segunda-feira, 30 de julho de 2018

Jack Bruce - Spirit (Live At The BBC 1971-1978)







Jack Bruce foi um dos baixistas mais importantes para o Rock. Além disso, poucos músicos representaram tão bem sua época. O início dos anos 60 foi um caldeirão onde se punha de tudo, mas principalmente o Blues de Chicago, o Jazz, Folk, Rock e Clássicos. Bruce trabalhou isso tudo e foi um dos músicos mais ecléticos e autênticos.
Essas sessões ao vivo e em estúdio para a BBC ilustram isso. O CD 1 tem clássicos do Blues, faixas do álbum Songs For a Taylor e sucessos da Cream com seu antigo chefe, Graham Bond — essa banda foi formada para apresentar o álbum Harmony Row. O CD 2 tem músicas dos álbuns Harmony Row e Out Of The Storm com uma banda que pareceria improvável, mas que se mostrou fantástica. O CD 3 traz a banda que gravou o álbum How's Tricks executando boa parte do repertório. E o jazz faz a amarração desses três blocos com Bruce, Jon Hiseman e o grande John Surman, que está no Brasil nesse momento tocando com Nelson Ayres.





CD 1

BBC Radio One "In Concert"
BBC Paris Theatre, 18.09.1971:

Jack Bruce - baixo elétrico, piano, vocal
Graham Bond - teclados, sax 
Art Themen - sax 
Chris Spedding  - guitarra
John Marshall (Soft Machine) - bateria

1 You Burned the Tables on Me
2 Smiles & Grins
3 Folk Song
4 A Letter of Thanks
5 We're Going Wrong
6 Have You Ever Loved a Woman?
7 Powerhouse Sod
8 You Sure Look Good to Me

BBC Radio Three "Jazz in Britain"  Recorded 10.08.1971, broadcast 31.08.1971, 23.02.1972:

Jack Bruce - baixos acústicos
John Surman - sax
Jon Hiseman (Colosseum) - bateria, percussão

9 Jack's Gone
10 Clearway
11 Powerhouse Sod




CD 2

BBC TV "Old Grey Whistle Test" concert.
Recorded at the BBC TV Centre on 6 June 1975:

Jack Bruce - baixo elétrico, piano, vocal
Mick Taylor - guitarra
Carla Bley - órgão Hammond, Mellotron
Ronnie Leahy (Stone The Crows) - piano, piano Fender Rhodes
Bruce Gary - bateria, percussão

1 Can You Follow?
2 Morning Story
3 Keep It Down
4 Peaces of Mind
5 One
6 Spirit
7 Without a Word (previously unreleased)
8 Smiles and Grins

BBC Radio Three "Jazz in Britain" session.
Recorded 26 June 1978 and broadcast on 4 September 1978:

Jack Bruce - baixos acústicos
John Surman - sax
Jon Hiseman - bateria, percussão

9 Fifteen Minutes Past Three
10 Ten to Four




CD 3

BBC Radio One "In Concert". Recorded at the BBC Paris Theatre on 14 April 1977:

Jack Bruce - baixo elétrico, piano, vocal
Hughie Burns - guitarra 
Tony Hymas - teclados
Simon Phillips - bateria

1 Madhouse
2 Without a Word
3 Time
4 Baby Jane
5 Born Under a Bad Sign
6 Lost Inside a Song
7 Something to Live For
8 How's Tricks
9 Spirit
10 Out Into the Fields
11 You Burned the Tables on Me


BBC Radio Three "Jazz in Britain" session. Recorded 26 June 1978 and broadcast on 4 September 1978:

Jack Bruce - baixos acústicos
John Surman - sax
Jon Hiseman - bateria, percussão

12 Twenty Past Four


sábado, 28 de julho de 2018

Free - Live at the BBC (1968-71)







A Free surgiu em 1968 fazendo parte do boom do blues britânico que tantas bandas extraordinárias nos proporcionou. Um dos pais desse movimento, Alexis Korner deu ela todo o apoio para começar — credencial melhor não havia.
A banda permaneceu junta por menos de cinco anos e excursionou sem parar. Mesmo assim, sempre arranjava um tempo para apresentar-se na BBC. Muito do que gravaram lá perdeu-se, mas Live at the BBC reúne ótimas tomadas de diversos programas que foram salvas com qualidade de estúdio. Aí eu estou falando do CD 1. O CD 2 é composto por material que não foi ao ar e foi salvo com qualidade de som inferior, próxima a dos bootlegs. De qualquer forma, é também um registro válido da energia da Free.





