terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Vanilla Fudge - The Return (2001)



Carmine Appice - bateria, vocal
Tim Bogert - baixo, vocal
Vince Martell - guitarra, vocal
Bill Pascali - vocal, teclados
T.M. Stevens - baixo ( Do Ya Think I'm Sexy )

1 Ain't That Peculiar
2 You Keep Me Hangin' On
3 Tearin' Up My Heart
4 Shotgun
5 People Get Ready
6 Take Me for a Little While
7 Good Good Livin'
8 I Want It That Way
9 Need Love
10 She's Not There
11 Season of the Witch
12 Do Ya Think I'm Sexy

Atomic Rooster - Atomic Roooster (1970)



Atomic Rooster foi uma banda fundada pelo excelente organista Vincent Crane e pelo baterista Carl Palmer das cinzas de outra banda, a Crazy World of Arthur Brown. O Palmer foi pro ELP logo depois do 1º disco e levou essa experiência de tocar dirigido pelo órgão. A Atomic Rooster seguiu com várias mudanças de formação. O som deles é uma mistura bem feita de prog e hard - o Death Walks é até considerado um precursor do heavy metal - e à partir do 3º disco a coisa foi ficando meio funky pois o Crane curtia muito a música negra. Apesar das frequentes referências ao demônio nas músicas, elas não tinham inspiração satanista como o Black Sabbath mas o Crane era maníaco depressivo e vivia em tratamento, acabando por falecer de uma overdose de analgésicos.

Vincent Crane -Hammond,piano
Carl Palmer -bateria
Nicky Graham -baixo,guitarra,flauta,vocal

1 Friday the 13th
2 And So to Bed
3 Broken Wings
4 Before Tomorrow
5 Banstead
6 S.L.Y.
7 Winter
8 Decline and Fall
9 Play the Game [Bonus]

Pink Fairies - Never Neverland (1971)



Pink Fairies nasceu grandinha, derivada da The Deviants quando seu vocalista Mick Farren desistiu da coisa para ser jornalista. Os caras convidaram o ex-baterista e vocalista da Pretty Things e, como eram grandinhos, amamentaram-se com dorgas.
O som deles era um hard livre e anárquico, referenciado como uma das raízes do punk.

Paul Rudolph -guitarra,vocal
Duncan Sanderson -baixo
Russell Hunter -bateria
John 'Twink' Alder -vocal,bateria

1 Do It
2 Heavenly Man
3 Say You Love Me
4 War Girl
5 Never Never Land
6 Track One, Side Two
7 Thor
8 Teenage Rebel
9 Uncle Harry's Last Freakout
10 The Dream Is Just Beginning
Bonus
11 The Snake
12 Do It (Single)
13 War Girl
14 Uncle Harry's Last Freakout (First Version)

Jean-Luc Ponty - Open Strings (1973)



Depois de fazer muito sucesso nos EUA no final dos anos 60, Ponty voltou para a França e montou a sua Experience. Esse disco é bem criativo e tem músicos do primeiro time.

Jean-Luc Ponty -Violino
Philip Catherine -Guitarra
Oliver Johnson -bateria
Joachim Kühn -Piano
Peter Warren -Baixo

1 Flipping, Pt. 1
2 Flipping, Pt. 2
3 Flipping, Pt. 3
4 Open Strings
5 Sad Ballad

The Jelly Jam - The Jelly Jam (2002)



Jelly Jam é um trio prog formado pelo guitarrista Ty Tabor, do King's X, Rod Morgenstein da Dixie Degs na bateria e o John Myung do Dream Theater no baixo. Essa banda é, na verdade, uma continuação da Platypus formada pelos 3 mais o tecladista Derek Sherinian. A Platypus fazia aquele prog-metal bem conhecido e agora sem o Derek o som atenuou, ficou mais alternativo com alguma semelhança ao Porcupine Tree.

