sábado, 25 de fevereiro de 2017

No-Man - Together We're Stranger (2003)








Este foi o último disco que a No-Man lançou. Aliás, que a dupla Wilson/Bowness lançou. Eles começaram essa parceria lá no final dos anos 80 quando Wilson tinha apenas 19 anos e Bowness tinha 22. Há vários gêneros misturados aqui, e o fio condutor é a Ambient Music. Quem gosta da Porcupine Tree vai reconhecer algumas harmonizações vocais, mas, em comum, só isso mesmo. Together Were Stranger é calmo e relaxante. É um pouco melancólico até, mas muito bonito.






Steven Wilson - vários instrumentos
Tim Bowness - vocal 
Roger Eno  - Harmonium
David Picking - eletrônicos, percussão, trompete
Michael Bearpark - guitarra solo (1)
Ben Castle - clarinete, flauta  
Peter Chilvers - baixo
Stephen Bennett - órgão, címbalo






1 Together We're Stranger 
2 All the Blue Changes 
3 The City in a Hundred Ways 
4 Things I Want to Tell You 
5 Photographs in Black and White
6 Back When You Were Beautiful 
7 The Break-Up for Real 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

The Orb featuring David Gilmour - Metallic Spheres (2010)








Se na FFWD a The Orb pegou a onda do Robert Fripp, em Metallic Spheres tem David Gilmour viajando no espaço da The Orb. Tem um pouco de putz-putz e tem um bate-estaca num trecho curto. Mas tem David Gilmour.
Tudo começou quando Gilmour convidou Alex Paterson para trabalharem juntos num projeto beneficente, baseado numa versão para a música Chicago do Graham Nash — Paterson já tinha retrabalhado várias músicas da Pink Floyd. Coube a Youth criar um remix. Aí rolou uma química entre eles e o trabalho foi avançando até terem um álbum completo. Metallic Spheres consiste em duas faixas, cada qual com cinco movimentos e a guitarra psicodélica do Gilmour passeia do início ao fim. Mas é Gilmour quem dá musicalidade aos sons da The Orb. Eu encaro esse como um disco experimental e acho uma viajem bem legal. Esse disco foi lançado no Brasil, em um digipack caprichado, e ainda é encontrado por um preço bom em várias lojas virtuais. 






David Gilmour - guitarra, lap steel, vocal
Alex Paterson - teclados, pick-ups, manipulação sonora
Youth (Martin Glover) - baixo, teclados, programação
Tim Bran - teclados, programação
Marcia Mello - violão 
Dominique Le Vac - vocal






   Metallic Side:
a Metallic Spheres
b Hymns To The Sun (Graham Nash)
c Black Graham (Marcia Mello)
d Hiding In Plain View (Tim Bran)
e Classified

   Spheres Side:
a Es Vedra
b Hymns To The Sun (Reprise)
c Olympic
d Chicago Dub (Graham Nash)
e Bold Knife Trophy

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

FFWD►► - FFWD►► (1994)








Ou Robert Fripp & The Orb
The Orb foi pioneira da "ambient house" e foi formada por Alex Paterson em 1988. Paterson era um roadie que foi influenciado pela house music surgida em Chicago. Esse é um gênero que degenerou-se muito, mas lá no começo ele se caracterizava pelo compasso 4/4 e pelo uso da drum machine e dos sequenciadores Roland TR e TB. Paterson foi trabalhar na EG Records, selo que abrigava Brian Eno e a King Crimson. Então, a aproximação foi óbvia. Quando se deu e como, eu não sei. A The Orb passou por diversas formações e essa parece ser a mais famosa. Digo isso porque não me interessei pela The Orb em si, ou mesmo nas colaborações dela com o guitarrista Steve Hillage, de quem sou admirador. 
FFWD são as iniciais dos carinhas e também é uma referência àquela tecla de avanço. Sacou? Não é putz-putz nem bate-estaca. Esse álbum combina a estratégia das soundscapes de Fripp com esse lado de pesquisa sonora bem intencionada da house music, de um jeito que não se faz mais há muito tempo.






