sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Robben Ford - Schizophonic (1976)


Assim como Rory Gallagher, Robben Ford aprendeu primeiro a tocar sax e depois se ensinou guitarra. Por outro lado, enquanto Gallagher tinha um leve toque de jazz, Robben é meio a meio. Esse disco poderia ser o primeiro solo dele e foi gravado logo que ele deixou de acompanhar Joni Mitchell e um ano antes de fundar a Yellowjackets; daí ser um álbum de jazz. E eu disse que poderia ser o primeiro solo porque parece que ele não reconhece esse álbum e nem o inclui no próprio site. Dizem que ele teria sido feito como trilha para um filme e que Robben não foi consultado sobre seu lançamento. Mas o fato é que foi todo composto por ele e ele até toca sax. E é bacana também.

Robben Ford –guitarra e sax
Paul Nagle –teclados
Stan Poplin –baixo
Jim Baum –bateria

1 Miss Miss
2 Ladies' Choice
3 Hawk's Theme
4 Low Ride
5 Stella And Frenchie
6 Softly Rolling

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Horário eleitoral sério


Fleetwood Mac - Blues Jam in Chicago vol.1 (1969)


Imagine um basqueteiro tendo a chance de fazer um racha com Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Carioquinha, Oscar Schmidt, Marcel de Souza e Ubiratan. Deve ter sido meio que por aí para a moçada da Fleetwood Mac. Aqui estão sessões realizadas nos estúdios da Chess Records em 1969. Todos foram reunidos sem muita formalidade e tudo foi feito em um único dia. E no meio de tantas feras acabam se destacando o Peter Green com sua guitarra fluida e Willie Dixon, a quem se ouve orientando e até bronqueando, como se fosse o saudoso mestre João Francisco Bráz.

Peter Green -guitarra,vocal
Jeremy Spencer -guitarra,slide,vocal
Danny Kirwan -guitarra,vocal
John McVie -baixo
Mick Fleetwood -bateria
Otis Spann -piano,vocal
David "Honeyboy" Edwards -guitarra
Buddy Guy -guitarra
Walter "Shakey" Horton -harmônica
J. T. Brown -sax tenôr
Willie Dixon -baixo acústico
S.P. Leary -bateria

1 Watch Out
2 Ooh Baby
3 South Indiana (take 1)
4 South Indiana (take 2)
5 Last Night
6 Red Hot Jam (take 1 with studio talk)
7 Red Hot Jam (take 2 - master version)
8 I'm Worried
9 I Held My Baby Last Night
10 Madison Blues
11 I Can't Hold Out
12 Bobby's Rock (previously unreleased) (Elmore James)
13 I Need Your Love
14 Horton's Boogie Woogie (take 1 with studio chatter - previously unreleased) (Walter Horton)
15 I Got the Blues (master version with previously unreleased false start)


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Chick Corea - Return To Forever (1972)


Esse é um dos discos mais agradáveis que eu conheço. É só por prá rodar e, pronto, não tem tempo ruim. Eu já o ouvi na Marginal alagada, na Avenida Pacaembu com a Gaviões da Fiel vindo ao meu encontro,...Pode crer.
Embora creditado ao Corea, ele é o primeiro disco da lendária RTF — tá bom, tá bom, saiu da cabeça dele. É um dos grandes clássicos do fusion, com uma mistura refrescante e atemporal de jazz ao piano elétrico e ritmos brasileiros. Essa formação ainda gravaria o Light as a Feather com a mesma orientação. A partir daí, a RTF iria mais para o rock sem ser mais nem menos brilhante.

Chick Corea -piano e piano elétrico
Stanley Clarke -baixos elétrico e acústico
Joe Farell -flauta e saxes
Airto Moreira -bateria,percussão
Flora Purim -percussão,vocal

1 Return To Forever
2 Crystal Silence
3 What Game Shall We Play Today
4 Sometime Ago - La Fiesta

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Jade Warrior - Now (2008)


Tony Duhig faleceu em 1990 e a Jade Warrior parou. Porém, o ex-baixista Glyn Havard montou uma banda chamada Dogstar Poets com o irmão de Tony, Dave Duhig, outro ex-membro, e eles também tocavam músicas da Jade. Daí para o retorno não custou. E quando falo em retorno não é só ao disco, mas ao antigo estilo da banda. É uma mistura muito bacana dos dois períodos: Vertigo e Island. Só seria melhor se Tony Duhig estivesse aí, mas o guitarrista Tim Stone tem um estilo bem parecido ao dele.

