domingo, 29 de maio de 2016

John Verity - Tone Hound On The Last Train To Corona... (2014)







John Verity está na estrada desde os anos 60. Ele é um perfeccionista que troca as cordas do seu instrumento ao menor sinal desgaste e seus amps são feitos à mão usando os melhores componentes — tudo para não afetar seu timbre. Isso lhe valeu o apelido de "Tone Hound". Nesses anos todos ele lançou seus discos e trabalhou como músico ou produtor para a Motörhead, Mike Rutherford, Ringo Star, Saxon e Keith Emerson, para citar alguns. Nos seus últimos discos ele tem se dedicado mais ao blues e ao blues-rock como neste aqui. Ele tem composições originais e clássicos na sua maioria. A "Corona" do título talvez seja o modelo da sua guitarra: Uma Fret-King feita sob medida, modelo Corona JV. É só um palpite. Também não está muito claro quais músicos tocam onde nesse álbum mas, e daí?, quem liga? É um ótimo disco.




John Verity - guitarra, vocal
Max Milligan - guitarra slide
Robbie Stuart-Mathews - harmônica
Ian Gibbons - teclados
Mark Griffiths - baixo
Bob Skeat (Wishbone Ash) - baixo
Jim Rodford (Kinks, Argent, Zombies) - baixo
Bob Henrit (Kinks, Argent) - bateria
Steve Rodford (Zombies) - bateria
John Clark - bateria
Bianca Kinane - vocal (9)
Viv Boucherat - backing vocal




1  I Put A Spell On You [Jay Hawkins]
2  Too Much - Much Too Young
3  Double Trouble [Otis Rush]
4  Nothings Changed
5  Mysterious Ways
6  Help Me [Sonny Boy Williamson II]
7  Everyday I Have The Blues [Memphis Slim]
8  Would You?
9  Touch My Soul
10 Love Hurts [Boudleaux Bryant]

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Argent - Circus (1975)






A Argent foi formada pelo próprio em 1968 quando ele deixou a banda The Zombies. O som dela nos primeiros álbuns era rock clássico com uma certa aproximação do prog. Ela emplacou alguns sucessos que foram regravados por outras bandas, como a Rainbow, a Kiss e até Santana. Em 1973 o guitarrista e vocalista Russ Ballard deixou a banda, e ele era co-autor da maioria das músicas. Para o seu lugar entraram John Verity e o jovem guitarrista John Grimaldi, de apenas 19 anos. Então o som concentra-se mais na parte instrumental, vai mais perto do prog, e com influências de jazz.




Rod Argent - órgão Hammond, piano, pianos elétricos Hohner e Fender Rhodes , Mellotrn, Moogs, vocal
John Verity - guitarra, vocal
John Grimaldi - guitarra
Jim Rodford - baixo, vocal
Bob Henrit - bateria, percussão



1 Circus 
2 Highwire 
3 Clown 
4 Trapeze 
5 Shine on Sunshine 
6 The Ring 
7 The Jester


quinta-feira, 26 de maio de 2016

John Verity Band - John Verity Band (1973)






John Verity é um guitarrista e cantor inglês que começou sua carreira muito jovem, no início dos anos 60. Ele foi convidado para tocar numa banda que acompanharia músicos americanos que estavam se apresentando pela Inglaterra, bem como músicos ingleses que excursionavam. Assim ele acabou indo para os Estados Unidos onde formou a primeira encarnação da John Verity Band. Em 1970, com apenas 23 anos, ele abriu concertos de Jimi Hendrix, Mountain, Janis, Canned Heat e Savoy Brown. No ano seguinte, de volta à Inglaterra, a John Verity Band foi recriada para gravar esse álbum. É um hard-rock primoroso, um clássico do gênero. John Verity também é apontado como um dos pioneiros no uso de um arco na guitarra, antes mesmo de Jimmy Page. Quando ele estava iniciando a divulgação desse disco, Rod Argent o convidou para sua banda e nela Verity ficou até 1976.




