domingo, 30 de setembro de 2012

PSP - Live (2009)




Com uma carreira bastante eclética, o Simon Phillips, como muitos dos grandes bateristas, procura sempre os desafios do jazz. Seus álbuns solo tem sempre algum ingrediente de bandas com as quais tocou mas a base de tudo e o fio condutor é o jazz ou fusion. E é isso que se encontra nesse bom disco aqui, em parceria com Philippe Saisse e Pino Palladino. Saisse é francês, tecladista de jazz e também eclético, tendo tocado com Al di Meola e David Bowie. O Palladino, então, é quem tem a ficha mais comprida: tocou com David Gilmour, com Eric Clapton, com Townshend e o The Who, Phil Collins e um monte de popstars como a Tias Fofinhas, por exemplo.

Philippe Saisse -teclados,piano
Simon Phillips -bateria
Pino Palladino -baixo


1. Mancala
2. What's wrong with you
3. Monday afternoon
4. Blue Rondo ala Turk
5. Keyboard Improv #1
6. Masques
7. Drumesque
8. Roppongi blues


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eno, Moebius, Roedelius - After The Heat (1978)



Esse álbum é a segunda colaboração entre Eno e a banda Cluster. O som continua exploratório das possibilidades da ambient music, algo que começou lá atrás na parceria com Robert Fripp, passando pelos discos solo Another Green World e Before and After Science. Uma curiosidade: a faixa 10, na verdade é uma música de Eno de 1977 chamada King's Lead Hat que aqui é tocada ao contrário. Aliás, essa é a música que originou o nome da banda Talking Heads através de um anagrama.

  
Brian Eno -sintetizadores,teclados,tapes,baixo
Dieter Moebius -sintetizadores,teclados
Hans-Joachim Roedelius -sintetizadores,teclados
Holger Czukay -baixo

1   Oil
2   Foreign Affairs
3   Luftschloß
4  The Shade
5  Old Land
6   Base and Apex
7   Light Arms
8   Broken Head
9   The Belldog
10 Tzima N'Arki

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Phil Manzanera & Sérgio Dias - Mato Grosso (1990)





Sergio Dias é membro dos Mutantes. Mas eu acho que ele deveria ser reconhecido em primeiro lugar como o ótimo guitarrista que é. Além disso, ele tem um trabalho extenso com produtor e compositor. Ele foi o autor da trilha sonora do filme Las Amorosas que faturou Cannes; isso não é pra qualquer um. Sergio também compôs e tocou muito com Eumir Deodato, com o baterista Tony Smith, com L. Shankar e muitos outros. Nos Mutantes a guitarra dele ficava meio embaçada pela espuma do banho de lança-perfume que não era nem luxo nem lixo mas baila comigo depois de um tititi da Rita Lee, saca? Nesse disco ele e Manzanera trabalham sobre as preocupações com a floresta amazônica e, na falta de um termo mais adequado, digamos que o som vai pela world music. É um belo dum disco do começo ao fim.


 Phil Manzanera -guitarra,violão,teclados,baixo,percussão
Sergio Dias -guitarra,violão,teclados,baixo,percussão com
Bosco de Oliveira -percussão
David Kingsley -baixo,teclados,percussão
Keith Bessey -programação de percussão


 1. Mato Grosso
 2. The Mission
 3. Pink Dolphin
 4. Brazillia
 5. Floresta
 6. Espiritu

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Camel - Rain Dances (1977)

 
 
Logo depois de participar do álbum 801 Live e um pouco antes da gravação do 801 Listen Now, Brian Eno colaborou neste álbum da Camel. Ele é um disco subestimado pelo fanzão prog mas é um dos mais consistentes da banda. Rain Dances é um álbum transicional; entraram para a banda o Richard Sinclair que estivera na Caravan e o Mel Collins, ex King Crimson. Então quem esperava um álbum sinfônico estranhou. Mas a adição do lado Canterbury da coisa fêz muito bem a Camel e ela se renovou com um pouco de jazz. Ademais, aquele progão de outrora já estava nos extertores e eles tentaram mudar a estrutura das músicas, das intermináveis suítes para algo mais leve e breve. E o mérito está em fazê-lo sem abdicar dos seus princípios. Brian Eno, aliás, tem isso muito claro e colabora na faixa mais bacana, a 7.



