segunda-feira, 31 de julho de 2017

The Siegel-Schwall Band - The Complete Vanguard Recordings & More! (1966-1970)








A Siegel-Schwall está entre as primeiras bandas brancas a tocar blues e receberem reconhecimento. Quando Paul Butterfield saiu da estrada foi ela quem continuou a jornada.
Siegel e Schwall conheceram-se na faculdade e ambos tocavam na banda de jazz dela, primeiramente sem serem amigos. Siegel tocava saxofone clássico então, mas era fã de blues. Já Schwall tinha interesse em country. Nenhum dos dois pensava realmente em ter uma carreira musical. Um dia, num encontro fortuito no elevador, Siegel perguntou ao Schwall se ele também tocava blues e isso bastou para formassem a dupla em 1964. No início era só uma dupla mesmo, com Siegel tocando um pequeno kit de percussão que ficava embaixo do piano e ainda se virando na gaita e vocal. Logo eles se tornaram uma banda completa e se tornaram residentes no melhor clube de blues do mundo, o Pepper's de Chicago. Era comum que caras como Muddy Waters e Howlin' Howlf subissem ao palco com eles. E eles ainda estão na estrada.
Essa coletânea reúne os seus quatro primeiros álbuns e é muito bacana porque contém o segundo, Say Siegel-Schwall, que não foi relançado em CD e é apontado como o ponto mais alto da banda.





Corky Siegel - harmônica, piano elétrico, piano, vocal
Jim Schwall - guitarra, bandolim, vocal
Rollo Radford - baixo elétrico e acústico
Jack Dawson - baixo
Jos Davidson - baixo, vocal
Russ Chadwick - bateria
Shelly Plotkin - bateria





CD 1
The Siegel-Schwall Band, 1966
1   Howlin' For My Darlin'
2   I've Had All I Can Take (Instr.)
3   Down In The Bottom
4   I've Had All I Can Take
5   Boot Hill
6   When I Get The Time
7   I've Got To Go Now
8   Mama/Papa
9   I'll Be The Man
10 Little Babe
11 Going To New York
12 Mary
13 So Glad You're Mine
14 Hoochie Coochie Man
15 Break Song

CD 2
Say Siegel-Schwall, 1967
1   I'm A King Bee
2   Slow Blues In A
3   You Don't Love Me
4   I.S.P.I. Blues (Illinois State Psychiatric Institution)
5   Bring It With You When You Come
6   My Baby Thinks I Don't Love Her
7   That's Why I Treat My Baby So Fine
8   I Like It Where We Walked
9   Easy Rider
10 I Like The Way You Walk
11 Don't Want No Woman
12 Sneaky Pete (Take Two)

CD 3
Shake!, 1968
1   Shake For Me
2   My Starter Won't Start
3   Jim Jam
4   Louise, Louise Blues
5   Wouldn't Quit You
6   You Can't Run That Fast
7   Think
8   334-3599
9   Rain Falling Down
10 Get Away Man
11 Yes, I Love You

Siegel-Schwall 70, 1970
12 I Don't Want You To Be My Girl
13 Do You Remember
14 Geronimo
15 Angel Food Cake
16 Walk In My Mind
17 Song
18 Tell Me
19 A Sunshine Day In My Mind

sexta-feira, 28 de julho de 2017

England - Garden Shed (1977)








Formada no condado de Kent, a banda England estreou em 1975 com um EP ambicioso gravado nos estúdios Marquee chamado The Imperial Hotel, que nunca foi lançado oficialmente. Nessa época a banda não tinha um baixista e Robert Webb fazia essas linhas no Moog. O baterista também era outro. Garden Shed é o primeiro LP, lançado após as mudanças na formação. Ele é um dos grandes exemplares do rock sinfônico britânico. Seu som mistura claramente as influências da Genesis e da Yes e, embora não seja particularmente original, é realmente inspirado e virtuosamente executado. O único motivo desse disco não figurar na galeria dos grandes clássicos é o fato de ter sido concebido e lançado numa época de declínio do prog, sendo pouco ouvido e restando pouco conhecido.





