sábado, 28 de setembro de 2013

Muddy Waters & The Rolling Stones - Live At Checkerboard Lounge, Chicago, 1981





Sabe aquela musiquinha de iê-iê-iê chulé que diz ♪...amava os Beatles e os Rolling Stones...♫? Me inclua fora dessa. Agora, quando o assunto é Muddy Waters, nos ajoelhamos juntos. 
Em novembro de 1981 os Stones chegaram em Chicago para três concertos. Coincidentemente, o grande mestre estava se apresentando no clube de Buddy Guy, o Checkerboard Lounge, e dois terços deles foi assistir — Jagger, Richards, Wood e Stu (Ian Stewart), o co-fundador e sexto membro honorário. Lá pelas tantas eles subiram ao palco. Como se não bastasse, se juntaram a eles o próprio Buddy Guy, Junior Wells, John Primer e Lefty Dizz. 


Muddy Waters -guitarra,vocal
Lefty Dizz -guitarra, vocal
Buddy Guy -guitarra, vocal
John Primer -guitarra
Keith Richards -guitarra
Ron Wood -guitarra
Rick Kreher -guitarra
George 'Mojo' Buford -harmônica
Junior Wells-harmônica
Ian Stewart -piano
Lovie Lee -piano
Earnest Johnson -baixo
Nick Charles -baixo
Ray Allison -bateria
Mick Jagger -vocal


1  Introduction
2  You Don't Have To Go
3  Baby Please Don't Go
4  Hoochie Coochie Man
5  Long Distance Call
6  Mannish Boy
7  Got My Mojo Workin'
8  Next Time You See Me
9  One Eyed Woman
10 Clouds In My Heart
11 Champagne And Reefer





terça-feira, 24 de setembro de 2013

Neil Young & Crazy Horse - Live Rust (1979)





Neil Young lançou esse disco apenas quatro meses após "Rust Never Sleeps". Considerando que eles tem quatro músicas em comum, pode-se dizer que é o ao vivo do ao vivo. Na verdade, Live Rust foi um LP duplo servindo de trilha para um filme que Young fez e que documentou a mesma turnê de 1978. O único senão fica por conta da versão em CD. A gravadora não quis investir num álbum duplo novamente e socou as músicas, editando algumas, como Cortez e Hey Hey, e cortando outras. Fora isso, é um grande álbum sem qualquer traço de ferrugem.


Neil Young -guitarra, harmônica, teclados, vocal
Frank Sampedro -guitarra, teclados
Billy Talbot -baixo
Ralph Molina -bateria

1  Sugar Mountain
2  I Am A Child
3  Comes A Time
4  After The Gold Rush
5  My My, Hey Hey (Out Of The Blue)
6  When You Dance I Can Really Love
7  The Loner
8  The Needle And The Damage Done
9  Lotta Love
10 Sedan Delivery
11 Powderfinger
12 Cortez The Killer
13 Cinnamon Girl
14 Like A Hurricane
15 Hey Hey, My My (Into The Black)
16 Tonight's The Night

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Neil Young & Crazy Horse - Rust Never Sleeps (1979)






Sempre disposto a burlar as convenções e quebrar o protocolo, Neil Young gravou esse álbum ao vivo com canções novas. A história do rock o guarda como um estudo sobre o próprio rock e a indústria do entretenimento. Tome como exemplo a canção de abertura — traçando um paralelo entre Elvis Presley e o vocalista da Sex Pistols, Johnny Rotten, ele afirma que é melhor queimar do que se dissolver. Ele faz um estudo sobre si próprio também ao dividir o álbum entre a primeira parte (ou lado) acústica e a sequencia elétrica, inclusive da primeira faixa com mudanças sutis na letra. 
Eu não quis assistir nem mesmo os bons shows do RiR, como o de Ben Harper com Musselwhite, com medo de acabar descrendo no verso "Hey Hey, My My, Rock and Roll can never die".
Neil Young é o rock.


