domingo, 30 de dezembro de 2012

                                                                Dear visitors, 

                                                      Happy Holidays!


Flora Purim - Open Your Eyes You Can Fly (1976)



Antes de lançar esse álbum, Flora passou um ano e meio na cadeia, acusada por posse de drogas. Consequentemente, ele é um trabalho conceitual cujo foco é a liberdade. A partir da capa, sempre há um elemento que remete a esse tema. 


Flora Purim -vocal
Hermeto Pascoal -flauta,piano elétrico,harpsichord,percussão,vocal
George Duke -piano elétrico,ARPs,Moogs,vocal
David Amaro -violão,guitarra
Egberto Gismonti -violão
Alphonso Johnson -baixos
Ron Carter -baixo acústico
Leon Chancler -bateria
Laudir de Oliveira -percussão
Airto Moreira -bateria,percussão
Robertinho Silva -percussão


1 Open Your Eyes You Can Fly   
2 Time's Lie 
3 Sometime Ago   
4 San Francisco River   
5 Andei (I Walked)   
6 Ina's Song (Trip to Bahia) - Transition 
7 Conversation  
8 Medley; White Wing (Asa Branca) - Black Wing

sábado, 29 de dezembro de 2012

Carlos Santana & John McLaughlin - Love Devotion Surrender (1973)



Ambos foram fortemente influenciados por Miles Davis e John Coltrane e ambos eram seguidores do tal guru indiano lá não sei das quantas. Então, é natural que tenham se unido nesse trabalho que é uma espécie de jornada espiritual. Tudo belezinha para os fãs de McLaughlin, mas para os de Carlos foi um choque. Esse pessoal ainda nem tinha digerido a guinada para o jazz feita no álbum Caravanserai, lançado alguns mêses antes, e não reagiu nada bem a esse aqui, muito embora ele tenha recebido os melhores elogios da crítica. Como crítico e fã é tudo a mesma merda, a gente não dá a mínima e curte de montão dois dos maiores guitarristas de todos os tempos, que é só o que importa. De lambuja vai o grande e revolucionário organista Larry Young, Billy Cobham e o tecladista Jan Hammer tocando...bateria! Perceba que a banda é um mix de Mahavishnu e Santana.


Carlos Santana -guitarra
John McLaughlin -guitarras,piano
Khalid Yasin (Larry Young)- órgão
Doug Rauch -baixo
Billy Cobham -bateria
Don Alias -bateria
Jan Hammer -bateria
Mike Shrieve -bateria
Armando Peraza -congas


1 A Love Supreme (John Coltrane)
2 Naima (John Coltrane)
3 The Life Divine
4 Let us Go Into the House of the Lord
5 Meditation

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Santana - Welcome (1973)




Flora Purim fêz uma participação nesse álbum da Santana que marcou a estréia de uma nova formação. Ao que parece, Chick Corea cansou da latinidade depois do álbum Light as a Feather e moveu o som da Return to Forever mais ao rock. Por outro lado, aquele estilo caiu como uma luva na Santana. A crítica aplaudiu e um público que buscava algo diferente do jazz-fusion padrão curtiu bastante.


Carlos Santana -guitarra,violão,kalimba,percussão,vocal
Tom Coster -órgão Yamaha,Hamond,piano elétrico,piano,marimba,vocal
Richard Kermode -Hammond,piano,piano elétrico,Mellotron
Doug Rauch -baixo,vocal
Michael Shrieve -bateria
José Chepitó Areas -percussão
Armando Peraza -percussão,vocal
com:
John McLaughlin -guitarra
Flora Purim -vocal
Leon Thomas -vocal
Douglas Rodriguez -guitarra
David Brown -baixo
Tony Smith -bateria
Wendy Haas -vocal
Joe Farrell -flauta
Jules Broussard -sax
Mel Martin -flauta
Bob Yance -flauta


1 Going Home
2 Love, Devotion and Surrender
3 Samba de Sausalito
4 When I Look into Your Eyes
5 Yours Is the Light
6 Mother Africa
7 Light of Life
8 Flame Sky
9 Welcome

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Flora Purim - 500 Miles High (1974)



Considera-se que esse disco foi gravado quando Flora estava no seu apogeu e tinha todos os holofotes voltados para si. Nessa posição, é natural que tenha reunido uma banda tão fenomenal para Montreux. Os caras são tão especiais que Flora parece até ser ela própria uma convidada da banda e acaba sendo meio histriônica nos seus lai-ri-rí, lai-ra-rai. Aliás, sem tirar os méritos vocais de ninguém, essa é uma mania cretina de todo cantor brasileiro — pô!, por quê não põe um instrumento para frasear e vai tomar uma água? 500 Miles High é outra música da RTF e está no Light as a Feather.