Paul Rodgers - vocal, piano
Paul Kossoff - guitarra, vocal
Andy Fraser - baixo, vocal
Simon Kirke - bateria





CD 1: In Session

1 Waiting on You 
2 Sugar for Mr Morrision 
3 I'm a Mover 
4 Over the Green Hills 
5 Songs of Yesterday 
6 Broad Daylight 3:19
7 Woman 
8 I'll Be Creepin' 
9 Trouble on Double Time 
10 Mouthful of Grass 
11 All Right Now 
12 Fire and Water 
13 Be My Friend (Take 1)
14 Be My Friend (Take 2) 
15 Ride on a Pony (Take 1) 
16 Ride on a Pony (Take 2) 
17 Ride on a Pony (Take 3) 
18 Ride on a Pony (Take 4) 
19 Ride on a Pony (Take 5) 
20 Get Where I Belong 


CD 2: In Concert (John Peel Sunday Concert)

1 The Hunter 
2 Woman (January 1, 1970)
3 Free Me 
4 Remember 
5 Fire and Water 
6 Be My Friend 
7 Ride on a Pony 
8 Mr Big 
9 Don't Say You Love Me 
10 Woman (July 2, 1970)
11 All Right Now 


quarta-feira, 25 de julho de 2018

Bad Company - Bad Company (1974)







A Bad Company estreou sob críticas. As pessoas achavam que pelo fato de Paul Rodgers e Simon Kirke terem sido membros da Free e ainda trocarem figurinhas com Paul Kossoff, a Bad Co. deveria seguir na linha da antecessora — acusavam-na de ser comercial. Decerto esqueceram que a Free emplacou vários sucessos nas paradas.
Boz Burrell foi da King Crimson; depois foi da Centípede, banda formada por Keith Tippett e infectada pelo Jazz. Também esteve na Snape com Alexis Korner.
Mick Ralphs esteve na Mott The Hoople até entrar na Bad Co.
Então eu não esperaria tanta semelhança com a Free. Mas a Bad Company não deixou a desejar e foi tão competente quanto. Ela foi hábil e teve muito bom gosto ao misturar rocks e baladas, tudo baseado em Blues. Ready For Love, por exemplo, é docinha mas tem uma bela melodia. Eles pegaram o empresário da Led Zeppelin e focaram no mercado norte-americano. Aí, os discos seguintes foram mais comerciais. Este álbum de estréia, ao menos, foi um dos grandes discos de Blues-rock dos anos 70.





Paul Rodgers - vocal, piano, guitarra
Mick Ralphs - guitarra, teclados
Boz Burrell - baixo
Simon Kirke - bateria
com
Mel Collins (King Crimson, Camel...) - sax
Sue And Sunny - backing vocal





CD 1 (Original Album)
1 Can't Get Enough
2 Rock Steady
3 Ready For Love
4 Don't Let Me Down
5 Bad Company
6 The Way I Choose
7 Movin' On
8 Seagull


CD 2 (Bonus Tracks B-Sides, Outtakes & Alternate Versions)
1   Can't Get Enough (Take 8)
2   Little Miss Fortune (Demo Reel 1)
3   The Way I Choose (Demo Reel 1)
4   Bad Company (Session Reel 2)
5   The Way I Choose (Version 1 Inc. False Start)
6   Easy On My Soul (Long Version)
7   Bad Company (Session Reel 8)
8   Studio Chat/Dialogue
9   Superstar Woman (Long Version)
10 Can't Get Enough (Single Edit)
11 Little Miss Fortune (B-side)
12 Easy On My Soul (B-side)
13 Can't Get Enough (Hammond Version)




segunda-feira, 23 de julho de 2018

Koko Taylor - Koko Taylor (1969)