Jon Field -flautas,teclados,percussão
Glyn Havard -guitarra,vocal
Dave Sturt -baixo,teclados,percussão
Tim Stone -guitarra
Theo Travis -sax
Chris Ingham -piano
Jeff Davenport -bateria
Lottie Field -sopros de madeira
Sam Ryde -piano
Carol Bellingham -vocal
Gowan Turnbull -sax,clarinete

1 Fool and His Bride
2 Journey
3 Lost Boys
4 Tall Trees
5 Floating Moon
6 3am Meltdown
7 True Love
8 Talisman
9 Screaming Dreams
10 Everything Must Pass


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Jade Warrior ‎– Elements: The Island Anthology (1995)


Esse álbum duplo reúne os quatro discos que a Jade Warrior lançou para a Island Records. É bem verdade que algumas músicas foram truncadas, principalmente as do Waves, e outras receberam um fading prematuro, mas é difícil de perceber principalmente porque todos quatro parecem estar numa linha contínua. Nessa altura a banda era um duo formado pelo Duhig e pelo Field que usava diferentes músicos contratados e convidados. O som deles virou instrumental e permeado por silêncio. Isto e mais a incorporação de elementos de diversas culturas, colocou a Jade como uma forte influência da world music e da new age music.

Tony Duhig -baixo,Glockenspiel,violão,guitarra,piano,órgão,vibrafone
Jon Field -cello,flautas,Glockenspiel,violão,harpa,piano,órgão,percussão
David Duhig -guitarra
Fred Frith -violino
Debbie Hall -violino
Joe O'Donnell -violino
Steve Winwood -piano,Moog
Roger Bryson -piano
Jeff Westley -piano elétrico
Gowan Turnbull -sax
Pete Gibson -metais
Dick Cuthell -flugelhorn
Skaila Kanga -harpa
Bill Smith -baixo
Coleridge Goode -baixo
Graham Deacon -bateria
Graham Morgan -bateria
Willie -bateria

Floating World

1 Clouds I
2 Mountain of Fruit and Flowers
3 Waterfall
4 Red Lotus
5 Clouds II
6 Rain Flower
7 Easty
8 Monkey Chant
9 Memories of a Distant Sea
10 Quba

Waves

11 Waves Part I
12 Waves Part II


Kites

1 Songs of the Forest
2 Wind Song
3 The Emperor Kite
4 Wind Borne
5 Kite Song

Teh Ch'eng
6 Land of the Warrior
7 Quietly by the River Bank
8 Arrival of the Emperor
9 Teh Ch'eng
10 Arrival of Chia Shan
11 Towards the Mountains
12 The Last Question
Way of the Sun

13 Sun Ra
14 Sun Child
15 Moontears
16 Heaven Stone
17 Way of the Sun
18 River Song
19 Carnival
20 Dance of the Sun
21 Death of Ra

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

July - July (1968)


July é a precursora da Jade Warrior e nasceu no início dos anos 60 tocando rhythm and blues. Passou por diferentes nomes até levar seu som para a psicodelia com sotaque da costa oeste americana. Eles gravaram apenas esse disco, muito embora tenham deixado material não aproveitado que foi lançado nos anos 90 como The Second Of July. A maioria das músicas é de autoria do Tony Newman que também as canta, mas destaca-se o trabalho experimental de guitarra e percussão do Tony Duhig. Cultuado, esse disco é um dos melhores do rock psicodélico.