1 à 5:
Neil Young -guitarra, harmônica, vocal
Joe Osborn -baixo
Karl Himmel -bateria
Nicolette Larson -vocal
5 à 9:
Neil Young -guitarra, harmônica, vocal
Frank "Poncho" Sampedro -guitarra, vocal
Billy Talbot -baixo, vocal
Ralph Molina -bateria, vocal


1 My My, Hey Hey (Out of the Blue)
2 Thrasher
3 Ride My Llama
4 Pocahontas
5 Sail Away
6 Powderfinger
7 Welfare Mothers  song review
8 Sedan Delivery
9 Hey Hey, My My (Into the Black)

domingo, 22 de setembro de 2013

Free - Free Live! (1971)





A Free já havia se separado quando a gravadora Island lançou seu álbum ao vivo gravado durante a derradeira turnê, principalmente nos concertos em Sunderland e Croydon. Apenas a música Get Where I Belong é uma sessão de estúdio. A essa altura Paul Rodgers já estava na Peace; Fraser, na Toby; e Kossof e Kirke trabalhavam com John "Rabbit" Bundrick e Tetsu Yamauchi. Todos esses projetos fracassaram e a Free retornou ainda em boa forma, como se nunca tivesse parado. 


Paul Rodgers -vocal
Paul Kossoff -guitarra
Andy Fraser -baixo
Simon Kirke -bateria

1. All Right Now
2. I'm a Mover
3. Be My Friend
4. Fire and Water
5. Ride on a Pony
6. Mr. Big
7. Hunter
8. Get Where I Belong
9. Woman
10. Walk in My Shadow
11. Moonshine
12. Trouble on Double Time
13. Mr. Big
14. All Right Now
15. Get Where I Belong (Alternate Take)

sábado, 21 de setembro de 2013

Mountain - Official Live Mountain Bootleg Series Volume 14 : New Year Concert 1971 (2006)





As gravações desse álbum foram feitas através da mesa de som no tradicional concerto de fim de ano no Fillmore East. O som é ótimo e a banda estava no auge. Esse mesmo concerto já havia sido lançado em disco pelo selo Digimode em 99 como "Millenium Collection", mas a falta de informação levava a crer que se tratava de uma coletânea esparsa. Contudo, até a sequencia das músicas é a mesma. O som é que não — neste é mais claro.

Leslie West -guitarra,vocal
Felix Pappalardi -baixo vocal
Corky Laing -bateria
Steve Knight -órgão, piano

CD 1
1 Intro / Never in My Life
2 Don't Look Around
3 Mississippi Queen
4 Baby I'm Down
5 Long Red
6 Silver Paper
7 Guitar Solo

CD 2
8 The Animal Trainer and the Toad
9 Nantucket Sleighride
10 Theme for an Imaginary Western
11 Travelling in the Dark
12 Blood of the Sun
13 Dreams of Milk and Honey
14 Auld Lang Syne

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Mountain - Twin Peaks (1974)






A Mountain havia se separado em 72 e Leslie West embarcou no trio West, Bruce & Laing. Em 73 ela retornou reconfigurada, com um segundo guitarrista, para uma turnê pelo Japão. Esse álbum foi gravado no Koseinenkin Hall de Osaka em 30 de agosto daquele ano e reafirma o talento que esses caras tinham para entreter, esticando suas músicas e solos ao máximo. Exageros à parte, o diálogo entre as guitarras é muito legal. Consta que o baterista original Corky Laing é quem deveria ter subido ao palco, mas adoeceu antes — sushi é uma merda mesmo. 