Robert Fripp - guitarra e midis
Thomas Fehlmann - eletrônicos
Kris Weston (Thrash) - eletrônicos
DAR (Duncan Alexander Robert) Paterson - efeitos eletrônicos
Hasson Ramsey - percussão (5)







1  Hidden  
2  Lucky Saddle  
3  Drone  
4  Hempire  
5  Colossus  
6  What Time Is Clock  
7  Can of Bliss  
8  Elevenses  
9  Meteor Storm  
10 Buckwheat and Grits  
11 Klangtest  
12 Suess Wie Eine Nuss  

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Robert Fripp - At the End of Time - Churchscapes, Live in England & Estonia 2006








Os experimentos do Fripp e do Brian Eno com o "tape delay" levaram ao que ficou conhecido como Frippertronics. Na prática, é uma coisa tosca que meu amigo Lico já fazia com dois gravadores Akai 4000 DB no início dos anos 80. É claro que o que estou dizendo é uma heresia porque o que interessa é o que está nas fitas, quem criou aquilo que foi gravado e como é essa criação. No caso das fitas do Licão, elas tinham Fool's Overture do Supertramp. Nos anos 90, Fripp apresentou suas soundscapes como uma busca de autoconhecimento ou coaching da vida. Há quem critique dizendo que um disco desagua em outro e que tudo é muito parecido. Não é assim — apague a luz e verá. 
Neste aqui, Fripp encontrou as salas de concerto perfeitas para seus novos sons e improvisações: foram escolhidas diversas igrejas pela Inglaterra e Estonia. At the End of Time é um outro nível na Ambient Music e é um convite à introspecção. Já que aquela merda de Carnaval começou, fica a dica.






Robert Fripp - Fernandes Custom Gold, Roland GR-1 Guitar Synth, Eventide Eclipse, Rocktron MIDI Raider, Boss Expression pedals, Korg Taktile and iPad






1   Threshold Bells: St. Paul's
2   At The End Of Time: St. Paul's
3   Evensong: Tallinn
4   Evensong Coda: Tallinn
5   At The End Of Time: Broad Chalke
6   Evensong: Viljandi
7   Evensong Coda: Viljandi
8   Future Shift: Haapsalu
9   Evensong: Haapsalu
10 Evensong Coda: Haapsalu








terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

David Sylvian - Gone To Earth (1986)








Os anos 80 para o rock foram um horror. As chamadas "hair bands" se multiplicavam como coelhos, tinha o patético glam metal... Mas aqui e ali sempre surgiam trabalhos autênticos, elaborados e sinceros como esse segundo disco solo do David Sylvian. Na verdade ele é o terceiro, se a gente considerar o Alchemy, lançado um ano antes em cassete. Não bastassem aquelas qualidades, ele cercou-se de músicos muito especiais, num mix bem eclético, do jazz ao prog. Ele foi lançado como LP duplo e o primeiro disco tem ênfase nos arranjos vocais. A partir da faixa 8 a Ambient Music dá o tom.






David Sylvian - vocal, teclados, guitarra, eletrônicos
Robert Fripp - guitarra, Frippertronics
Bill Nelson (Be Bop Deluxe) - guitarra
Phil Palmer (Dragonfly) - violão
B.J. Cole - pedal steel
John Taylor (Jan Garbarek Group) - piano
Steve Nye - piano
Richard Barbieri (Japan, Porcupine Tree) - electrônicos
Harry Beckett - flugelhorn
Kenny Wheeler - flugelhorn 
Mel Collins (King Crimson) - sax soprano
Joseph Beuys - voz
John G. Bennett - voz
Robert Graves - voz
Ian Maidman - baixo sem trastes
Steve Jansen (Japan) - bateria






1   Taking The Veil
2   Laughter & Forgetting
3   Before The Bullfight
4   Gone To Earth
5   Wave
6   River Man
7   Silver Moon
8   The Healing Place
9   Answered Prayers
10 Where The Railroad Meets The Sea
11 The Wooden Cross
12 Home
13 Upon This Earth


sábado, 18 de fevereiro de 2017

Tangerine Dream - Force Majeure (1979)







Por mais de uma década a Tangerine Dream foi associada à Ambient Music e à música eletrônica em si. No final dos anos 70 ela quis buscar outra direção e experimentou trazer de volta um antigo colaborador, Steve Jolliffe, flautista, tecladista e agora... vocalista! Assim saiu o álbum Cyclone que aparentemente não os agradou. Então, sem cerimônia, fora com Jolliffe. Force Majeure foi lançado no ano seguinte e é um um dos álbuns favoritos dos fãs da banda. Nele, a dupla embrionária retorna às origens no Space Rock. Portanto, ele é melodicamente orientado e talvez seja o mais rock de todos. Na faixa 1, por exemplo, bateria, piano e guitarra dominam.





