quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

The Allman Brothers Band - Peakin' At The Beacon (2000)






Esse é o primeiro disco da Allman Brothers com seu novo baixista Oteil Burbridge, vindo da Aquarium Rescue Unit. Também é o primeiro com o excelente guitarrista Derek Trucks. Por outro lado, é o último com Dickey Betts, um dos fundadores da banda. O que se sabe é que antes dessa turnê Betts foi advertido pelos outros fundadores de que deveria manter-se longe das drogas. Aparentemente ele ignorou o aviso e por isso foi expulso. No processo legal que moveu ele foi derrotado e montou sua própria banda. Se seus problemas eram tão graves para motivar uma atitude drástica assim, ao menos eles não se refletiram na performance dele e dos demais nessas faixas. Então, muito embora Peakin' At The Beacon não esteja entre os discos mais festejados da ABB, ele tem sua importância. Betts foi brevemente substituído por Jimmy Herring, também da Aquarium Rescue Unit.



Gregg Allman - vocal, órgão Hammond B3, piano acústico e elétrico, violão
Dickey Betts - guitarra, violão, vocal
Derek Trucks - guitarra, slide
Oteil Burbridge - baixo
Butch Trucks - bateria
Jaimoe - bateria
Marc Quinones - percussão, vocal



1   Don't Want You No More
2   It's Not My Cross To Bear
3   Ain't Wastin' Time No More
4   Every Hungry Woman
5   Please Call Home
6   Stand Back
7   Black Hearted Woman
8   Leave My Blues Alone
9   Seven Turns
10 High Falls

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Phil Lesh & Friends - There and Back Again (2002)







Esse disco é um outro cruzamento entre a Allman Brothers e a Grateful Dead, e com muita propriedade. Phil Lesh foi o baixista da Dead. Neste seu primeiro álbum solo ele não faz questão de ser um bandleader e acaba por fazer aquilo em que é um mestre: tocar baixo. Quem toma frente são os guitarristas, claro. Jimmy Herring e Warren Haynes, que quase tocaram juntos na Allman Brothers, enfim, matam a curiosidade dos fãs. A idéia do disco é fazer uma volta aos anos 70 e provar que é possível ainda fazer música como antes. Pra ajudar nisso, quem escreveu as letras foi Robert Hunter, o letrista da própria Grateful Dead. Sabem daquele verso "♪ where have all the good times gone ♫" do Ray Davies? Então... com dois guitarristas.




Phil Lesh - baixo, vocal
Jimmy Herring - guitarra
Warren Haynes - guitarra slide, guitarra, vocal
Rob Barraco - teclados, vocal
John Molo - bateria, percussão




1   Celebration
2   Night Of A Thousand Stars
3   The Real Thing
4   Again And Again
5   No More Do I
6   Patchwork Quilt
7   Liberty
8   Midnight Train
9   Leave Me Out Of This
10 Welcome To The Underground
11 Rock-N-Roll Blues

domingo, 27 de dezembro de 2015

Aquarium Rescue Unit - Col. Bruce Hampton & the Aquarium Rescue Unit (1992)







Meu amigo Alexandre teve uma boa lembrança dessa ótima banda que eu gosto muito, principalmente pelo som da guitarra do Jimmy Herring. Este é o álbum em que tudo começou sob o comando de um "coronel". Bruce Hampton é uma figura que sempre fez uma mistura da Grateful Dead e seu rock de raiz com a Allman Brothers e seu blues-rock sulista, botando humor, boogie e psicodelia nisso. O "Colonel Bruce Hampton, now retired", como às vezes assina, era um bandleader, instrumentista e cantor que foi o idealizador do festival itinerante H.O.R.D.E. que tinha a peculiaridade de realizar ações beneficentes em favor dos locais onde se apresentava. E a Aquarium foi para a estrada com essa formação estrelada para ser uma das mais talentosas jam bands. Além do Jimmy Herring que dispensa elogios, despontam o futuro baixista da Allman Brothers, Oteil Burbridge, e o fenomenal baterista Jeff Sipe. Sipe já tocava com Hampton nessa época e viria a fazer parte da banda Jazz Is Dead, logo em seguida. Matt Mundy logo afastou-se do meio musical e em seguida o próprio Hampton aposentou-se de verdade. Mas como a banda tinha trocado figurinhas com várias outras do sudeste americano que apresentaram-se no festival, ela foi em frente com o intercambio de músicos.




