quarta-feira, 30 de abril de 2014

John McLaughlin - Devotion (1970)





McLaughlin de certa forma renega este álbum pois não gostou do resultado. John acusa o produtor, que também tinha produzido Jimi Hendrix, de ter juntado partes que não deveriam estar assim e de ter omitido outras durante a edição final, que não foi acompanhada por ele. Quando ele reclamou furioso, o produtor veio com a desculpa de que as masters tinham se estragado e tal. O fato é que eu não posso convidar Mclaughlin e Alan Douglas pra passar o Dia do Trabalho lá em casa. Durante as sessões de gravação, John e Hendrix fizeram umas jams mas esses takes foram lançados como bootlegs e com uma qualidade sofrível. E todos os músicos aqui tinham tocado com Hendrix.
Devotion foi concebido entre a partida de McLaughlin da banda de Miles Davis e a formação da Mahavishnu Orchestra. Ele não tem o brilhantismo de Inner Mountain Flame, mas tá no caminho. O som é alto, distorcido, rock esfregado na cara com a sofisticação do jazz.
Como McLaughlin não dá muita bola pra esse disco, ele já foi lançado por vários selos e com as capas mais diferentes. Essa é uma edição sueca de uma subsidiária da RCA dedicada ao prog, que não tem a melhor capa mas cujo som é melhor classificado.


John McLaughlin -guitarra
Larry Young -órgão, piano elétrico
Jerry Goodman -violino
Billy Rich -baixo
Buddy Miles -bateria, percussão


1 Marbles
2 Siren
3 Don't Let The Dragon Eat Your Mother
4 Purpose Of When
5 Dragon Song
6 Devotion

terça-feira, 29 de abril de 2014

Miles Davis - A Tribute to Jack Johnson (1970)





Esse álbum, que seguiu-se ao Bitches Brew, foi proposto para ser a trilha sonora de um documentário sobre o boxeador Jack Johnson. Davis identificava-se com ele pelo estilo de vida, por ser mulherengo, gostar de ostentar e dirigir bons carros. Aos 67 anos Johnson ainda fazia lutas de exibição e acabou morrendo num acidente de carro, quando saiu furioso de um restaurante que recusou atendê-lo. Miles morreu aos 65, mas nessa época estava no auge e estava completamente saudável — até levava um personal trainer nas turnês. Enfim, ninguém nem lembra do boxeador, ninguém sabe do tal documentário, mas do disco...
Tudo começou com um improviso de John McLaughlin antes mesmo de Miles entrar no estúdio, e ele já entrou tocando. E que entrada.
Fragmentos dele espalharam-se pela terra e estão no prog, no kraut, ... e por aí vai.


Miles Davis -trompete
Steve Grossman -sax soprano
John McLaughlin -guitarra (ele diz ter usado uma Fender Mustang mas não parece que seja)
Herbie Hancock -órgão Farfisa
Michael Henderson -baixo Fender
Billy Cobham -bateria

não creditados em um trecho da faixa 2:
Sonny Sharrock -guitarra echoplex
Bennie Maupin -clarineta
Chick Corea -piano elétrico
Dave Holland -baixo
Jack DeJohnette -bateria


1 Right Off
2 Yesternow

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Wayne Shorter - Super Nova (1969)





Esse álbum foi gravado quase que simultaneamente ao Bitches Brew do Miles Davis. Acho que uma semana após ao início daquele, deu-se a gravação deste. Contudo, o processo de edição de Davis foi mais demorado e Bitches saiu depois. É praticamente o mesmo line-up iluminado e há quem diga que seria um Bitches sem Miles. Nem tanto. Mas se Bitches Brew foi uma revolução, é certo que este álbum foi sua primeira consequência no mundo da música. Shorter experimentou também; colocou até três guitarristas e dispensou o piano. E por ser um momento de transição para todos os envolvidos e com a liberdade que eles aparentam ter tido, o álbum precisa de uma audição mais atenta.