Frank Holland - guitarras, vocal, Mellotron, violão Leslie
Robert Webb - Mini-Moog, Hammond, harpsichord, Mellotron, Fender Rhodes, piano, Hohner clavinet, violão 12 cordas, vocal
Martin Henderson - baixo, violão, vocals
Jode Leigh - bateria, percussão, baixo (5), vocal

CD 2 com:
Al Johnson - guitarra, guitarra MIDI
Steve Laffy - bateria
Maggie Alexander - Mellotron
Johnny Gee - baixo
Eun Jung Lee - grand piano
Yutaka Matsuda - baixo
Marco Bernard - baixo Rickenbacker
Bogáti-Bokor Ákos - guitarra
Henrry Dagg - solo de serra
Steve Unruh - bateria,  percussão





CD 1
1. Midnight Madness
2. All Alone (Introducing) 
3. Three Piece Suite
4. Paraffinalea
5. Yellow 
6. Poisoned Youth

CD 2
1 Nanagram (Live, 2006)
2 Carmina Burana
3 Fags, Booze & Lottery
4 The Ladies Valley
5 Masters Of War
6 Three Piece Suite (Olympic Version, 1976)
7 Heebeegeebee
8 Nanagram

quarta-feira, 26 de julho de 2017

The Third Power - Believe (1970)








Esse é um incrível power trio formado em 1968, em Michigan, que aproximou o rock psicodélico do hard rock. Ele lançaram apenas esse disco e é comum haver comparações com o som da Cream. Eu acho que é por causa do estilo vocal do Jem Targal que, embora com timbre muito diferente, lembra o sobe-desce do Jack Bruce. Eu diria que a guitarra tem mais influências de Hendrix, e a seção rítmica honra a tradição dos grandes power trios. O problema é a produção; tem tanto eco no vocal que afoga os instrumentos. Mas é um discão. Depois, Drew Abbott foi tocar com Bob Segger.





Drew Abbott - guitarra, vocal
Jem Targal - vocal, baixo
Jim Craig - bateria, vocal
com:
Sam Charters - órgão, piano, produção





1   Gettin' Together
2   Feel So Lonely
3   Passed By
4   Lost In A Daydream
5   Persecution
6   Comin' Home
7   Won't Beg Any More
8   Crystalline Chandelier
9   Like Me Love Me
10 We, You, I
11 Snow

terça-feira, 25 de julho de 2017

Humble Pie - Town and Country (1969)








A Humble Pie foi idealizada pela parceria entre Steve Marriott, ex-Small Faces, e Peter Frampton, ex-The Herd. Marriott acabou por determinar que o boogie-blues seria a orientação musical da banda, mas neste que é o segundo disco dela tem muito do que Frampton faria depois em sua carreira solo. Town and Country é um ponto fora da curva. Ele é predominantemente acústico e pastoral; muito mais campo do que cidade.





Steve Marriott -  guitarra, violão, sitar, vocal, percussão, Wurlitzer, bateria
Peter Frampton - guitarra, violão flamenco, baixo, bateria,  vocal, Wurlitzer 
Greg Ridley - baixo, vocal, violão, percussão
Jerry Shirley - bateria, percussão, Wurlitzer





1   Take Me Back
2   The Sad Bag Of Shaky Jake
3   The Light Of Love
4   Cold Lady
5   Down Home Again
6   Ollie Ollie
7   Every Mother's Son
8   Heartbeat
9   Only You Can See
10 Silver Tongue
11 Home And Away
12 79th Street Blues
13 Greg’s Song

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Agitation Free - Second (1973)








O segundo disco disco da lendária Agitation Free se encaixa melhor naquilo que se espera de um disco de estúdio. Ele não tem aquele experimentalismo do primeiro nem os elementos orientais. Second vai mais além nos domínios do  rock progressivo e alonga os elementos cósmicos do seu som. Isso não significa que ele tenha perdido em criatividade ou elaboração. A faixa "Haunted Island" é a única composição da banda que pode ser considerada uma "canção" — levada pelo Mellotron, ela é inspirada no poema Dreamtime de Edgar Allan Poe.





