segunda-feira, 29 de agosto de 2011

August, 29 - Anti-Smoking National Day




Não caia nas armadilhas do cigarro!
A indústria do tabaco usa aditivos com aromas e sabores para enganar você. Mas o que ela vende mesmo é dependência química, câncer e uma série de outras doenças. Não caia nessa! Fuja das armadilhas do fumo.

Do not fall into the traps of smoking!
The tobacco industry uses additives with aromas and flavors to deceive you. But in fact what it sells is addiction, cancer and a host of other diseases. Do not fall into it! Run away from the pitfalls of smoking.

Muddy Waters - Muddy "Mississippi" Waters Live (1979)



Essa é a versão extendida do álbum de 1979 que continha gravações ao vivo do mestre acompanhado por Johnny Winter feitas em agosto do ano anterior. A primeira versão está no cd 1 e suas músicas apareceram em outros discos, enquanto que o cd 2 contém o restante das gravações daquele mesmo mês e nunca tinham sido ouvidas antes.

Muddy Waters -guitarra,vocal
Johnny Winter -guitarra
Bob Margolin -guitarra
Pinetop Perkins -piano
Luther "Guitar Junior" Johnson -guitarra
Jerry Portnoy -harmônica
James Cotton -harmônica
Charles Calmese -baixo
Calvin "Fuzz" Jones -baixo
Willie "Big Eyes" Smith -bateria


CD 1

1 Mannish Boy
2 She's Nineteen Years Old
3 Nine Below Zero
4 Streamline Woman
5 Howling Wolf
6 Baby Please Don't Go
7 Deep Down in Florida

CD 2

1 Medley: After Hours/Stormy Monday Blues
2 Trouble No More
3 Champagne & Reefer
4 Corrina, Corrina
5 (I'm Your) Hoochie Coochie Man
6 She Moves Me
7 Kansas City
8 Pinetop's Boogie Woogie
9 Mad Love (I Want You to LoveMe)
10 Everything's Gonna Be Alright
11 Got My Mojo Working

Steely Dan - Can't Buy a Thrill (1972)



O disco de estréia da dupla Fagen/Becker não tem tanta influência jazzística como os seguintes mas já se reconhece a assinatura naquilo que alguns chamam de artesanato musical, ou seja, composições muito bem construídas e arranjadas.
É provável que, como toda estréia, a intenção fosse atingir um público o maior possível; por isso alguns elementos pop estão aí, bem como um cantor soul, o David Palmer. Nese sentido eles foram muito bem, já que Do It Again é um clássico.

Walter Becker -baixo,guitarra,vocal
Donald Fagen -órgão,piano,teclados,vocal
Jeff Baxter -guitarra,violão,Pedal Steel
Elliot Randall -guitarra
Denny Dias -guitarra,sítara elétrica
David Palmer -vocal
Venetta Fields -backing Vocal
Clydie King -backing vocal
Shirley Matthews -backing vocal
Jerome Richardson -sax tenôr
Snooky Young -metais
Jim Hodder -bateria
Victor Feldman -percussão


1 Do It Again
2 Dirty Work
3 Kings
4 Midnight Cruiser
5 Only a Fool Would Say That
6 Reelin' in the Years
7 Fire in the Hole
8 Brooklyn (Owes the Charmer Under Me)
9 Change of the Guard
10 Turn That Heartbeat Over Again

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Billy Cobham - Spectrum (1973)





O primeiro disco solo do Cobham, logo após a Mahavishnu, é um clássico irretocável. A influência da Mahavishnu está aí bem como seu tecladista, porém Cobham deixa de lado a espiritualidade e a complexidade em favor de suas raízes latinas e do seu interesse pelo funk e pelo rock. Nada mais rock, então, do que o encapetado guitarrista Tommy Bolin conversando com Jan Hammer, que acertava os timbres dos Moogs para soarem como guitarras. Spectrum é um disco essencial no gênero e um marco de uma época em que músicos tinham talento e liberdade para experimentar. 




 Billy Cobham -bateria 
Tommy Bolin -guitarra 
Jan Hammer -piano elétrico,Moogs,teclados 
Lee Sklar -baixo 
Ron Carter -baixo acústico 
Joe Farrell -flauta,sax 
Jimmy Owens -trompete 
John Tropea -guitarra 
Ray Barretto -percussão 



1 Quadrant 4  
2 Searching For The Right Door 
3 Spectrum 
4 Anxiety 
5 Taurian Matador 
6 Stratus 
7 To The Women In My Life 
8 Le Lis 
9 Snoopy's Search 
10 Red Baron 
11 All 4 One (Out-take)

Alice Cooper - Love It to Death (1971)



"Love It..." é o terceiro disco — e o primeiro grande sucesso — da banda Alice Cooper. É, no início era uma banda que tinha um vocalista chamado Vincent. Aliás, no início mesmo, eles se chamavam "Earwigs", depois Spiders e depois The Nazz. Aí eles descobriram que o Todd Rundgreen já tinha uma banda com esse nome e tiveram que mudar de novo rapidinho. Diz a lenda que o nome Alice Cooper foi dado ao Vincent numa daquelas tábuas com letras ao redor que um fantasminha vem e empurra um ponteiro ou coisa assim — confesso que já tentei fazer isso com um copo mas só bem depois do fracasso é que me avisaram que o copo tinha que estar vazio e de boca prá baixo. Enfim, Vincent seria a reencarnação de uma fulana com esse nome.
A banda gravou uns singles sem muita repercussão e eventualmente acabou conhecendo o Frank Zappa, que gostou deles e os contratou pelo seu sêlo Straight. Zappa se identificou com o estilo altamente teatral deles, toda aquela mise-en-scène baseada em filmes de terror, a violência fake e tal. O som é que era meio desfocado, com elementos psicodélicos e de garage rock. Os dois primeiros LPs também não se saíram muito bem, mas o suficiente para atrair a atenção do produtor da Warner, Bob Ezrin. O cara ajudou a banda a se concentrar em elementos mais pesados, porém muito simples e diretos, que combinavam melhor com as peripécias no palco. Nisso também ele deu um upgrade, botando cadeira elétrica, guilhotina e o falso xixí. Ah, o xixí...O coronel Erasmo Dias, secretário dôce de candura da ditadura, se lembrava bem.
Esse foi um dos poucos casos em que um produtor realmente contribuiu para o som de uma banda. Nessa época, todos os cinco membros participavam das composições e Michael Bruce até tinha mais destaque, muito embora Vincent Furnier já estivesse incorporando o nome Alice Cooper até o dia em que trocou oficialmente.