Koko Taylor era filha de um pequeno agricultor em terras arrendadas perto de Memphis — ela começou a cantar numa igreja Batista de lá. No decorrer de uma carreira de mais de cinquenta anos ela foi proclamada "Rainha do Blues" e apontada como a Bessie Smith dos dias modernos. Era religiosa e nunca teve os hábitos boêmios de muitos dos seus colegas. Fez do Blues sua vida e incorporou a si a capacidade que ele tem de retratar o cotidiano.
Este é seu álbum de estréia e contém algumas faixas gravadas anteriormente em singles. O produtor, arranjador e compositor de uma boa parte das faixas foi ninguém menos que Willie Dixon. Dixon e o pessoal da Chess convenceram Koko a gravar a música Wang Dang Doodle, composta por Dixon e primeiro gravada por Howlin' Wolf. A interpretação de Wolf não pegou muito mas a de Koko fez da música um grande sucesso e um clássico do gênero.
Acompanhando Koko Taylor está o próprio Willie Dixon e os membros da sua banda, alguns dos melhores músicos de Blues de todos os tempos.





Koko Taylor - vocal
Buddy Guy - guitarra
Johnny Shines - guitarra
Matt Murphy - guitarra
Johnny "Twist" Williams - guitarra
Walter "Shakey" Horton - harmônica
Albert "Sunnyland Slim" Luandrew - piano
Lafayette Leake - piano, órgão
Gene "Daddy G" Barge - sax
Donald Hankins - sax
Willie Dixon - baixo, vocal
Jack Meyers - baixo
Clifton James - bateria
Fred Below - bateria





1   Love You Like A Woman 
2   I Love A Lover Like You 
3   Don't Mess With The Messer (Willie Dixon) 
4   I Don't Care Who Knows (Willie Dixon) 
5   Wang Dang Doodle (Willie Dixon) 
6   I'm A Little Mixed Up
7   Nitty Gritty (Koko Taylor) 
8   Fire (Willie Dixon)
9   Whatever I Am, You Made Me (Willie Dixon)
10 Twenty-Nine Ways (To My Baby's Door) (Willie Dixon) 
11 Insane Asylum (Willie Dixon)
12 Yes, It's Good For You (Willie Dixon) 
13 Love Sick Tears
14 He Always Knocks Me Out


sábado, 21 de julho de 2018

Duke Robillard & Herb Ellis - Conversations In Swing Guitar (1999)







Um mestre do blues e uma lenda do jazz. O primeiro foi membro da The Fabulous Thunderbirds e fundador da Roomful of Blues. O segundo foi o guitarrista de Oscar Peterson e Louis Armstrong; e como guitarrista residente da gravadora Verve gravou com todos os grandes do jazz. 
Quando gravaram esse álbum, Robillard tinha 50 anos e Ellis quase 80. A sessão rítmica é de Robillard e o segundo guitarrista acompanhava Ellis. 
Gerações diferentes, gêneros diferentes, histórias diferentes e nenhuma diferença.





Duke Robillard - guitarra
Herb Ellis - guitarra
Terry Holmes - guitarra rítmica
Marty Ballou - baixo
Marty Richards - bateria





1 Flying Home [Benny Goodman, Lionel Hampton]
2 Easin' In
3 Jivin' In Rhythm
4 Just Squeeze Me [Duke Ellington]
5 Avalon
6 Blue Brew
7 Stuffy [Coleman Hawkins]


quinta-feira, 19 de julho de 2018

Kenny Burrell - Blues, The Common Ground (1968)







Uma afirmação recorrente de B.B. King era de que o jazz e o Blues eram irmãos. Kenny Burrell mantém essa conexão e por isso seu timbre é volumoso e sua interpretação sempre parece ter uma alma maior que a técnica. 
Burrell gravou esse disco no pico de sua carreira e conta com uma orquestra de músicos iluminados. Todas as músicas tem os acordes do blues no fraseado jazzístico do Burrell e este disco tem exercido grande influência em gerações de guitarristas.