Flora Purim -vocal,violão,percussão
Milton Nascimento -vocal,violão (4)
Wagner Tiso -piano,órgão
David Amaro -violão,guitarra
Ron Carter -baixo
Pat Rebillot -piano,órgão
Airto Moreira -bateria,percussão,vocal
Robertinho Silva -percussão


1 O Cantador [Dori Caymmi]
2 Bridge [Chick Corea]
3 500 Miles High 
4 Cravo e Canela (Cinnamon and Cloves) [Milton Nascimento] 
5 Bahia [Ary Barroso] 
6 Uri (The Wind) [Hermeto Pascoal] 
7 Jive Talk [Hermeto Pascoal] 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Flora Purim - Butterfly Dreams (1973)




Flora é brasileira, casada com o percussionista Airto Moreira, e desde os anos 60 eles vivem nos Estados unidos. Balanceando suas influências brasileiras com as do jazz americano, ela cantou e gravou com o primeiro time do gênero. Sua consagração veio logo em 71, quando integrou a Return to Forever na formação dos seus dois primeiros discos, aqueles que tinham um viés latino. Esse é o primeiro disco solo dela e os caras que a acompanha já dão uma idéia da coisa. A última faixa é uma regravação daquela que está no segundo disco da RTF, que foi composta por Flora e Clarke.


Flora Purim -vocal
Stanley Clarke -baixos
George Duke -piano elétrico,teclados
Joe Henderson -sax,flauta
David Amaro -violão e guitarra
Airto Moreira -bateria,percussão
Ernie Hood -zither


1 Dr. Jive, Pt. 1
2 Butterfly Dreams
3 Dindi [Tom Jobim]
4 Summer Night
5 Love Reborn
6 Moon Dreams
7 Dr. Jive, Pt. 2
8 Light as a Feather

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Christmas - Christmas (1970)




Há um ano eu postei o outro disco dessa banda canadense de blues-rock psicodélico chamado Heritage. Alguns consideram este aqui o segundo e outros, o primeiro. O fato é que ele foi lançado sem o conhecimento da banda e consiste basicamente de duas longas jams e mais três faixas gravadas quando a banda testava uma nova formação após a dissolução da anterior, que ainda não se chamava Christmas, e sim "Reign Ghost".


Bob Bryden -guitarra,vocal
Robert Bulger -guitarra
Tyler Raizenne -baixo
Rich Richter -bateria
Gary Squires -vocal
Wolfgang Hryciuk -vocal


1 Just Suppose
2 Your Humble Suitor
3 Sorry I Bore You Victoria
4 Oasis
5 Jungle Fabulous



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Nitzinger - Nitzinger (1972)




John Nitzinger é um ótimo guitarrista texano que está na ativa desde os anos 60 e, mesmo assim, tem uma discografia muito pequena. Poucas também são suas aparições no palco e dizem que se deve a uma longa batalha contra um câncer, que ele venceu, felizmente. Nitzinger despontou em 1970 quando escreveu cinco músicas para seus amigos da banda Bloodrock; depois do sucesso que elas fizeram, ele conseguiu um contrato para gravar. Esse seu power-trio é focado no boogie-rock e mistura hard, psy e southern. Essa bando não durou muito e John pegou a estrada por muitos anos com músicos contratados. Também trabalhou com Carl Palmer e Alice Cooper no álbum e na turnê Zipper Catches Skin.


John Nitzinger -guitarra,vocal
Curly Benton -baixo,vocal
Linda Waring -bateria,vocal


1 L.A. Texas Boy
2 Ticklelick
3 No Sun
4 Louisiana Cock Fight
5 Boogie Queen
6 Witness to the Truth
7 The Nature of Your Taste
8 My Last Goodbye
9 Enigma
10 Hero of the War
11 King's X
12 Pretty Boy Shuffle

Ozric Tentacles - Live Underslunky (1992)




