quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sonny Boy Williamson II - Down And Out Blues (1959)





Como membro da banda de Muddy Waters, Jimmy Rogers o acompanhou nesse disco do Sonny Boy Williamson, o "II". Seu nome era Rice (ou Alec, ou Alex) Miller e ele assumiu o mesmo nome de outro gaitista, este de Chicago. Mais tarde, para diferenciar, acrescentou o "II". Ele era do Mississippi e acompanhou Robert Johnson e Elmore James pelos bares da vida. Um músico muito talentoso, ele dava à harmônica um som próximo ao dos metais e suas composições eram cheias de detalhes, coisa pouco usual no gênero. Esse é o seu disco de estréia, e ele já tinha sessenta anos nessa época. Fácil, fácil, é um dos melhores discos que a gravadora Chess lançou. Também não é para menos com um line-up mitológico assim.


Sonny Boy Williamson - vocal, harmônica
Muddy Waters - guitarra (1, 3) 
Jimmy Rogers - guitarra (1, 3)
Otis Spann - piano
Willie Dixon - baixo
Fred Below - bateria
Robert Lockwood, Jr. - guitarra
Luther Tucker - guitarra
Lafayette Leake - piano (8, 9)
Eugene Pierson - guitarra (8,9)


1  Don't Start Me To Talkin'
2  I Don't Know
3  All My Love In Vain
4  The Key
5  Keep It To Yourself
6  Dissatisfied
7  Fattening Frogs For Snakes
8  Wake Up Baby
9  Your Funeral And My Trial
10 "99"
11 Cross My Heart
12 Let Me Explain

terça-feira, 28 de abril de 2015

David "Honeyboy" Edwards - Shake 'Em On Down (1999)





Jimmy D. Lane, filho de Jimmy Rogers, co-produziu e tocou nesse álbum do Honeyboy Edwards. É um álbum acústico em que Edwards atua sozinho em quatro faixas, enquanto nas demais está em trio ou em dueto com Lane ou com Madison Slim. Edwards permanece uma lenda do blues do Delta como Muddy Waters e Charlie Patton, entre tantos.


David "Honeyboy" Edwards - violão, vocal
Jimmy D. Lane - violão
Madison Slim - harmônica


1  High Water Everywhere
2  Drop Down Mama
3  Monkey Face Woman
4  Shake 'Em On Down
5  Louise Louise Blues
6  Pony Blues
7  Anna Lee
8  Standing On The Corner
9  West Memphis Blues
10 Bald Headed Woman
11 Bullfrog Blues
12 Gambling Man
13 Take Me In Your Arms
14 Interview
15 Lord I Got To Go

segunda-feira, 27 de abril de 2015

The Jimmy Rogers All-Stars - Blues Blues Blues (1999)





Jimmy Rogers, nascido James Lane, e seu filho Jimmy D. Lane tocam juntos nesse álbum, que reúne as últimas sessões de que Rogers participou. Tem mais uns carinhas no disco, café pequeno. Rogers é saudado como um dos guitarristas mais influentes, sobretudo para aquela geração dos anos 60. Nada mais adequado, portanto, que houvesse um encontro de gerações como já houvera com Muddy Waters e Howlin Wolf, por exemplo. Da banda regular que o acompanhava estão o baixista e o baterista, seu filho toca a guitarra rítmica e os demais vieram se divertir. Rogers faleceu em 1997, antes do lançamento do disco, de complicações de uma cirurgia.



Jimmy Rogers - guitarra, vocal
"The Legendary" Johnnie Johnson - piano (1 à 3, 5 à 12)
Carey Bell - harmônica (2, 5, 8, 12)
Lowell Fulson - guitarra, vocal (5)
Jimmy D. Lane - guitarra
Eric Clapton - guitarra, vocal (2,8,12)
Jimmy Page - guitarra (12)
Jeff Healey - guitarra, vocal (1)
Keith Richards - guitarra (3, 7, 10)
John Koenig - guitarra (4)
Stephen Stills - guitarra, vocal (6, 11)
Taj Mahal - vocal, harmônica (4, 9)
Kim Wilson (Fabulous Thunderbirds) - harmônica (1, 3, 6, 7, 10, 11)
Robert Plant - vocal (12)
Mick Jagger - vocal (3, 7, 10, 12) 
Freddie Crawford - baixo
Ted Harvey (Hound Dog Taylor, Jimmy Dawkins, Big Walter Horton) - bateria



1  Blow Wind Blow
2  Blues All Day Long
3  Trouble No More
4  Bright Lights Big City
5  Ev'ry Day I Have The Blues
6  Sweet Home Chicago
7  Don't Start Me To Talkin'
8  That's All Right
9  Ludella
10 Goin' Away Baby
11 Worried Life Blues
12 Gonna Shoot You Right Down

sábado, 25 de abril de 2015

Johnny Shines with Big Walter Horton - Johnny Shines With Big Walter Horton (1995)





Esse disco é um daqueles clássicos do blues que não podem deixar de serem ouvidos. E em boa medida ele o é pela participação de Luther Allison. Johnny Shines, o companheiro de estrada de Robert Johnson, é quem comanda, e Big Walter Horton, bem, ele tocou em boa parte dos álbuns de blues dos anos 50, 60 e 70, por que não ter o nome na capa de vez em quando? O álbum reúne duas sessões diferentes feitas em Junho de 1966, em Chicago, e em Janeiro de 1969, em Los Angeles. Luther Allison participou dessa última.