Alice Cooper -vocal
Michael Bruce -guitarra,teclados
Glen Buxton -guitarra
Dennis Dunaway -baixo
Neal Smith -bateria


1 Caught in a Dream
2 I'm Eighteen
3 Long Way to Go
4 Black Juju
5 Is It My Body
6 Hallowed Be My Name
7 Second Coming
8 Ballad of Dwight Fry
9 Sun Arise


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Steve Howe - Not Necessarily Acoustic (1994)



Esse álbum é a reunião de várias apresentações bem intimistas que o Howe fêz em 93 e abrange quase 30 anos de criação. O homem definitivamente tem um dom, e não é a voz. Curiosamente, a faixa mais bacana é um meddley dos movimentos do Tales from Topographic Oceans e ele canta nela.


1 The Valley of Rocks
2 Heritage
3 Arada
4 Country Mix: White Silver Sands/Green Bay Polka/Steel Guitar ...
5 Excerpts from Tales from Topographic Oceans: The Revealing Science ...
6 Bareback
7 Sketches in the Sun
8 Cactus Boogie
9 Second Initial
10 Corkscrew
11 The Glory of Love [Alexander Hill]
12 Dorothy
13 Meadow Rag
14 Concerto in D, 2nd Movement [Vivaldi]
15 Surface Tension
16 Masquerade
17 Mood for a Day
18 Swedish Rhapsody [Hugo Alfvén]
19 Whispering [David Rose]
20 Roundabout
21 Ram
22 Clap

Ardo Dombec - Ardo Dombec (1971)



O som dessa banda alemã lembra bastante o da Colosseum por causa da inclusão de elementos do jazz e do uso predominante do sax. Na verdade, ele parece mais com o prog inglês e também lembra um pouco o começo da Camel. A bateria e o baixo são rápidos e as letras são em inglês, um tanto soturnas. É o único disco desses caras.

Helmut Hachmann -sax,flauta
Harald Gleu -guitarra,vocal
Wolfgang Spillner -bateria,vocal
Michael Ufer -baixo


1 Spectaculum
2 Supper Time
3 A Bit Near the Knuckle
4 Clean Up Sunday
5 Downtown Paradise Lost
6 Oh, Sorry
7 108
8 Unchangable Things?!
9 Heavely Rose
10 Open the Door, Open Your Mind
11 Young and Strong
12 Riverside

Procol Harum - Home (1970)







Esse álbum aborda o alcoolismo, a ganância e a morte de uma maneira implacável, ao mesmo tempo em que oferece um certo conforto aos que ainda tem que enfrentar os fatos da vida. Sabe-se que o letrista Keith Reid estava fixado nessas questões e seu trabalho assumiu ares góticos. 
Home é por muitos considerado a obra prima do PH. Apesar de não contar com o Hammond melódico de Matthew Fisher, deu mais espaço para Robin Trower e para a fenomenal bateria do BJ Wilson. Sem deixar de ser prog, Home é mais hard que os anteriores.




Gary Brooker -voz e piano
Robin Trower -guitarra
Barrie James Wilson -bateria
Chris Copping -baixo e órgão





CD 1
1   Whisky Train
2   The Dead Man's Dream
3   Still There'll Be More
4   Nothing That I Didn't Know
5   About To Die
6   Barnyard Story
7   Piggy Pig Pig
8   Whaling Stories
9   Your Own Choice

CD 2
1   Your Own Choice (Demo 1969)
2   Barnyard Story (Take 4)
3   The Dead Man's Dream (Take 7)
4   Still There'll Be More (Take 3; Backing Track)
5   Whaling Stories (Initial Backing Track)
6    About To Die (George Martin Mix)
7   Your Own Choice (Extended Remix)
8   Piggy Pig Pig (Chris Thomas Remix)
9   Whisky Train (US Radio Single Edit)
10 Your Own Choice
11 About To Die

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Soft Machine - Bundles (1975)




Da formação original só sobrou o Mike Ratledge e ele teve uma grande sacada ao efetivar o Allan Holdsworth, embora John Marshall já tenha declarado que a idéia foi dele. Holdsworth apareceu por mero acaso, convidado pelo sindicato dos músicos para ajudar a Soft numa clínica que fariam aos associados, e acabou ficando por um ano. Foi uma tremenda renovação para uma banda que estava se esvaziando de membros e idéias novas.
Esse álbum divide os fãs da banda, aqueles mais elitistas — e não raro pedantes — não gostam. O fato é que musicalmente ele é um dos melhores exemplos da era jazz-rock britânica e as linhas de guitarra são extraordinárias; Holdsworth ainda estava desenvolvendo seu legatto, mas já era demais e se tornou a peça central. Os teclados parecem que até se retraíram um pouco, ficando mais minimalistas e deixando mais espaço pro moço aí.

Roy Babbington -baixo
Allan holdsworth -guitarra,violão
Karl Jenkins -oboé,piano elétrico,sax soprano
John Marshall -bateria,percussão
Mike Ratledge -órgão,piano elétrico,sints
ray Warleigh -flautas (12)

1 Hazard Profile Part 1
2 Hazard Profile Part 2
3 Hazard Profile Part 3
4 Hazard Profile Part 4
5 Hazard Profile Part 5
6 Gone Sailing
7 Bundles
8 Land Of The Bag Snake
9 The Man Who Waved At Trains
10 Peff
11 Four Gongs Two Drums
12 The Floating World

Jean-Luc Ponty - Open Mind (1983)



Novamente desenvolvendo suas idéias com os midis, Ponty é acompanhado por não mais que 2 músicos em cada faixa e os destaques ficam por conta de George Benson dando um toque jazz-funk na faixa 4 e Chick Corea emprestando seu talento à mais duas (1 e 3). Já de cara você vai reconhecer trechos usados em sonoplastia de programas de tv.