Lutz Ulbrich - guitarra, violão 12 cordas, Bouzouki
Stefan Diez - guitarra
Micheal Hoenjo - teclados
Micheal Gunter - baixo
Burghard Rausch - bateria, percussão, voz, Mellotron
com:
Gustl Lutjens - guitarra (8)
Frank Diez - vocal (6)
Jackie Diez - vocal (6)





1 First Communication 
2 Dialogue And Random 
3 Layla, Part 1 
4 Layla, Part 2 (6:47)
5 In The Silence Of The Morning Sunrise
6 A Quiet Walk
 a) Listening
 b) Two-not Of The Same Kind
7 Haunted Island 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Metropolis - Metropolis (1974)








A Metropolis foi um supergrupo de Berlin que reuniu ex-membros da Zarathustra, Mythos e outras. Seu líder era Michael Duwe que tinha sido membro da Agitation Free e acabara de deixar a Ash Ra Tempel. Na verdade, a Metropolis foi o mais famoso supergrupo do qual ninguém ouviu falar. Esse seu único álbum é um clássico desconhecido. Seu som tem muito rock psicodélico e jazz, parecido com o do início da Van Der Graaf Generator. Ele é inventivo e surpreende a cada passagem, sendo complexo e acessível ao mesmo tempo. A banda logo se separou e seus membros se espalharam por outras bandas ou tocaram carreiras solo.





Michael Duwe - guitarra, vocal
Helmut Binzer - guitarra
Manfred Opitz - teclados, vocal, guitarra
Ute Kannenberg - vocal, percussão 
Michael Westphal - baixo
Thomas Hildebrand - bateria, percussão

com:
Hartmut Westphal - arranjos para cordas e metais
Heinz Loch - flauta
Giuseppe Solera - oboé





1 Birth
2 Superplasticclub
3 Metropolis
4 Dreamweaver
5 Glass Roofed Courts
6 Ecliptic

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Tantra - Misterios e Maravilhas (1976)








Portugal teve muito poucas bandas progressivas, mas quase todas foram acima da média em termos de qualidade. A Tantra sempre foi o destaque entre os colecionadores. Ela foi influenciada pela Genesis e pela Yes — a capa até parece com as de Roger Dean — e produziu um rock sinfônico complexo e ambicioso. Manuel Cardoso usa um sintetizador para guitarras muito raro e só há registro de três no mundo todo. As letras são em português mas integram-se tão bem às longas passagens instrumentais que tornam-se um detalhe e eu quase que as entendo. É uma pena que a mixagem não tenha feito jus à qualidade das músicas — a bateria, por exemplo, soa distante, parece até space-rock. Essa é uma edição brasileira, acreditem, da Som Livre. E caprichada. 





Manuel "Frodo" Cardoso - guitarra, violão,  lead & acoustic guitars, Top Gear Tg55 guitar synth, sitar, violino, vocal (1)
Armando Gama - piano, piano elétrico, harpsichord, Farfisa Synthorchestra, Moog, vocal (6)
Américo Luis - baixo, violino
Tozé Almeida - bateria, percussão, Syndrum




1 À Beira Do Fim
2 Aventuras De Um Dragão Num Aquário
3 Mistérios E Maravilhas
4 Máquina Da Felicidade
5 Variações Sobre Uma Galáxia
6 Partir Sempre
7 Novos Tempos
8 Alquimia Da Luz

The End - Introspection (1969)