Johnny Shines - vocal, guitarra
Big Walter Horton - harmônica, vocal (9)
Luther Allison - guitarra (1, 3, 5, 8, 9)
Otis Spann - piano (2, 4, 6, 7, 10)
Lee Jackson - baixo (2, 4, 6, 7, 10)
Prince Candy - baixo (1, 3, 5, 8, 9)
Bill Brown - bateria (1, 3, 5, 8, 9)
Fred Below - bateria (2, 4, 6, 7, 10)


1  Hello Central
2  You Don't Have To Go
3  Sneakin' And Hidin'
4  'Til I Made My Tonsils Sore
5  Fat Mama
6  G.B. Blues
7  Worried Life Blues
8  I Cry, I Cry
9  If It Ain't Me
10 I Want To Warn You, Baby
11 I Cry, I Cry (alternate take)
12 Sneakin' And Hidin', part 2

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Bernard Allison - Born With The Blues (1997)





O título desse álbum não é, de forma alguma, um exagero. Bernard Allison é o filho mais novo dos nove que Luther Allison teve. Então, além de ter um grande mestre do blues à mesa, ele também podia se servir da vasta coleção de discos de Luther e dos seus conhecimentos sobre a cultura negra. Mais ainda, convivia com todos os artistas contemporâneos ao pai. Luther ensinou-lhe tudo mas por causa das viagens não acompanhou o desenvolvimento das suas habilidades. Então, quando Bernard tinha 13 anos, ele plugou uma guitarra e tocou o primeiro disco do pai, Love Me Mama, nota por nota. Atônito, Luther disse-lhe: hoje você vai gravar comigo, ao vivo.
Esse é o quinto disco solo de Bernard e foi lançado na Alemanha pelo selo de Thomas Ruf, especializado em blues.


Bernard Allison - guitarra, slide, vocal
Ron Levy - Hammond B3, piano
Will Crosby - guitarra rítmica, solo na 11
Matthew Skoller - harmônica (1, 11)
Ray C. Drain - vocal (7)
Greg Zrab - baixo
Ray "Killer" Allison - bateria



1  Baby Chile
2  Tell Me Why
3  Walkin'
4  Young Boy's Blues
5  In The Open
6  Your Gave Me The Blues
7  Home Goin'
8  When I'm Lonely
9  A Change Must Come
10 Rocket 88
11 Garbage Man

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Luther Allison - Bad News Is Coming (1972)





Quem olha rápido para essa capa pode até achar que esse é um disco de reggae, mas não, é um grande disco de blues. Bad News Is Coming passou meio despercebido quando de seu lançamento, pois em 1972 o blues de raiz não atraía muita atenção mesmo, e então muita gente perdeu a oportunidade de desentupir os ouvidos com o melhor do blues elétrico e o melhor da guitarra elétrica no blues. Luther foi o único músico de blues da gravadora Motown, e foi uma aposta dela na capacidade que ele tinha de colocar as raízes do blues numa roupagem moderna e de compor suas próprias músicas numa linguagem idem. O reconhecimento acabou vindo adiante, quando ele começou a excursionar pela Europa, o que o levou a mudar-se para a França em 1977.
Ainda sobre a capa, Luther morreu de câncer no pulmão.


Luther Allison - guitarra, vocal
Garfield Angove - harmônica
Paul White - piano
Ray Goodman - guitarra
Andrew Smith - baixo, bateria


1  The Little Red Rooster (Willie Dixon)
2  Evil Is Going On (Willie Dixon)
3  Raggedy And Dirty
4  Rock Me Baby (B. B. King)
5  Bad News Is Coming
6  Cut You A-Loose
7  Dust My Broom (Elmore James)
8  The Stumble (Freddie King)
9  Sweet Home Chicago (Robert Johnson)
10 It's Been A Long Time
11 Take My Love (I Want To Give It All To You)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Ash Ra Tempel - Ash Ra Tempel (1971)