John Verity - guitarra, guitarra com arco, vocal
Geoff Lyth - guitarra, teclados
Gerry Smith - baixo
Ron Kelly - bateria



1 Schoolgirl
2 5000 Miles
3 I Wish
4 People
5 Hitch-hicker
6 Gimme Some Lovin'
7 So Hard So Long
8 It's Alright
9 Back On The Road Again

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Tampa Red - Don't Tampa With The Blues (1960)







Tampa Red foi um pioneiro do blues em Chigago e foi uma das maiores influências das gerações posteriores de guitarristas, aí incluindo Muddy Waters e Elmore James. Ele é autor de inúmeros clássicos — It Hurts Me Too, por exemplo foi gravada por centenas de músicos, de B.B. King a Eric Clapton. Sua habilidade lhe valeu o título de "Guitar Wizard"; ninguém mais o recebeu. Ele desenvolveu uma técnica de slide em uma única corda, sem travar as demais que é muito imitada por Clapton. Tampa Red também foi um pioneiro no uso dos ressonadores da National Steel. Nos anos 30 era difícil para um guitarrista competir em volume com os metais e o ressonador deu uma boa ajuda. Com seu cone e corpo metálicos ele alcançava um volume maior e funcionava como um alto-falante estéreo. A National Steel fez uma unidade das mais sofisticadas e a única folhada a ouro para ele, com seu nome gravado. 
Tampa Red recebeu esse apelido porque foi criado na Flórida — nasceu na Georgia — e por causa do cabelo avermelhado. No final dos anos 20 ele chegou em Chicago onde tocou em diversos combos. Ali ele inventou um tipo de blues chamado "hokum" que consistia no blues tradicional em melodias cativantes e letras cômicas. Aí ele se notabilizou também pelo uso do kazoo. Ele estabeleceu parceria duradoura com o pianista Big Maceo Merriweather. Essa dupla mais outros pioneiros como Sonny Boy Williamson I, Big Bill Broonzy, Memphis Slim e Sunnyland Slim, pavimentaram a estrada para geração seguinte de Muddy Waters, Willie Dixon, Howlin Wolf, etc. 
Nos anos 50 sua carreira já estava em declínio quando Big Maceo faleceu aos 47 anos. Isso o abalou profundamente e a morte da sua esposa, logo depois, o derrotou. Tampa Red tornou-se alcoólatra, parou de tocar nos anos 60 e faleceu em 1981. Sua National Steel havia sido roubada e foi encontrada num galinheiro. A Golden Style 4 National foi vendida para o Experience Music Project de Seatle por 85 mil dólares.




Tampa Red - violão, ressonador National Steel, vocal, kazoo




1   I'm A Stranger Here
2   Let Me Play With Your Poodle
3   Goodbye, Baby
4   Things About Coming My Way
5   Kansas City Blues
6   You Better Do Right
7   Louise Blues
8   It's Tight Like That
9   You Got To Lover Her With A Feeling
10 Boogie Woogie Woman

domingo, 22 de maio de 2016

Dear foreign visitors (both of you),

There's absolutely no coup taking place in Brazil. President Dilma Rousseff's impeachment is legal and democratic, and is supported by 90 % of the people.

To be re-elected in 2014, Dilma Rousseff violated our Constitution defrauding the government budget and hiding a 15 billion dollars deficit. Our laws consider this a serious crime (and this is a serious crime in any civilized country). By doing so, she worsened the economic crisis affecting especially the poorest — economic crisis caused by her continuous fiscal irresponsibility.

But Dilma Rousseff committed other crimes.

It's not true that she was cleared in Petrobras corruption scandal. The latest investigations of Operation Car Wash show that Dilma Rousseff is deeply implicated in it.

She was elected and re-elected with money stolen from Petrobras, the large Brazilian oil company that was destroyed by the corruption schemes of Workers' Party and its political allies. Her campaign money was dirty as revealed by whistleblowers to judge Sergio Moro and federal attorneys of Operation Car Wash.

I would like to remind that thousands of American shareholders of Petrobras lost large amounts of money because of corruption scandal. And Dilma Rousseff, as former head of Petrobras board, faces a huge class action in Manhattan.

Dilma Rousseff also attempted to obstruct justice by appointing Lula, the former president, as a minister. This would place him out of reach of Sergio Moro, the judge leading the Petrobras corruption investigation.

For all these reasons, Dilma Rousseff will be impeached. It is a lie that the process of impeachment is a coup. The Congress proceeds strictly within the Constitution limits as stated by Brazilian Supreme Court. Dilma Rousseff and Workers' Party just try to create a smokescreen over their crimes and fool the international press.

Personaly, I don't like the new President, neither trust him. But anyone is better than Dilma, Lula and their associates. They are mobsters, for chrissake!