Os Ozrics foram fortemente influenciados por Daevid Allen e as suas Gongs. Do som às capas dos discos, tudo tem referências da Gong. Os caras até se conheceram durante os festivais em que Allen se apresentava. Isto posto, eles se encarregaram de levar o space rock psicodélico adiante. Totalmente instrumental, o som não tem só a Gong como influência, mas muito, muito mais: de Hendrix ao krautrock da Kraan, de Steve Hillage à Steve Vai, do oriental ao techno, tem de tudo. O nome da banda veio enquanto os caras divagavam sobre possíveis nomes para cereais matinais fictícios, então, caixa de Sucrílhos é outra coisa recorrente. Esse é um álbum ao vivo que abrange o repertório dos primeiros trabalhos dos anos 90. A banda foi formada em 83, porém, seus 6 álbuns nos anos 80 foram lançados em cassete e depois reunidos na caixa Vitamin Enhanced. Boa viagem.


Ed Wynne -guitarra, sintetizadores
Joie Hinton -sintetizadores
John Egan -flautas
Zia Geelani -baixo
Merv Pepler -bateria


1 Dots Thots
2 Og-Ha-Be
3 Erpland
4 White Rhino Tea
5 Bizarre Bazaar
6 Sunscape
7 Erpsongs
8 Snake Pit
9 Kick Muck
10 O-I
11 Ayurvedic

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Planet Gong - Planet Gong Live Floating Anarchy 1977



Depois de 1975 a Gong se multiplicou por 2 — dizer que se dividiu confunde mais ainda, mesmo porque, é tudo família. Uma manteve a influência Canterbury e seguiu na direção do jazz, com sax, flauta, xilofone, muita percussão e Holdsworth. Essa era liderada por Pierre Moerlen. A outra, liderada pelo fundador Daevid Allen e batizada de Planet Gong, manteve-se na psicodelia espacial, retirou os parafusos que restavam e flertou com o punk. Ou talvêz tenha sido ao contrário, quero dizer, os caras eram bem aceitos pelo crescente movimento punk por causa da anarquia como ideal. Esse álbum foi gravado ao vivo, com Allen e Smyth sendo acompanhados por outros desparafusados que viriam a ser a banda Here & Now. Alguns dizem que Steve Hillage fez uma ponta nesse concerto mas não é garantido, e a levada do Steffy é bem mais agressiva. É um grande show de space-rock psicodélico, cheio de riffs e complexidade mas com um toque punk, como se Allen quisesse mostrar aos guris quem era anarquista de verdade. Tem até uma paródia na faixa 5.


Dingbat Alien (Daevid Allen) –guitarra e outras coisas
Gilli Smyth –vocal
Prof. Sharpstrings P.A. (Steffy) (Stephan Lewry) –guitarras,vocal
Keith da Missile Bass (Keith Bailey) –baixo
Kif Kif Le Batteur (Keith Dobson) –bateria
Gavin Da Blitz (Gavin Allardyce)–sintetizadores
Suze Da Blooz & Anni Wombat –coro


1 Psychological Overture
2 Floatin' Anarchy
3 Stone Innoc Frankenstein
4 New Age Transformation Try: No More Sages
5 Opium For The People
6 Allez Ali Baba Black-Sheep Have You Any Bull Shit: Mama Maya Mantram

domingo, 16 de dezembro de 2012

Vital Information - Global Beat (1986)




Steve Smith foi o melhor baterista por cinco anos seguidos, segundo a revista Modern Drummer. Pela mesma revista, ainda foi eleito um dos 25 melhores de todos os tempos. Depois de participar do disco Enigmatic Ocean do Jean-Luc Ponty, ele tornou-se baterista da banda Journey, cuja formação original foi definida por um concurso numa radio de São Francisco. O membro mais constante dela foi o ex-Santana Neal Schon e Smith entrou nela para substituir o grande Aynsley Dunbar que já não era o primeiro baterista. Como a Journey tinha boa divulgação comercial, isso cacifou o Smith para conseguir um contrato para sua banda solo. A história da Vital Info começou de verdade bem antes disso, quando Smith, Landers e Wilczewski estudavam juntos. Todos seguiram na música e se encontravam ocasionalmente para umas jams. Landers tocou bastante com Billy Cobhan, inclusive no clássico Stratus, e com Lee Ritenour também. O som da Vital é um fusion dos mais legítimos, pela variedade de estilos que abrange, e os dois primeiros discos dela foram lançados quando Smith ainda tocava na Journey. Este é o terceiro e tem mudança na formação e na direção — a entrada de Tom Coster promoveu a introdução de diversos tipos de percussão, alguns elementos de world  music e um distanciamento do rock em favor do jazz. Coster foi parceiro de Carlos Santana e Dean Brown foi mais um a tocar bastante com Billy Cobham. 