Edgar Froese - teclados, sintetizadores, guitarra, violão, baixo
Christoph Franke - sequenciadores, teclados
com
Klaus Krüger - bateria, percussão
Eduard Meyer - cello





1 Force Majeure
2 Cloudburst Flight
3 Thru Metamorphic Rocks

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Fripp & Eno - Evening Star (1975)







Evening Star é a segunda colaboração entre Eno e Fripp. O experimentalismo e a eletrônica foi o que os aproximou. Eno era o não-músico inquieto que deixou a Roxy Music justamente porque o sucesso criou a zona de conforto. Fripp experimentava com o delay entre dois gravadores Revox, naquilo que seus amigos apelidaram de "Frippertronics". 
Esse álbum foi lançado no mesmo ano em que Eno lançou seu Discreet Music e a faixa 4 contém trechos extraídos e reciclados desse álbum. Juntos, Evening Star e Discreet Music definiram o gênero Ambient Music. Sempre há quem ache estranho; alguns podem achar tedioso, especialmente a última e longa faixa; e há até quem pense que o reprodutor está pifando, mas, depois de iniciado, o ouvinte não nega a beleza desse trabalho. J.R.R. Tolkien pregava a "fuga, recuperação e consolação", então, tá aí.





Robert Fripp - guitarra
Brian Eno - sintetizadores, piano, tape loops





1 Wind on Water 
2 Evening Star 
3 Evensong 
4 Wind on Wind 
5 An Index of Metals


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Popol Vuh - Hosianna Mantra (1972)








A Popol Vuh foi uma das primeiras bandas a orientar sua música unicamente pelos sintetizadores e toda sua criação foi sem precedentes. Porém, na época desse que é seu terceiro disco ela já tinha mudado bastante. Foram-se os Moogs e entrou um novo conceito. Hosianna Mantra é profundamente religioso e sua base é o folk gótico. Florian Fricke toca piano de uma forma delicada e Conny Veit quase abusa dos glissandi na guitarra. O curioso é que nessa época ela adquiriu dupla personalidade e identidade, pois também atuava como a reformada Gila, muito embora o som estivesse mais para a outra.






Florian Fricke - piano, Harpsichord (cembalo)
Conny Veit (Gila) - guitarras de 6 e 12 cordas
Klaus Wiese - tambura
Fritz Sonnleitner - violino
Robert Eliscu (Between) - oboé
Djong Yun - vocal soprano






Hosianna-Mantra:
1 Ah!
2 Kyrie
3 Hosianna-Mantra
Das V. Buch Mose:
4 Abschied
5 Segnung
6 Andacht
7 Nicht Hoch Im Himmel
8 Andacht
9 Maria (Ave Maria)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Dzyan - Electric Silence (1974)







Alemã de Mannheim, formada em 1971, a Dzyan era bastante eclética. No seu disco estréia, como um quinteto, ela ela explorou uma forma jazzy de rock progressivo, à la Hot Rats do Frank Zappa. Aí a banda se separou e o membro remanescente Reinhard Karwatky a reformou como um trio. O novo baterista Peter Giger era músico do estúdio ECM e trabalhou com Eberhard Weber. Então, no segundo disco a Dzyan veio com um jazz-fusion bem radical, no espírito do krautrock. 
Electric Silence é o terceiro e último disco da banda. Ele exibe um caldeirão experimental com avant-garde, com jazz, rock e elementos étnicos do oriente médio, bem como seus instrumentos.





Eddy Marron - guitarras de 6 e 12 cordas, violão, sitar, baglama (saz), tambura, Mellotron, vocal
Reinhard Karwatky - baixos de 4 e 8 cordas, contrabaixos de 4 e 5 cordas, Mellotron, sintetizador
Peter Giger - bateria, percussão





1 Back To Where We Came From
2 A Day In My Life
3 The Road Not Taken
4 Khali
5 For Earthly Thinking
6 Electric Silence

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Galactic Explorers - Epitaph For Venus (1972)