Last but not least, regarding to those assholes at Cannes Festival, well... Their suits, dresses, shoes and sunglasses were all bought with public money.







sábado, 21 de maio de 2016

Joshua Redman Quartet - MoodSwing (1994)







Joshua Redman está no Brasil para se apresentar junto com o trio The Bad Plus; é um encontro que tem rodado o mundo e se repetirá em Paraty e São Paulo. Joshua é filho do saxofonista Dewey Redman e quando estreou foi saudado como o novo Coltrane. Um exagero e tanto, já que aos 22 anos ele ainda era estava nos rudimentos da composição e sua levada ia mais para o soul. MoodSwing é o seu terceiro disco e veio com a maturidade. Ele mesmo diz que não se deve ter que estudar para curtir jazz, que ele pode ser acessível, emotivo e divertido, sem perder a sofisticação. É isso o que ele faz com esse trio de feras.




Joshua Redman - sax tenôr e soprano
Brad Mehldau - piano
Christian McBride - baixo
Brian Blade - bateria



1   Sweet Sorrow
2   Chill
3   Rejoice
4   Faith
5   Alone In The Morning
6   Mischief
7   Dialogue
8   The Oneness Of Two (In Three)
9   Past In The Present
10 Obsession
11 Headin Home

sexta-feira, 20 de maio de 2016

The Bad Plus - Prog (2007)







Esse trio está no Brasil para tocar no Bourbon Festival de Paraty, dias 21 e 22, na faixa. Na terça, 24, eles também tocarão em São Paulo no Boubon Street. Em todas as três apresentações o renomado saxofonista Joshua Redman estará com eles. A The Bad Plus foi formada em 1990 e a proposta deles era reinventar sucessos de variados gêneros na forma jazzística, de uma maneira bem humorada e estimulante, que surpreendesse o ouvinte. Assim eles tocaram Black Sabbath, Nirvana, Stravinsky,... Aos poucos eles foram introduzindo suas próprias composições mas ainda fazem covers a sua maneira, como aqui, no sexto álbum. Prog é jazz e não é jazz. Prog é essencialmente o que o prog quis ser: Ir adiante, ir além. Acredite, eles tem o mesmo espírito para a música que tem para as capas dos seus discos.




Ethan Iverson - piano
Reid Anderson - baixo
Dave King - bateria



1   Everybody Wants to Rule the World [Tears for Fears]
2   Physical Cities 
3   Life on Mars [David Bowie]
4   Mint 
5   Giant 
6   Thriftstore Jewelry
7   Tom Sawyer [Rush]
8   This Guy's in Love With You [Burt Bacharach]
9   The World Is the Same 
10 1980 World Champion 


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Greenslade - Bedside Manners Are Extra (1973)







Dave Greenslade e Tony Reeves tinham tocado juntos na Colosseum e juntos formaram essa banda, apesar do nome. Eles convidaram Andy McCulloch que tinha tido uma passagem pela King Crimsom (no álbum Lizard) e na época era membro da banda Fields. Dave Lawson, ex-Web e Samurai, trouxe outra pilha de teclados e assumiu os vocais. Esse é o segundo disco da Greenslade, lançado apenas seis meses após o primeiro. É uma evolução do rock progressivo da estréia mas ainda guarda certa semelhança com o trabalho de Dave Lawson no álbum I Spider da Web. Não há um instrumento propriamente dominante entre os Moogs, Hammonds, pianos e Mellotrons. A arte da capa é de Roger Dean, o mesmo ilustrador dos discos da Yes, entre outras.




Dave Greenslade - teclados
Dave Lawson - teclados, vocal
Tony Reeves - baixo elétrico e acústico
Andrew McCulloch - bateria, percussão




1 Bedside Manners Are Extra
2 Pilgrims Progress
3 Time To Dream
4 Drum Folk
5 Sunkissed You're Not
6 Chalkhill

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Web - I Spider (1970)






Antes desse terceiro e último disco, essa banda inglêsa era conhecida como "The Web" e tinha um vocalista norte-americano inclinado ao soul. Ele foi substituído pelo Dave Lawson que acrescentou teclados ao instrumental. O som também mudou do rock psicodélico meio jazzy para o rock progressivo com forte influência do free-jazz. Esse álbum está no nível de bandas das mais famosas, como a Collosseum, a Soft Machine ou a holandesa Alquin. Tom Harris era um instrumentista virtuoso, que frequentemente tocava dois sax ao mesmo tempo como Dick Heckstall-Smith ou Roland Kirk, e parece que ele detinha os direitos sobre o nome da banda. Quando ele a deixou, foi substituído por dois saxofonistas e a Web virou Samurai.