A embrionária, radical e inovadora Ash Ra Tempel tem suas raízes, ora vejam!, no beat-rock; mais precisamente em duas bandas: a Bluebirds e a Bad Joe. Essas duas aglutinaram-se noutra, chamada Steeple Chase Bluesband, a qual transformou-se completamente quando seus membros encontraram-se com Klaus Schulze, ex-Tangerine Dream. Em trio, eles seguiram como Ash Ra Tempel, uma banda focada na livre improvisação, cujas performances poderiam ultrapassar os 30 minutos. Com a ajuda do lendário produtor Cony Plank eles gravaram esse primeiro álbum com um novo estilo de space-rock, unindo elementos da Pink Floyd e da Hawkwind com um pouco daquilo que Schulze desenvolveu na Tangerine Dream. Depois desse disco, a exemplo do que já fizera na TD, Schulze saiu da Ash Ra Tempel para experimentar ainda mais — ele disse à Göttsching que mantivesse o nome, mas ele estava indo fazer outras coisas.



Klaus Schulze - bateria, percussão, eletrônicos
Manuel Göttsching - guitarra, eletrônicos, vocal
Hartmut Enke - baixo

1 Amboss
2 Traummaschine







terça-feira, 14 de abril de 2015

Tangerine Dream - Alpha Centauri (1971)





Klaus Schulze e Conrad Schnitzler haviam deixado a Tangerine Dream para colaborar com membros da Agitation Free no projeto Eruption e Schulze ainda foi formar a Ash Ra Tempel. Depois de alguns testes com outros músicos, Edgar Froese acabou meio que emprestando o baterista da Agitation Free, Chris Franke. Franke trouxe dela a experiência em trabalhar com eletrônicos e com o tempo foi efetivado e tornou-se bem mais que o baterista. Alpha Centauri é o segundo álbum da Tangerine Dream e, como sugere seu título, inaugurou a fase do espaço cósmico e sideral da banda.


Edgar Froese - Mellotron, órgão, baixo, guitarra, voz
Chris Franke - bateria, percussão, flauta, pianoharp, zither, sintetizador
Peter Baumann - órgão
Steve Schroyder - órgão, eletrônicos, câmaras de eco, percussão
com:
Udo Dennebourg - flauta, voz
Roland Paulyck - sintetizador


1 Sunrise in the Third System 
2 Fly and Collision of Comas Sola
3 Alpha Centauri 
4 Oszillator Planet Concert
5 Ultima Thule, Part One
6 Ultima Thule, Part Two

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Agitation Free - Malesch (1972)





A Agitation Free foi uma banda seminal do kraurock e uma das mais influentes. Alguns integrantes da sua primeira encarnação foram mais adiante juntar-se à outras bandas também muito influentes, como a Tangerine Dream e a Ash Ra Tempel. Ela foi formada em 1967, em Berlim, e muitos dos seus integrantes haviam estudado com o compositor e teórico suíço Thomas Kessler, um cara da vanguarda musical que ficou conhecido como o pai da "escola de Berlim" e do rock eletrônico, mentor também da Tangerine Dream. Levou bastante tempo para a Agitation Free lançar um álbum, mas esse tempo serviu para que criassem seu próprio estilo de rock cósmico, derivando do que fazia o Pink Floyd pela adição de elementos étnicos. Esse estilo incluía ampla improvisação, muita eletrônica, predominância do instrumental e duas guitarras. Malesh foi o disco de estréia e é o resultado de uma viajem que fizeram pelo norte da África e pelo Oriente Médio. Ax Genrich tocou com ela por uns três meses antes de ser cooptado pela Guru Guru.



Michael Hoenig - sintetizadores, eletrônicos, violão de aço
Lutz Ulbrich - guitarra, zither, órgão
Jorg Schwenke - guitarra
Peter Michael Hamel - órgão
Michel Gunter - baixo
Burghard Rausch - bateria, marimba, vocal
Uli Pop - bongôs


1 You Play For Us Today 
 2 Sahara City 
 3 Ala Tul 
 4 Pulse
 5 Khan El Khalili 
 6 Malesch
 7 Rücksturz


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Guru Guru - UFO (1970)





Em 1970, o guitarrista Ax Genrich era membro da Agitation Free mas não chegou a gravar com ela. No mesmo ano ele saiu para juntar-se à Guru Guru. A Guru Guru havia surgido dois anos antes, em Zurique, fundada por dois ex-integrantes (Neumeier e Trepte) de outra banda chamada Irene Schweizer Trio. Inicialmente ela chamou-se Guru Guru Groove, e eles desenvolveram uma nova forma de rock psicodélico à partir das suas raízes de free-jazz. Nesse ponto eles contavam com um órgão e com um saxofone elétrico. Houve várias mudanças de músicos e apenas Neumeier e Trepte permaneceram. Eles mudaram-se para Berlin, encurtaram o nome da banda e encontraram em Ax Genrich o parceiro ideal — ele podia fazer coisas incríveis com a guitarra. A banda assinou contrato com o selo Ohr e lançou essa acid-trip aqui, composta basicamente por versões condensadas de jams que já haviam feito ao vivo, arrumadas e rearranjadas de um modo mais limpo e espacial.



