Os experimentos do Fripp e do Brian Eno com o "tape delay" levaram ao que ficou conhecido como Frippertronics. Na prática, é uma coisa tosca que meu amigo Lico já fazia com dois gravadores Akai 4000 DB no início dos anos 80. É claro que o que estou dizendo é uma heresia porque o que interessa é o que está nas fitas, quem criou aquilo que foi gravado e como é essa criação. No caso das fitas do Licão, elas tinham Fool's Overture do Supertramp. Nos anos 90, Fripp apresentou suas soundscapes como uma busca de autoconhecimento ou coaching da vida. Há quem critique dizendo que um disco desagua em outro e que tudo é muito parecido. Não é assim — apague a luz e verá.
Neste aqui, Fripp encontrou as salas de concerto perfeitas para seus novos sons e improvisações: foram escolhidas diversas igrejas pela Inglaterra e Estonia. At the End of Time é um outro nível na Ambient Music e é um convite à introspecção. Já que aquela merda de Carnaval começou, fica a dica.
Robert Fripp - Fernandes Custom Gold, Roland GR-1 Guitar Synth, Eventide Eclipse, Rocktron MIDI Raider, Boss Expression pedals, Korg Taktile and iPad
1 Threshold Bells: St. Paul's
2 At The End Of Time: St. Paul's
3 Evensong: Tallinn
4 Evensong Coda: Tallinn
5 At The End Of Time: Broad Chalke
6 Evensong: Viljandi
7 Evensong Coda: Viljandi
8 Future Shift: Haapsalu
9 Evensong: Haapsalu
10 Evensong Coda: Haapsalu
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ResponderExcluirformidable...me rindo totalmente...
ResponderExcluirsaludos...