Andrew Latimer -guitarras,Violão 12 cordas,flauta,vocal,piano,baixo sem trastes
Peter Bardens -Mini Moog,piano,piano elétrico,Clavinet,órgão,sintetizador de cordas
Andy Ward -bateria,percussão
Richard Sinclair -baixo,vocal
Mel Collins -sax

com
Brian Eno -pianos,Mini Moog
Martin Drover -trompete,flugelhorn
Malcolm Griffiths -trombone
Fionna Hibbert -harpa


1 First Light
2 Metrognome
3 Tell Me
4 Highways to the Sun
5 Unevensong
6 One of These Days I'll Get an Early Night
7 Elke
8 Skylines
9 Rain Dances
10 Highways to the Sun (Single Version)

BBC "Sight and Sound" in Concert 1977:

11 First Light
12 Metrognome
13 Unevensong
14 Skylines
15 Highways to the Sun
 16 One of These Days I'll Get an Early Night

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quiet Sun - Mainstream (1975)

 
 
Quiet Sun foi uma banda que Phil Manzanera teve antes de entrar para a Roxy Music em 1971. O som dela era prog no estilo Canterbury, mas feito de um jeito bem original e todo instrumental, onde se destaca a grande guitarra do Manza. Eles compuseram, excursionaram, mas não gravaram. Aí o Hayward entrou para a Gong, o McCormick entrou para a Matching Mole do Robert Wyatt e fim. Um ano antes de formar a 801 o Manzanera reuniu os ex-companheiros e finalmente gravou este ótimo álbum, super recomendado.


Phil Manzanera -guitarra
Dave Jarrett -teclados
Bill MacCormick -baixo
Charles Hayward -bateria

1 Sol Caliente
 2 Trumpets
3 Bargain Classics
4 R.F.D.
5 Mummy Was an Asteroid, Daddy Was a Small Non-stick Kitchen Utensil
6 Trot
7 Rongwrong

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dave Greenslade - Cactus Choir (1976)

 
 
Um pouco antes de integrar a 801, o baterista Simon Phillips atuou nesse disco solo do Dave Greenslade. Greenslade tinha ganho projeção como tecladista com seu trabalho na Colosseum. Depois dela ele formou uma banda que levou seu sobrenome e então partiu para a carreira solo. Na verdade, o som desse primeiro solo não difere muito do da banda anterior e até mesmo a arte das capas segue a mesma linha, sempre elaborada por Roger Dean. Aqui temos um álbum conceitual sobre a conquista do oeste americano e nele também atua o Tony Reeves que acompanhava o Greenslade desde a Colosseum e que também tocou na Curved Air. O guitarrista Mick Grabham foi quem substituiu Robin Trower na Procol Harum e o baixista John G. Perry também foi membro da Curved Air. Depois de tocar com a 801, Simon Phillips foi o baterista do primeiro disco da Whitesnake.


Dave Greenslade -teclados
Steve Gould -vocal
Mick Grabham -guitarra
Bill Jackman -flauta,clarinete
John G. Perry -baixo
Tony Reeves -baixo
Dave Markee -baixo
Simon Phillips -bateria
Martin Ford -regente


1 Pedro's Party
2 Gettysburg
3 Swings and Roundabouts
4 Time Takes My Time
5 Forever and Ever
6 Cactus Choir a) The Rider,b) Greeley and the rest,c) March at Sunset
7 Country Dance
8 Finale

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Curved Air - Second Album (1971)


Francis Monkman, que participou do disco 801 Live, é um tecladista classicamente educado em dois dos mais renomados conservatórios inglêses. E ele foi um dos fundadores da Curved Air, uma banda das mais autênticas e importantes do rock progressivo. Ela foi a terceira banda de rock a usar o violino e foi uma das primeiras a trabalhar o rock com o folk e a música erudita. Sua vocalista, Sonja Kristina Linwood, tem uma das mais belas vozes da coisa toda. Esse é o segundo disco (dãããããã), ainda com a formação original, e o mais legau, na minha opinião. Deois do terceiro disco, chamado Phantasmagoria, Monkman deixou a Curved Air e dedicou-se a compor para a TV e a acompanhar outros músicos. 