Dave Lawson - órgão, piano, harpsichord, Mellotron, vocal
Tony Edwards - guitarra , violão
Tom Harris - sax, flauta
John Eaton - baixo, percussão
Kenny Beveridge - bateria, percussão
Lennie Wright - vibrafone, bateria, percussão 




1 Concerto for Bedsprings:
   a. I Can't Sleep 
   b. Sack Song 
   c. Peaceful Sleep 
   d. You Can Keep the Good Life 
   e. Loner   
2 I Spider   
3 Love You  
4 Ymphasomniac   
5 Always I Wait  

Live in Sweden, 1971
    
6 Concerto for Bedsprings
7 Love You  

terça-feira, 17 de maio de 2016

Samurai - Samurai (1971)






Essa Samurai não tem nada a ver com aquela do Tetsuo Yamauchi, embora ambas tenham coexistido. Essa é uma continuação da banda britânica Web (ou The Web) em sua última formação, que incluía o tecladista Dave Lawson, mais dois saxofonistas. O som dela é prog com bastante influência do jazz, sem chegar ao jazz-rock. Tem-se lembrança da King Crimson, da Gentle Giant e do pessoal de Canterbury. Essa Samurai lançou apenas esse disco, um ótimo disco. Depois, Dave Lawson que assumiu a liderança e compôs todas as faixas, foi para a Greenslade.




Dave Lawson - teclados, vocal
Tony Edwards - guitarra, violão
Don Fay - sax tenôr, flauta
Tony Roberts - sax tenôr, flautas, clarinete
John Eaton - baixo
Kenny Beveridge - bateria
Lennie Wright - vibrafone, percussão, bateria




1 Saving It Up For So Long
2 More Rain
3 Maudie James
4 Holy Padlock
5 Give A Little Love
6 Face In The Mirror
7 As I Dried The Tears Away

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Kossoff, Kirke, Tetsu & Rabbit - Kossoff Kirke Tetsu Rabbit (1972)







O baixista Tetsu Yamauchi deixou a banda Samurai quando foi convidado por Paul Kossoff e Simon Kirke. Depois do álbum Highway, a banda Free se separou por causa das desavenças entre seus membros. Paul Rodgers montou a banda Peace e Andy Fraser montou a Toby. Kossoff e Kirke se saíram bem melhor com esse quarteto. Além de Yamauchi, eles convidaram o norte-americano Bundrick que acabou por compor a maioria das músicas. Esse disco foi lançado pela mesma gravadora da Free e as músicas tem boa semelhança também. É um blues-rock autêntico e de qualidade, sobretudo pela guitarra melódica e fluida do Kossoff. Com o fracasso das bandas de Rodgers e Fraser, a Free foi remontada absorvendo todos daqui.




Paul Kossoff - guitarra,vocal 
Simon Kirke - bateria 
Tetsu Yamauchi - baixo
John "Rabbit" Bundrick - órgão,Mellotron,piano elétrico,vocal  
com
B.J. Cole - steel guitar (7, 9)




1   Blue Grass 
2   Sammy's Alright 
3   Anna 
4   Just For The Box 
5   Hold On 
6   Fool's Life 
7   Yellow House 
8   Dying Fire 
9   I'm On The Run 
10 Colours 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Joe Pass & Paulinho Da Costa - Tudo Bem! (1978)







Paulinho da Costa chegou nos Estados Unidos em 1973 para tocar na banda de Sergio Mendes e nela permaneceu por quatro anos. Depois virou um dos mais requisitados percussionistas do mundo, tocando com gente como Blue Mitchell e Dizzy Gillespie, até Robin Trower. Joe Pass é um dos grandes improvisadores do jazz e sempre curtiu a música brasileira. Depois de umas apresentações por aqui, ele reuniu esse grupo e retrabalhou alguns clássicos brasileiros. Tudo bem, tudo jóia, a única coisa que me torra o saco é esse negócio de barquinho, prainha, benzinho, patinho, jeitinho... 