Col. Bruce Hampton - mini-guitarra (Chazoid), guitarra, vocal
Jimmy Herring (Jazz Is Dead) - guitarra
Chuck Leavell (Allman Brothers, Rolling Stones, Clapton) - piano, órgão
Matt Mundy - bandolin elétrico, vocal
Oteil Burbridge (Allman Brothers) - baixo, vocal
Apt. Q258 (Jeff Sipe) - bateria, vocal
Count Mbutu - congas




1   Introduction
2   Fixin' To Die
3   Yield Not To Temptation
4   Working On A Building
5   Time Is Free
6   Basically Frightened
7   Compared To What
8   Time Flack
9   Davy Crockett
10 A Walk With Peltor
11 Jazz Bank
12 Quinius Thoth
13 Planet Earth

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Paul Butterfield's Better Days - Better Days (1973)






Aquela banda que foi uma das principais do blues revival nos anos 60 e que teve Mike Bloomfield na guitarra, essa o Paul Butterfield fechou no início dos anos 70. Essa aqui é outra história mas também tem um guitarrista estupendo: Amos Garrett. O som agora explora as raízes do blues, o blues rural, o boogie, o country e o folk de uma forma mais descontraída.



Paul Butterfield - harmônica, piano elétrico, vocal
Amos Garrett - guitarra, violão, baixo
Geoff Muldaur - guitarra slide, vocal, piano, violão, vibrafone
Ronnie Barron - piano, órgão, côro
Dave Sanborn - sax alto (2, 3)
Howard Johnson - sax barítono
Billy Rich - baixo
Christopher Parker - bateria
Gene Dinwiddie - sax tenôr
Sam Burtis - trombone
Peter Ecklund - trompete
J. D. Parran - sax tenôr
Gary Brocks - trombone
Stan Shafran - trompete
Maria Muldaur - rabeca, vocal, côro
Bobby Charles, Dennis Whitted - côro



1 New Walkin' Blues
2 Please Send Me Someone To Love
3 Broke My Baby's Heart
4 Done A Lot Of Wrong Things
5 Baby Please Don't Go
6 Buried Alive In The Blues
7 Rule The Road
8 Nobody's Fault But Mine
9 Highway 28



Better Days to us all!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Mike Bloomfield, Al Kooper, Steve Stills - Super Session (1968)






Super Session foi isso aí mesmo, uma jam onde todos tocaram espontaneamente e a união das musicalidades de cada um produziu um marco no blues rock. Pode-se dizer que foi Bob Dylan quem uniu esses caras. Kooper e Bloomfield tocaram no Highway 61 Revisited e Kooper, Goldberg e Brooks acompanharam Dylan no Newport Festival. Bloonfield vinha da Electric Flag e de alguns projetos bem sucedidos e Kooper vinha da Blood, Sweat & Tears. Stephen Stills era da Buffalo Springfield e formaria a CSN&Y, mas por quê está aí? Por causa da dependência em heroína de Michael Bloomfield que o impediu de terminar as gravações. Apesar dos pesares, os solos do Bloomfield são muito especiais e pode-se colocá-lo no mesmo patamar de Clapton ou Hendrix, desde que sem fazer comparações.




Al Kooper - piano, órgão Ondioline, guitarra, violão 12 cordas, vocal
Mike Bloomfield - guitarra (1 à 5)
Stephen Stills - guitarra (6 à 9)
Barry Goldberg - piano elétrico (1, 2)
Harvey Brooks - baixo
Eddie Hoh - bateria



1 Albert's Shuffle
2 Stop
3 Man's Temptation
4 His Holy Modal Majesty
5 Really
6 It Takes A Lot To Laugh, It Takes A Train To Cry [Bob Dylan]
7 Season Of The Witch
8 You Don't Love Me
9 Harvey's Tune


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Johnny Young - Chicago Blues (1968)