Mani Neumeier - bateria, percussão, voz, fita
Ax Genrich - guitarra, eco, pedais
Uli Trepte - baixo, eletrônicos, fita


1 Stone In
2 Girl Call
3 Next Time See You At The Dalai Lhama
4 UFO 
5 Der LSD-Marsch







quarta-feira, 8 de abril de 2015

Ax Genrich - Wave Cut (1995)




Esse é um álbum pra que gosta de guitarra psicodélica, espacial e distorcida, feito por um grande guitarrista. Ax Genrich foi membro da Agitation Free e em abril de 1970 juntou-se à Guru Guru. Nela, ele atuou nos cinco primeiros álbuns e foi genial o bastante para ser considerado um dos melhores guitarristas de todo o krautrock. Ele era capaz de fazer o instrumento falar! Depois de sair da Guru Guru ele envolveu-se em vários projetos, inclusive na organização do festival folk de Odenwald, a partir do qual até formou uma banda, a Odenwald Express. Depois de um longo silêncio, ele ressurgiu com o álbum Psychedelic Guitar e logo depois laçou este aqui, ainda melhor e lembrando muito o que a Guru Guru fez.


Ax Genrich - guitarra, voz
Mario Fadani - baixo
Walt Bender - bateria, sampler, voz
Tom Redecker - vocal

1 Come Back
2 Go! Lemgo
3 Fundador
4 The Rebel
5 Meat
6 Wave Cut



quarta-feira, 1 de abril de 2015

Buckshot LeFonque - Buckshot LeFonque (1994)






Branford é o mais versátil dos irmãos Marsalis; ele experimenta bastante com a fusão de gêneros sem deixar-se seduzir pelo comercialismo. Sua carreira começou com nada mais, nada menos que Art Blakey & the Jazz Messengers. Depois vieram Dizzy Gillespie e Miles Davis, coisa pouca. Além das fronteiras do jazz, ou expandindo-as, ele tocou em vários álbuns de Sting, em dois de Crosby, Stills & Nash, com a Grateful Dead e até com o brasileiro Dori Caymi. Essa banda Buckshot LeFonque foi sua maior ousadia e nela ele colocou elementos de outros músicos com quem tocara pouco tempo antes: o hip-hop de Public Enemy e o ska-funk de Fishbone. O nome da banda é um pseudônimo que Julian "Cannonball" Adderley usava para driblar o contrato com sua gravadora. A lista de músicos participantes é impressionante e até o grande mestre da Telecaster, Albert Collins, faz um solo no final da faixa 13. É um disco muito legal.



Branford Marsalis - sax alto, soprano e tenôr, programação de percussão
Delfeayo Marsalis - trombone, piano (12, 14)
Albert Collins - guitarra (13)
Kenny Kirkland (Dizzy Gillespie, Wynton Marsalis, Sting) - piano
Greg Phillinganes (Clapton, Toto) - teclados, Moog baixo
Kevin Eubanks - guitarra
Nils Lofgren (Neil Young, Bruce Springsteen) - guitarra
David Barry - guitarra
Ray Fuller - guitarra rítimica (6)
Matt Finders - trombone
Roy Hargrove - trompete
Chuck Findley - trompete
Victor Wooten - baixo
Robert Hurst - baixo
Darryl Jones (Miles Davis) - baixo
Larry Kimpel - baixo (6)
Jeff "Tain" Watts - bateria
Chuck Morris - bateria (6)
Rob Hunter (Raven) - bateria (13)
Uptown - vocal
Frank McComb - vocal
Maya Angelou - vocal
Tammy Townsend - vocal (6)
Mino Cinelu - percussão
Vicki Randle - percussão
DJ Premier - programação, pick-ups
Alexander Assefa, Betlemem Kiros, Fikre Asmamaw, Serlewowgel Solomon, 
Tsige Metageshaic, Beverly Bray, Bobbette Jamison-Harrison, Kim Edwards-Brown - vocais



1  Ladies & Gentlemen, Presenting...
2  The Blackwidow Blues
3  I Know Why The Caged Bird Sings
4  Mona Lisas (And Mad Hatters)
5  Wonders & Signs
6   Ain't It Funny
7  Some Cow Fonque (More Tea, Vicar?)
8  Some Shit @ 78 BPM (The Scratch Opera)
9  Hotter Than Hot
10 Blackwidow
11 Breakfast @ Denny's
12 Shoot The Piano Player
13 No Pain, No Gain
14 Sorry, Elton
15 ...And We Out