Leslie West -guitarra, vocal
Felix Pappalardi -baixo, vocal
Bob Mann -guitarra, órgão
Allan Schwartzberg -bateria


1 Never in My Life
2 Theme for an Imaginary Western
3 Blood of the Sun
4 Guitar Solo
5 Nantucket Sleigh Ride
6 Crossroader
7 Mississippi Queen
8 Silver Paper
9 Roll Over Beethoven




quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Status Quo - Live! (1977)






Status Quo está na estrada há mais de quarenta anos e parece que foi para isso que ela nasceu em 1967. Até meados de 1970 ela era era uma elogiada banda de rock psicodélico. Mas aí transformou-se num dos mais vigorosos grupos de boogie-rock, adotando a fórmula do riff + três acordes + jeans surrado + cabelão. A crítica passou a ignorá-los desde então; coisa injusta, pois eles eram muito bons. Esse álbum ao vivo veio na sequencia de cinco ótimos discos de estúdio, iniciada em 72 com o Piledriver. Ele foi gravado entre 27 e 29 de outubro de 1976 no teatro Apollo de Glasgow, Escócia, usando a unidade móvel dos Stones. É um grande álbum de uma banda muito competente. Infelizmente, a partir do final dos anos 70 a Status Quo mudou bastante, de forma até constrangedora.


CD 1
1 Junior's Wailing 
2 Backwater/Just Take Me 
3 Is There A Better Way 
4 In My Chair 
5 Little Lady/Most Of The Time 
6 Rain 
7 Forty Five Hundred Times  

CD 2 
1 Roll Over Lay Down  
2 Big Fat Mama 
3 Don't Waste My Time  
4 Roadhouse Blues 
5 Caroline 
6 Bye Bye Johnny 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Grand Funk Railroad - Live Album (1970)





A GFR foi batizada em alusão à Grand Trunk Railroad, uma importante ferrovia da região de Michigan onde a banda foi fundada em 1969. O hard-rock que eles faziam no início não se encaixava no formato das rádios e a crítica os ignorava. Contudo, eles arrastavam multidões e o álbum de estréia ganhou o disco de ouro. O negócio era esse mesmo: pé na estrada, lotando estádios tão rápido quanto os Beatles. Esse é um grande álbum, documentando os primeiros trabalhos de um dos melhores power-trios. Com o passar do tempo a GFR foi mudando, acrescentou um tecladista e ficou mais comercial e amigável. Curiosamente isso coincidiu com a demissão do antigo agente e a contratação do advogado John Eastman, pai da Linda, mulher do Paul.


Mark Farner -guitarra, piano, harmônica, vocal
Mel Schacher -baixo
Don Brewer -bateria, vocal

CD 1
1 Introduction
2 Are You Ready
3 Paranoid
4 In Need
5 Heartbreaker
6 Inside Lookin' Out

CD 2
1 Words Of Wisdom
2 Mean Mistreater
3 Mark Say's Alright
4 T.N.U.C.
5 Into The Sun

terça-feira, 17 de setembro de 2013

MC5 - Kick Out The Jams (1969)





A despeito de toda a medicação para o Alzheimer, nesse momento eu não me lembro de outra banda que tenha estreado em disco logo com um álbum ao vivo — e eles levaram quatro anos para isso. Numa época de grandes contestações, da luta pelos direitos civis, dos protestos contra a guerra no Vietnam, a Motor City Five fez o contraponto ao "paz e amor" em apresentações incendiárias como a registrada aqui. Kick Out The Jams foi gravado na cidade natal deles, Detroit, em 1968 no Grande Ballroom. A música dos caras é do tipo "quanto mais alto melhor", levada pelo constante duelo entre as duas guitarras. Extremamente politizada, a MC5 é uma das principais influências do movimento punk. Mas voltando aos nossos dias, pobres dias, quando parece-se não saber mais o que é Rock, então Kick Out The Jams é um disco obrigatório.


Rob Tyner -vocal, harmônica
Wayne Kramer -guitarra, vocal
Fred "Sonic" Smith -guitarra, harmônica, vocal
Michael Davis -baixo, vocal
Dennis Thompson -bateria, vocal


1 Ramblin' Rose
2 Kick Out the Jams
3 Come Together
4 Rocket Reducer No. 62 (Rama Lama Fa Fa Fa)
5 Borderline
6 Motor City Is Burning
7 I Want You Right Now
8 Starship





segunda-feira, 16 de setembro de 2013

The Who - Live At Leeds (1970)





Live at Leeds é um dos melhores discos ao vivo da história da música. Considere aí a performance da banda e a questão técnica, tanto quanto à captação quanto à perfeita equalização dos três instrumentos e da voz. Tanto esmero foi porque o concerto na Universidade de Leeds estava programado para ser o primeiro álbum ao vivo da The Who. As versões em LP e a primeira em CD, alemã, tinham apenas seis músicas; em 95 foram acrescentadas mais oito; e essa edição contém todo o concerto que incluiu uma das primeiras apresentações da ópera-rock Tommy.