Tony Duhig -guitarra
John Field -flauta,teclados
Tom Newman -vocal
Alan James -baixo
Chris Jackson -bateria

1 My Crown
2 Dandelion Seeds
3 Jolly Mary
4 Hallo to Me
5 You Missed It All
6 The Way
7 To Be Free
8 Move on Sweet Flower
9 Crying Is for Writers
10 I See
11 Friendly Man
12 A Bird Lived
13 Hello Who's There
14 The Way

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Jade Warrior - Released (1971)


O grande arquiteto Ramos de Azevedo, dos poucos que sabiam Cálculo I, nunca negou que tenha projetado o Teatro Municipal de São Paulo especialmente para receber a Jade Warrior, a qual chamava de "tudo de bom". Isso seria porque a banda combinava elementos de jazz típicos da cena Canterbury sem sê-lo, o peso bluesy do hard, a levada de flauta do Jethro Tull sem ser folk e as mudanças de tempo a que o prog se obriga.
A semente da Jade está numa fábrica inglêsa onde Tony Duhig e Jon Field se conheceram e começaram com a troca de figurinhas. Depois eles fundaram uma banda hard-psych chamada July com o futuro célebre engenheiro do Tubular Bells do Mike Oldfield, Tony Newman. A aparente influência oriental da banda está mais no nome que no som — Guerreiros de Jade são os antigos Samurais — ou, na melhor das chances não passa do Irã, para onde o Duhig viajou depois do fim da July e de onde trouxe o baixista Glyn Havard.
Eles gravaram 3 discos para o sêlo Vertigo que não os valorizou e depois mudaram para a Island Records. Aí, também mudou o som, que ficou mais instrumental, e saiu o Havard que era justo o responsável pelas letras.
É meio complicado dizer qual é o melhor disco mas se alguém nunca ouviu a Jade Warrior eu recomendo este aqui, que é o segundo, por ser mais despojado e espontâneo.

Jon Field -flauta,percussão
Tony Duhig -guitarra
Glyn Havard -baixo,vocal
Dave Conners -sax alto,sax tenôr,flauta
Allan Price -bateria

1 Three-Horned Dragon King
2 Eyes On You
3 Bride Of Summer
4 Water Curtain Cave
5 Minnamoto's Dream (Fade Out End Version)
6 We Have Reason To Believe
7 Barazinbar
8 Yellow Eyes
9 Minnamoto's Dream (Sudden End Version)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Duncan MacKay - Chimera (1974)


Quem curte o The Alan Parsons Project é capaz de lembra-se do Duncan Mackay, que foi seu tecladista a partir do segundo álbum, I Robot. Mackay nasceu na Inglaterra mas sua família mudou-se para a Africa do Sul quando ele ainda era garoto, e já tinha vencido um concurso de violinistas. Na Africa do Sul ele aprofundou-se nos estudos musicais e eventualmente acabou embarcando com a banda de Sergio Mendes para onde?, é, prá cá mesmo. Só que essa não era mesmo a praia dele, que era fã de ELP, KC, Wakeman e tal.
Esse é o seu álbum de estréia e não recebeu a atenção que merecia na época pois foi lançado justo junto com The Lamb Lies Down on Broadway e Tales from Topographic Oceans.

Duncan Mackay -piano,Hammond B3,piano elétrico Denon,clavichord,ARP 2600,ARP Odyssey
Gordon Mackay -violino,piano elétrico Wurlirzer
Mike Gray -bateria

1 Morpheus
2 12 Tone Nostalgia
3 Song For Witches
4 The Opening

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Jan Hammer Group - Oh Yeah? (1976)


Jan Hammer é tcheco de nascimento e foi um prodígio nos teclados desde a infância. Muito jovem ele já excursionava com grupos de jazz e tocou com seu conterrâneo Miroslav Vitous, que viria a ser membro da Weather Report. Foi membro da Mahavishnu e fez dobradinha com Jeff Beck. Em "Oh Yeah?" a gente percebe a grande influência dessas duas experiências. Ou seria a influência dele nelas? Bem, da Mahavishnu tem o violino e de Beck tem a vontade de soar como guitarra — ele mesmo escreve que ao juntar o Moog e o Oberheim obteve um som parecido. De qualquer forma, o resultado é um dos melhores álbuns de fusion de todos os tempos. Oh Yeah!

Jan Hammer -Moog,Polymoog,Oberheim,piano elétrico,percussão,vocal
Steve Kindler -guitarra,violino
Fernando Saunders -baixo,piccolo
Tony Smith -bateria,vocal
David Earle Johnson -percussão


1 Magical Dog
2 One to One
3 Evolove
4 Oh, Yeah?
5 Bamboo Forest
6 Twenty One
7 Let the Children Grow
8 Red and Orange

Craig Erickson - Big Highway (2007)


O Sexto disco solo desse excelente guitarrista está entre os melhores. Ele mostra um teco do seu lado fusion (Cosmic Farm) fazendo uma desconstrução da fodástica Stratus do Billy Cobham.