Kenny Burrell - guitarra
Herbie Hancock - piano (1 - 5, 7 - 11)
Bill Watrous - trombone (1, 2, 8, 10) 
Jimmy Cleveland - trombone (1 - 5, 7, 8, 10) 
Paul Faulise - trombone (1, 2, 8, 10) 
Tony Studd - trombone (3 to 5, 7) 
Urbie Green - trombone (3 - 5, 7)
Wayne Andre - trombone (1 - 5, 7, 8, 10)
Thad Jones - trompete (3 - 5, 7)
Bernie Glow - trompete (1, 2, 8, 10) 
Ernie Royal - trompete(3, 4, 5, 7)
Jimmy Nottingham - trompete (3, 4, 5, 7)
Jimmy Owens - trompete (1, 2, 8, 10) 
Snookie Young - trompete (1, 2, 8, 10) 
Don Butterfield - tuba (1, 2, 8, 10) 
Harvey Phillips - tuba (3, 4, 5, 7)
Jerome Richardson - sopros de madeira com palhetas (1, 4, 5, 7, 8, 10)
Ron Carter - baixo (1 - 5, 7 - 11)
Donald MacDonald - bateria (1, 2, 8, 10) 
Grady Tate - bateria (3, 4, 5, 7, 9, 11)
Percussion – Johnny Pacheco - percussão (1 - 5, 7, 8, 10)





1   Everydays [Stephen Stills]
2   Every Day (I Have The Blues) [Memphis Slim]
3   The Preacher [Horace Silver]
4   Angel Eyes
5   The Common Ground
6   Were You There
7   Burning Spear
8   Wonder Why
9   Soulful Brothers
10 See See Rider [Ma Rainey]
11 Sausalito Nights

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Miles Davis - Bluing: Miles Davis Plays The Blues (1996)







Bluing é uma coletânea muito legal que reúne gravações feitas nos anos 50 para o selo Prestige. Todas as músicas estão nos 12 compassos, a progressão de acordes inerente ao blues. Algumas dessas músicas foram parte da gestação do icônico "Kind Of Blue" de 1959. Essa coletânea também é legal porque exibe alguns gigantes do jazz ao lado de Miles, incluindo aí seu primeiro quinteto (9). O encarte relaciona os álbuns onde as músicas foram originalmente lançadas.





1 Bluing
Miles Davis - trompete
Sonny Rollins - sax tenor
Jackie McLean - sax alto
Tommy Potter - baixo
Art Blakey - bateria
Walter Bishop, Jr. - piano

2 Blue 'N' Boggie
Miles Davis - trompete
Horace Silver - piano
Lucky Thompson - sax tenor
J.J. Johnson - trombone
Percy Heath - baixo
Kenny Clarke - bateria

3 Bags' Groove (Take 2)
Miles Davis - trompete
Thelonious Monk - piano
Milt Jackson - vibrafone
Percy Heath - baixo
Kenny Clarke - bateria

4 Green Haze
Miles Davis - trompete
Red Garland - piano
Oscar Pettiford - baixo
"Philly" Joe Jones - bateria

5 Dr. Jackle
Miles Davis - trompete
Jackie McLean - sax alto
Ray Bryant - piano
Milt Jackson - vibrafone
Percy Heath - baixo
Art Taylor - bateria

6 No Line
Miles Davis - trompete
Sonny Rollins - sax tenor
Paul Chambers - baixo
Tommy Flanagan - piano
Art Taylor - bateria

7 Wierd Blues
Miles Davis - trompete
Tommy Flanagan - piano
Sonny Rollins - sax tenor
Paul Chambers - baixo
Art Taylor - bateria

8 Trane's Blues
Miles Davis - trompete
Red Garland - piano
John Coltrane - sax tenor
Paul Chambers - baixo
"Philly" Joe Jones - bateria

9 Blues By Five
Miles Davis - trompete
Red Garland - piano
John Coltrane - sax tenor
Paul Chambers - baixo
"Philly" Joe Jones - bateria


terça-feira, 10 de julho de 2018

Cos - Viva Boma (1976)