Wayne Shorter -sax soprano
John McLaughlin -guitarra, violão clássico
Sonny Sharrock -guitarra
Miroslav Vitous -baixo acústico
Walter Booker -violão clássico (3)
Maria Booker -vocal (3)
Jack DeJohnette -bateria, kalimba
Chick Corea (sem piano!!!) -bateria (?!), vibrafone
Airto Moreira -percussão

1 Super Nova
2 Swee-Pea
3 Dindi [A.C. Jobim]
4 Water Babies
5 Capricorn
6 More Than Human

sexta-feira, 25 de abril de 2014




Bakerloo - Bakerloo (1969)







A Bakerloo foi formada em 68 na Inglaterra. Inicialmente ela se chamava Bakerloo Blues Line e obviamente seu som era baseado em blues. Quando eles começaram a experimentar outros elementos, encurtaram o nome e substituíram o baterista original pelo Keith Baker. A banda excursionou bastante, inclusive com a Earth que viraria Black Sabbath, mas gravou esse único e ótimo disco, que mistura blues, jazz, e clássico.
A banda acabou quando Clem foi convidado por Jon Hiseman para integrar a Colosseum. Poole e Baker formaram a May Blitz mas Baker logo saiu para juntar-se à Uriah Heep e, então, Poole foi tocar com Grahan Bond.



Dave 'Clem' Clempson -guitarra, piano, harpsichord, harmônica, vocal
Terry Poole -baixo
Keith Baker -bateria



1 Big Bear Ffolly
2 Bring It On Home
3 Drivin' Bachwards
4 Last Blues
5 Gang Bang
6 This Worried Feeling
7 Son Of Moonshine
8 Once Upon A Time (B-Side Of Single)
9 This Worried Feeling (Alternate Take)
10 Georgia
11 Train
12 Son Of Moonshine Part One (Alternate Take)



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Gun - Gun (1968)





A Gun sobreveio à banda pop The Knack. Os membros permaneceram os mesmos mas o nome mudou porque mudou o som — ela foi uma das sementes do hard rock, comumente comparada à Cream. Além de acrescentar muito peso, esses caras também puseram umas orquestrações que deram um toque prog, mas sem muito compromisso com a coisa. Eles emplacaram um single ( a faixa 1) entre os dez mais e ganharam notoriedade pelas apresentações impecáveis e pelos solos intrincados de Adrian Gurvitz. Aliás, naquela época os irmãos preferiam o sobrenome Curtis. Gravaram dois discos, esse é o primeiro e sua capa foi criada pelo célebre Roger Dean. Um clássico.


Adrian Gurvitz -guitarra, vocal
Paul Gurvitz -baixo
Louie Farrell -bateria

1 Race With the Devil
2 The Sad Saga of the Boy and the Bee
3 Rupert's Travels
4 Yellow Cab Man
5 It Won't Be Long
6 Sunshine
7 Rat race
8 Take off
9 Race With The Devil - Single Version
10 Sunshine - Single Version
11 Drives You Mad
12 Rupert's Travels - Single Version







quarta-feira, 23 de abril de 2014

Three Man Army - Three Man Army (1973)




Os irmãos Gurvitz ganharam fama com a banda Gun, que na sua formação final era um trio com o baterista pete Dunton. Quando Dunton saiu para formar a T2, os Gurvitz planejaram algo mais ainda mais pesado e convidaram o ex-Spooky Tooth Mike Kellie para seu lugar. Assim nasceu a Three Man Army. No primeiro disco, além de Kellie, Buddy Miles teve uma participação especial que ajudou a chamar atenção. No mais, a guitarra de Adrian Gurvitz era o destaque. Nesse segundo disco Tony Newman substituiu Kellie e o som aproximou-se mais do blues, rendendo-lhes comparações com a Cream.  Esse trio lançou mais um disco e deixou material gravado que só foi lançado em 2005 — diante do pequeno resultado comercial os irmãos apostaram ainda mais e juntaram-se a Ginger Baker.


