13 Made In Japan
14 Roller Skate Kate
15 Peg Leg Peggy
Mad Dog 
16 Lady Killer
17 Mad Dog

King Biscuit Flower Hour
18 Cell Number 7 (Live)
19 Whiskey Man (Live)
20 Boris The Spider (Live)

CD 2
King Biscuit Flower Hour
1   My Wife (Live)

Flash Fearless Vs. The Zorg Women Parts 5 & 6!
2   I'm Flash
3   Space Pirates
4   To The Chop
5   Blast Off
Too Late The Hero 
6   Try Me
7   Talk Dirty
8   Too Late The Hero
The Rock 
9   Love Doesn't Last
10 Life After Life

Left For Live
11 The Real Me (Live)
12 Success Story (Live)
13 905 (Live)
14 Had Enough (Live)
Music From Van-Pires
15 Bogeyman
16 Back On The Road
17 When The Sun Comes Up
18 Don't Be A Sucker








terça-feira, 21 de março de 2017

Pete Townshend & Raphael Rudd - The Oceanic Concerts (1979-80)








Raphael Rudd foi autor de alguns arranjos para o álbum Quadrophenia da The Who, bem como arranjos para alguns discos solo do Townshend. Ele também foi membro da Renaissance nos anos 80. A dupla realizou dois concertos de Natal, em 79 e 80, no Oceanic Center, uma comunidade criada pelo mentor espiritual do Townshend, chamado Avatar Meher Baba. Bem, como foi dito no livro "Behind Blue Eyes", Townshend passou metade da vida tentando se matar e a outra procurando a salvação. Aqui há alguns clássicos da The Who, só que sem fios, sem distorções e sem quebrar nada. Violões, piano, harpa e dois corações. As fitas ficaram perdidas nos arquivos e a gravadora Rhino as recuperou em 2000. Raphael Rudd faleceu no ano seguinte.





Pete Townshend - violão, vocal
Raphael Rudd - piano, harpa





1   Raga 
2   Drowned 
3   The Seeker 
4   Magic Grace 
5   Who Is Meher Baba? 
6   The Ferryman 
7   Kitty's Theme 
8   A Little Is Enough 
9   Contact In Solitude 
10 Sleeping Dog 
11 Sound Barrier 
12 Bargain 
13 Longing For The Beloved 
14 Tattoo 
15 Let My Love Open The Door 
16 Awakening 
17 Western (American) Arti 
18 O' Parvardigar

segunda-feira, 20 de março de 2017

The Who - My Generation (1965)








A The Who não tinha a musicalidade da Beatles ou o apelo sexual da Stones, nem a aura épica da Led Zeppelin. Mas ela foi a melhor expressão para as turbulências dos jovens, e continua sendo para as dos jovens que habitam o interior dos caras velhos. Esses quatro passaram longe de terem uma convivência harmoniosa entre si e, pelo contrário, eram quatro personalidades distintas vivendo em conflito. E esse conflito pode ter sido a razão de tamanha energia. Pete Townshend, o principal compositor, sempre pretendeu entrar na cabeça dos jovens daquela época, filhos da austeridade do pós-guerra, e dar-lhes uma voz, mesmo que fosse gaga e raivosa, e mesmo que saísse de uma banda mod, como era no início. A principal influência de Townshend nessa missão foi Bob Dylan. Falando em influência, a primeira banda de Townshend e Entwistle era de jazz. As músicas de My Generation, ao contrário do que aparentam, foram cuidadosamente elaboradas, especialmente a faixa título. Ideologicamente, ela recebeu inspiração de um conto escrito oitenta anos antes pelo americano Herman Melville chamado Billy Budd, cujo personagem, imerso em fúria, era gago. Segundo Townshend, ela foi inicialmente composta como um blues falado, inspirada pela música Talkin' New York Blues de Jimmy Reed. Numa segunda etapa ela voltou-se ao folk, como o de Dylan, e seguiu por mais seis etapas. A guitarra é fortemente rítmica, enfatizando a estrutura dos acordes em vez da linha melódica. Em contrapartida, Entwistle fez a melhor performance de baixo gravada até então. Ele escolheu um baixo Danelectro que tinha cordas muito finas que faziam soar como um piano. O problema é que não se encontravam essas cordas para comprar e ele acabou com três desses baixos, só pelas cordas. O último deles estourou nos acordes finais e a gravação terminou com um Jazz Bass. 
O disco todo venera o rhythm and blues americano, com duas faixas de James Brown e uma de Bo Diddley, inclusive. Outra faixa, "It's Not True" é uma fantasia sobre Chuck Berry dirigindo como louco para fugir da lei. 
Frustrações, raiva e violência traduzidas em distorções e acordes vibrantes.