Francis Monkman -órgão,sintetizadores,VCS3,guitarra
Sonja Kristina -vocal
Darryl Way -violinos,vocal
Ian Eyre -baixo
Florian Pilkington-Miksa -bateria


1 Young Mother
2 Back Street Luv
3 Jumbo
4 You Know
5 Puppets
6 Everdance
7 Bright Summer's Day '68
8 Piece Of Mind

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Harmonia & Brian Eno - Tracks and Traces (1976)


Brian Eno é um dos mais inventivos e incansáveis músicos que existem. Nesses seus 40 anos de carreira é difícil listar tudo de que ele já participou e todos os que ele influenciou. Ele é certamente o pai da Ambient Music e esse rótulo definitivamente não espelha sua qualidade.
Eno começou em 72 na Roxy Music, misturando uma parte glam à outra experimental, usando fitas e sintetizadores para criar os climas e a fluidez sensual da banda. No ano seguinte ele foi fundo na experimentação e se uniu a Robert Fripp para criar os Frippertronics no álbum No Pussyfooting. Daí por diante, Eno — que já combatia valorosamente a azia e o mal-estar — virou sinônimo de vanguarda. No mesmo período em que manejava uma carreira solo, colaborava com Fripp e Phil Manzanera na 801 e dava uma significativa renovada na carreira de David Bowie, ele se uniu aos membros da banda alemã de música experimental "Cluster" e a Michael Rother, da igualmente experimental e alemã "NEU!". Os quatro fundaram a banda "Harmonia" que existiu por uns três anos mas produziu alguns dos mais influentes e inovadores trabalhos de todo o krautrock.
Esse disco aqui levou trinta anos para ser lançado. Pelo que Michael Rother explicou, os músicos estavam ocupados em outros projetos e essas gravações foram feitas em etapas e finalizadas dois anos após o fim da banda. E só em 97 é que Roedelius disse: Olha o que achei! Enfim, o disco é a trilha perfeita para os sonhos de qualquer um. O som vai te levando por climas e atmosferas inusitadas ao limite da imaginação e sem acidez no estômago.

Brian Eno –sintetizadores,baixo,voz
Michael Rother –guitarra,teclados,drum machine
Dieter Moebius –sintetizadores,mini harpa
Hans-Joachim Roedelius –teclados


1 Welcome
2 Atmosphere
3 Vamos Companeros
4 By the Riverside
5 Luneburg Heath
6 Sometimes in Autumn
7 Weird Dream
8 Almost
9 Les demoiselles
10 When Shade Was Born
11 Trace
12 Aubade

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

801 - Live (1976)


Esse disco está entre as muitas e muitas recomendações que me foram feitas por um rapaz chamado Marcos Sacchi. Marcos era um fotógrafo especializado em concertos musicais que trabalhou para as revistas da Abril e também foi um pesquisador e profundo conhecedor de música, bem como radialista. Eu era só um garoto que fazia ponto na loja de discos do pai dele e — agora percebo — enchia bastante o saco deles. Um dia, como sempre, eu perguntei o que é que tinha de novo e o Marcos me apontou esse disco que estava lacrado. O Phil Manzanera eu já conhecia da Roxy Music e eu não curtia a Roxy, e como levava um bom tempo prá juntar a grana, ia passar essa. Mas aí ele disse aquele "vai por mim"...
Esse foi um projeto paralelo do Phil Manzanera e do Brian Eno durante uma pausa da Roxy Music. Na verdade, parece mais uma curtição, quase uma grande jam. Tem umas músicas dos dois albuns solo anteriores do Eno, umas parcerias, uma ótima versão — talvez a melhor — de TNK dos Beatles e algumas músicas do Manza. A banda, superbanda, se apresentou apenas 3 vêzes com essa formação e não gravou em estúdio. No ano seguinte foi lançado um segundo disco como "Phil Manzanera & 801" mas o viés foi outro.
Eu tenho um carinho especial por esse álbum porque ele me abriu avenidas para outras bandas de estilos bem diferentes daqueles aos quais eu já ia ficando bitolado.
É confuso lembrar que numa época em que até as publicações sobre música eram muito difíceis de se conseguir, as gravadoras ainda lançavam bons LPs no Brasil; álbuns com poucas perspectivas comerciais, apenas bons o bastante para serem recomendados. E vendiam-se.
Eu sei que agradeci ao Marcos pela maioria das dicas, mas sinto que não bastou. Obrigado mais uma vêz Marcos, In Memoriam.