A The End começou como uma banda pop na Inglaterra que servia de acompanhante para alguns cantores. Aí ela ainda se chamava The innocents. As apresentações eram sempre junto com outros grupos e nessas turnês coletivas um dia surgiu uma nova banda chamada Rolling Stones e Colin Giffin e Dave Brown ficaram amigos de Charlie Watts e de Bill Wyman. A The Innocents resolveu ter sua própria carreira e compor suas próprias musicas mas as coisas não aconteciam. Ela gravou alguns singles e se separou. Giffin e Brown remontaram a banda e Bill Wyman deu-lhes uma mãozinha. É que a Rolling Stones já estava fazendo bastante sucesso e chegara ao posto de atração principal. Aí Wyman arranjou para que a The End abrisse os shows para eles. Wyman também se dispôs a produzi-los no estúdio. Assim gravaram mais alguns singles e viajaram para a Espanha, onde fizeram muito sucesso e gravaram outros singles. No retorna à Inglaterra adicionaram um segundo guitarrista, Terry Taylor, e Bill Wyman dedicou-se a produzir esse álbum aqui, que é o único da The End. O som é rock psicodélico com certa influência da soul music norte-americana e parecido com o que a própria Rolling Stones estava fazendo no Satanic Majesties. Bill Wyman também colaborou em algumas composições e Charlie Watts deu uma palhinha na percussão. Ficou a cargo do agente da Rolling Stones cuidar do lançamento simultâneo no Reino Unido e na America mas o álbum empoeirou durante um ano e meio. Acabou sendo lançado primeiro nos Estados Unidos, onde recebeu boas críticas e forçou seu lançamento na Europa, mas sem nenhum apoio e divulgação. Introspection é um belo exemplar de rock psicodélico mas quando foi lançado a música já havia mudado. Por conta disso, cada membro da banda queria seguir numa direção e eles se separaram. Taylor, Graham e Brown formaram a Tucky Buzzard.





Colin Giffin - guitarra, vocal
Terry Taylor - guitarra
Nick Graham - teclados, vocal
Dave Brown - baixo, vocal
Hugh Attwooll - bateria

com:
Charlie Watts - tabla (3)
George Kenset - voz (4, 8, 12)
Nicky Hopkins (Jeff Beck, Climax Blues Band) - harpsichord (10)
Jim Henderson (Tucky Buzzard) - backing vocal (11) 
Ken Leeman - sax (11)





1   Dreamworld
2   Under The Rainbow
3   Shades Of Orange
4   Bromley Common
5   Cardboard Watch
6   Introspection (Pt. 1)
7   What Does It Feel Like
8   Linen Draper
9   Don't Take Me
10 Loving Sacred Loving
11 She Said Yeah
12 Jacob's Bladder
13 Introspection (Pt. 2)
14 Shades Of Orange (Mono A Side)
15 Loving, Sacred Loving (Mono B Side)

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Status Quo - Piledriver (1972)








Piledriver é um dos discos de blues-rock mais legais que eu conheço. Na verdade, é boogie blues-rock. 
Até esse quinto álbum, a Status Quo vinha colocando alguns singles nas paradas e tocando sem parar. Ganhou sua fama ao vivo mas ainda faltava um trabalho convincente. Então, em meados de 1972 eles trocaram de empresário e assinaram contrato com o selo Vertigo, mais versado em prog, é verdade, mas que lhes deu liberdade para produzirem a si próprios. Piledriver foi gravado ao vivo em estúdio, ou seja, sem separação entre os instrumentos. Não se pode dizer que inovaram pois é o mesmo bom e velho blues-rock que faz a gente balançar a cabeça. A qualidade desse trabalho está nas sequências de acordes modulados de maior a menor que dão o peso ao som, sem recorrer a aqueles famigerados três. O DJ John Peel era um dos poucos que tocava Status Quo na época e foi o primeiro a tocar o single com a música Paper Plane, a qual ele duvidou que faria sucesso. Pois fez. Ficou entre as dez mais tocadas, garantiu um bom lançamento para o LP e muitos convites para shows.