Naquele álbum Live on Maxwell St. do Robert Nighthawk estava o Johnny Young na segunda guitarra. Tocar ali já não era novidade para ele que já tinha acompanhado Snooky Pryor e Floyd Jones. E na verdade, naquele ponto ele já tinha acompanhado um bocado de gente.
Young nasceu em 1917 no Mississippi e aprendeu com um tio a tocar guitarra, bandolim e harmônica. Aos 23 anos ele mudou-se pra Chicago para tocar com Sonny Boy Williamson. Esse CD reúne dois álbuns que ele gravou para a Arhoolie: da faixa 1 à 12 está Johnny Young and His Chicago Blues Band de 1965, e da 13 em diante está a maior parte de Chicago Blues, de 1967. Olhando line-up percebe-se a importância que ele teve, pois a produção colocou o que de melhor havia, ou seja, quase toda banda de Muddy Waters.




1-12
Johnny Young - guitarra, bandolim elétrico, vocal
James Cotton - harmônica
Otis Spann - piano
Jimmy Lee Morris - baixo
S.P. Leary - bateria


13-20
Johnny Young - guitarra, vocal
Walter Horton - harmônica
Jimmy Dawkins - guiatrra
Lafayette Leake - piano
Ernest Gatewood - baixo
Lester Dorsie - bateria




1   Wild, Wild Woman
2   Keep Your Nose Out Of My Business
3   I'm Having A Bail
4   My Trainfare Out Of Town
5   I'm Doing All Right
6   Stealin'
7   Keep On Drinking
8   Hot Dog!
9   Come Early In The Morning
10 Moaning And Groaning
11 Cross-Cut Saw
12 Slam Hammer
13 Strange Girl
14 Ring Around My Heart
15 Sometimes I Cry
16 Don't You Lie To Me
17 On The Road Again
18 Walter's Boogie
19 Stockyard Blues
20 Drinking Straight Whiskey

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Robert Nighthawk - Live on Maxwell Street (1964)






Robert Nighthawk foi um grande guitarrista e, pra encurtar a história, ele ensinou Muddy Waters e Earl Hooker a tocar. Em 1964 ele retornou à Chicago para uma série de gravações que incluíram essas feitas na rua Maxwell, uma região de mercado de rua que já tinha sido dominada pela comunidade judaica (Jewtown), mas que se tornou o centro do gueto negro e o berço do blues de Chicago. Tocar ao livre ali era uma tradição domingueira que sempre atraiu a nata do blues, todos os grandes mestres. Nighthawk fez uma ponte entre o blues do Delta e o blues elétrico de Chicago. Apesar do seu amplo espectro de influência, ele nunca realmente fez sucesso comercial. Um dos seus discípulos mais reverentes foi Michael Bloomfield que aqui faz uma entrevista, bem como toca um pouco. Essas sessões (e a entrevista) foram capturadas para um documentário sobre o blues e as músicas em que Bloomfield domina não foram incluídas nessa edição em nome do purismo — existe um cd triplo que as inclui. 



Robert Nighthawk - guitarra, slide, vocal
Johnny Young - guitarra, vocal (8, 11)
J.B. Lenoir - vocal (12)
Carey Bell - harmônica (2, 9, 10, 12), vocal (10)
Robert Whitehead - bateria
Michael Bloomfield - entrevistador



1  Cheating And Lying Blues
2  Juke Medley
3  The Time Have Come
4  Honey Hush
5  I Need Your Love So Bad
6  Take It Easy Baby
7  Anne Lee / Sweet Black Angel
8  Big World Blues
9  Maxwell Street Jam
10 I Got News For You
11 All I Want For Breakfast / Them Kind Of People
12 Mama Talk To Your Daughter
13 The Real McCoy
14 Interview

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Waterloo - First Battle (1970)






A Waterloo foi formada em Bruxelas em 1969 e durou menos de três anos, lançando apenas esse álbum bastante cobiçado por colecionadores até o relançamento em CD vinte anos depois. O som fica no meio do caminho entre o rock psicodélico e o prog, lembrando um pouco a Jethro Tull. Dirk Bogaert formaria a banda Pazop com Frank Wuyts e Jacky Mauer logo em seguida, que não decolou, e a Cos, voltada ao jazz-rock experimental.