Phil Manzanera -guitarra
Brian Eno -vocais,sints,guitarra,tapes
Bill MacCormick(Robert Wyatt, Quiet Sun) -baixo,vocais
Francis Monkman(Curved Air) -Fender Rhodes,Clavinet
Simon Phillips(Who,Priest,Toto,Camel) -bateria,rhythm box
Lloyd Watson(Eno,Manza) -slide,vocais

1. Lagrima
2. T.N.K. (Tomorrow Never Knows)
3. East Of Asteroid
4. Rongwrong
5. Sombre Reptiles
6. Baby's On Fire
7. Diamond Head
8. Miss Shapiro
9. You Really Got Me
10. Third Uncle


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Return To Forever - Romantic Warrior (1976)


Esse foi o penúltimo disco de estúdio e o último com a mais célebre formação da Return to Forever. Mesmo sendo um álbum de jazz, nota-se claramente sua aproximação ao rock progressivo. Dizem alguns que Corea estava influenciado pelos álbuns do Rick Wakeman que tratavam de temas medievais e embarcou nessa. Um grande mérito do disco — além da qualidade em si — foi atrair um novo público para o jazz, aquele que ouvia Gentle Giant e as outras santidades prog, bem como os iniciados no estilo Canterbury. Com todo rebuliço daquela época o jazz mesmo ficou meio underground e, uma vêz acostumados os ouvidos na forma livre, ficava facilitado o interesse no bebop e no hard bop.
Depois do Romantic Warrior, Chick Corea reformulou a banda, mantendo apenas Stanley Clarke. Aqueles alguns que sempre dizem algo, dizem que foi por causa da cientologia. A cientologia é aquela seita universal do reino de um picareta de lá, que era escritor de ficção científica mas proíbe seu séquito de tomar remédios cientificamente desenvolvidos, preconizando apenas o uso de vitaminas, tanto para unha encravada como para tiro no peito. Pfff...Bem, voltando à RTF, parece que todos entraram para a coisa mas Meola e White não gostaram e saíram. Aí... Aí que o álbum seguinte não chegou nem perto dos anteriores. De qualquer forma, passado é passado, e todos se reuniram felizes em 2008.

Chick Corea -piano,órgão,Arp Odyssey,Clavinet,Fender Rhodes,Mini Moog
Al di Meola -violões e guitarras
Stanley Clarke -baixo acústico,baixos elétricos,baixo piccolo
Lenny White -bateria e percussão

1 Medieval Overture
2 Sorceress
3 The Romantic Warrior
4 Majestic Dance
5 The Magician
6 Duel Of The Jester And The Tyrant (Part 1 & Part 2)


O Corea é o mais acabadão dos quatro, né não? Linus Pauling que me desculpe mas devem ser as vitaminas.

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Long John Baldry - It Ain't Easy (1971)


Baldry é uma figura quase mitógica. Ele foi um dos primeiros a cantar folk e blues na Inglaterra. Também foi vocalista da não menos mitológica banda do Alexis Korner que lançou Jack Bruce e Mick Jagger. Mais adiante ele teve uma banda chamada Bluesology que deu o primeiro emprego para um certo Elton John, cujo "John" ele copiou do Baldry. E ele tinha tão bom trânsito entre tantos músicos que até os Beatles o convidavam. Nessas alturas ele entrou numa de cantar só baladas e foi só aí que fêz sucesso comercial. Esse álbum aqui é o seu retorno ao blues em grande estilo. Ele foi produzido pelo Rod Stewart e tem um time de estrelas: Maggie Bell da Stone the Crows, Ron Wood da Faces e Stones, e o próprio Elton John.

Long John Baldry -violão 12 cordas
Elton John -piano,órgão
Ian Armitt -teclados
Maggie Bell -vocal
Rod Stewart -vocal
Ron Wood -guitarra
Caleb Quaye -guitarra
Joshua M'Bopo -guitarra
Ian Duck -gaita,vocal
Ray Jackson -bandolim
Sam Mitchell -Dobro
Alan Skidmore -sax
Dave Glover -baixo
Rikki Brown -baixo
Roger Pope -bateria
Mickie Walker -bateria
Lesley Duncan -vocal
Doris Troy -vocal
Kay Garner -vocal
Liza Strike -vocal
Tony Burrows -vocal
Tony Hazzard -vocal
Roger Cook -vocal