Steve Smith -bateria,percussão,sintetizador
Dean Brown -guitarra
Tim Landers -baixo
Dave Wilczewski -sax
Tom Coster -teclados,harmônica

com:
Jeff Richman -guitarra
Ray Gomez -guitarra
Mike Fisher -percussão
Andy Narell -percussão de aço
Prince Joni Haastrup -talking drum
Kwaku Daddy -talking drum,percussão
Barry Finnerty -guitarra
Armando Peraza -bongôs
Brad Dutz -tablas,percussão

1  One Flight Up
2  Island Holiday
3  Johnny Cat
4  Novato
5  Sunset
6  Jave and a Nail
7  Global Beat
8  Black Eyebrows
9  In a Law Voice
10 Traditions in Transition
11 Blues to Bappe I

sábado, 15 de dezembro de 2012

Focus - Focus Con Proby (1977)



Jan Akkerman e Pierre van der Linden tinham saído, o punk emporcalhava tudo e a new wave já estava ensaiando para estragar uma década inteira. Provavelmente, Thijs van Leer e Bert Ruiter matutaram que aquele prog instrumental de outrora tinha que mudar. E mudou. Há quem deteste de nariz tampado; há aqueles que relevam; e há quem saúde a mudança. Até hoje eu não sei se esses vocais caíram bem, tento isolar o canal. O som propriamente dito, voltou-se muito mais ao jazz, o que credito à participação de Philip Catherine e do grande Steve Smith. Catherine cuidou da parte rítmica, da base, e de algumas composições. Smith é conhecido do grande público como o baterista da banda Journey, mas ele tocou no melhor disco de Jean-Luc Ponty e fundou a Vital Information, uma ótima banda fusion. Além disso, ele acompanhou Alan Holdsworth e Stanley Clarke entre muitos outros. Por sua vêz, Eef Albers fez um bom trabalho na guitarra solo, honrando a vaga deixada por Akkerman. A coisa pega é no vocal. P.J. Proby é um texano chegado ao rockabilly que acabou indo fazer sucesso no pop inglês dos anos 60. Ele chegou a gravar um disco acompanhado pelos quatro carinhas que formariam o Led Zeppelin mas acabou até falido. Van Leer o resgatou do limbo e... Tem horas que não orna. Porém, instrumentalmente é a grande Focus de sempre e nessa parte o novo ar fêz muito bem. Em tempo, a capa do LP é em alto relevo, chique no úrtimo. Ouve aí.

Thijs van Leer -teclados,flauta
Philip Catherine -guitarras
Eef Albers -guitarras
P.J. Proby -vocal
Bert Ruiter -baixo
Steve Smith -bateria

1 Wingless
2 Orion
3 Night Flight
4 Eddy
5 Sneezing Bull
6 Brother
7 Tokyo Rose
8 Maximum
9 How Long

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sunbirds - Sunbirds (1971)




Essa banda foi formada em Munique pelo baterista alemão Klaus Weiss e pelo pianista austríaco Fritz Pauer. Weiss tinha uma longa carreira acompanhando grandes nomes do jazz americano em turnê pela Europa e também tinha sido parceiro do saxofonista Klaus Doldinger antes de ele formar a Passport. A Sunbirds evoluiu do "Klaus Weiss Quartet", adicionando o belga Philip Catherine e o percursionista Romero. O som deles é um jazz rock original com influências do Krautrock e da psicodelia. No ano seguinte Catherine saiu para se juntar à Jean-Luc Ponty e Joachim Kuhn na JLP Experience mas a banda, reformulada, recebeu ninguém menos que o baixista Ron Carter.