Pete Townshend - guitarra
Roger Daltrey - vocal
John Entwistle - baixo
Keith Moon - bateria





1   Out In The Street
2   I Don't Mind (James Brown)
3   The Good's Gone
4   La-La-La Lies
5   Much Too Much
6   My Generation
7   The Kids Are Alright
8   Please, Please, Please (James Brown)
9   It's Not True
10 I'm A Man (Bo Diddley)
11 A Legal Matter
12 The Ox
Bonus:
13 Circles
14 I Can't Explain (single)
15 Bald Headed Woman
16 Daddy Rolling Stone
17 Leaving Here (Alternate)
18 Lubie (Come Back Home)
19 Shout And Shimmy
20 (Love Is Like A) Heat Wave
21 Motoring
22 Anytime You Want Me
23 Anyway Anyhow Anywhere (Alternate single)
24 Instant Party Mixture
25 I Don't Mind (Full Length Version)
26 The Good's Gone (Full Length Version)
27 My Generation (Instrumental Version)
28 Anytime You Want Me (A Capella Version)
29 A Legal Matter (Mono)
30 My Generation (Mono)


sexta-feira, 17 de março de 2017

Bill Perry - Live in N.Y.C (1999)








Esse disco foi gravado na noite de 27 de novembro de 1998 no Manny's Car Wash. Não há no encarte informação sobre quem acompanha Bill Perry nesse show e na web eu também não encontrei. Então eu deduzi que seria a banda que viajava com ele na época, mas posso estar errado. 
Perry faleceu em 2007 de um ataque do coração e ele foi um guitarrista fantástico. Assim desse jeito, tocando em clubes de Nova Iorque, é que ele foi descoberto por Richie Havens e tocou com ele por quatro anos. Além do talento como instrumentista, Perry tinha essa voz perfeita para o blues. 
Manny's Car Wash tinha um selo independente que lançou esse e outros discos. Porém, esse foi lançado na França e acaba não aparecendo em algumas discografias do Perry. Uma pena ele ter morrido tão cedo.





Bill Perry - guitarra, vocal
Jeremy Baum - órgão
Dean Scala - guitarra rítmica
Johnny B. Gayden - baixo
Ernesto "Ernie" Colon - bateria





1   Lost In The Blues
2   Dust My Broom [Elmore James]
3   The Other Night
4   All Along The Watchtower [Dylan]
5   How Blue Can You Get
6   Boogie Blues
7   About Me (Why I Got The Blues)
8   Johnny B. Goode [C. Berry]
9   Fade To Blue
10 Little Wing [Hendrix]

quinta-feira, 16 de março de 2017

Todd Wolfe Blues Project - Live From Manny's Car Wash (1999)







Todd Wolfe é um guitarrista nova-iorquino muito talentoso que já acompanhou muita gente famosa, e de todos eu destaco Leslie West e Mick Taylor. Esse é o álbum de estréia da sua própria banda, criada quando ele acompanhava Sheryl Crow, com outros colegas da banda de Crow. Crow é uma porcaria mas produção dela não brinca em serviço. Enfim, os caras estão no Manny's Car Wash deitando e rolando sobre clássicos do blues e o disco é muito legal.