George Benson -guitarra
Chick Corea -sintetizador
Rayford Griffin -bateria
Jean-Luc Ponty - sints,violinos,viola,violectra,piano,órgão,programação,voz
Casey Schelierell -bateria,tabla

1 Open Mind
2 Solitude
3 Watching Birds
4 Modern Times Blues
5 Orbital Encounters
6 Intuition

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Luther Allison - Live In Chicago (1999)



Esse álbum é essencial na discografia de Luther Allison e, na minha oinião, também essencial prá quem curte guitarra e blues. Ele captura Luther no auge, tocando com uma paixão nunca vista. Foi gravado em 95, apenas dois anos antes da sua morte, e mostra performances no Chicago Blues Festival e no clube do Buddy Guy. De quebra, a última faixa do primeiro cd é um meddley de músicas do B.B. King na qual ele duela com Otis Rush e Eddie Campbell.

Luther Allison -guitarra,vocal
Otis Rush -guitarra,vocal
Eddie C. Campbell -guitarra
John Kattke -guitarra
James Solberg -guitarra
Dave Rice -teclados
Ken Faltinson -baixo
Leonard Gill -baixo
Willie Hayes -bateria
Ray Stewart -bateria
Rob Stupka -bateria
Mike Vlahakis -teclados
Kenny Anderson -trompete
Wayne Jackson -trompete
Andrew Love -sax tenôr
Willie Henderson -sax barítono
Bobby "Little Bobby" Neely -sax tenôr


CD 1
1 Intro Marker
2 Soul Fixin' Man
3 Cherry Red Wine
4 Move from the Hood
5 Bad Love
6 Put Your Money Where Your Mouth Is
7 Big City
8 Give Me Back My Wig [Hound Dog Taylor]
9 It Hurts Me Too [Hudson Whittaker]
10 Medley: Gambler's Blues/Sweet Little Angel [BB King]


CD 2
1 Party Time
2 All the King's Horses
3 What Have I Done Wrong? [Magic Sam]
4 Walking Papers
5 Think With Your Heart
6 What's Going on in My Home?
7 Will It Ever Change?
8 You're Gonna Make Me Cry [Deadric Malone]
9 Everything's Gonna Be All Right [Samuel Maghett]



BBM - Around the Next Dream (1994)



Que grande guitarrista foi Gary Moore! Foi uma grande perda. Fico especialmente triste pelo fato de que ele merecia mais reconhecimento e certamente ainda faria muito mais por merecer.
BBM é Ginger Baker, Jack Bruce e Gary Moore. Outra tentativa de recriar o Cream? Alguns dizem que não pois Moore não chega aos pés do Clapton e blá, blá...Besteira, ambos são divindades com estilos totalmente diferentes — outra diferença é que um deles tá no céu. Bem, em todo caso, a primeira faixa até que lembra White Room. No mais, esse projeto único representa o "power trio" no seu melhor e se por um lado o Baker está bastante acanhado, por outro o Moore compensa com doses extra de ferocidade nos riffs e solos.
Todas as composições originais são divididas entre Moore e Bruce, cuja voz está melhor que nunca, e esta versão extendida é ótima pois as faixas bônus são do caramba (vide Danger Zone).


Ginger Baker -bateria
Jack Bruce -baixo,vocal
Gary Moore -guitarra,vocal
com
Tommy Eyre (Strawbs,Greg Lake,Gary Moore,Ian Gillan,BB King) -teclados
Akrum Ahmun -bateria

1 Waiting in the Wings
2 City of Gold
3 Where in the World
4 Can't Fool the Blues
5 High Cost of Living
6 Glory Days
7 Why Does Love (Have to Go Wrong)?
8 Naked Flame
9 I Wonder Why (Are You So Mean to Me?) [Albert King]
10 Wrong Side of Town
11 Danger Zone
12 The World Keeps on Truckin' [Peter Green]
13 Sitting on Top of the World [Walter Vinson]
14 I Wonder Why (Are You So Mean to Me?) [Albert King]

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Robben Ford - Talk To Your Daughter (1988)



Esse álbum é um dos melhores do Robben e é uma aula de bom gosto, sofisticação, harmonia e arranjo. Como ele é um cara que tem uma metade do coração no blues e outra no jazz, aqui existe de ambos, de um clássico imortalizado por Albert King — Born Under A Bad Sign — à outro de Duke Ellington. Tem uma bandaça com a participação de seu ex-companheiro de Yellow Jackets, Russell Ferrante, e um show a parte do Vinnie Colaiuta.

Robben Ford -guitarra,vocal
Mark Ford -harmônica
Roscoe Beck -baixo,vocal
Vinnie Colaiuta -bateria
Jeff Porcaro -bateria
Russell Ferrante -teclados
Brian Mann -sints
Bill Payne -sints
Vince Denham -sax
Brandon Fields -sax
Scott Ferguson -percussão


1 Talk To Your Daughter [JB Lenoir]
2 Wild About You (Can't Hold Out Much Longer)
3 Help The Poor
4 Ain't Got Nothin' But The Blues [D. Ellington]
5 Born Under A Bad Sign [Booker T. Jones]
6 I Got Over It
7 Revelation
8 Getaway
9 Can't Let Her Go

Zeroesque - Zeroesque (2003)



Essa é uma banda americana formada por Shawn Christie e Tim Lehner que faz um prog fusion instrumental de extrema qualidade. Os caras são virtuosos, o som é complexo e vai na mesma idéia desenvolvida por bandas como Attention Deficit, Liquid Tension, A Triggering Myth e Spaced Out, por exemplo.

Shawn Christie - guitarra
Tim Lehner - teclados
Brian Farr - bateria
Josh Gasior - bateria
Tim Lloyd - bateria
Pete Johnson - sax

com:

Scott McGill - guitarra
Vinnie Moore - guitarra


1 Space Race
2 I Say
3 You Say
4 Dizzle Tizzle
5 Feels Like Falling
6 Ten Fifteen
7 Tequila Mockingbird
8 Maxilla Gorilla
9 All's Swell That Ends Swell
10 Dujz
11 New Math

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dixie Dregs - What If (1978)



Prá chamar a DD de banda fusion é preciso entender a coisa de um jeito bem mais amplo, pois eles não se limitavam ao jazz e rock e iam incluindo country, folk e erudito. A idéia começou com o Morse e o Andy West ainda no colégio — Morse foi expulso porque não quis cortar o cabelo — e tomou forma quando ele conheceu o Allen Sloan, que era violinista da Filarmônica de Miami, e o baterista Morgenstein na Escola de Música da Universidade de Miami. Precisa falar do virtusismo deles?
Esse é o terceiro disco e um dos melhores.