Outra excelente banda belga, a Cos foi formada por Daniel Schell e sua esposa Pascale Son. Ela fez seu Jazz-rock inspirado em bandas como a Magma e a Zao, mas adicionou um forte acento da cena Canterbury pela influência da Hatfield And The North e da Caravan. 
Esse é o segundo disco dela e é uma evolução. Isso se deve a entrada do tecladista Marc Hollander que gostava de fundir música árabe às excentricidades da Henry Cow. Pascale Son é sempre um destaque — ela faz contorcionismos com sua bela voz e raramente emite algo além de fonemas.
Esse disco foi produzido por Marc Moulin da Placebo e ele também toca um sintetizador.





Daniel Schell - guitarra, violão, flauta alto, efeitos
Marc Hollander - teclaos, clarinete baixo, efeitos
Pascale Son - vocal, oboé
Alain Goutier - baixo
Guy Lonneux - bateria

com
Jean-Louis Haesevoets - percussão (2)
Pipou - percussão (2)
Bob Dartsch - percussão, bateria
Marc Moulin - Mini-Moog (5, 8)
Marc Hollander - sax alto (9)
Roger Wollaert - bateria (10)
Jacky Mauer - bateria (12)
Wily Masy - bateria (12)
Denis Van Hecke - cello (8)





1   Perhaps Next Record
2   Viva Boma (Document Ramene De Koekelberg)
3   Nog Verder
4   Boehme
5   Flamboya
6   In Lulu
7   L'Idiot Leon
8   Ixelles
9   Mon Rebis (Previously Unreleased)
10 Reine De La Valee (Previously Unreleased)
11 Nog Verder (Demo Version)
12 Fanfan La Tulipe (Vocal Improvisation)

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Placebo - Placebo (1974)







Existem várias bandas com o nome Placebo e a maioria realmente o é. Esta é muito legal e foi formada em 1971 na Bélgica por Marc Moulin. Moulin já era um veterano músico e produtor, e mais tarde integraria as bandas Cos e Aksak Maboul. A Placebo foi a primeira banda belga a enveredar pelo Jazz-rock, e fez isso de modo original, sem experimentalismos nem influências do Free-jazz — o ingrediente X é o funk.
Este é o terceiro e último disco da banda. Ele é mais complexo que os anteriores, talvez numa tentativa de satisfazer os prog-heads. 





Marc Moulin - piano, piano Wurlitzer, teclados, sintetizadores
Philip Catherine - guitarra, violão
Francis Weyer - guitarra, baixo
Nicolas Fissette - trompete
Richard Rousselet (Julverne) - trompete elétrico, flugelhorn
Alex Scorier - saxes, flautas, acordeon
Yvan de Souter - baixo
Garcia Morales - bateria
Jean Pierre Onraedt - percussão





1 N. W. 
2 PlotSelling
3 Bosso
4 Dag Madam Merci
5 Hop Hop
6 Tanga
7 Stomp 
8 S. U. S.

domingo, 8 de julho de 2018

Machiavel - Mechanical Moonbeams (1978)







A belga Machiavel foi formada em Bruxelas em 1974 e está na estrada até hoje. No início era um quarteto e o baterista também era o vocalista. 
Mechanical Moonbeams é o terceiro disco que ela lançou e até aqui o som é rock sinfônico executado com maestria e influenciado pela Genesis e pela Supertramp (piano). Esse disco aqui também é um pouco mais pesado que os anteriores, principalmente nos vocais ásperos que chegam a lembrar a AC/DC — ouça a faixa 2, se não me acredita.
Hoje considera-se que a Machiavel fez um link entre aquele prog e o neo-prog de bandas como a Marilion, por exemplo. Depois desse disco a Machiavel tornou-se muito comercial e pop, talvez acompanhando a mesma direção tomada pela Genesis nessa mesma época.