Todd Wolfe - guitarra, vocal
Eric Massimino - baixo
Mike Lattrell - teclados
Yves Gerard - bateria, vocal
Paul Unsworth - bateria (1, 2, 5, 7)





1 I Can't Quit You Baby (Willie Dixon)
2 Evil (Willie Dixon)
3 Stop Messin' Round
4 On The Run
5 Same Thing (Willie Dixon)
6 You Gonna' Wreck My Life (Chester Burnett)
7 Four Walls 
8 Homework (Otis Rush)
9 Eyesight To The Blind (B.B. King)

quarta-feira, 15 de março de 2017

Hiram Bullock Band - Manny's Car Wash (1996)








Hiram Bullock é japonês. É sério, o cara nasceu lá. Ele aprendeu a tocar piano, sax e baixo antes da guitarra. Aí, ele foi aluno de Pat Metheny e Jaco Pastorius. Quer mais? Ele tocou com Miles Davis. Tocou também com Carla Bley e mais um monte de gente, meio mundo do fusion. Nesse álbum ele e os parceiros se divertem no extinto clube Manny's Car Wash de Nova Iorque, tocando clássicos óbvios. Eles não acrescentam nada a eles e nem precisariam. Will Lee e Clint De Ganon também tem um respeitável currículo cada. Lee, aliás, é mais conhecido por ter tocado na banda do programa do David Letterman, na qual o Bullock também tocou. O programa, como sabem, também foi extinto. O que não pode ser extinto, é a nossa versão de Car Wash, a Lava Jato. Vida longa à Lava Jato! 





Hiram Bullock - guitarra, vocal principal
Will Lee - baixo, vocal
Clint De Ganon - bateria, vocal
com:
Hugo Fattoruso - teclados
Terry Weiss - teclados





1  I Can't Get Next To You
2  I Shot The Sheriff (Bob Marley)
3  Little Wing (Jimi Hendrix)
4  Got To Give It Up (Marvin Gaye)
5   Angelina
6   Bean Burrito
7   Red House (Jimi Hendrix)
8   All Along The Watchtower (Bob Dylan)
9   Dear Prudence (/Lennon/McCartney)
10 Window Shoppin'
11 Higher Ground (Stevie Wonder)


terça-feira, 14 de março de 2017

Lenny White - Venusian Summer (1975)








Lenny White começou sua carreira solo com esse disco, quando ainda era membro da Return to Forever. Se a RTF já não fosse um grande endosso para o rapaz, lembro que ele tocou com Miles Davis no álbum Bitches Brew e no Caravanserai da Santana. Venusian Summer foi uma injeção de ânimo num gênero que já apresentava fadiga de materiais. Ele fundiu ainda mais funk e ao mesmo tempo aproximou a música do rock progressivo, ao seu modo. Falando em endossos, e a lista de músicos, hein? 





Lenny White - bateria, Wandering Clavinet, Minimoog, Eu Synthesizer, ARP 2600, baixo, tímpano, Snare Drum B1, Roto-Toms, triangulo, gongo, marimba, címbalo suspenso
Larry Coryell - guitarra (6)
Al DiMeola - guitarra (6)
Raymond Gomez - guitarra rítmica (1, 5)
Doug Rodrigues - guitarra (1, 2, 5)
Jimmy Smith - órgão (1)
Larry Young - órgão (5)
David Sancious - Minimoog, órgão
Peter Robinson (Quatermass, Brand X) - Clavinet, Minimoog 
Weldon Irvine - órgão (2) 
Onaje Allan Gumbs - piano elétrico, piano, Clavinet, Mellotron, órgão (2, 3, 5, 6)
Tom Harrel - Minimoog, flugelhorn 
Patrick Gleeson - Eu Synthesizer, ARP 2600, Minimoog Hubert Laws  -  flauta
Doug Rauch (Santana) - baixo
Dennis MacKay - gongo





1 Chicken-Fried Steak 
2 Away Go Troubles (Down The Drain) 
3 The Venusian Summer Suite: 
     Part 1. Sirenes 
     Part 2. Venusian Summer 
4 Prelude To Rainbow Delta 
5 Mating Drive
6 Prince Of The Sea