Francis Rossi - guitarra, violão 12 cordas, vocal
Richard Parfitt - guitarra, órgão, piano, violão, vocal
Alan Lancaster - vocal, baixo, violão 12 cordas
John Coghlan - bateria, percussão

com
Rob Young - harmônica
Jimmy Horowitz - piano adicional





1 Don't Waste My Time
2 Oh Baby
3 A Year
4 Unspoken Words
5 Big Fat Mama
6 Paper Plane
7 All the Reasons
8 Roadhouse Blues
9 Don't Waste My Time (Live)

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Umphrey's McGee - Safety In Numbers (2006)








Hoje baseada em Chicago, a Umphrey's McGee é uma jam band que surgiu em 1997, em Indiana. Ela é classificada assim porque sua carreira é na estrada e uma música dificilmente é tocada duas vezes do mesmo jeito. Ela desenvolveu até uma técnica para os os improvisos coletivos, a qual batizou de Jimmy Stewart. Eles também fazem concertos totalmente improvisados nos quais respondem a comandos da platéia enviados por mensagens de texto. Mas não há improvisação quando o assunto é o talento e o profissionalismo deles. Por ser uma jam band, e pelo fato do som ser guiado por duas guitarras, há quem a coloque junto com a Grateful Dead, ou a Widespread Panic, ou ainda a Allman Brothers, mas elas não estão nem no mesmo planeta. O som da UM é particular e difícil de classificar. Nele pode-se encontrar elementos que remetem aos Beatles, ou à Pink Floyd, ou até à essas três bandas aí. 





Brendan Bayliss - guitarra,vocal
Jake Cinninger - guitarra, Moogs
Joel Cummins - teclados, vocal
Ryan Stasik - baixo
Kris Myers - bateria,vocal
Andy Farag - percussão
com
Huey Lewis(and The News) - harmônica (6,8), vocal(8)
Joshua Redman - sax(7)





1  Believe the Lie  
2  Rocker  
3  Liquid  
4  Words  
5  Nemo  
6  Women, Wine, and Song  
7  Intentions Clear  
8  End of the Road [instrumental]  
9  Passing    
10 Ocean Billy  
11 The Weight Around  




sábado, 8 de julho de 2017

The Plastic People Of The Universe - Egon Bondy's Happy Hearts Club Banned (1978)








Essa foi uma banda formada na Checoslováquia em 1968, importantíssima tanto do lado musical, quanto do ideológico. Ela foi organizada por Ivan Jirouš e liderada por Milan Hlavsa e estreou um mês após a invasão do seu país pelas forças do Pacto de Varsóvia. Por causa do repertório e dos cabelos compridos, ela foi impedida de atuar profissionalmente. Seu som era influenciado pelo de Frank Zappa — o nome da banda vem de uma música dele — e pela Velvet Underground, entre outras do mesmo círculo. Então, por anos eles só puderam se apresentar em concertos não oficiais e festivais, sempre usando equipamentos caseiros. As autoridades não impediam esses eventos mas depois invadiam as casas e levavam os músicos presos. Músicos e fãs, aliás. Vratislav Brabenec, por exemplo, foi sentenciado a 18 meses de prisão. Por volta de 1974 a Plastic People gravou uma fita e essa fita conseguiu chegar até a França, onde o LP foi lançado pelo selo Scopa Invisible. Esse disco continha letras altamente provocativas do poeta Egon Bondy e a música era violenta e áspera, refletindo o clima em Praga na época. Consta que a Plastic People exerceu grande influência sobre o escritor Vaclav Havel, último presidente da antiga Checoslováquia e primeiro presidente eleito da República Checa.





Milan Hlavsa - baixo, vocal
Josef Janíček -  guitarra, piano, piano elétrico, vibrafone, vocal
Jiří Kabes - guitarra, viola, violino, vocal
Vasil Snajdr - flauta
Vratislav Brabenec - sax alto, clarinete
Zdeněk Fiser - theremin 
Jaroslav Nozniček - bateria
Jiří Sula - bateria, percussão (7, 8, 11, 13)
Ivan Jirouš - direção artística
Egon Bondy - letras  





1   Dvacet
2   Zácpa
3   Toxika
4   Magické noci
5   M.G.M.
6   Okolo okna
7   Elegie
8   Podivuhodný mandarin
9   Nikdo
10 Jó-to se ti to spí
11 Já a Mike
12 Ranní ptáče
13 Francovka
14 Jednou nohou
15 Spofa blues