Dirk Bogaert - vocal, flauta
Gus Roan - guitarra
Marc Malyster - órgão (1 à 12)
Frank Wuyts - órgão (13 à 16)
John Van Rymenant - sax (13 à 16)
Jean-Paul Janssens - baixo (1 à 12)
Jean-Paul Musette - baixo (13 à 16)
Jacky Mauer - bateria



1   Meet Again
2   Why May I Not Know
3   Tumblin' Jack
4   Black Born Children
5   Life
6   Problems
7   Why Don't You Follow Me
8   Guy In The Neighbourhood
9   Lonesome Road
10 Diary Of An Old Man
11 Plastic Mind
12 Smile
13 I Can't Live With Nobody But You
14 The Youngest Day
15 Bobo's Dream
16 Bad Time

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ophiucus - Ophiucus (1971)






A Ophiucus foi formada depois que Michel Bonnecarrere saiu da banda Zoo. Enquanto a Zoo fez três álbuns sem relevância de blues e jazz com metais, a sucessora foi bem mais consistente. Seu som é um folk-rock psicodélico que se aproxima do prog. As faixas, embora curtas, tem ótimas passagens de violão e boas orquestrações.




Alain Labacci - guitarra, vocal
Michel Bonnecarrere - guitarra, baixo, percussão, vocal
Bernard Labacci - bateria, flauta, harmônica, percussão
Jean-Pierre Pouret - baixo, violão, vocal
Roger Loubet - sintetizadores
Michel Bernholc - piano, cordas, metais
com
Sandy Spencer - cello
Claude Cuguilliere - flauta
Jacques Cardona - voz
Roger Mason - colheres
Orchestre Du Capitole - metais



1   Prenez, donnez    
2   Patiemment          
3   Au hasard          
4   Ne cherche plus      
5   L'éveil de notre temps
6   C'est pour toi  
7   Darbouka          
8   T'inquiète pas m'man
9   Djuleka          
10 Inachevée            
11 Mirlipinious  
12 Univers              
13 Give or Take It      
14 Into Your Song    
15 You're Only Dreaming
16 Night Song            
17 Darbouka (English Version)
18 Telephone Funeral Blues
19 Gipsy Dog, Djuleka  
20 Universe              

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Damnation - Which Is the Justice, Which Is the Thief (1971)







O título desse álbum expressa muito bem o sentimento do brasileiro pela cena política do seu país e a ilustração da capa acaba por completar o quadro.
A Damnation é a Damnation of Adam Blessing, a mesma banda que nasceu em Cleveland em 1969 junto com outras como a James Gang. O acid rock dela fez bastante sucesso para abrir os shows de Eric Clapton, Janis Joplin, Alice Cooper, Grand Funk, Ten Years After e Traffic. Esse é o terceiro disco dela e o nome foi encurtado para também encurtar o ego do vocalista. O som mudou um pouco também com a adição de orquestra. Consta que essa parte foi imposta pela gravadora, mas não estragou. Depois a banda mudou o nome para Glory e depois ainda voltou ao nome original.




Adam Blessing (Bill Constable) - vocal
Bob Kalamasz - guitarra, vocal
Jim Quinn - guitarra, percussão, vocal
Ken Constable - guitarra, vocal
Ray Benich - baixo
Bill Schwark - bateria



1 Fingers On A Windmill
2 We Don´t Need It
3 Easy Come, Easy Go
4 Running Away
5 Turned To Stone
6 Please Stay Mine
7 Sometimes I Feel Like I Just Can´t Go On
8 Leaving It Up To You
9 Sweet Dream Lady

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Ange - Caricatures (1972)






Ange foi uma das principais bandas progressivas da França nos anos 70. Ela foi formada pelos irmãos Decamps e gravou alguns singles ainda em 1970. No início seu som era uma mistura de elementos da Pink Floyd, da Jethro Tull e da Genesis, mas era um som ainda por desenvolver-se. Esses singles foram reunidos depois num álbum de 1977 chamado En Concert. Caricatures é o álbum de estréia e mostra que o som acabou aproximando-se do da Genesis, não como imitação mas pelo gosto de teatralizar as coisas. A música, então, reuniu a tradição do vaudeville ao prog pesado e sinfônico, dominado pelo arsenal de teclados dos Decamps, ora melódicos, ora dissonantes. Contudo, o som ainda evoluiria mais.