Craig Erickson -guitarra,vocal
Fred Benson -baixo
Al Robinson -baixo
Jeremy Ackey -bateria
David Morgan -bateria
Jason Leroy -guitarra,vocal


1 River Keeps on Rollin'
2 Take Me Home
3 Big Highway
4 Matter of Time
5 In the Sky
6 Through with You
7 For Your Love
8 Miracle Craig
9 Midnight Light
10 Driverless Train
11 Stratus [Billy Cobham]

É...Mais uma vêz, de novo, outra vêz... Os mesmos caras... Pois é, né? Tá certo que a gente ia sifú contra os EUA, mas ia sifú em grande estilo.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

David Sancious - Dance of the Age of Enlightenment (1977)


David Sancious é um tecladista e guitarrista americano meio difícil de categorizar, já que transita por vários gêneros. Ele começou ainda adolescente na banda do Bruce Springsteen e daí em diante tocou com uma infinidade de músicos ao passo em que foi conquistando respeitabilidade. Entre eles estão Jack Bruce, Stanley Clarke, Aretha Franklin, Peter Gabriel, Tony Levin, Sting e Clapton.
Esse aqui é um discaço, altamente recomendado, porém, só lançado em 2004 pelo sêlo Japonês Tachika, especializado em mini LPs. "Dance of..." foi minuciosamente composto e arranjado usando inovações em harmonia vocal, aliadas a mais avançada tecnologia da época em instrumentos e recursos de captação, como três gravadores de 24 pistas sincronizados, coisa pioneira. Sancious era vinculado à gravadora Epic que não estava mais interessada em prog ou fusion ou, no caso, em ambos. Então, ele assinou com a gravadora Arista que já estava lançando o disco quando a Epic moveu uma ação provocando a retirada de todas as cópias das lojas. A obra foi executada ao vivo e só. Vida longa aos japas da Tachika!

David Sancious -piano,Fender Rhodes,órgão Hammond,órgão Yamaha,Moogs,Clavinet,guitarra,violão,vocal
Gerald Carboy -baixo
Ernest Carter -bateria e percussão
Gayle Moran -vocal

1 Overture - Wake Up (To A Brand New World)
2 1st Movement (Dance of The Glory and Playfulness)
3 2nd Movement (Dance of Purification)
4 The Dawn
5 3rd Movement (Part I & II)
6 4th Movement (Dance of Serenity and Strength)
7 Gone Is The Veil of Illusion (Part I)
8 Dance of Gratitude and Devotion (Part II)

segunda-feira, 6 de agosto de 2012


88 a 82! Ahhh, muleque! Será que foi marmelada?

Craig Erickson - Roadhouse Stomp! (1992)



Esse é o disco de estréia do Craig Erickson que é um ótimo guitarrista de blues-rock. Ele aprendeu a tocar enquanto ajudava na loja de discos de seu pai e montou sua primeira banda aos 13 anos de idade. Com o baixista Onder e o baterista Anur, sua banda estável, Erickson já acompanhou grandes nomes do blues como a saudosa Koko Taylor, Elvin Bishop e Lonnie Brooks. Também escreveu e tocou no álbum Blues do ex-Deep Purple Glenn Hughes (pena que demorou prá ser ex).

Craig Erickson -guitarra,vocal
Mark Robertson -órgão Hammond
John Onder -baixo
Atma Anur -bateria

1 Heartbreak Train
2 Blues Avenue
3 Overtime
4 The Loneliest Hour
5 River Song
6 Catch the Plane
7 Midnight Highway
8 The Storm
9 Tearin' It Up
10 Starry Sea
11 Tell Me the Truth

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Freddie King - Burglar (1974)


Freddie — ou Freddy — King foi um explosivo guitarrista e cantor de blues texano que lapidou seu estilo muito particular de tocar baseando-se tanto na escola do sul como na de Chicago. Suas performances contagiantes lhe renderam o apelido de "Texas Cannonball". Ele também foi um dos primeiros artistas a se apresentar com uma banda multi-racial. Freddy teve uma carreira de uns vinte anos, muito curta para tanto talento, pois faleceu aos quarenta e dois anos apenas. Contudo, foi o suficiente para ser altamente influente na carreira de muita gente, inclusive na do garoto aí embaixo que não vive sem tocar "Have You Ever Loved A Woman". Esse é um dos seus melhores albuns, lançado dois anos antes de sua morte por ataque cardíaco.