Adrian Gurvitz -guitarra, slide, órgão, vocal
Paul Gurvitz (aka P. Curtis) -baixo, vocal, guitarra, violão
Tony Newman -bateria, percussão


1 My Yiddishe Mamma
2 Hold On
3 Come Down To Earth
4 Take Me Down From The Mountain
5 Woman
6 Mahesha
7 Take A Look At The Light
8 Can I Leave The Summer/ Part 1 & 2
9 The Trip





terça-feira, 22 de abril de 2014

May Blitz - May Blitz (1970)




Depois de participar da banda/projeto Plus, o Tony Newman assumiu a bateria da May Blitz. Ela foi um power trio britânico cujo nome refere-se à um bombardeio em Liverpool ocorrido em 1941. A May Blitz fez uma ótima mistura de blues com o rock psicodélico e esse disco é um clássico, mesmo não tendo obtido muito sucesso comercial. Se por um lado a intenção dos caras era fazer os crânios latejarem, por outro compensavam com a sofisticação de alguns elementos prog. Alguns dizem que a May Blitz foi a continuação da Bakerloo, e sob o aspecto temporal foi, mas seus membros foram distintos.


James Black -guitarra, vocal
Reid Hudson -baixo, vocal
Tony Newman -bateria, vibrafone, percussão

1 Smoking The Day Away
2 I Don't Know?
3 Dreaming
4 Squeet
5 Tomorrow May Come
6 Fire Queen
7 Virgin Waters

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Plus - The Seven Deadly Sins (1969)




Essa é outra banda obscura que nunca se apresentou em público. Ela foi formada pelos irmãos Newman sob a produção do ex-baixista da Yardbirds, Simon Napier-Bell. O guitarrista Tony Newman conheceu Napier-Bell através de Jeff Beck, uma vêz que integrou sua banda em 69. Além da Jeff Beck Group ele  integrou a May Blitz em 70, a Three Man Army em 71 e mais tarde, a T. Rex. e a Boxer de Mike Patto; só que como baterista.
O disco é um trabalho conceitual sobre os sete pecados capitais e foi inspirado na peça homônima Bertoldt Brecht, e Napier-Bell compôs metade das faixas. Evidentemente, existem outros músicos atuando no álbum que não são creditados, como, por exemplo, os vocalistas e o organista.

Tony Newman -guitarra
Mike Newman -bateria
Max Simms -baixo

1 Introit: Twenty Thousand People
2 Gloria In Excelsis: Toccata
3 Avarice: Daddy's Thing
4 Pride: Pride
5 Sloth: Open Up Your Eyes
6 Wrath: Gemegemera
7 The Secrets: Devil's Hymn (instrumental)
8 Lust: Maybe You're The Same
9 Envy: I'm Talking As a Friend
10 Gluttony: Something To Threaten Your Family
11 The Dismissal: Twenty Thousand People






quarta-feira, 16 de abril de 2014

Babe Ruth - First Base (1973)




Babe Ruth foi um cidadão norte-americano que nos anos vinte saiu quebrando a cabeça de tudo quanto era político corrupto com um taco de baseball. Isso virou moda por lá e ajudou a inibir essa prática nefasta. Infelizmente, naquela época a moda demorava muito para chegar aqui. Mas nunca é tarde demais. 
Também foi uma banda inglêsa que acabou fazendo mais sucesso nos EUA e Canada do que no seu próprio país. Eles fizeram uma ponte entre o hard e o prog e seu líder e guitarrista, Alan Shacklock, era extremamente talentoso. Outro destaque vai para a voz poderosa da Jennie Hann. Em 76, após cinco discos e várias mudanças, a banda se separou, mas retornou em 2007.


Alan Shacklock -guitarra, órgão, percussaõ, vocal
Janita (Jennie) Haan -vocal
Dave Hewitt -baixo
Dick Powell -bateria, percussão
Dave Punshon -piano elétrico, piano
com
Gasper Lawal -congas, bongôs
Brent Carter -sax
Harry Mier -oboé
Peter Halling -cello
Clive Anstee -cello
Manny Fox -cello
Boris Rickleman -cello