Ferdinand Povel -flautas
Philip Catherine -guitarra
Fritz Pauer -piano elétrico
Jimmy Woode -baixo
Klaus Weiss -bateria
Juan Romero -percussão


1 Kwaeli
2 Sunrise
3 Spanish Sun
4 Sunshine
5 Sunbirds
6 Blues for D.S.
7 Dreams
8 Fire Dance

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Larry Coryell & Philip Catherine - Twin House (1977)







Larry Coryell e Philip Catherine apresentaram-se no São Paulo/Montreux Jazz Festival, uma parceria com o festival suíço que colocou o Brasil no roteiro dos grandes nomes da música. Isso foi em 78, e dois anos depois se repetiu ainda mais ousado e diverso. Coryell, o embaixador do jazz, já era bem popular, mas Catherine só era conhecido por aqueles que liam os créditos nos discos de jazz, mais precisamente os de Dexter Gordon e Kenny Drew, ou por aqueles que tinham acabado de comprar o novo disco do Focus, Focus con Proby. Esses últimos tinham certeza de que seria um show elétrico, mas o que se viu foi apenas os dois entrando e sentando nos banquinhos. O belga Catherine foi o responsável pelo encontro. Um admirador de Coryell, ele o convenceu a voltar ao acústico. Antes disso, ele já tinha tocado com gente muito importante, como o Charles Mingus que o chamava de "jovem Django Reinhardt", pela semelhança de estilo com o grande guitarrista. Também tocou na Experience, a de Jean-Luc Ponty. Essa versão em cd é bacana porque acrescenta músicas que entraram num segundo disco da dupla chamado Splendid, que não foi lançado por aqui como o foi o Twin House. No mais, é um disco obrigatório para os estudantes das cordinhas. 





Larry Coryell -violão d 6 e 12 cordas
Philip Catherine -violão de 6 e 12 cordas
Joachim Kuhn -piano (10)





1 Mrs. Julie
2 Homecomings
3 Airpower
4 Twin House
5 Gloryell
6 Nuages
7 Twice A Week
8 Dance Dream [Inédita]

Splendid (1976):
9  Snowshadows
10 Dues Django
11 My Serenade
12 Father Christmas
13 The Train & The River



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Billy Cobham - Culture Mix (2002)




Logo na sequência da apresentação do trio de Larry Coryell em 2005, no então Tom Brasil, Billy Cobham entrou no palco com seu projeto Culture Mix. O panamenho Cobham diz-se afortunado por ter tido a oportunidade de tocar com músicos de diversas partes do mundo durante sua carreira e montou essa banda numa celebração disso. Cada membro é de uma nacionalidade diferente e todos tem a oportunidade de improvisar e expor sua bagagem cultural.


Billy Cobham -bateria
Gary Husband (Inglaterra) -teclados
Junior Gill (Trinidad e Tobago) -tambor de aço
Per Gade (Noruega) -guitarra
Stefan Rademacher (Alemanha) -baixo
Jean Yves Jung (França) -piano


1 Aurora Borealis
2 Blue Line
3 Clairvoyance
4 Demain
5 Sa Pobla
6 Mr. B.C.
7 Five Day Run
8 Dreamer
9 Rites of Petanchi
10 Culture Mix

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Larry Coryell - Live In Chicago (2003)



No final de 2005 — novembro, se bem me lembro — Larry Coryell esteve se apresentando em São Paulo com Wertico e Gray e com um material parecido com o que está aqui: clássicos interpretados numa linguagem de vanguarda e muita liberdade de improvisação, coisa em que esse trio é campeão. Se já não bastasse toda a maestria desses três, a noite teve programa duplo: logo após Coryell, entrou Billy Cobham e seu projeto Culture Mix.


 Larry Coryell -guitarra
Larry Gray -baixo
Paul Wertico -bateria


1 Spoken Intro
2 Autumn Leaves [Johnny Mercer]
3 Black Orpheus
4 Love Is Here to Stay [Gershwins]
5 Star Eyes
6 Something [George Harrison]
7 Bumpin' on Sunset [Wes Montgomery]
8 Good Citizen Swallow
9 Bags' Groove [Milt Jackson]

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Peter Sinfield - Still (1973)



Muito embora jamais tenha tocado ou cantado algo com a King Crimson, Peter Sinfield foi membro fundador da banda e seu letrista pelos quatro primeiros álbuns. Nesse ofício, e sobretudo por esses álbuns, ele é celebrado como um dos maiores de todos os tempos. Depois da KC, ele colaborou com a ELP e com a PFM (tá parecendo coisa de política mas limpemos a mente). Esse é o único disco que lançou e seu som é todo permeado pela King Crimson. Também, pudera. Ele ainda botou mais de uma King Crimson no estúdio!