1 Intro: Conditional Discharge
2 Don't Try to Lay No Boogie Woogie on the King of Rock & Roll
3 Black Girl [Leadbelly]
4 It Ain't Easy
5 Morning Morning
6 I'm Ready [Willie Dixon]
7 Let's Burn Down the Cornfield
8 Mr Rubin
9 Rock Me When He's Gone [Elton John]
10 Flying
11 Going Down Slowly
12 Blues (Cornbread, Meat and Molasses) [Brownie McGhee & Sonny Terry]
13 Love in Vain [Robert Johnson]
14 Midnight Hour Blues [Leroy Carr]
15 Black Girl [Leadbelly]
16 It Ain't Easy
17 I'm Ready [Willie Dixon]
18 Radio Spot


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Slim Harpo - The Excello Singles Anthology (2003)


Com o violão no colo e a gaita presa ao pescoço, Slim Harpo conquistava as platéias. Ele se distinguia de outros tantos bluesmen que emergiram da Loisiana por ser um ótimo "entertainer" e também pela sua voz anasalada. Décadas depois, suas músicas com ritmo constante conquistaram o pessoal dos Yardbirds, dos Stones e por aí vai. A maioria dessas músicas ele compôs em parceria com sua espôsa e revelavam um cuidado apurado com as melodias.
Coisa comum a todos os bons bluseiros, sua vida não foi bolinho. Seus pais morreram quando ele ainda estava na escola e para sobreviver James (Moore, esse era seu nome) teve que fazer o que sabia melhor: tocar. Tocou em tudo quanto foi lugar que aparecia, primeiramente com o nome de Harmonica Slim, e fêz dupla com seu amigo Lightnin' Slim. Slims prá lá, Slims prá cá, o Lightnin' ajudou o Harpo a conseguir seu primeiro contrato com a gravadora Excello. Seu primeiro single, I'm a King Bee, já saiu fazendo um tremendo sucesso e é desses singles que essa coletânea trata. O som é excelente, com um tanto de eco que era marca registrada do sêlo.


CD 1
1 I'm a King Bee
2 I Got Love If You Want It
3 Wonderin' and Worryin'
4 Strange Love
5 You'll Be Sorry One Day
6 One More Day
7 Buzz Me Babe
8 Late Last Night
9 Blues Hangover
10 What a Dream
11 Don't Start Crying Now
12 Rainin' in My Heart
13 I Love the Life I'm Living
14 Buzzin'
15 I Need Money (Keep Your Alibis)
16 Little Queen Bee (Got a Brand New King)
17 Still Rainin' in My Heart
18 We're Two of a Kind
19 Sittin' Here Wondering
20 What's Goin' on Baby
21 Harpo's Blues
22 Please Don't Turn Me Down


CD 2
1 Baby Scratch My Back
2 I'm Gonna Miss You (Like the Devil)
3 Shake Your Hips
4 Midnight Blues
5 I'm Your Bread Maker Baby
6 Loving You (The Way I Do)
7 Tip on in, Part 1
8 Tip on in, Part 2
9 I'm Gonna Keep What I've Got
10 I've Got to Be With You Tonight
11 Te Ni Nee Ni Nu
12 Mailbox Blues
13 Mohair Sam
14 I Just Can't Leave You
15 That's Why I Love You
16 Just for You
17 Folsom Prison Blues
18 Mutual Friend
19 I've Got My Finger on Your Trigger
20 The Price Is Too High
21 Rainin' In My Heart
22 Jody Man

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Back Door Slam - Roll Away (2007)


Esses garotos saíram da Ilha de Man, lá no Mar da Irlanda. Eu não sei o tamanho do lugar mas acho que eles não eram vizinhos do Rick Wakeman, não, porque o negócio deles era um brilhante blues-rock. Eu disse era porque a banda não existe mais.
A Back Door Slam (e esse é o título de uma música do Robert Cray que está no disco Time Will Tell) foi formada por quatro amigos de colégio. Um deles infelizmente faleceu e a faixa 5 desse disco é em sua homenagem. Eles surgiram como uma grande promessa de renovação no blues rock mas um ano e meio depois dessa estréia eles se separaram. O Davy Knowles, que era o compositor e líder, lançou um segundo disco mas...sinceramente...pfff...De qualquer forma, ficou esse excelente trabalho que se pode por sem medo na mesma prateleira dos discos do Cream e dos melhores power-trios.