1 Wells Fargo
2 The Runaways
3 King Kong
4 Black Dog
5 The Mexican (Interpolating ´Per qualche dollaro in piu´)
6 Joker 7:40
7 Wells Fargo (Single Version)
8 Theme From ´For a Few Dollars More´ (Single Version)




sexta-feira, 11 de abril de 2014

The Yardbirds - Over Under Sideways Down (Roger The Engineer) 1966





O álbum recebeu esse título em alguns mercados e simplesmente "Yardbirds" em outros, mas acabou conhecido mesmo como "Roger the Engineer" que refere-se ao desenho da capa original feito Chris Derja, retratando o engenheiro de som Roger Cameron. Foi o primeiro disco com Jeff Beck e também o primeiro com todas as músicas inéditas, ainda que meio sem foco. Beck os estimulou a experimentar e o blues foi misturado à psicodelia e à elementos indianos, mas ainda é a sólida raiz. Jimmy Page, que entraria para a banda mais adiante, participou em duas faixas e John Paul Jones ajudou nos arranjos e tocou baixo em uma. Existem muitas versões de todos os títulos que o disco recebeu — remasters, deluxe, duplo mono/stereo... — mas essa aqui é bacana por incluir uns singles do Keith Relf.


Keith Relf -vocal, harmônica
Jeff Beck -guitarra, baixo (2), vocal (3, 13)
Chris Dreja -guitarra
Paul Samwell-Smith -baixo
Jim McCarty -bateria
com
Jimmy Page -guitarra (15), baixo (16)
John Paul Jones -baixo (15)


1 Lost Woman
2 Over Under Sideways Down
3 The Nazz Are Blue
4 I Can't Make Your Way
5 Rack My Mind
6 Farewell
7 Hot House Of Omagararshid
8 Jeff's Boogie
9 He's Always There
10 Turn Into Earth
11 What Do You Want
12 Ever Since The World Began
13 Over Under Sideways Down (7" Version)
14 Jeff's Boogie (7" Version)
15 Happening Ten Years Time Ago
16 Psycho Daisies
17 Hot House Of Omagararshid (Alternate Take)

Keith Relf Solo Singles:
18 Mr. Zero
19 Knowing
20 Shapes In My Mind
21 Blue Sands
22 Shapes In My Mind (Alternate Version)




quinta-feira, 10 de abril de 2014

Jeff Beck - Truth (1966)





Um ano antes de formar a Led Zeppelin, John Paul Jones colaborou neste primeiro disco solo do Jeff Beck. Ele é celebrado como a semente do hard e do heavy metal, ao adicionar músculos ao blues, com uma intensidade que nem a Cream tinha feito. A influência desse álbum em tudo que veio depois é de tal sorte, que até a banda cult Truth and Janey escolheu seu nome fazendo-lhe homenagem. Keith Moon também faz uma participação creditado como "you know Who". Pessoalmente, eu gosto muito mais do Beck assim, com palheta e sem alavanca.


Jeff Beck -guitarra, baixo (5)
Rod Stewart -vocal
Ron Wood -baixo
Mickey Waller -bateria
John Paul Jones -órgão (5), arranjos
Nicky Hopkins (Climax Blues Band, Quicksilver Messenger) -piano (3, 9)
Keith Moon - bateria (8), tímpanos (5)


1  Shapes of Things [Yardbirds]
2  Let Me Love You 
3  Morning Dew 
4  You Shook Me [Willie Dixon]
5  Ol' Man River [Jerome Kern]
6  Greensleeves
7  Rock My Plimsoul 
8  Beck's Bolero [Jimmy Page]
9  Blues De Luxe
10 I Ain't Superstitious [Willie Dixon]




terça-feira, 8 de abril de 2014

John Paul Jones - The Thunderthief (2001)






Se quando alguém menciona a Led Zeppelin e a primeira coisa que te vem na mente é a dupla Page/Plant, então você não ouviu esse disco; esse e o anterior Zooma.
Antes de entrar para a LZ, o John Paul Jones já tinha uma carreira bastante sólida como compositor e, principalmente, arranjador, pelo que já tinha ganho um disco de ouro num trabalho junto com Donovan. Compondo, arranjando, tocando baixo ou órgão, ele já tinha colaborado, por exemplo, com os Stones, com Jeff Beck e com a Yardbirds. Aliás, foi de seu trabalho na Yardbirds que Page o convidou para ajudá-lo a formar a LZ. Com o fim dela, ele seguiu como entrou, arranjando, compondo e produzindo. Fez dupla com Diamanda Galás num disco doido de pedra chamado Sporting Life e solo mesmo, só Zooma e este aqui. JPJ demonstra o seu virtuosismo no baixo e em quase tudo que põe a mão, acompanhado apenas por Terl Bryant na bateria e com a participação de Nick Beggs, que tem acompanhado Steve Hackett, e Adam Bomp que até onde sei é um metaleiro. Ah, e tem esse carinha aí, o Robert Fripp. Acho que o JPJ deixou ele fazer o solo de guitarra na primeira faixa só porque gravou no selo dele, o Discipline Global Mobile. Sabe como é, né?  O Fripp é meio bravo.
The Thunderthief é uma obra — disco ou álbum parecem coisa pouca — extraordinária de um instrumentista idem.