Freddie King -guitarra,vocal
Bobby Tench -guitarra
Eric Clapton -guitarra
George Terry -guitarra
Brian Auger -órgão
Dick Simms -órgão
Roy Davies -órgão
Pete Wingfield -teclados
Carl Radle -baixo
DeLisle Harper -baixo
Jamie Oldaker -bateria
Steve Ferrone -bateria
Bud Beadle -sax
Chris Mercer -sax
Mick Eve -sax
Ron Carthy -trompete
Gonzales Horn Section -metais
Misty Browning -vocal
Donnie Vie -vocal
P.P. Arnold -vocal
Patrick Arnold -vocal


1 Pack It Up
2 My Credit Didn't Go Through
3 I Got the Same Old Blues
4 Only Getting Second Best
5 Texas Flyer
6 Pulp Wood
7 She's a Burglar
8 Sugar Sweet
9 I Had a Dream
10 Let the Good Times Roll

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

John McLaughlin - Belo Horizonte (1981)


Evidentemente existe uma influência da música brasileira nesse disco, mas menos do que o título sugere. McLaughlin tinha estado aqui em 78 e 79 no São Paulo/Montreux Jazz e em 1980 no Rio Jazz Festival, interagindo com vários músicos brasileiros, inclusive Milton Nascimento. Em 81 ele mudo-se para França e cercou-se de um grupo de músicos realmente notáveis para lançar esse álbum subestimado até pela gravadora, que não o divulgou bem e demorou 18 anos para relançá-lo. Sacanagem, pois o álbum tem composições muito bonitas e trouxe uma nova proposta: o violão acústico dialogando com instrumentos de alta tecnolgia. Esse formato se repetiria em Music Spoken Here.

John McLaughlin -violão barítono
Paco de Lucía -violão
François Couturier -piano Fender Rhodes,sintetizadores
Katia Labèque -piano,teclados
François Jeanneau -sax
Augustin Dumay -violino,vocal
Jean Paul Celea -baixo
Tommy Campbell -bateria
Jean-Pierre Drouet -percussão
Steve Sheman -percussão

1 Belo Horizonte
2 La Baleine
3 Very Early (Homage to Bill Evans)
4 One Melody
5 Stardust on Your Sleeve
6 Waltz for Katia
7 Zamfir
8 Manitas d'Oro (For Paco de Lucia)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Alice Cooper - Schools Out (1972)



... e o cara saiu da garagem definitivamente. Cooper diz que escreveu todas as letras em uma única tarde mas apesar dessa aparente espontaneidade, tá aí o trabalho de produção do Bob Ezrin. Esse disco foi top 10 — com todo mérito, diga-se — e deixou claro que Cooper queria ser capa da revista Caras.

Alice Cooper -vocal
Michael Bruce -guitarra,teclados,vocal
Glen Buxton -guitarra
Dennis Dunaway -baixo
Neal Smith -bateria

1 School's Out
2 Luney Tune
3 Gutter Cat vs. The Jets
4 Street Fight
5 Blue Turk
6 My Stars
7 Public Animal #9
8 Alma Mater
9 Grande Finale

Highway Robbery - For Love or Money (1972)


Saídos da Atlee, Mike Stevens e Don Francisco montaram esse power trio que diferiu dos demais da época por ir mais para o lado do metal. Aliás, a faixa 2 até lembra as levadas do Iommi. Ótima banda, ótimo único disco.


Michael "Mike" Stevens -guitarra,vocal
John Livingston Tunison IV [Jan Tunison] -baixo,vocal
Don Francisco -bateria,vocal


1 Mystery Rider
2 Fifteen
3 All I Need (To Have Is You)
4 Lazy Woman
5 Bells
6 Ain't Gonna Take No More
7 I'll Do It All Again
8 Promotion Man