Joe Pass - guitarra
Paulinho Da Costa - percussão
Oscar Castro Neves - guitarra
Don Grusin - teclados
Octavio Bailly Jr - baixo
Claudio Slon - bateria




1   Corcovado [Tom Jobim, Vinicius de Moraes]
2   Tears (Razao De Viver) [Eumir Deodato]
3   Wave [Tom Jobim]
4   Você (You) [Roberto Menescal]
5   If You Went Away [Marcos Valle]
6   Que Que Há? [Don Grusin, Octavio Bailly Jr]
7   The Gentle Rain (Chuva Delicada) [Luiz Bonfá]
8   Barquinho [R. Menescal, R. Boscoli]
9   Luciana [Tom Jobim, Vinicius de Moraes]
10 I Live To Love [O. C. Neves]







                                                      Está tudo bem, querida. Tchau!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

The Cannonball Adderley Quintet - The Happy People (1972)







Esse disco foi gravado durante o boom do jazz-fusion, mas ao invés de fazer a mistura com o rock, Julian Adderley optou pela música brasileira nessas quatro jams. 




Cannonball Adderley - sax alto, sax soprano
Nat Adderley - corneta
George Duke - piano, piano elétrico
Walter Booker - baixo acústico
Roy McCurdy - bateria
Airto Moreira - percussão, vocal (1, 4)
com
Flora Purim - vocal 
Olga James - vocal (3)
David T. Walker - guitarra (3)
Chuck Rainey - baixo elétrico (3)
King Errison - percussão
Mayuto - percussão (1, 2, 4)




1 The Happy People [Airto Moreira]
2 Maria Tres Filhos [Dr. Milton Nascimento]
3 Savior
4 Ela [Benito Di Paula]







  
The happy people. Very happy people now.


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Samurai - Samurai (1970)







A Samurai foi fundada pelo cantor anglo-japonês Miki Curtis. Ele surgiu no final dos anos 50 fazendo imitações do Elvis e acabou tendo seu próprio programa de TV. No meio dos anos 60 ele formou a banda Miki Curtis & The Samurais que misturava rock, jazz, e soul music. Miki levou a banda para a Inglaterra, contratou  alguns músicos britânicos, gravou alguns singles na Alemanha e mudou o nome da banda para apenas "Samurai". A essa altura a música deles aproximava-se do prog, juntando elementos psicodélicos e folclóricos. Contratados pela Philips, eles gravaram esse primeiro álbum que gera confusão quanto ao seu verdadeiro nome: Samurai ou Green Tea? Muitos também chamam a própria banda de Miki Curtis & Samurai. O interessante é que nela está o futuro membro da Free e da Faces, Tetsu Yamauchi.




Miki Curtis - vocal, flauta
Hiro Izumi - guitarra, koto
Tetsu Yamauchi - baixo
Yuji Harada - bateria
Mike Walker - piano, vocal
Joe Dunnet - guitarra
Graham Smith - harmônica
John Redfern - órgão



1 Green Tea
2 Eagle's Eye
3 Boy With A Gun
4 18th Century
5 Four Seasons
6 Mandalay
7 Daffy Drake

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Devadip Carlos Santana - The Swing Of Delight (1980)







Veja que Tony Williams tem uma importante participação nesse disco. Ele e o restante do célebre quinteto de Miles Davis dos anos 60.
Carlos Santana já havia expressado anos antes sua admiração pelo fusion nos discos que fez com John Mclaughlin e com Alice Coltrane. The Swing Of Delight é um pouco menosprezado na discografia dele e isso vem daqueles fãs antigos, mas a verdade é que ele é muito melhor do que tudo que ele faria daí em diante. Esse disco também foi uma injeção de entusiasmo e autenticidade num gênero que se degradava pelo comercialismo. Santana colocou no caldeirão sua veia melódica, a latinidade em ritmos, a influência Mahavishnu na música e na espiritualidade — três das músicas foram compostas pelo guru indo-americano que John McLaughlin lhe apresentou. Pena que Santana nunca mais tentou uma sacada igual.