A Galactic Explorers é uma obscura banda alemã que provavelmente reuniu-se só para gravar esse disco, o qual permaneceu desconhecido até os anos 90. Ele foi gravado entre 1972 e 1973, inicialmente pela dupla Lutz e Seisert. Reinhard Karwatsky era baixista da banda Dzyan e ela estava nos mesmos estúdios gravando o álbum Electric Silence. Karwatsky, então, teria pedido para participar desse projeto. Epitaph For Venus é um dos primeiros discos do gênero Progressivo-eletrônico e tem influências dos pioneiros Florian Fricke e Edgar Froese. Contudo, eles próprios foram pioneiros ao enveredar pela Ambient Music, criando paisagens sonoras sem muita preocupação com a estrutura musical e sim com os sons. Outra coisa interessante é que eles anteciparam muitos elementos da New Age Music. Tanto é, que quando finalmente esse disco foi lançado, chegou-se a duvidar que tivesse sido realmente gravado nos anos 70. 
Todas as informações estão na capa traseira e no exterior do encarte; o interior dele é preto.





Johannes Lutz - órgão Hammond, Minimoog
Holst Seisert - sintetizadores, piano Fender Rhodes, efeitos
Reinhard Karwatsky - sintetizadore, órgão, percussão





1 Lunarscape
2 Ethereal Jazz
3 Venus Rising

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Cream - Goodbye (1969)








Foi num dia 5 de Fevereiro que a Cream lançou seu último álbum, em 1969. Mesmo com uma vida tão curta, a banda teve fases diferentes. Por exemplo: do primeiro para o segundo disco, o estilo de Clapton mudou muito. Primeiro a guitarra dele, uma Gibson Les Paul '59, foi roubada e ele passou a tocar numa Gibson SG, toda pintada por um grupo de artistas chamado The Fool. Ele tocava mais rápido, usando muito eco, fuzz e o recém lançado pedal wah-wah. A causa disso foi um cometa chamado Hendrix. Outra mudança no estilo de toda banda foi o álbum "Born Under a Bad Sign" de Albert King. Além disso, a sensação do público era de que havia duas bandas, uma no estúdio e outra no palco. Eles esticavam suas músicas com longas improvisações e, não raro, os três improvisavam simultaneamente. Era frequente também eles ultrapassarem a fronteira entre o rock e o free-jazz. Logo, portanto, começaram a ser reconhecidos como a melhor banda ao vivo, e gostaram disso. Para provar esse ponto para aqueles que perdiam seus concertos, a Cream lançou o álbum "Wheels of Fire" que mistura faixas ao vivo e de estúdio. 
Com toda a adulação que recebiam, cresceu a rotina de shows, compromissos, exposição na mídia e gravações. Cresceram também os egos e o uso de drogas. Começaram, então as desavenças entre eles e surgiu a desilusão com o estrelato e todas as pressões que ele acarreta. A gota d'água parece ter sido uma crítica da revista Rolling Stone que os acusava de falta de profundidade e desenvolvimento musical.
Clapton anunciou o fim da banda com uma turnê de despedida e um álbum nos moldes do anterior, com faixas ao vivo e de estúdio. 






Eric Clapton - guitarra, vocal (1, 4)
Jack Bruce - baixo (1 à 5), órgão (6), piano (5, 6), vocal (1 to 3, 5, 6)
Ginger Baker - bateria, percussão (6)
Felix Pappalardi - baixo (6), Mellotron (4, 5), piano (4)
L'Angelo Misterioso (George Harrison) - guitarra rítmica (4)






1 I'm So Glad (Skip James)
2 Politician
3 Sitting On Top Of The World (Howlin' Wolf)
4 Badge
5 Doing That Scrapyard Thing
6 What A Bringdown


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Foghat - Foghat (AKA Rock And Roll) (1973)







Depois de participar de uma banda holandêsa chamada Les Questions, Dave Peverett retornou para a Inglaterra e entrou na Savoy Brown. Nela já estavam o baixista Tony Stevens e o baterista Roger Earl. A Savoy era comandada por Kim Simmonds, cuja maneira ditatorial de liderar acabou melando a convivência. Os três, então, saíram para formar a Foghat. Para a guitarra foi convidado o Rod Price, um especialista no slide. Price, por sua vêz, tocara com a Black Cat Bones, onde também tocaram Paul Kossoff e Simon Kirke da Free.
Os dois primeiros discos da Foghat foram autoentitulados, mas esse, o segundo, recebeu o título informal de Rock and Roll por causa da capa. Na verdade essa era a intenção mesmo. Ele é mais coerente do que o primeiro e o som ainda é bem influenciado pela Savoy Brown. É obvio que a banda buscava uma identidade própria mas ainda não conseguiu ser muito original. Contudo, é um boogie blues-rock extremamente competente e energético.