Peter Sinfield -violão 12 cordas,guitarra,sintetizador,vocal
Keith Tippett (KC)-baixo,piano
Greg Lake -guitarra,vocal
Mel Collins -celeste,flautas,sax
Boz Burrell -baixo
John Wetton -percussão,baixo
Tim Hinckley (Humble Pie,Thin Lizzy) -piano elétrico e acústico
Ian Wallace (KC)-bateria
W.G. Snuffy Walden (Stray Dog)-guitarra
Keith Christmas -guitarra
B.J. Cole -guitarra steel
The Box -baixo Brian Flowers -sintetizadores
Don Honeywell -sax barítono
Chris Pyne -trombone
Stanley Roderick -trompete
Robin Miller (KC)-cor anglais
Greg Bowen -trompete
Richard Brunton -violão,guitarra
Phil Jump -Glockenspiel (xilofone),Hammond,teclados
Steve Dolan -baixo Min -bateria,percussão



CD 1
1. The Song of the Sea Goat
2. Under the Sky
3. Will It Be You
4. Wholefood Boogie
5. Still
6. Envelopes of Yesterday
7. The Piper
8. A House of Hopes and Dreams
9. The Night People

CD 2
1. Hanging Fire
2. Still (first mix)
3. The Song of the Sea Goat
4. Under the Sky
5. Wholefood Boogie
6. Envelopes of Yesterday
7. The Piper
8. A House of Hopes and Dreams
9. The Night People
10. Still (second mix)
11. Can You Forgive a Fool?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ian McDonald & Michael Giles - McDonald & Giles (1971)



Depois de gravarem o "In the Court of...", os membros da King Crimson partiram noutra direção. Greg Lake formou a ELP e os irmãos Giles e Ian McDonald gravaram esse único e ótimo álbum. Muito pouca coisa lembra a KC aqui. Na verdade, existe muito mais a lembrar os Beatles. Não obstante, é um prog refinado e melódico, com um trato sinfônico, um bocado de jazz e outro de folk. Quem também colabora aqui é o Peter Sinfield que era considerado membro honorário da KC.


Ian McDonald -guitarra,piano,órgão,sax,flauta,clarineta,sítara,vocal
Michael Giles -bateria,percussão
Peter Giles -baixo
Steve Winwood -órgão,piano
Michael Blakesley -trombone
Peter Sinfield -letras


1 Suite in C
2 Flight Of The Ibis
3 Is She Waiting?
4 Tomorrow's People - The Children of Today
Birdman:
5 The Inventor's Dream (O.U.A.T.)
6 The Workshop
7 Wishbone Ascension
8 Birdman Flies!
9 Wings In The Sunset
10 Birdman - The Reflection

domingo, 2 de dezembro de 2012

Giles, Giles & Fripp - Brondesbury Tapes (1968)




Aqui está a origem da King Crimson, a melhor banda do mundo, nas palavras de Jimi Hendrix. A gente até pode dizer que aqui está a origem do próprio rock progressivo, na medida em que se encontra o experimentalismo, a técnica e o jazz. O álbum constitui-se de demos feitas particularmente e que seriam lançadas no disco oficial do trio. Só que o "The Cheerful Insanity of..." foi muito mal produzido e acabou vendendo cerca de 500 cópias no primeiro lançamento. Então, Brondesbury se torna mais interessante pois tem uma boa qualidade de som e mostra o quão precisos esses músicos foram, dadas as limitações técnicas. Mais ainda, ele tem a vocalista da Fairport Convention, Judy Dyble, e um futuro membro da King Crimson, o Ian McDonald. Os fãs de carteirinha da KC ainda irão reconhecer a faixa Why Don't You Just Drop In como a idéia original de "The Letters" que está do disco Islands, e o mesmo com "Passages of Time" que evoluiu para a "Peace - A Theme" do Poseidon.


Robert Fripp -guitarra
Peter Giles -vocal,baixo
Michael Giles -vocal,bateria
Ian McDonald -vocal,piano,flauta,sax,clarineta,guitarra
Judy Dyble -vocal
Al Kirtly -piano


1  Hypocrite
2  Digging My Lawn (a)
3  Tremelo Study In A Major (Spanish Suite)
4  Newly Weds 5 Suite No. 1
6  Scrivens
7  Make It Today (a)
8  Digging My Lawn (b)
9  Why Don't You Just Drop In (i)
10 I Talk To The Wind (1)
11 Under The Sky (*)
12 Plastic Pennies
13 Passages Of Time
14 Under The Sky (**)
15 Murder 16 I Talk To The Wind (2)
17 Erudite Eyes
18 Make It Today (B)
19 Wonderland
20 Why Don't You Just Drop In (ii)
21 She Is Loaded