Rod Morgenstein -bateria,vocal
Steve Morse -violão,guitarra,banjo,guitarra sint
Mark Parrish -teclados
Allen Sloan -viola,violino
Andy West -baixo


1 Take It Off the Top
2 Odyssey
3 What If
4 Travel Tunes
5 Ice Cakes
6 Little Kids
7 Gina Lola Breakdown
8 Night Meets Light

Graham Bond– Solid Bond (1970)



Esse álbum contém músicas gravadas nos anos 60 e que não tinham sido lançadas antes. A maioria delas é de 66, quando Bruce e Baker já tinham ido para o Cream mas a nova formação mandava tão bem que a falta do baixo nem era sentida. Bond, na verdade, criou uma assinatura musical com sua mistura de jazz e blues.

Graham Bond -órgão,teclados,sax,vocal
John McLaughlin -guitarra
Ginger Baker -bateria
Jack Bruce -baixo
Dick Heckstall-Smith -sax alto e soprano
Jon Hiseman -bateria


1 Green Onions
2 Springtime in the City
3 Can't Stand It
4 Only Sixteen
5 Last Night
6 Long Legged Baby
7 Walkin' in the Park
8 It's Not Goodbye
9 Neighbour Neighbour
10 Ho Ho Country Kicking Blues
11 The Grass Is Greener
12 Doxy
13 Waltz For The Pig
14 Wade In The Water

domingo, 14 de agosto de 2011

Father's Day!



Congratulations to all Fathers!

Hey, Junior! Gimme that smile!

The Horace Silver Quintet - Song For My Father (1965)


(Cantiga Para Meu Pai)

Horace Ward Martin Tavares Silva — seu pai era português de Cabo Verde — é um dos maiores expoentes do hard bop e uma grande influência em tudo que se faz hoje. Seus álbuns são pura sofisticação, com harmonias complexas aplicadas à ritmos do mundo todo, sua fascinação. Ele tocou com os maiores, incluindo a Jazz Messengers, e a banda que toca nesse álbum, considerado seu melhor, só tem fera.
O tema do baixo na faixa título foi usado ao piano pelo Steely Dan na música "Rikki Don't Lose That Number" do álbum Pretzel Logic. Quem ouviu ele alí atrás, vai sacar.

Horace Silver -piano
Junior Cook -sax tenôr
Joe Henderson -sax tenôr
Blue Mitchell -trompete
Carmell Jones -trompete
Teddy Smith -baixo
Gene Taylor -baixo
Roy Brooks -bateria
Roger Humphries -bateria


1 Song For My Father
2 The Natives Are Restless Tonight
3 Calcutta Cutie
4 Que Pasa?
5 The Kicker
6 Lonely Woman
7 Sanctimonious Sam
8 Que Pasa? (Trio Version)
9 Sighin' and Cryin'
10 Silver Treads Among My Soul


Embryo - Father, Son and Holy Ghosts (1972)



Embryo diferenciou-se da cena kraut convencional por adicionar elementos de jazz à uma forte influência da música oriental e ao folk. Além disso eles faziam amplo uso de instrumentos exóticos. Isso lhe valeu o mérito de ser uma das primeiras bandas fusion, muito embora ainda seja bastante subestimada.
Em algumas relações esse álbum consta como sendo seu terceiro mas na verdade é o quinto; a gravadora United Artists estava exigindo algo mais comercial — que coisa, né? — e rejeitou dois trabalhos anteriores, Steig Aus e Rocksession, que mais tarde foram lançados pelo prestigioso sêlo Brain. Aparentemente a UA acabou desistindo, pois esse disco não é nada comercial.

Christian Burchard -bateria,percussão,marimbaphone,vocal
Edgar Hofmann -violino,sax soprano
David King -baixo,flauta,marimba,vocal
Sigi Schwab -guitarra,violão,veena,tarang


1 The Special Trip
2 Nightmares
3 King Insano
4 Free
5 The Sun Song
6 Marimbaroos
7 Forgotten Sea
8 You Don't Know What's Happening


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

David Bowie - Space Oddity (1969)








Esse álbum foi lançado primeiro como "David Bowie" e "Man of Words/Man of Music". Depois recebeu o título da primeira faixa e todas as reedições assim o foram. Essa faixa, aliás, tem a influência do filme "2001, Uma Odisséia no Espaço" do Kubrick e introduz o personagem Major Tom, que seria recorrente na carreira do Bowie e que representaria uma metáfora ao uso de heroína.
O disco também foi a primeira troca de côr do camaleão que deixou o estilo mod certinho pela psicodelia, embora ainda tateando aqui e alí em busca do seu estilo. Falando em estilo, olha uma capa de lantejoulas alí.



 

David Bowie – vocal,violão 12 cordas,Stylophone,Kalimba
Rick Wakeman – Mellotron,Harpsichord,teclados
Terry Cox – bateria
Tim Renwick (Clapton) – guitarra
Keith Christmas – violão
Mick Wayne – guitarra
Tony Visconti – baixo,flauta
Herbie Flowers – baixo
Benny Marshall & Friends – harmônica
Paul Buckmaster – cello





1 Space Oddity
2 Unwashed and Somewhat Slightly Dazed
3 (Don't Sit Down)
4 Letter to Hermione
5 Cygnet Committee
6 Janine
7 An Occasional Dream
8 Wild Eyed Boy from Freecloud
9 God Knows I'm Good
10 Memory of a Free Festival

Ramatam - In April Came The Dawning Of The Red Suns (1973)



A April Lawton era o verdadeiro grande talento da Ramatam, uma guitarrista tão especial que foi apelidada de "Hendrix feminina". Exagero? Sei não. Os invejosos e menos talentosos de plantão logo lançaram o boato de que ela era transexual. Mentira feia. Aí, quando metade da Ramatam debandou depois do primeiro disco, ela bem que segurou as pontas. Mike Pinera tinha ido para a New Cactus, Mitch Mitchell foi acompanhar brevemente o Muddy Waters e o Russ Smith eu nem sei. Lawton e Tommy Sullivan contrataram o baterista Jimmy Walker, um novo produtor e lançaram esse segundo álbum com um som diferente mas com mais identidade e foco. O anterior é o mais lembrado porém foi daquelas elocubrações da indústrica fonográfica na tentiva de fabricar uma grande banda e o resultado, como de regra, foi difuso. O pêso foi substituído por cordas e sopros e partes com sax.
Depois desse disco a April formou a April Lawton Band por pouco tempo e foi se dedicar à família e trabalhar como artista gráfica; faleceu em 2006 de ataque do coração.