Ty Tabor -guitarra,vocal
John Myung -baixos
Rod Morgenstein -bateria

1 I Can't Help You
2 No Remedy
3 Nature
4 Nature's Girl
5 Feeling
6 Reliving
7 The Jelly Jam
8 I Am the King
9 The King's Dance
10 Under the Tree

Jeff Healey - See The Light (1988)


Norman Jeffrey Healey nasceu em 25 de março de 1966 em Toronto, estado de Ontário no Canadá e é filho adotivo de uma família de classe média de Natobico, subúrbio de Toronto. Logo no primeiro ano de vida foi diagnosticado com um raro tipo de câncer nos olhos(retino blastoma) que o cegou. Desde então travou uma luta diária contra a doença.
Aos 3 anos de idade Jeff ganhou um pequeno violão o qual deitou em seu colo e tocou com slide e sem afinação até que alguém da Escola para Cegos de Brantford lhe ensinou o básico. À partir daí Jeff desenvolveu sózinho uma técnica muito apurada na qual pôde usar o polegar da mão esquerda, fazer bends, slides e hammer-on únicos, muito mais elásticos.
Aos 6 anos ele já se aprentava em público tocando música country no estilo de Chet Atkins e Luther Perkins e até atingir a adolescência já tinha tocado guitarra e trompete em várias bandas e praticado vários gêneros. Com 14 anos apenas, Jeff tinha se tornado o principal especialista em música da rádio canadense CBC (Canadian Broadcasting Corporation) onde apresentava um programa semanal no qual desfilava sua pequena coleção de cerca de "25 mil" discos de 78 rpm.
Embora ele não tenha se formado no colégio, estudou particularmente teoria musical e obteve um diploma de harmonia e arranjo.
Em 1983, aos 17 anos, Jeff era considerado um fenômeno e se apresentava com sua banda Blue Direction quando chamou a atenção de um dos ícones do blues de Chicago, Albert Collins. Ele e um amigo foram assistir um show de Collins no Albert's Hall, uma tradicional casa de blues e jazz de Toronto, e esse amigo convenceu o veterano bluesman à ouví-lo tocar. Collins o segurou no palco por mais de uma hora e no final ainda o convidou à voltar algumas noites adiante para tocar com um amigo seu: Stevie Ray Vaughan. Um pouco depois Jeff também tocou com B.B. King em Vancouver e os convites foram se multiplicando.
Nesse período eram tradicionais as jams de domingo à noite no Grossman's Tavern, sempre atraindo o quem-é-quem do blues e rock(SRV e Bob Dylan entre eles)e foi nesse ambiente que Jeff conheceu o baterista Tom Stephen e o baixista Joe Rockman para formar a Jeff Healey Band. Stephen tinha se mudado para Toronto pra seguir a carreira de urbanista e Rockman era um músico local, veterano com formação clássica em piano e violão mas que se decidiu pelo baixo.
O trio fundou um sêlo chamado Forte e por ele conseguiu lançar um single, chamando a atenção da gravadora Arista Records que o contratou em 88 para o lançamento do primeiro álbum, See The Light, com composições próprias e standards de John Hiatt,ZZ Top e Freddie King. A faixa Confidence Man ficou ente as 10 mais e Angel Eyes entre as 5 da Billboard, vendendo mais de 300 mil cópias no Canadá e um milhão nos EUA. Jeff foi indicado ao Grammy pela performance instrumental na faixa Hide Away, concorrendo com Santana.
Os 3 anos que se seguiram foram um redemoinho, a banda era solicitada em todo tipo de show de TV,incluindo David Letterman e Johnny Carson,rádio e entrevistas para jornais e revistas. As turnês eram intermináveis, tocaram junto com ZZ Top, Little Feat, Ringo Starr, Bob Dylan, Bonnie Raitt entre muitos outros. Até participaram de um filme: Road House do produtor Jimmy Iovine com Patrick Swayze(o ghost do Ghost). Houve apenas uma pausa de 3 mêses para compôr e gravar o novo álbum Hell To Pay. Cheio de convidados especiais e com sólidas performances de Healey, esse álbum vendeu 200 mil cópias no Canadá e 2 milhões pelo mundo. Nele há uma das melhores versões já gravadas de While My Guitar Gently Weeps do George Harrison.
