sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Ryuichi Sakamoto - Thousand Knives Of... (1978)





Esse é o primeiro disco solo do Sakamoto e foi lançado logo depois de obter seu mestrado em música. O som é baseado nos conceitos da música progressiva alemã, o que é enfatizado pelo título da faixa 4. Mas não é só. Tem muito de música clássica moderna e da nascente new wave. Depois de Thousand Knives, Sakamoto montou sua banda, a Yellow Magic Orchestra, com Kazumi Watanabe e Harry Hosono.


Ryuichi Sakamoto -piano, Moog III-C, Roland MC-8 Micro Composer, Poly Moog, Mini Moog, Micro Moog, Oberheim Eight Voice Polyphonic Digital Programmer, ARP Odyssey, KORG PS-3100 Polyphonic, KORG VC-10 Vocoder, KORG SQ-10 Analog Sequencer, Syn-Drums, marimba
Kazumi Watanabe -guitarra
Yuji Takahashi -piano
Hideki Matsutake -sintetizador, programação
Motoya Hamaguchi -bateria, apito de pássaro
Pecker (Rasta Instantané) -bateria
Tatsuro Yamashita -percussão
Harry "Haruomi" Hosono -percussão

1 Thousand Knives
2 Island of Woods
3 Grasshoppers
4 Das Neue Japansche Elekronsche Volkslied
5 Plastic Bamboo
6 The End of Asia

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Michael Hoenig - Departure From The Northern Wasteland (1978)






Michael Hoenig é ex-membro das bandas Agitation Free e Tangerine Dream. Quando saiu da segunda, ele colaborou rapidamente com Klaus Schulze num duo chamado Timewind e depois dedicou-se a esse seu primeiro disco solo, que tornou-se um clássico do prog-eletrônico e da escola de Berlin. Ele toca tudo e tem pequenas colaborações de dois de seus ex-companheiros de Agitation Free, mais a voz de uma ex-membro da Amon Düül. Hoenig declarou em entrevista que a carreira solo foi precipitada pelo próprio editor, que usava um contrato anterior para impedí-lo de gravar com a Tangerine Dream. Eles ensaiaram, se apresentaram, mas na hora de gravar o álbum Rubycon...Ainda segundo Hoenig, a Tangerine Dream tinha muito em comum com a Agitation Free, sobretudo nas improvisações, e ele já queria mesmo fazer algo diferente. Como dizem por aí, há males que vêm para bem.


Michael Hoenig -sintetizadores análogos, sequenciadores (provavelmente Oberheim DS-2)
Lutz "Lüül" Ulbrich -guitarra de dois braços (1)
Micki Duwe -teclados e harmonias (4)
Uschi Obermaier -voz (3)

1 Departure From The Northern Wasteland 
2 Hanging Garden Transfer 
3 Voices Of Where 
4 Sun And Moon 





quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Cybotron - Colossus (1978)






Essa foi uma banda australiana formada em 1975 e dedicada ao prog eletrônico. Eles lançaram três discos e esse é o do meio. O som é bastante influenciado pelo rock alemão mas tem um toque de King Crimson também. Apesar de ser bem consistente, com um diálogo bacana entre os teclados num ritmo meio jazzy, seu trabalho nunca foi lançado nos EUA. Curiosamente, depois que esta Cybotron se separou, surgiu em Detroit uma outra com o mesmo nome, só que fazendo tecno-music. Um fã dessa segunda Cybotron topou com esse disco aqui, achou que era um bootleg antigo e espalhou seu engano, causando uma grande procura por Colossus e tornando seus autores, enfim, conhecidos por lá.


Steve Maxwell Von Braund -sintetizadores ARP 2600 e Korg 700, sax alto, sequenciadores, percussão eletrônica
Geoff Green -órgão, piano, Mellotron, sints
Colin Butcher -bateria, percussão, sints
Mark Jones -baixo (5,6)
Chris Guise -bateria (5,6)


1 Colossus
2 Eclipse
3 Medusa
4 Raga
5 Colossus (Short Mix)
6 Ride

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Suicide - Suicide (1977)