Davy Knowles -guitarras e vocal
Adam Jones -baixo
Ross Doyle -bateria
Dave Armstrong -teclado eventual
Christine Collister -backing vocal

1 Come Home
2 Heavy On My Mind
3 Outside Woman Blues [Blind Joe Reynolds]
4 Gotta Leave
5 Stay
6 Too Late
7 Takes A Real Man
8 It’ll All Come Around
9 Too Good For Me
10 Roll Away
11 Real Man

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Soft Heap - Soft Heap (1978)


A Soft Heap foi formada por membros da Soft Machine (Hopper e Dean) e National Health (Gowen e Pyle). Aliás, o "Soft" vem da primeira e o "Heap" é formado pelas iniciais dos quatro. Dito isso, quem conhece a competência desses músicos já vai achando que é um supergrupo do estilo Canterbury, mas não é bem assim. O som é jazz de vanguarda, jazz rock ou fusion, como queiram. Ou seja, um supergrupo de jazz que, por força dos compromissos de seus membros, gravou só esse disco e teve mais dois lançados muito tempo depois com apresentações ao vivo.


Hugh Hopper -baixo
Elton Dean -sax
Alan Gowen -teclados
Pip Pyle -bateria
Radu Malfatti -trombone(2)
Marc Charig -trompete(2)

1 Circle Line
2 A.W.O.L
3 Petit 3's
4 Terra Nova
5 Fara
6 Short Hand

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Brian Auger & The Trinity - Befour (1969)


Brian Auger também está entre aqueles que semearam o Rock Progressivo, tanto pela mistura de elementos musicais e pela sofisticação disso, como também pela grande influência que exerceu em outros tecladistas, como o Rick van der Linden, por exemplo. Auger surgiu como um pianista de jazz e num dos seus primeiros combos ele empregou John McLaughlin. Logo ele foi incorporando Rhythm & Blues e mudou para o órgão Hammond como instrumento primário. Em 64 ele acompanhou Sonny Boy Williamson em turnê européia junto com Jimmy Page e logo depois montou a banda Trinity, primeiramente com a cantora Julie Driscoll, espôsa de Keith Tippett do King Crimson. O primeiro disco sem a Julie, chamado Definitely What!, está na linha de partida do prog. Esse é o segundo e o mais elogiado; não tem a bela voz da Julie mas tem a guitarra do Gary Boyle da Isotope. Discão.


Brian Auger -órgão,piano,piano elétrico,vocal
Gary Boyle -guitarra
Dave Ambrose -baixo
Clive Thacker -bateria,percussão
Roger Sutton -baixo(5)
Mickey Waller -bateria(5)
Barry Reeves -bateria(5)
Colin Allen -bateria(5)

1 I Wanna Take You Higher
2 Pavane
3 No Time to Live [Traffic]
4 Maiden Voyage
5 Listen Here
6 Adagio per Archi e Organo
7 Just You, Just Me
8 Rain Forest Talking
9 Pavane

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Hansson & Karlsson - Hansson & Karlsson (1998)


A dupla sueca Bo Hansson e Jan Karlsson foi pioneira na mistura de rock, jazz e elementos eruditos que daria no rock progressivo. De fato, o disco Monument de 67 é apontado como seminal do gênero. Esse cd é uma bem feita coletânea do trabalho deles, principalmente do Monument e do terceiro disco, Man at the Moon. Hansson é um mago do orgão e Carlsson tem uma noção de tempo tão precisa que juntos, apenas os dois, parecem ser um grupo maior. Eles fizeram muito sucesso, influenciaram um sem número de tecladistas e até conquistaram a admiração de Jimi Hendrix, que fêz questão de tocar com eles e gravou a música Tax Free.
Em 1969, Carlsson acabou indo trabalhar na TV sueca e Hansson seguiu carreira solo inspirando-se na obra de J.R.R. Tolkien.

Bo Hansson -órgão Hammond
Jan Carlsson -bateria

1 Richard Lionheart
2 Troplets
3 Tax Free
4 February
5 Collage Towards Brace New Goals
6 H K Theme
7 Pick-up
8 Lift-off
9 Space
10 Time
11 Brain
12 Discovering
13 Canada Lumberyard
14 I Love You Love