Roger Daltrey -vocal, harmônica
Pete Townshend -guitarra, vocal
John Entwistle -baixo, vocal
Keith Moon -bateria


CD 1
1  Heaven And Hell
2  I Can't Explain
3  Fortune Teller
4  Tattoo
5  Young Man Blues
6  Substitute
7  Happy Jack
8  I'm A Boy
9  A Quick One, While He's Away
10 Summertime Blues
11 Shakin' All Over
12 My Generation
13 Magic Bus

CD 2, Tommy
1  Overture
2  It's A Boy
3  1921
4  Amazing Journey
5  Sparks
6  Eyesight To The Blind (The Hawker)
7  Christmas
8  The Acid Queen
9  Pinball Wizard
10 Do You Think It's Alright?
11 Fiddle About
12 Tommy Can You Hear Me?
13 There's A Doctor
14 Go To The Mirror
15 Smash The Mirror!
16 Miracle Cure
17 Sally Simpson
18 I'm Free
19 Tommy's Holiday Camp
20 We're Not Gonna Take It








quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Trúbrot - Undir Áhrifum & ...Lifun (1970-71)






Trúbrot foi uma banda islandesa que lançou quatro discos e segundo o livro "Scented Gardens of the Mind: A Comprehensive Guide to the Golden Era of Progressive Rock (1968-1980)" de Erik Asbjørnsen, foi formada da fusão de outras duas: Hljómar e Flowers. O primeiro disco foi totalmente pop com vocal feminino e masculino, cujas influências vão de Beatles a Burt Bacharat. 
Esse cd aqui reúne o segundo e o terceiro disco, que são os melhores. Undir Áhrifum é relativamente mais prog, em muito influenciado por Crosby, Stills, Nash & Young. Lifun foi o projeto mais ambicioso. No formato de uma ópera rock, ele foi gravado em Londres e todas as faixas são interdependentes, fundamento do prog. Até a capa do LP era diferenciada pois tinha um formato hexagonal. 
Já o último disco, Mandala, voltou ao popinho.


Shady Owens -vocal
Gunnar Þórðarson -guitarra, flauta, vocal
Karl J. Sighvatsson -órgão, piano
Magnús Kjartansson -piano, órgão, vocal
Rúnar Júlíusson -baixo, vocal
Gunnar Jökull Hákonarson -bateria, vocal
Ólafur Garðarsson -bateria


Undir Áhrifum:
1  Going
2  Everything's Alright
3  In the Country
4  Relax
5  Sunbath
6  Tracks
7  Feed Me
8  Stjörnuryk
...Lifun:
9  I.Forleikur
10 Hush-A-Bye
11 To Be Grateful
12 School Complex
13 Tangerine Girl
14 Am I Really Livin?
15 II.Forleikur
16 What We Believe In
17 Is There a Hope for Tomorrow
18 Just Another Face
19 Old Man
20 Death and Finale

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Óðmenn - Óðmenn (1970)





Essa foi outra banda islandesa a fazer um proto-prog interessante e muito bem tocado. Ela formou-se em 1966 e os seus membros cresceram ouvindo o que tocava na rádio de uma base da OTAN que ficava perto — ou seja, tudo. Eles optaram por cantar quase exclusivamente no próprio idioma, mesmo cantando muito bem em inglês, e isso, claro, dificultou que eles alcançassem uma audiência maior. Depois desse disco se separaram.