Alan Vega era envolvido com artes plásticas ao mesmo tempo em que pesquisava o uso da eletrônica na música e Martin Rev era um veterano em grupos de jazz de vanguarda que também fazia seus experimentos. Eles se cercaram de equipamentos baratos e de segunda mão, como um Wurlitzer que compraram por dez dólares, e começaram a se apresentar por Nova York em galerias e eventos de arte. A receita era simples: Rev criava minimalismos aos teclados e sequenciadores, enquanto Vega se ocupava dos vocais. No início nem músicas havia, Rev martelava as teclas e Vega fazia lá qualquer coisa. Segundo ele mesmo disse, demorou um pouco para evoluir para os gritos e depois para uma canção propriamente dita. A dupla batizou seu show de Punk Music Mass e, segundo consta, foi a primeira vez que a palavra punk foi usada para descrever um tipo de música, muito embora o gênero já estivesse rolando na Europa. E uma vez na Europa, os punks os odiavam. Vega disse que quando abriram um concerto para a The Clash, a platéia xingava e vaiava quando ele disparou: "É, mas vocês vão ter que nos aguentar até a banda principal." Nesse momento uma machadinha voou na sua direção e não acertou por pouco. Se bem que, de certo modo, eles poderiam ser mais punks que aqueles punks. Afinal, se o movimento punk foi pela volta ao básico, mais básico que um duo só um solo.


Martin Rev (Reverby) - teclados, sequenciadores
Alan Vega (Bermowitz) -vocal

1 Ghost Rider
2 Rocket U.S.A.
3 Cheree
4 Johnny
5 Girl
6 Frankie Teardrop
7 Che






segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Hawkwind - Quark, Strangeness And Charm (1977)





O oitavo disco da Hawkwind não é dos mais ouvidos por aí, mas deveria. É o grande momento da banda e mesmo assim demorou muito para sair em cd, e apenas recentemente mereceu uma edição mais caprichada que essa. Q,S & C não é exatamente prog eletrônico mas usa alguns elementos para criar seu space rock recheado de ficção científica. Usa também alguns elementos da nascente new wave, como letras um pouco mais acessíveis, mas com a qualidade da poesia de Robert Calvert, que provavelmente era devida ao seu gorro de aviador. A Hawkwind foi formada em 1969 sob a batuta de Dave Brock e desde então já lançou uns 80 discos. Se somar as coletâneas, então... Entre seus membros já estiveram Lemmy Kilmister da Motörhead e até Ginger Baker. Ela é o grande ícone do space-rock e se há alguém que não a conheça e queira conhecer, esse é o disco.


Dave Brock -guitarra, sintetizador, vocal
Robert Calvert -percussão, vocal
Simon House -teclados, violino, bigorna, vocal
Adrian Shaw -baixo, vocal
Simon King -bateria, percussão


1 Spirit Of The Age 
2 Damnation Alley 
3 Fable Of A Failed Race 
4 Quark Strangeness And Charm 
5 Hassan I Sahba 
6 The Forge Of Vulcan 
7 Days Of The Underground 
8 Iron Dream

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Heldon - Electronique Guerilla & It´s Always Rock ´N´ Roll (1974-1975)






Heldon foi uma criação do francês Richard Pinhas, fruto do seu interesse pela música eletrônica, com declarada admiração e inspiração pela dupla Fripp e Eno. Tanto é, que no segundo disco da Heldon tem uma faixa cujo título é "In Wake Of King Fripp". Pinhas começou sua carreira numa banda chamada Blues Convention que incluía o Klaus Blasquiz, futuro vocalista da Magma. Depois ele formou outra banda com Patrick Gauthier e Coco Roussel chamada Schizo, que evoluiu para a Heldon. Aliás, chamar a Heldon de banda é mera formalidade, pois na verdade era um projeto individual. Pinhas criou um sêlo próprio chamado Disjuncta e esse cd reúne o primeiro e o terceiro discos da Heldon.