Em 92 a banda lançou seu terceiro álbum chamado Feel This, uma mistura de blues, rock, baladas e rap. Esse é um dos melhores do trio. Na divulgação dele, eles excursionaram com Bon Jovi.
Em 94 a Jeff Healey Band retorna às origens num show surpresa no Grossman's Tavern,local do seu início,e também fazem a abertura de um show não anunciado dos Rolling Stones no The Guvernment, também em Toronto, primeira parada da turnê Voodoo Lounge.
Em 95 a banda decide fazer um resgate de suas influências e lança o àlbum Cover to Cover com standards do rock e clássicos do blues, recebendo no ano seguinte outra indicação ao Grammy. Também nesse ano Jeff contribui com a faixa Bulletproof para a trilha do filme de ação Glimmer Man com Steven Seagal. E depois de 12 anos na estrada eles finalmente descansaram.
Cinco anos depois a banda retornou para lançar Get Me Some, um álbum no melhor estilo do blues-rock melódico de Healey e o último com essa formação. Não há informações precisas sobre isso mas talvez a banda apresentasse algum desgaste pois tanto o Rockman e o Stephen que sempre participaram das composições da banda deram lugar à novos parceiros: Marti Frederiksen e Arnold Lanni. Mas é exatamente o que se espera ouvir num disco de Healey, até esse ponto.
Jeff Healey toca principalmente uma Fender Squire Strat preta, uma Stratocaster Vintage sunburst, outra Fender Strat Standard branca e uma Jackson preta com dois braços de 6 e 12 cordas. Mas já retornou ao palco com uma Gibson Les Paul Studio branca com escudo preto.
Lembram-se que ali em cima eu disse que o Jeff apresentou um programa de rádio quando garoto? Pois ele se chamava "My Kind of Jazz". Isso aí: Jazz. Healey sempre foi apaixonado pelo jazz das décadas de 20 e 30 e nos dois anos que se seguiram ao lançamento de Get Me Some ele aprimorou seus conhecimentos de trompete, voltou à apresentar um programa, desta vez na CIUT Jazz FM da Universidade de Toronto, e fundou um novo sêlo chamado HealeyOphonic para lançar discos de...jazz. Ele toca guitarra neles mas o instrumento dominante é o trompete. Ele também continuou fazendo apresentações de blues-rock afinal não era bobo de renegar o que lhe deu fama, mas a maior parte do seu esforço foi para sua nova banda chamada The Jazz Wizards. Ela é um combo que varia a formação de acordo com o material a ser apresentado, na maioria jazz dançante com base no blues e com ela Healey gravou 3 discos: Among Friends em 2002, Adventures in Jazzland em 2004 e o ao vivo It's Tight Like That com o lendário trombonista inglês Chris Barber em 2005. Ele não era nenhum Louis Armstrong e sabia disso sem se importar. O que importava era a diversão e a paixão.
No início de 2007 Jeff se submeteu à cirurgias para remover tecidos cancerosos das pernas e de ambos os pulmões. Mesmo com a doença se agravando ele não deixou de se apresentar. Anunciou o fechamento de seu já tradicional clube de Blues Healey's e a abertura de um novo, muito maior, chamado Roadhouse. No Roadhouse toda quinta à noite ele tocava com a banda da casa, das 9 até 1 da manhã. Além disso tinha agendadas turnês pela Alemanha e Inglaterra com uma apresentação no programa de Jools Holland da BBC em abril.
Infelizmente o tratamento com radiação à que se submetia não conseguiu conter o avanço da doença e em 2 de março de 2008 Jeff Healey faleceu.




Jeff-guitarra e voz
Tom Stephen-bateria
Joe Rockman-baixo

01. Confidence Man
02. My Little Girl
03. River Of No Return
04. Don't Let Your Chance Go By
05. Angel Eyes
06. Nice Problem To Have
07. Someday, Someway
08. I Need To Be Loved
09. Blue Jean Blues
10. That's What They Say
11. Hideaway
12. See The Light