April Lawton -guitarra,harmônica,vocal,Hammond
Tommy Sullivan -baixo,órgão,Mini Moog,piano,sax,vocal
Jimmy Walker -bateria,percussão,vocal
Bruce Morgenheim -guitarra,violino,vocal
Charles Gouse - regente
Harold Coletta, Joseph Malignaggi, Richard Maximoff, Kermit Moore, David Nadien, Emanuel Green, Harold Kohon, Gene Orloff, Max Polikoff, George Ricci, Russ Savakus -
cordas
Joseph J. Shepley, Dominick Gravine, Marvin Stamm, Arthur Kaplan, Raymond Beckenstein, Garnett Brown, Joe Newman Seldon, Powell -metais e sopros


1 The Land/Rainy Sunday Evening
2 Rainy Sunday Morning
3 Betty Lou
4 I Can Only Love You
5 Except from Guitar
6 Autumn Now
7 Stars and Stripes Forever
8 Bounty on My Table
9 Free Fall
10 Push a Little
11 Rhinoceros

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Johnny Winter - The Progressive Blues Experiment (1969)



Esse é o primeiro álbum do Winter, muito embora em algumas relações ele apareça em terceiro ou segundo. Ele o gravou para Sonobeat Records do Texas em 67 mas logo em seguida assinou contrato com a Columbia, então demorou um pouco para os direitos serem acertados. Tem gente que, vendo o título, já fica meio com o pé atrás achando que tem invencionice mas pode ficar frio porque é coisa da época. A progressão seria a aproximação que ele faz com o rock, coisa que deu numa maneira ainda mais visceral de tocar, com sua voz quase gritando, às vêzes em unísono com a guitarra.
Esse álbum foi o responsável por atrair-lhe os holofotes, pois em 68/69 pouquíssimos tinham tanta capacidade. As músicas nele são na maioria clássicos mas aquelas de sua autoria não ficam nada atrás. Brilhante.

Johnny Winter -guitarra,harmônica,bandolim,National Steel,vocal
Tommy Shannon (Stevie Ray Vaughan) -baixo
Red "Uncle John" Turner -bateria


1 Rollin' and Tumblin' [Muddy Waters]
2 Tribute to Muddy
3 I Got Love If You Want It [James Moore]
4 Bad Luck and Trouble
5 Help Me [Sonny Boy Williamson,Willie Dixon]
6 Mean Town Blues
7 Broke Down Engine [Blind Willie McTell]
8 Black Cat Bone
9 It's My Own Fault [John Lee Hooker,BB King]
10 Forty-Four [Howlin' Wolf]

Jack Bruce - Somethin' Els (1993)



Jack Bruce voltou a trabalhar com Pete Brown — seu parceiro letrista desde os tempos do Cream — nesse álbum que levou seis anos para ser concluído e é um dos melhores dele. Tem de tudo um pouco: Blues, jazz rock, rock. E tem Eric Clapton.

Jack Bruce -baixo,órgão,piano,cello,percussão,vocal
Eric Clapton -guitarra(1,2,3,5,8,9)
Dave "Clem" Clempson -guitarra
Gerd Dudek -sax tenor
Stuart Elliott(Alan Parsons,Kate Bush) -bateria
Anton Fier -bateria
Bruce Fowler -trombone
Walt Fowler -trompete
Ray Gomez(Moraz,Stanley Clarke) -guitarra
Trilok Gurtu -percussão
Dick Heckstall-Smith -sax soprano e tenor
Uli P. Lask -sax alto
David Liebman -sax soprano
Mark Nauseef -percussão
Maggie Reilly -vocal
Peter Weihe(Kanguru,Royal Philharmonic Orchestra) -violão e guitarra

1 Waiting on a Word
2 Willpower
3 Ships in the Night
4 Peaces of the East
5 Close Enough for Love
6 G.B. Dawn Blues
7 Criminality
8 Childsong
9 FM

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

John McLaughlin - Extrapolation (1969)



As primeiras influências do John McLaughlin foram o blues e o swing, embora venha da escola flamenca de violão e tenha estudado violino, pois sua mãe era musicista erudita. Nesse sentido ele tocou com Alexis Korner e Grahan Bond antes de lançar esse seu primeiro disco solo. Aqui o assunto é jazz e quem domina o diálogo é o sax do grande John Surman. O disco teve como engenheiro o Eddy Offord, o mesmo do Yes e ELP, e causou tão boa impressão, que logo em seguida John foi convidado por Tony Williams para entrar na sua "Lifetime" e desta para a banda de Miles Davis.

John McLaughlin -guitarra,violão
Brian Odgers -baixo acústico
Tony Oxley -bateria
John Surman -sax barítono e soprano

1 Extrapolation
2 It's Funny
3 Arjen's Bag (Folow Your Heart)
4 Pete the Poet
5 This Is for Us to Share
6 Spectrum
7 Binky's Beam
8 Really to Know
9 Two for Two
10 Peace Piece

John McLaughlin toca um violão Gibson Hummingbird e uma Gibson L4 que ele modificou trocando os humbuckers '57 originais por captadores Charlie Christian.



Ele e John Surman voltariam a gravar juntos no álbum Where the Fortune Smiles.

Ayreon - The Human Equation (2004)



Ayreon é mais um veículo para o multi-instrumentista holandês Arjen Lucassen — suas raízes estão no metal — do que uma banda propriamente dita. A cada novo projeto, diferentes músicos são convidados e os álbuns são sempre conceituais, épicos ou operísticos. Este aqui conta a história de um homem em coma que vivencia os sentimentos que sempre evitou ou não percebeu. Sabe aquela coisa de "ver um filme da vida durante um acidente" ? No caso aqui é depois dele.