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Rick Wakeman & Mario Fasciano - Black Knights at the Court of Ferdinand IV (1994)








Nos anos 80 o Rick Wakeman fez quatro colaborações. A primeira foi com Jeff Wayne, aquele que fez uma versão de Guerra dos Mundos que se aproximou em forma ao trabalho pretérito do próprio Wakeman. Depois ele gravou com um tenôr e em seguida dividiu composições com seu próprio baterista, o Tony Fernadez. Esses dois últimos tem um sotaque da new age music. Nesse álbum Wakeman colabora com o cantor e baterista Fasciano e com o compositor Giuseppe Castiglia. O título já revela que é um álbum conceitual sobre um personagem histórico, terreno mais que conhecido por Wakeman. O ponto fora da curva é que as letras estão no dialeto napolitano, que deve estranhar até o fã mais apaixonado de RPI. O disco é bacana, superior aos anteriores, mas é uma edição de baixo custo onde até o encarte tem sua parte interna em branco. Se contivesse as letras, talvez desse pra entender do que se fala. Digamos que isso se deve ao fato de Ferdinando IV, o rei das duas Sicílias, ser menos importante que o Rei Artur e muito menos importante que as esposas de Henrique VIII. 





Rick Wakeman - piano, teclados
Mario Fasciano - vocal, bateria
David Sumner - guitarra





1 E Vuje'
2 Favola
3 Umberto II
4 Umbre'
5 Tommaso Aniello
6 Fradiavolo
7 Farfarie
8 'O Bilancio

quarta-feira, 5 de julho de 2017

L'Uovo di Colombo - L'Uovo di Colombo (1973)







Alguns sites e publicações especializados em rock progressivo simplesmente ignoram essa excelente banda romana. Outros desdenham desse único álbum e sugerem que a L'Uovo di Colombo é uma banda de hard-rock que quis fazer prog, ou que é uma seguidora da ELP. Eu não concordo com nada disso. E eu, que nem sou dos maiores fãs do rock progressivo italiano, gosto muito desse álbum e o tenho como um favorito. 
A banda foi formada em 1970 pelos irmãos Volpini — Elio havia sido membro da conceituada Flea On The Honey e depois tocaria com a Etna. O som é dominado pelo órgão, e se não é dos mais originais e emotivos, é muito bem elaborado e altamente energético. Há ainda quem critique o vocalista. OK, mas e o Bob Dylan, hein?





Enzo Volpini - teclados eletrônicos e acústicos, violão, vocal (1), backing vocal
Elio Volpini - baixo, guitarra, backing vocal
Toni Gionta - vocal
Ruggero Stefani - bateria, percussão, backing vocal





1L'indecisione (Vedi "I King")
2 Io
3 Anja (Coscienza E Vanità)
4 Vox Dei
5 Turba
6 Consiglio
7 Vision Della Morte
8 Scherzo

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Edhels - Oriental Christmas (1985)








Essa banda é de Mônaco, foi fundada em 1981 e este aqui é o segundo disco dela. Ela, aparentemente, ainda está na ativa e ainda é liderada pelo excelente guitarrista Marc Ceccotti. Nessa época aí seu som era progressivo e é inegável a influência de Steve Hackett sobre ele e sobre o estilo de Ceccotti também. Se o disco não é nenhum primor de originalidade, ao menos deve-se elogiar a banda por lançar um trabalho assim numa década em que o prog praticamente extinguiu-se e o próprio Steve Hackett estava meio perdido. 





Marc Ceccotti - guitarra, baixo, teclados
Jean Louis Suzzoni - guitarra
Noël Damon - teclados
Jacky Rosati - bateria, percussão, teclados
Valérie - backing vocal (8)





1   Ragtag
2   Spring Road
3   Tepid Wind
4   Ca... Li... Vi... Sco
5   Oriental Christmas
6   F... D... Smile
7   Imaginary Dance
8   Souvenir 76
9   Absynthe
10 Agatha
11 Nan Madol