Richard Pinhas -Sintetizador, Mellotron, guitarra, baixo
Georges Grunblatt -guitarra, sintetizador
Patrick Gauthier -teclados
Alain Renaud -guitarra
Pierrot Roussel -baixo
Gilbert Artman -bateria
Jean-my Truong -bateria
Coco Roussel -percussão
Gilles Deleuze -voz
Ariel Kalma -harmonium (Aurore)

CD 1
Electronique Guerilla:
1  Zind
2  Back To Heldon
3  Northernland Lady
4  Ouais Marchais, Mieux Qu'en 68 (Ex: "Le Voyageur")
5  Circulus Vitiosus
6  Ballade Pur Puig Antich (Révolutionnaire Assassiné En Espagne)
It's Always Rock 'N' Roll:
7  ICS Machinique
8  Cotes De Cachalot Ála Psylocybine
9  Méchammmment Rock
10 Cocaine Blues

CD 2
1 Aurore
2 Virgin Swedish Blues
3 Ocean Boogi
4 Zind Destruction
5 Doctor Bloodmoney









quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Klaus Schulze - Irrlicht (1972)







O sub-título deste primeiro disco solo de Klaus Sculze é "Quadraphonic Symphony for Orchestra and E-Machines" mas a orquestra é pequena, nada que lembre Wakeman, por exemplo. O som  é descrito como "cosmic ambient", e é executado por uma porção de gadgets eletrônicos, órgão e efeitos usando fitas. Ele foi gravado logo após Schulze sair da Ash Ra Temple que ele mesmo fundara a partir da banda Steeple Chase Bluesband, na qual entrou após sair da Tangerine Dream, para a qual havia sido convidado pelo Edgar Froese, sendo dela, então, um dos fundadores. Além dessas, Schulze também fundou a Cosmic Jokers e participou de um monte de projetos, tornado-se um dos músicos mais influentes da cena alemã e do rock progressivo em geral. Ele começou como baterista e foi desenvolvendo interesse e experimentos na eletrônica. Tudo isso resultou nesse álbum. Eu colei essa capa da Amazon porque esta merda de Google está distorcendo tudo que eu upo; ela é mais clara mas é da mesma versão da Revisited Rec.


Klaus Schulze -eletrônicos, órgão, guitarra, zither, percussão, voz
Colloquium Musica Orchestra


1 Satz: Ebene 
2 Satz: Gewitter (Energy Rise - Energy Collaps) 
3 Satz: Exil Sils Maria 
4 Dungeon 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tonto's Expanding Head Band - Tonto Rides Again (1996)






O Tonto aí não tem nada a ver com o amigo do Zorro e nem com o contribuinte brasileiro. Nesse caso, T.O.N.T.O. significa The Original and New Timbral Orchestra que é um sintetizador analógico desenvolvido pela dupla de engenheiros de som e produtores musicais Malcolm Cecil e Robert Margouleff, em parceria com Robert Moog. A geringonça foi montada com uma pilha de Moogs da série III e serviu de base para Robert Moog criar seu Mini-Moog. Por outro lado, Cecil e Margouleff decidiram compor e explorar todas as possibilidades da criatura. E os sons graves são o que há. Esse cd reúne os dois discos que lançaram, Zero Time de 1971 e It's About Time de 1974. O primeiro foi um marco para a música moderna.


Malcolm Cecil -T.O.N.T.O.
Robert Margouleff -T.O.N.T.O.
Michael Cembalo -guitarra (9)
Armand Habdurian -percussão (7)


1  Cybernaut
2  Jetsex
3  Timewhys
4  Aurora
5  Riversong
6  Tama
7  Ferryboat
8  Pyramodal
9  Cameltrain
10 Judgementor
11 Freeflight
12 Tontomotion
13 Tranquillium






segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Organisation - Tone Float (1970)






Até chamar-se Organisation, essa banda foi The Phantoms, Rambo Zambo Bluesband e Bluesology. Aí, quando Basil Hammoudi saiu para formar a Ibliss, uma banda mais jazzy, Hütter e Schneider criaram a Karftwerk. O som da Organisation nesse seu único disco foi bastante inovador, nem rock, nem jazz, levado pela percussão e completado pelo órgão e pela flauta. Foi um caldeirão de idéias novas, bem na essência do Krautrock. O engenheiro foi o lendário Konrad "Conny" Plank .