Arjen Anthony Lucassen -guitarra,violão,lap steel,bandolim,percussão,sints,baixo
Martin Orford (IQ) -sints
Ken Hensley (Uriah Heep) -Hammond
Oliver Wakeman -sints
Joost Van Den Broek -espineta,sints
Robert Baba -violinos
Marieke van der Heyden -cellos
John McManus -flauta
Jeroen Goossens -flauta,fagote
Ed Warby -bateria
Devin Townsend -vocal
Gary Wehrkamp -vocal
Michael Baker -vocal
James LaBrie -vocal
Heather Findlay -vocal
Eric Clayton -vocal

cd 1

1 Day One: Vigil
2 Day Two: Isolation
3 Day Three: Pain
4 Day Four: Mystery
5 Day Five: Voices
6 Day Six: Childhood
7 Day Seven: Hope
8 Day Eight: School
9 Day Nine: Playground
10 Day Ten: Memories
11 Day Eleven: Love

cd 2

1 » 11 Intro
12 Day Twelve: Trauma
13 Day Thirteen: Sign
14 Day Fourteen: Pride
15 Day Fifteen: Betrayed
16 Day Sixteen: Loser
17 Day Seventeen: Accident?
18 Day Eighteen: Realization
19 Day Nineteen: Disclosure
20 Day Twenty: Confrontation

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Albert Collins & the Ice Breakers - Don't Lose Your Cool (1983)



Quarto e ótimo álbum do Homem de Gêlo para a Alligator. Cool.

Albert Collins -guitarra,vocal
Larry Burton -guitarra
Chris Foreman -teclados
Johnny B. Gayden -baixo
Casey Jones -bateria,vocal
Abe Locke -sax
A.C. Reed -sax
Dino Spells -sax


1 Get to Gettin' [Big Walter Price]
2 My Mind Is Trying to Leave Me
3 Broke
4 Don't Lose Your Cool
5 When a Guitar Plays the Blues
6 But I Was Cool [Oscar Brown Jr]
7 Melt Down
8 Ego Trip
9 Quicksand [Guitar Slim]

Iron Butterfly - In-A-Gadda-Da-Vida (1968)



A Iron Butterfly foi formada em San Diego, em 66, pelo Doug Ingle e foi muito importante para a formação do hard e do heavy metal, pelo pêso que puseram no rock psicodélico. Eles começaram acompanhando The Doors e Jefferson Airplane mas logo logo estavam exercendo influência igual a do Steppenwolf, Hendrix e Blue Cheer, por exemplo.
Esse é o seu segundo disco e o mais famoso, gravado em maio de 68. A música título iria se chamar "In the Garden of Eden" e o engenheiro quis fazer um ensaio com o gravador rodando. Aconteceu que o vocalista e organista Ingle tava tão chapado que enrolou a língua e o que saiu foi isso aí: "In-A-Gadda-Da-Vida". Foram 17 minutos da maior viajem e a tomada ficou ótima. O cara deve ter percebido também que eles não iam fazer outra e ficou essa mesmo e com o título que se entende. Com mais essa, a música virou hino, ficou um tempão nas paradas e pode até ter facilitado a entrada do prog nas rádios, já que com sua longa duração quebrou a praxe dos 4 minutos.

Doug Ingle -órgão,teclados,vocal
Erik Braunn -guitarra,violino,vocal
Lee Dorman -baixo
Ron Bushy -bateria

1 Most Anything You Want
2 Flowers and Beads
3 My Mirage
4 Termination
5 Are You Happy
6 In-A-Gadda-Da-Vida

Frank Zappa - Ship Arriving Too Late to Save a Drowning Witch (1982)



"Ship..." foi lançado em maio de 82 e a partir dele todos os discos de rock do Zappa seriam focados em canções separadas e simples, sem que estivessem conectadas entre si como em You Are What You Is, e com alguma e ocasional complexidade instrumental. Esse modo seria extendido à The Man From Utopia (1983) e Them or Us (1984). A faixa "Valley Girl" tornou-se um hit inesperado no qual sua filha Moon Unit, então com 14 anos, satiriza as meninas ricas do Vale de San Fernando. Também tem um trabalho bacana de guitarra do Zappa com o Steve Vai.

Arthur Barrow -baixo
Roy Estrada -baixo,vocal
Bob Harris -teclados,vocal
Ed Mann -percussão
Tommy Mars -teclados,vocal
Bobby Martin -teclados,sax,vocal
Patrick O'Hearn -baixo,sopros
Lisa Popeil -vocal
Lisa Popiel -vocal
Scott Thunes -sints,baixo,vocal
Steve Vai -guitarra
Chad Wackerman -bateria,vocal
Ray White -guitarra,vocal
Ike Willis -guitarra,vocal
Frank Zappa -guitarra...
Moon Unit Zappa -vocal

1 No, Not Now
2 Valley Girl
3 I Come from Nowhere
4 Drowning Witch
5 Envelopes
6 Teen-Age Prostitute

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


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John Hackett - Checking Out of London (2005)



John Hackett é mais conhecido como flautista, principalmente acompanhando seu irmão Steve e à Anthony Phillips também. Só que nesse seu disco solo ele toca de tudo, menos flauta. O som é suave e delicado, muito bem arranjado e inevitavelmente lembra muita coisa da carreira do irmão.

John Hackett - vocal,violão,guitarra,baixo,teclados
Steve Hackett - guitarra (1,3,7,10) e harmônica (2)
Nick Magnus - teclados,bateria eletrônica
Tony Patterson - vocal(3,6,9),backing vocal

1 Late Trains
2 The Hallway and the Pram
3 Ego & Id
4 DNA
5 Fantasy
6 Dreamtown
7 Headlights
8 Winter
9 Whispers
10 More
11 Dust
12 Checking Out of London

Bang - Bang (1971)



Bang foi uma banda americana que tem seu som muito parecido com o do Black Sabbath. Ele é baseado em riffs pesadões e o vocal frequentemente parece imitar os trejeitos do Ozzy, então, talvez não fosse assim uma mera coincidência. Mas a banda é legau, esse disco e o seguinte "Mother / Bow to the King" são muito bons.

Frank Ferrara -baixo,vocal
Frank Glicken -guitarra
Tony D'Lorio -bateria
Jeffrey Cheen -teclados

1 Lions, Christians
2 The Queen
3 Last Will and Testament
4 Come With Me
5 Our Home
6 Future Shock
7 Questions
8 Redman

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Robin Trower, Jack Bruce & Bill Lordan - B.L.T. (1981)



É bem comum ouvir por aí que essa foi mais uma tentativa do Jack Bruce de recriar um power trio como o Cream depois do West, Bruce & Laing, mas não é bem assim. Na verdade, é uma empreitada do Trower — como, aliás, fica claro na capa — e para tanto ele chamou, em primeiro lugar, seu ex-companheiro de Procol Harum, o letrista Keith Reid, que era membro efetivo sem nunca ter subido ao palco. Apenas a faixa "Life On Earth" é de autoria do Bruce, embora todos os vocais sejam dele.
Mesmo tendo um apelo um tanto quanto comercial, esse foi um projeto muito bem sucedido, bem melhor que o W.B.L.