Devadip Carlos Santana - guitarra, violão, percussão, vocal
Wayne Shorter - sax tenôr (3, 9), sax soprano (2, 6, 9)
Herbie Hancock - piano, Fender Rhodes, Clavinet, Clavitar, Prophet 5, Yamaha CS-80, Oberheim 8 
Ron Carter - baixo acústico (2, 3, 6, 7, 9)
Tony Williams - bateria (1, 3, 6)
Premik Russell Tubbs - sax tenôr (4, 5), sax soprano (1, 3), flauta (8)
Alex Ligertwood - vocal (7)
David Margen - baixo (1, 4, 5, 8,)
Graham Lear - bateria (5, 8)
Harvey Mason - bateria (2, 4, 7, 9)
Armando Peraza - percussão, vocal
Raul Rekow - percussão, vocal
Orestes Vilato - percussão, vocal
Francisco Aguabella - congas (7)




1 Swapan Tari
2 Love Theme From "Spartacus"
3 Phuler Matan
4 Song For My Brother
5 Jharna Kala
6 Gardenia
7 La Llave
8 Golden Hours
9 Sher Khan, The Tiger

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Tony Williams - Life Time (1964)







Esse é o primeiro disco solo do mestre baterista Tony Williams. Ele tinha quase 19 anos e ainda assinava "Anthony", mas já havia quase dois anos que alternava trabalhos com Kenny Dorham, Herbie Hancock e Miles Davis. Considerando a pouca idade e estar debutando como bandleader, Williams criou uma obra impressionante. Life Time é um álbum de vanguarda que exemplifica muito bem o nascimento do "fusion". Aos seus convidados, todos da nata do jazz, não foi dado limite para criar e em cada faixa há uma combinação diferente deles.




Tony Williams - bateria e percussão
Sam Rivers - sax tenôr (1, 2, 3)
Herbie Hancock - piano (4, 5)
Ron Carter - baixo (5), 
Richard Davis - baixo (1, 2), 
Gary Peacock - baixo(1, 3)
Bobby Hutcherson - vibrafone, marimba (4, 5)




1 Two Pieces of One: Red
2 Two Pieces of One: Green
3 Tomorrow Afternoon
4 Memory -
5 Barb's Song to the Wizard

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Maquina! - Why? (1970)







Maquina! é espanhola, de Barcelona, e este é seu disco de estréia. Ela foi fundada em 1969 pelo trio Batiste/Cerrera/Cabanach e, mesmo com uma vida curta, ela teve várias formações. "Why?" é por muitos considerado o melhor disco prog da Espanha, muito embora ele não seja tão prog assim. É mais rock psicodélico em longas jams, onde o instrumento predominante é o órgão e a guitarra é farta de fuzz e wah-wah. É cantado em inglês. Essa versão parece ter sido editada a partir de um LP, mas a qualidade da reprodução é excelente. "Why?" também é conhecido como o "disco do croissant" e consta que o próprio Salvador Dali teria elogiado sua capa.




Jordi Batiste - baixo, flauta, vocal
Enrique Herrera - órgão Hammond, piano
Josep Maria Paris - guitarra
Lluis Cabanach - guitarra, baixo
Josep María Vilaseca - bateria




1 I Believe
2 Why?
3 Why? (Continuació)
4 Let Me Born
5 Earth's Daughter
6 Look Away Our Happines

terça-feira, 3 de maio de 2016

ExCubus - Mémoires Incubussiennes (2008)







Essa banda foi formada em 1970 no Canadá e existiu até 1974. Porém, nessa época seu nome era Incubus. Em 74 ela gravou na França as quatro primeiras faixas desse álbum para um LP que acabou não sendo concluído pois a banda se dissolveu. Em 2008, o trio fundador (Delage, England e Phaneuf) reuniu-se em Québec, retrabalhou essas quatro faixas que já estavam gravadas com o guitarrista Pierre Poulet e gravou músicas também compostas nos anos 70, empregando dois novos guitarristas. Para evitar problemas legais com a banda pop americana Incubus dos anos 90, o nome foi mudado para ExCubus, muito embora tivessem o direito ao seu lado. O prog deles é denso e complexo, lembrando um pouco a ELP e a Le Orme.




Marc Delage - baixo, guitarra, vocal
Léo England - bateria
Michel Phaneuf - órgão Hammond, ARP Odissey, Mellotron
Pierre Poulet - guitarra, baixo, vocal (1, 4)
André Barrière - guitarra (5, 8)
Claude Phaneuf - guitarra (5, 8)




1 Bléatis 
2 Abomination d'une quarte de triton 
3 Parade de l'Armée de verre (au matin) 
4 Teeth 
5 Apple Tree Paradise 
6 Tales of the Tree 
7 Pendergast 
8 A Child's Funeral