Finnur Torfi Stefánsson -guitarra, vocal, triangulo
Tommy Seebach -órgão
Jóhann Gunnar Jóhannsson -baixo, gaita, vocal
Ágúst Jónsson -vocal
Reynir Harðarson -bateria, percussão

1  Einn Ég Ræ
2  It Takes Love
3  Betri Heimur
4  Þær Sviku...
5  Er Mengun Hverfur
6  Minningar
7  Dans
8  Það Kallast Að Koma Sér Áfram
9  Ég Vil Þig
10 Stund
11 Saga Þjóðar
12 Upphafsstef Úr Pop-Leiknum Óla
13 Orð - Morð
14 Kærleikur
15 Frelsi

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Svanfridur - What's Hidden There (1972)





Essa banda fez parte da chamada invasão islandesa prog pela Europa no início dos anos 70. Diferentemente da escandinávia, a Islândia não era um grande celeiro de bandas do gênero, portanto, essa invasão limitou-se a umas três ou quatro bandas. Elas tinham em comum uma boa dose de influência dos Beatles e outro tanto do folk local. What's Hidden There é o único disco da Svanfridur e foi gravado em Londres em apenas sete dias de julho de 1972. Nele há a aquela mistura toda do proto-prog: rock psicodélico, folk, sinfônico, hard ... A despeito da competência musical dos caras, o disco vendeu muito pouco e a banda acabou se separando algum tempo depois.


Birgir Hrafnsson -guitarra, violão, vocal
Pétur Wigelund Kristjánsson -vocal
Sigurdur Johnsson -piano, Moog, violino, flauta, vocal (2, 6)
Gunnar Hermannsson -baixo, vocal
Sigurður Karlsson -bateria, percussão


1. The Woman of Our Day
2. The Mug
3. Please Bend
4. What's Hidden There?
5. Did You Find It?
6. What Now You People Standing By
7. Give Me Some Gas
8. My Dummy
9. Finido

domingo, 1 de setembro de 2013

Dr. John - Dr. John's Gumbo (1972)






Dr. John é na verdade Mac Rebennack ou Malcolm John Rebennack Jr., um cara que começou a tocar piano aos seis anos de idade e absorveu todo o blues da Louisiana e especialmente a cultura da sua New Orleans, bem como o funk de Memphis. Ele acompanhava vários músicos por lá, tanto no órgão e piano quanto na guitarra. Ainda como acompanhante ele mudou-se para Los Angeles e foi nos intervalos de gravação de um disco da dupla Sonny (Bono) & Cher (aquela mesmo) que ele teve a chance de gravar as faixas do seu primeiro disco, chamado Gris-Gris. Nesse quinto álbum, Dr. John deixa de lado o vudú hippie psicodélico dos anteriores e volta-se para a rica mistura das suas raízes. E foi só então que ele começou a vender discos, mesmo que no álbum anterior ele tenha tido uma ajuda de Eric Clapton e de Mick "Gimenez" Jagger, o vassourinha.



Dr. John -piano, violão, vocal
Ronnie Barron -piano elétrico, órgão, vocal
Alvin Robinson -guitarra, vocal
Ken Klimak -guitarra
Jimmy Calhoun -baixo
Freddie Staehle (Michael Bloomfield) -bateria
Richard "Didimus" Washington -percussão
Sidney George -sax, harmônica
David Lastie -sax
Harold Battiste -sax
Lee Allen (Buddy Miles Express)- sax
Moe Bechamin -sax
John "Streamline" Ewing -trombone
Melvin Lastie -corneta
Jesse Smith, Moe Bechamin, Robbie Montgomery, Shirley Goodman, Tami Lynn -vocal


1 Iko Iko
2 Blow Wind Blow
3 Big Chief
4 Somebody Changed The Lock
5 Mess Around
6 Let The Good Times Roll
7 Junko Partner
8 Stack-A-Lee
9 Tipitina
10 Those Lonely Lonely Nights
11 Huey Smith Medley
    a. High Blood Pressure
    b. Don't You Just Know It
    c. Well I'll Be John Brown
12 Little Liza Jane