Robin Trower-guitarra
Jack Bruce-baixo e vocal
Bill Lordan-bateria

1 Into Money
2 What It is
3 Won't Le You Down
4 No Island Lost
5 It's Too Late
6 Life On Earth
7 Once The Bird Has Flown
8 Carmen
9 Feel The Heat
10 End Game

Cuby + Blizzards - Live '68



Dick Beekman -bateria
Herman Brood -teclados,vocal
Eelco Gelling -guitarra
Alexis Korner -guitarra,vocal
Harry Muskee -harmônica,vocal
Jaap VanEyck -baixo


1 Sugar Mama
2 Sweet Little Angel
3 No Way Out
4 Don't Love You Twice
5 Five Long Years
6 Dust My Blues

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tony McPhee - Me And The Devil & I Asked For Water, She Gave Me Gasoline (1999)



Esse cd duplo reúne dois álbuns do Tony dedicados exclusivamente ao blues e que contaram com Jo-Ann Kelly, uma das maiores cantoras do gênero. Eles foram gravados em 68 e 69, respectivamente, mesma época dos primeiros discos da Groundhogs e com a Groundhogs, afinal, Pete Cruickshank e Ken Pustelnik também estão aqui. Tem músicas de Robert Johnson, Willie Dixon, Sonny Boy Williamson, Son House e até do Blind Willie McTell (♫...and nobody can sing the blues, like Blind Willie McTell ♫ - Bob Dylan).

Tony McPhee -guitarra,teclados,vocal
Jo Ann Kelly -guitarra,vocal
Dave Kelly -guitarra,vocal
Andy Fernbach -guitarra,vocal
Pete Cruickshank -baixo
Ken Pustelnik -bateria
Jim Pitts -harmônica,piano,vocal
Bob Hall -piano
J.D. Fanger -guitarra
Pete Gibson -trombone,vocal
John Lewis -piano,vocal
Bob Rowe -baixo
Steve Rye -harmônica,vocal
Phillip Crowther -bateria


cd 1, Me and the Devil - 1968

1 Rollin' and Tumblin'
2 Duckin' and Dodgin'
3 Death Letter [Son House]
4 Elevator Woman [Sonny Boy Williamson]
5 Make Me a Pallet on the Floor
6 Heartstruck Sorrow
7 When You Got a Good Friend [Robert Johnson]
8 Me and the Devil Blues [Robert Johnson]
9 You Better Mind
10 Hard Time Killin' Floor Blues
11 Same Thing on My Mind
12 Broke Down Engine [Blind Willie McTell]
13 Arkansas Woman
14 No More Doggin'
15 Buy You a Diamond Ring

cd 2, I Asked For Water, She Gave Me Gasoline - 1969

1 Oh Death
2 She's Gone
3 Factory Blues
4 Boogie Woman
5 Nervous [Willie Dixon]
6 Crazy With the Blues
7 Lord I Feel Tired
8 Gasoline [Robert Johnson]
9 Rock Me
10 London's Got the Blues
11 Love's in Vain [Robert Johnson]
12 Dust My Blues [Robert Johnson]
13 Built My Hopes Too High
14 Don't Pass the Hat Around
15 When My Woman Is With Me
16 I'm So Tired

Zingale - Peace (1977)



Zingale — ou Zingalé, talvez — é uma banda israelense de prog que aparentemente ainda está na ativa, já que lançou um segundo álbum em 2008. Eles tinham uma boa influência do prog sinfônico do Yes e misturavam ao jeito jazzy do estilo Canterbury. Uma outra coisa muito bacana dessa banda é que, ao invés de ficar devaneando sobre lendas e coisas afins, eles tinham um forte cunho social e pacifista. A maioria dos seus membros teve que servir o exército durante a guerra do Yom Kippur em 1973 e esse trabalho expressa um sincero clamor pelo entendimento e pelo adeus às armas. Triste é perceber que 40 anos depois tá tudo como dantes no quatel do Abrantes.
Em tempo, parece que zingale é uma gíria para orégano.

David Bachar -harmônica,vocal
Yonathan (Johnny) Stern -violão 12 cordas,vocal
Ehud (Udy) Tamir -baixo
Efrayim Barak -guitarra
David Shanan -bateria
Ady Weiss -teclados
Tony Brower -violino,bandolim
David (Doody) Rosenthal -sints,percussão

1 Heroica
2 Help This Lonely World
3 Carnival
4 Love Song
5 7 Flowers Street
6 One Minute Prayer
7 Lonely Violin Crying For Peace
8 Stampede
9 Soon The War Is Over
10 Why I Didn't Win The Lottery
11 Everything Will Be OK
12 Genesis
13 Good To Be Together
14 Party Inside
15 Green Scooter On The Way To Asia

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Andy Summers - Peggy's Blue Skylight (2000)



Não é novidade que o jazz corre nas veias desse policial, afinal, ele tocou com a Soft Machine. Mas nesse disco e num outro do ano anterior essa paixão domina. Em Green Chimneys, de 99, ele trabalha sobre a música de Thelonious Monk e neste aqui todas as composições são de Charles Mingus, com arranjos do Andy e um time de músicos formidáveis acompanhando.
Os puristas — ô raça! — podem torcer o nariz, dizer que a criação de Mingus é definitiva, sagrada, mas como é que vai haver evolução sem alguma inovação?