Florian Schneider -violino elétrico, flautas, percussão
Ralf Hütter -órgão
Basil Hammoudi -percussão, vocal
Butch Hauf -baixo, percussão
Fred Monicks -bateria, percussão, marimba

1. Tone Float 
2. Milk Rock 
3. Silver Forest
4. Rhythm Salad 
5. Noitasinagro 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Kraftwerk - Ralf & Florian (1973)






Aí está uma banda cuja importância é enorme, por mais distorcidos que seus conceitos tenham sido nas últimas quatro décadas. Ralf Hütter veio da cena underground, com experiências no fusion e em bandas como a Zambo Bluesband e a Bluesology. Já Florian Schneider era um flautista clássico e ambos se encontraram na Academia Ramscheid, onde tiveram a idéia de montar uma banda, a Organisation. Dois anos depois surgiu a Kraftwerk. A mudança aconteceu pelas experiências dos dois com a eletrônica e pela influência da banda Silver Apples e de compositores de vanguarda como Stockhausen. Depois do primeiro disco, Hütter deu um tempo e voltou aos estudos. Schneider levou as coisas com diversas formações diferentes que incluíram Klaus Dinger, da banda Neu!, e  Michael Rother, também da Neu! e da Harmonia. Hütter voltou em 71 para o segundo disco, em duo com Schneider. Ralf & Florian é o terceiro disco e o meu favorito. Enquanto os dois primeiros foram altamente experimentais, cheios de caos e nonsense, esse tem uma orientação melódica, é mais acessível e mais amável aos ouvidos.


Ralf Hütter -teclados, eletrônicos, sopros, cordas, percussão, voz
Florian Schneider -teclados, eletrônicos, sopros, cordas, percussão, voz


1. Elektrisches Roulette (Electric Roulette)
2. Tongebirge (Mountain of Sound)
3. Kristallo (Crystal)
4. Heimatklange (The Bells of Home)
5. Tanzmusik (Dance Music)
6. Ananas Symphonie (Pineapple Symphony)

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Tangerine Dream - Electronic Meditation (1970)






A Tangerine Dream é uma das mais importantes bandas da cena kraut, e na sua longa história abordou quase todos todos os gêneros, do rock psicodélico à new age. Ela começou lá no meio dos anos 60 como uma mutação de uma banda pop chamada The Ones que era inspirada na Electric Prunes. Logo eles adotaram um viés de jazz-rock, já que seus membros originais Sven Johansson e Volker Hombach eram bem versados em fusion. Edgar Froese já fazia parte do line-up. Fã do Pink Floyd e de Jimi Hendrix, Froese sempre foi um instrumentista brilhante e um inovador; tornou-se o líder e foi o único a permanecer. Depois de um entra e sai de músicos, a banda resumiu-se a um trio para gravar esse primeiro disco. O título já vai deixando clara a intenção de explorar a eletrônica, mas a despeito dos gadgets, pedais e efeitos de delay, a estrutura é a básica de uma banda de rock. Mesmo assim, foi a vanguarda. Mesmo antes de Electronic Meditation ser lançado, Schulze e Schnitzler saíram para se juntar aos membros da Agitation Free no projeto Eruption — logo depois, Schulze formaria a Ash Ra Tempel. A porta giratória voltou a rodar e a Tangerine Dream tornou-se seminal para a música eletrônica.


Edgar Froese -órgão Farfisa, piano, guitarra, violões
Klaus Schulze -bateria, percussão
Conrad Schnitzler -cello, violino, efeitos sonoros
com:
Jimmy Jackson (Embyo, Amon Düül) -órgão
Thomas Keyserling -flauta


1 Genesis
2 Journey Through A Burning Brain
3 Cold Smoke
4 Ashes To Ashes




quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Silver Apples - Silver Apples & Contact (1968)






Silver Apples foi uma banda de Nova Iorque formada aí pelo meio dos anos 60. No início eles tinham duas guitarras, baixo, bateria e teclados mas o interesse do líder Simeon Coxe pela eletrônica acabou reduzindo tudo a um duo. Coxe construiu uma espécie de precursor dos sintetizadores, um Frankenstein feito de nove diferentes osciladores conectados entre si por 86 controles manuais. Ao lado estava uma enorme bateria tocada em poliritimia. Dessa forma, a dupla foi de grande influência no surgimento da música eletrônica e sobre bandas como a Kraftwerk, por exemplo. Esse cd contém os dois álbuns que eles lançaram em 1968, e os únicos naquela época. Nos anos 90 eles retomaram a banda e voltaram a influenciar novos músicos. No entanto, Taylor faleceu em 2005 e Coxe sofreu um grave acidente, quebrando o pescoço. A recuperação acontece, mas não acredita-se que volte a tocar


