terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Martin Barre - A Summer Band (1992)



Martin Barre nasceu em Birmingham na Inglaterra em 17 de novembro de 1946. Seu avô havia sido violinista numa orquestra em Paris e seu pai, que queria ser um clarinetista, acabou como engenheiro. Mas como nunca perdeu o interesse pela música, foi o avalista para que Martin comprasse sua 1ª guitarra, uma Gibson ES 330 Sunburst - muito embora babasse por uma ES 335 pela qual não podia pagar 175
libras. Seu pai ainda lhe deu álbuns de Barney Kessel, Jim Smith e Wes Montgomery na esperança de abrir seus horizontes. Na sequência de seus estudos ele chegou a frequentar a escola politécnica da Coventry University e nesse período teve uma banda chamada Moonrackers mas em 66 decide mudar-se para Londres com um companheiro
dessa banda, o saxofonista Chris, e alí ambos tocam em outra banda liderada pelo Screaming Lord Sutch, na qual Ritchie Blackmore também tocou. Essa banda gorou e ambos foram tocar com a banda Motivation de Bogner Regis, que costumava acompanhar um cantor de glam-rock chamado Beau Brummel. Acontece que essa banda estava precisando de 2 saxofonistas e prá não perder a chance, Martin lembrou-se das aulas de flauta no colégio e debruçou-se sobre um sax tenor por 1 final de semana. Essa banda foi mudando de estilos entre pop, soul e rhythm & blues e acompanhou vários
músicos americanos em turnê na Europa como Coasters, the Drifters e Lee Dorsey. Finalmente em 68 estabelece-se como uma banda de blues gravando um single, Lady Godiva, de um compositor do estúdio da Liberty Records que parecia estar colado à um piano: um tal de Elton John. Nessa época todos dividiam uma casa com os membros de outra banda, a escocêsa Hopscotch, e todos foram fazer uma apresentação na cidade de Dundee na noite de ano novo, onde também estava o Pink Floyd estreando um novo membro, David Gilmour.
A Motivation mudou seu nome para Gethsemane e Martin voltou para a guitarra e também para a flauta, tocando em clubes de blues por toda a Inglaterra, sempre ouvindo estórias sobre uma banda chamada Jethro Tull e seu vocalista e flautista maluco que parecia um mendigo, e seu guitarrista bluesy. Martin pôde afinal assistí-los no verão de 68 no Sudbury Blues and Jazz Festival onde o JT estava modestamente colocado abaixo do Traffic e Fleetwood Mac. Porém só foi conhecê-los pessoalmente quando o Gethsemane abriu um show pro JT no clube de blues Van Dyke em Plymouth. Quatro meses depois, Barre recebeu um convite para uma audição com o JT - Mick Abrahams deixara a banda e eles procuravam um substituto. O Natal de 68 foi passado em estudos para aprender todo o material do Tull. Durante as primeiras apresentações, o público não recebeu bem esse trabalho - lembrava-se muito do Tull blues - até uma memorável apresentação na Universidade de Manchester, onde arrebentaram. Na sequência, o JT seguiu acompanhando Jimmi Hendrix pela escandinávia e no regresso gravaram Stand Up. Foi um grande sucesso e quase imediatamente foram
convidados para excursionar nos Estados Unidos. Em 69 a banda estabeleceu seu sucesso pelo resto da Europa e tocou com a nata: Led Zeppelin, Paul Butterfield, Grateful Dead, Jeff Beck, Hendrix, Blood Sweat and Tears, Chicago...
Martin Barre pertence à uma categoria de músicos chamados de "guitarristas dos guitarristas". São caras admirados pela técnica magistral, como Fripp e Hackett,
e respeitados pela capacidade de influenciar outros, mas que são avessos ao estrelismo. Barre, em particular, não é muito interessado em solos longos ou espalhafatosos.
O trabalho individual de Barre sempre se limitou ao seu estúdio doméstico até o começo dos anos 90 quando montou uma banda para se apresentar em eventos beneficentes e isso despertou nele a vontade de tentar caminhos diferentes com rítmos, sonoridades e variedades de guitarra que o Jethro Tull não permitiria. Mas ele não se afasta muito daquilo que já é conhecido de todo bom fã. De certo modo,
seus álbuns desafiam a idéia de que o Tull é a banda de Ian Anderson apenas; certamente ela é determinada por suas idéias musicais e suas letras, mas é válida a declaração de Anderson de que sem Barre o Jethro Tull não poderia
existir(e o Grammy de 88 por Krest of a Knave)

Dentre suas guitarras, além daquela ES 330 pré-Tull, destacam-se: Gibson Les Paul Special, Gibson “Fake” Custom LP, Gibson LP Junior, Gibson LP Sunburst, Gibson LP Standard, Hamer Special Chaparral Bass, Schecter “Strat”, Tom Anderson “Drop Tops”, Manson Electric & Acoustic, Fender “Hot Rod” Stratocaster e Paul Reed Smith 513.



Essa foi aquela banda formada prá se apresentar num evento de caridade. Foram feitas mil cópias, dadas aos principais colaboradores e são blues clássicos, na maioria.

Martin Barre-guitarras
Maggie Reeday-voz
Joy Russell-voz
Mark Tucker-guitarra
Craig Milverton-teclados
Tom Glendinning-bateria
Matt Pegg-baixo
Rob Darnell-percussão,harmônica

01. Ain't That Peculiar
02. Too Tired
03. Born Under A Bad Sign
04. One Love
05. Georgia
06. Cold Feet
07. Better Lying Down
08. I Shot The Sheriff
09. Barefootin'
10. Mustang Sally
11. Nutbush City Limits
12. Faith Healer

4 comentários:

  1. http://www.4shared.com/file/95523635/7bff003a/MarBarVerao.html

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  2. Martin Barre - A Summer Band 1992, peço com um - mil - da - de NOVO LINK, ao mestre dino = sauro, MARCELO com irmanado abraço de abraçadeira de açogusa rock e pó é si a de rocha roxa . nihil, toy, toy in the ettic.

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  3. https://www.mediafire.com/file/t3sq6v2p2zu9gln/MarBarrSum.zip/file

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  4. Lapaz ( cebolinha ), manda dizer que o Marcelo é brutal é monstro, mata a pau a ferro e fogo sagrado. Valeu tem validade indeterminada.

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