"Lonesome" Dave Peverett - vocal, guitarra
Rod Price - guitarra, slide
Tony Stevens - baixo
Roger Earl - bateria, percussão





1 Ride, Ride, Ride
2 Feel So Bad
3 Long Way To Go
4 It's Too Late
5 What A Shame
6 Helping Hand
7 Road Fever
8 She's Gone
9 Couldn't Make Her Stay

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Free - Heartbreaker (1973)








Foi num dia 3 de Fevereiro, como hoje, que a banda Free lançou esse seu último disco. Ele foi gravado no final de 1972 em meio a uma tormenta.
A Free havia se separado em 1971, em grande parte por causa do vício de Paul Kossoff. Ele, então, montou a "Kossoff, Kirke, Tetsu, Rabbit". Andy Fraser montou a Toby e Paul Rodgers trabalhou com a Peace. Em 1972 eles se reconciliaram e a intenção era ajudar Kossoff a livrar-se dos seus demônios. Lançaram "Free at Last" mas os mesmos problemas ainda persistiam, se não pioravam. Fraser desistiu, Yamauchi entrou no seu lugar e o tecladista Bundrick também foi adicionado. Kossoff ia mais fundo no poço e por causa dele shows eram cancelados. Mesmo assim eles iniciaram as gravações de Heartbreaker. Só que no meio do trabalho a coisa toda gorou e Kossoff saiu. Rodgers o cobriu em algumas faixas e Snuffy em uma. Isso não impediu que Heartbreaker terminasse como um ótimo trabalho, superior ao anterior até.






Paul Rodgers - vocal, guitarra, violão, piano (7)
Paul Kossoff - guitarra (2, 3, 4, 9)
John "Rabbit" Bundrick - piano elétrico, piano, órgão, Glockenspiel, vocal
WG "Snuffy" Walden - guitarra (7)
Tetsu Yamauchi - baixo, percussão
Simon Kirke - bateria, percussão, vocal
Rebop Kwaku Baah (Can, Traffic) - congas (1)






1 Wishing Well
2 Come Together In The Morning
3 Travellin In Style
4 Heartbreaker
5 Muddy Water
6 Common Mortal Man
7 Easy On My Soul
8 Seven Angels


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Grand Funk - We're An American Band (1973)








A Grand Funk Railroad às vezes encurtava seu nome, como nesse álbum de 1973. Ela vinha colecionando sucessos e arregimentando uma legião de fãs desde 1969, quando, em meados de 1971, desconfiou dos atos administrativos e fiscais do seu agente. Seguiu-se uma batalha judicial que pôs até os direitos autorais da banda em risco. Passada a tormenta, a Grand Funk ressurgiu com um álbum que tem um título mais que adequado: Phoenix.
Brewer, Farner e Schacher eram ótimos mas tinham lá suas limitações como instrumentistas, e para suprir isso convidaram Peter Frampton, que deixara a Humble Pie. Ele declinou em favor da sua carreira solo e o plano B foi convidar um tecladista. Nisso, Craig Frost revelou-se mais que competente. Frost tocou como convidado no álbum Phoenix e foi efetivado para a gravação de "We're An American Band". Outra adição importante foi a de Todd Rundgren como produtor. Como artista, ele soube dar autonomia à banda, dentro uma produção caprichada que cobriu aquelas tais deficiências dos caras com eco. 
O antigo agente, aquele processado, ainda tentou melar o lançamento do disco com ameaças de processos até para os varejistas, mas sifú de novo.
Esse disco chegou ao segundo lugar nas paradas, recebeu boas críticas e provou que o público fiel à banda tinha razão. 






Don Brewer - bateria, percussão, vocal
Mark Farner - voca, guitarra, violão, piano elétrico (3), percussão
Mel Schacher - baixo
Craig Frost - órgão, Clavinet, piano elétrico, Moog






1   We're An American Band
2   Stop Lookin' Back
3   Creepin'
4   Black Licorice
5   The Railroad
6   Ain't Got Nobody
7   Walk Like A Man
8   Loneliest Rider
9   Hooray
10 The End
11 Stop Lookin' Back (Acoustic Mix)
12 We're An American Band (2002 Remix)