Dan Taylor - bateria, percussão, vocal
Simeon Coxe- osciladores, banjo, vocal

1 Oscillations 
2 Seagreen Serenades
3 Lovefingers
4 Program 
5 Velvet Cave 
6 Whirly-Bird 
7 Dust 
8 Dancing Gods 
9 Misty Mountain 
10 You and I 
11 Water 
12 Ruby 
13 Gypsy Love 
14 You're Not Foolin' Me 
15 I Have Known Love 
16 A Pox on You 
17 Confusion
18 Fantasies 









terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Jimmy Yancey - Complete Edition Vol. 1, 1939 (1995)






Alexis Korner apontou Jimmy Yancey como sua grande influência. Ele disse que o ouviu pela primeira vêz, ainda garoto, durante um bombardeio aéreo, e que naquele momento soube o que iria fazer da vida. Yancey pertencia a uma família de artistas, músicos e dançarinos, e desde pequeno se apresentava com eles. Se apresentaram inclusive para a família real britânica, no palácio deles. Nascido e criado em Chicago, ele aprendeu a tocar piano com o irmão mais velho. É erroneamente apontado por alguns como o pai do boogie-woogie. O que ele fez, isso sim, foi incorporar elementos do novo gênero e, assim, colaborar bastante para sua difusão. Não são poucos os pianistas que o citam como a maior influência. Contudo, seu estilo é único. Ele raramente usa os baixos e quase nunca usa oitavas. Pela contribuição que deu, em 1986 ele entrou para o Rock and Roll Hall of Fame, e foi representado pela viúva e parceira, Mama Yancey.


1. Jimmy's Stuff
2. The Fives
3. La Salle Street Breakdown
4. Two O'Clock Blues
5. Janie's Joys
6. Lean Bacon
7. Big Beartrain
8. Lucille's Lament
9. Beezum Blues
10. Yancey Limited
11. Rolling The Stone
12. Steady Rock Blues
13. P.L.K. Special
14. South Side Stuff
15. Yancey's Getaway
16. How Long Blues
17. How Long Blues No. 2
18. Yancey Stomp
19. State Street Special
20. Tell 'Em About Me
21. Five O'Clock Blues
22. Slow And Easy Blues
23. The Mellow Blues

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Alexis Korner - A New Generation of Blues (1968)






Se chamam John Mayall de pai do blues britânico — justamente, diga-se — então, Alexis Korner é o vovô.
Ele começou ainda nos anos 50, num duo com o gaitista Cyril Davies. Nos anos 60 ele formou a Blues Incorporated, notável por ter incluído futuros membros da Rolling Stones, da Graham Bond Organization, da Pretty Things e da Cream. Esse álbum veio depois da Blues Inc. e reúne composições próprias, releituras de tradicionais e covers de clássicos, em versões acústicas ao violão e com banda completa, cuja sessão rítmica veio da banda prog-folk Pentangle. Essa Versão em cd ainda traz alguns bônus que são sessões que resultariam num outro disco com a participação do Robert Plant, mas que foi abortado quando Plant foi para a Led Zeppelin.


Alexis Korner -vocal, violão (4, 7, 8, 9, 11), guitarra
Ray Warleigh -flauta(1, 2, 5), sax alto (3, 6)
Danny Thompson (Pentangle) -baixo (1, 2, 3, 4, 6)
Steve Miller -piano (6, 10, 15, 16)
Terry Cox (Pentangle) -bateria(1, 2, 3, 5, 6)
Robert Plant -vocal, violão, harmônica (15, 16)
Victor Brox (Aynsley Dunbar Retaliation) -violino (12), vocal, trompete (13), piano (14)


1. Mary Open The Door
2. Little Bitty Girl 
3. Baby Don't You Love Me
4. Go Down Sunshine 
5. The Same For You 
6. I'm Tore Down (B.B. King)
7. In The Evening 
8. Somethin' You Got 
9. New Worried Blues
10. What's That Sound I Hear 
11. A Flower 
12. Louisiana Blues (Muddy Waters), BBC session
13. Corrina Corrina, BBC session
14. The Love You Save (Joe Tex), BBC session
15. Operator (Korner/Plant/Miller)
16. Steal Away (Korner/Plant/Miller) 
17. Go Down Sunshine, BBC session
18. Stump Blues (Big Bill Broonzy), BBC session
19. Sweet Home Chicago (Robert Johnson), BBC session
20. Just The Blues, BBC session