Andy Summers -guitarra,sítara elétrica
Dave Carpenter -baixo
John Novello -Hammond
Joel Taylor -bateria
Michito Sanchez -percussão
Brian Kilgore -percussão
Randy Brecker -trompete
Hank Roberts -cello

Kronos Quartet:
Jennifer Culp -cello
Hank Dutt -viola
John Sheba -violino
David Harrington -violino

The Jazz Passengers:
Curtis Fowlkes -trombone
Roy Nathanson -sax alto
Bill Ware -vibrafone
Rob Thomas -violino

Nick Ariondo -acordeom
Geetha R. Bennett -vocal
Debbie Harry -vocal
Q-Tip -vocal
Alison Wedding -vocal


1 Boogie Stop Shuffle
2 Tonight At Noon
3 Reincarnation Of A Lovebird
4 Opus Three
5 Cumbia Jazz Fusion
6 Remember Rockefeller At Attica
7 Peggy's Blue Skylight
8 Weird Nightmare
9 Goodbye Pork Pie Hat/ Where Can A Man Find Peace?
10 Free Cell Block F
11 Self Portrait in Three Colours
12 Myself When I Am Real

The Bears - The Bears (1987)



A história dessa banda é mais ou menos assim: Era uma vêz um incansável guitarrista chamado Adrian Belew que um dia tocou num festival onde também tocou uma banda chamada The Raisins. Eles ficaram amigos, o Belew produziu algumas coisas da Raisins e combinaram que se o Belew tivesse um tempo livre eles iriam tocar juntos. Quis o destino que esse dia chegasse e eles formaram a The Bears. Mas como felicidade dura pouco, a bruxa má aumenta os compromissos do Belew que sempre atrapalham, e apenas ocasionalmente eles se juntam. Sem Belew, os outros três vão tocando as coisas como The Psychodots.
Parece que é um projeto paralelo do Belew, né? Mas é um grupo de amigos mesmo e compõe tudo juntos. O som deles é bastante influenciado pelo lado melódico dos Beatles e é bem melhor do que a maioria das coisas que surgiram nos anos 80, muito embora sejam pouco conhecidos.
A capa do disco foi criada pelo desenhista da revista MAD, Mort Drucker.

Adrian Belew - guitarra,vocal
Rob Fetters - guitarra,vocal
Bob Myswonger - baixo
Chris Arduser - bateria
com
Eric Kaz -teclados,vocal
Darius Davenport -bateria


1 None of the Above
2 Fear is Never Boring
3 Honey Bee
4 Man Behind the Curtain
5 Wavelength
6 Trust
7 Raining
8 Superboy
9 Meet Me in the Dark
10 Figure It Out

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Humble Pie - As Safe as Yesterday Is (1969)



Depois de deixar a Small Faces em abril de 69, o Steve Marriot foi para Paris participar de um disco do Johnny Halliday. Nessas sessões também estava o Peter Frampton que acabara de sair da banda Herd. Depois de umas tricotadas eles convidaram o baterista Jerry Shirley que era da Apostolic Intervention e o ex-baixista da Spooky Tooth, Greg Ridley. Ridley, apesar de ser muito jovem e inexperiente, era considerado um dos melhores baixistas da época e teve uma grande importância na HP.
Os quatro passaram vários mêses ensaiando e se acertando antes de gravar, e talvez isso se deva ao temperamento difícil do Marriot. Mesmo com tanto trabalho, esse disco de estréia ainda ficou meio sem foco, com músicas individuais — apenas a faixa título e a "I'll Go Alone" são em parceria. Ainda assim, a HP teve melhor destino que outros supergrupos, como a Blind Faith, por exemplo.
É especialmente interessante a partipação de Lyn Dobson nesse disco; ele é lembrado como o cara que intruduziu o sax tenôr e flauta no rock inglês.

Steve Marriott -guitarra,harmônica,teclados,vocal
Peter Frampton -guitarra,vocal
Greg Ridley -baixo
Jerry Shirley -bateria
Lyn Dobson -sopros

1 Desperation [Steppenwolf]
2 Stick Shift
3 Buttermilk Boy
4 Growing Closer
5 As Safe As Yesterday Is
6 Bang!
7 Alabama '69
8 I'll Go Alone
9 A Nifty Little Number Like You
10 What You Will
11 Natural Born Bugie
12 Wrist Job

Christine Perfect - Christine Perfect (1976)



Álbum solo da futura senhora John McVie, gravado logo após sua saída da Chicken Shack e pouco antes de entrar na Fleetwood Mac. A faixa 6 foi um grande sucesso com a Chicken, então, nada mais justo que ter Stan "The Man" na guitarra.

Christine Perfect -teclados,vocal
Stan Webb -guitarra (6)
Danny Kirwan -guitarra (7)
Rick Hayward -guitarra
Top Topham -guitarra
Chris Harding -bateria
Martin Dunsford -baixo
John McVie -baixo (7)
Andy Sylvester -baixo (5,6)
Dave Bidwell -bateria (6)
Paul Raymond -teclados (6)

1 Crazy About You Baby [Willie Williamson]
2 I'm on My Way [Deadric Malone]
3 Let Me Go (Leave Me Alone)
4 Wait and See
5 Close to Me [Andy Sylvester]
6 I'd Rather Go Blind [Bill Foster,Ellington Jordan]
7 When You Say [Danny Kirwan)
8 And That's Saying a Lot [Chuck Jackson,Walter Godfrey]
9 No Road Is the Right Road
10 For You
11 I'm Too Far Gone (To Turn Around) [Belford Hendricks,Clyde Otis]
12 I Want You [Tony Joe White]

The Barrelhouse Brothers - Pick It Up, Pass It On (2002)



Esse foi um projeto de Jeff Ward e Noel Jones reunindo músicos muito talentosos para tocarem boogie, blues e rock despretenciosamente.

Eric Bell[Thin Lizzy] - guitarra
Jeff Ward[Roy Harper,Noel Redding] - guitarra,slide,vocal
Noel Redding[Jimi Hendrix Exp.] - baixo
Noel Jones[White Lithning,King Earl Boogie Band] - baixo,vocal
Colin Earl[Mungo Jerry] - piano
Steve Pawsey - piano
Corky Laing[Mountain] - bateria
Smiley[Robin Williams,Joe Strummer] - bateria
Roger Earl[Savoy Brown,Foghat]- bateria
John Coughlan[Status Quo] - bateria
Les Sampson – Drums
David Jackson[Van Der Graaf Generator] - sax
Neil Sanderson - banjo,vocal
Paul King - Harmonica
John Davies - harmônica
Gary Hill - harmônica
Pete Sherlock - washboard,vocal
Mal Dann - Washboard
Mik Perry - vocal


1 Too Many Hot Dogs
2 The Fly
3 Love Her With A Feeling
4 Country Road
5 I Want Some Of Your Pie
6 Can't Get You Off Of My Mind
7 Wednesday Night Special
8 Blues In 3/4
9 It's No Secret
10 De Barras Boogie
11 Twenty One Jezebels
12 Just A Dream
13 Black Dog Blues
14 Love Crazy
15 Crazy 'Bout You Baby