Jean Paul Devaux - guitarra, violão, ressonador, bandolim
Albert Letecheur - piano, piano elétrico, Mellotron, sintetizadores, sintetizador cordas
Mario Guccio - vocal
Roland de Greef - baixo, pedal baixo, violão
Marc Ysaye - bateria, percussão, vocal





1 Beyond The Silence
2 Summon Up Your Street
3 Rope Dancer 
4 Rebirth 
5 After The Crop 
6 Mary
7 The Fith Season
8 Wind Of Life
9 I'm Not A Loser (Home demo 1978)

sábado, 7 de julho de 2018

Hypnos 69 - The Eclectic Measure (2006)







Hypnos 69 foi formada em 1994 na Bélgica e seu primeiro disco saiu em 2002. Nesse disco o som da banda era um Stoner-rock psicodélico competente mas pouco original. Desde então a banda evoluiu consideravelmente e cada um dos cinco discos que lançaram até aqui difere bastante dos demais. The Eclectic Measure é o quarto deles e também é o ponto alto da banda. As raízes do rock psicodélico estão aí e a grosso modo poderíamos colocar a coisa como uma mistura sutil de Pink Floyd e King Crimson do começo dos anos 70. Eles usam instrumentos clássicos do Prog em estruturas musicais do jazz. O resultado é muito bom.





Steven Marx - sax tenor, sax barítono, piano elétrico Fender Rhodes, órgão Hammond, Mellotron, clarinete
Steve Houtmeyers - vocal, guitarras, Theremin, efeitos
Tom Vanlaer - baixo, Moog Taurus, órgão Hammond, piano elétrico Fender Rhodes
Dave Houtmeyers - bateria, percussão, sintetizadores, glockenspiel





1   I And You And Me (I)
2   The Eclectic Measure
3   Forgotten Souls
4   My Ambiguity Of Reality
5   The Antagonist
6   Halfway To The Stars
7   I And You And Me (II)
8   Ominous (But Fooled Before)
9   The Point Of No Return
10 Deus Ex Machina

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Ezra Winston - Ancient Afternoons (1990)







Ezra Winston é o nome de uma banda italiana que foi uma das primeiras progressivas da era moderna, ou seja, uma pioneira no tipo de prog sinfônico que se ouve hoje em dia. Ela foi formada em 1979 pelo multi-instrumentista Mauro Di Donato e desde então passou por várias mudanças no line-up.
Ancient Afternoons é o segundo álbum dela e é aclamado como uma obra-prima. As composições tem elegância e sofisticação técnica com muitas variações de andamento. As seções de metais e cordas ampliam a atmosfera. É um rock sinfônico realmente inventivo e essa edição em CD é outro louvável esforço do selo brasileiro Rock Symphony.





Mauro Di Donato - vocal, sintetizadores, piano elétrico, violões, samplers, baixos com e sem trastes, baixo acústico
Fabio Palmieri - violões, guitarra, efeitos
Paolo Lucini - flautas, sax tenor e soprano, sintetizadores
Daniele Iacono - bateria, bateria eletrônica, percussão
com:
Steve Pontani - electric guitars and loops (5)
Aldo Tagliapietra (Le Orme) - vocal, baixo 5 cordas (3)
Gianni Colaiacomo - baixo (5)
Francesco Berluti - trompete
Tony Saltz - trompete
Giancarlo Berluti - trompa
Giovanni Giuliano - trompa
Domenico Sebastiani - trompa
Salvatore Sanseli - trombone
Francesco Scalone - trombone
Augusto Mentuccia - tuba
Tommaso Guidi - oboé
Cristina Santoni - backing vocal  (5)





1 The Painter And The King
  a The Arrival Of The Painter
  b Nightmare
  c The Sentence
  d Execution
  e Over The Candle-Light

2 Verge Of Suicide
a  The Bus-Stop
b  Indifference
c  Watchman Of The Glass Managerie
d  The Choice

3 Night-Storm

4 Ancient Afternoon Of An Unknown Town
  a Prelude
  b Magician's Words
  c Interlude (On The March)
  d Glares
  e Mountains Of Munis:
  f The Ambush And The Battle
  g Interlude (Night On Munis)
  h The Dragon And The Ruby Of Kos
  i Postlude

5 Shades Of Grey