John Paul Jones - baixos de 4, 6, 10 e 12 cordas, violão de aço, violões, guitarras, bandolim elétrico e acústico, piano, órgão, sintetizadores, koto, autoharp, ukelele
Robert Fripp -guitarra (1)
Nick Beggs - Chapman Stick (1, 8)
Adam Bomb -guitarra (6)
Terl Bryant -bateria, percussão


1 Leafy Meadows
2 The Thunderthief
3 Hoediddle
4 Ice Fishing at Night
5 Daphne
6 Angry Angry
7 Down to the River to Pray
8 Shibuya Bop
9 Freedom Song













segunda-feira, 7 de abril de 2014



Stretch - You Can't Beat Your Brain For Entertainment (1976)






Essa banda inglêsa de blues-rock é bem bacana e esse seu segundo disco é o melhor dos quatro lançou. O grande azar deles foi terem caído numa grande roubada logo no início da banda. A Stretch foi montada pelo empresário da Fleetwood Mac que dizia ter os direitos pelo nome da banda. O cara devia ter cálculo renal no cérebro pois marcou concertos nos Estados Unidos com essa banda como sendo a Mac. Disse para todo mundo que Bob Welch e o casal McVie tinham saído e a Stretch iria ser a reposição, e que Mick Fleetwood viria se juntar a eles. Mas Mick nunca veio e disse que nunca soube de nada. À parte o mico, os caras da Stretch eram muito bons, emplacaram alguns sucessos, e talvêz tivessem ido mais além se não tivessem se metido nesse imbróglio.


Gregory Kirby (Curved Air) -guitarra, slide, violão, vocal
Elmer Gantry -vocal, guitarra, harmônica
Steve Emery -baixo, vocal
Jeff Rich -bateria


1 Fixin' To Die
2 If The Cap Fits
3 The Way Life Is
4 That's The Way The Wind Blows
5 Hold Up The Light
6 Can't Get Enough
7 Hold On
8 Put Your Hands Up
9 Love's Got A Hold On Me
10 Feelin' Sad

terça-feira, 1 de abril de 2014

Gentle Giant - Playing The Fool (1977)






Dado ser dia 1º de abril, eu achei que o título desse disco caía bem, especialmente para brasileiros, e ainda mais para mim mesmo que fiquei sem eletricidade e, logo depois, sem internet. Por isso vou escrever rapidinho antes que caia tudo de novo. É o "padrão FIFA".
Playing the Fool é um dos melhores álbuns ao vivo já feitos. A GG estava no auge da forma e o gravou durante a turnê européia do álbum Interview, de setembro à outubro de 76. Nele fica claro a mania que a banda tinha de rearranjar e até reescrever suas músicas mais antigas quando tocadas ao vivo. Na faixa 3, por exemplo, as partes trocam de lugar, o que estava no meio foi pra frente e o final é diferente. Essa versão é do selo Alucard que foi criado por Kerry Minnear exclusivamente para relançar os trabalhos da GG com maior fidelidade.


Gary Green -guitarra, violões, vocal, percussão
Kerry Minnear -teclados, cello, vocal, percussão
Derek Shulman -vocal, sax alto, baixo, percussão
Ray Shulman -baixo, violino, violão, trompete, vocal, percussão
John Weathers -bateria, percussão, vocal


1 Just The Same
2 Proclamation
3 On Reflection
4 Excerpts From Octopus
5 Funny Ways
6 The Runaway
7 Experience
8 So Sincere
9 Free Hand
10 Sweet Georgia Brown (Breakdown In Brussels)
11 Peel The Paint / I Lost My Head (Medley)