Christian Decamps - órgão Hammond, piano, Mellotron, sintetizadores, vocal
Francis Decamps - órgão, sintetizadores, efeitos, vocal
Jean Michel Brezovar - guitarra, violão, flauta, vocal
Daniel Haas - baixo
Gerald Jelsch - bateria, percussão



1 Biafra 80 (Intro) 
2 Tels Quels 
3 Dignit?
4 Le soir du Diable
5 Caricatures 
6 Biafra 80 (Final)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Daniel Haas & Yves Hasselmann - Couleurs Du Temps (1978)






Yves Hasselmann era um músico com sólida formação erudita quando se interessou pelo jazz e pelo blues. Depois da banda Travelling seu trabalho ficou mais sinfônico até que se uniu ao ex-baixista da banda Ange Daniel Haas neste projeto progressivo. O som é instrumental e tranquilo e lembra um pouco a Caravan e Bo Hansson. É um belo disco.




Yves Hasselmann - piano, piano elétrico, sintetizadores
Daniel Haas - guitarra, baixo, violão 12 cordas
J. Louis Baverel - guitarra, violão
Christian Repiquet - bateria, percussão
Percussion– Richard Loury - percussão (4) 



1 À Travers Une Image
2 Quatre Heures
3 Fanfare Mécanique
4 Élodie
5 Où Je Vais D´Où Je Viens
6 N 57
7 Couleurs Du Temps
8 Au Petit Matin

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Travelling - Voici La Nuit Tombée (1973)






Essa banda é francesa e é liderada pelo órgão do Yves Hasselmann. Seu som lembra bastante a Soft Machine mas Hasselmann é bem menos acadêmico que Mike Ratledge, embora não menos talentoso. Isso significa que esse som é dado ao improviso e tem um pouco mais de alma, literalmente viajante. Essa sinceridade colocou esse único disco da Travelling entre os dez melhores da França.



Yves Hasselmann - piano, órgão Hammond, vocal
Jacques Goure - baixo
Roger Gremillot - bateria



1 Voici La Nuit Tombée
2 Flamenco
3 Passo
4 Soleil
5 Tout Compte Fait
6 Shema

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Picchio Dal Pozzo - Picchio Dal Pozzo (1976)






Picchio Dal Pozzo é de Gênova e foi o expoente da cena Canterbury na Itália, embora esse sub-gênero não tenha propriamente existido por lá. Ela era uma espécie de comunidade onde quem quisesse tocar era bem vindo, mas tudo girava em torno de Aldo De Scalzi. Seu som foi largamente influenciado pelo dadaísmo de Robert Wyatt, tanto é que esse primeiro disco é "dedicato a Roberto Viatti". As faixas são experimentais, jazzísticas, psicodélicas (Seppia) e bem humoradas.



Aldo De Scalzi - teclados, percussão, vocal
Andrea Beccari  - baixo, corneta, percussão, vocal
Paolo Griguolo - guitarra, percussão, vocal
Giorgio Karaghiosoff - percussão, vocal

com
Ciro Perrino (Celeste) - xillofone (3)
Leonardo Lagorio (Celeste) - sax contralto (5,7)
Vittorio De Scalzi - flauta (3,8)
Giorgio Karaghiosoff - flauta (5)
Gerry Manarolo - guitarra (7)
Carlo Pascucci - bateria (5,7)
Fabio Canini - bateria (5,6), percussão (3,5,7)
Cristina Pomarici - vocal (3c)



1 Merta
2 Cocomelastico
3 Seppia:
   a)Sottotitolo
   b)Frescofresco
   c)Rusf
4 Bofonchia
5 Napier
6 La Floricultura Di Tschincinnata
7 La Bolla
8 Off

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Mashu - Elephants In Your Head? (1996)






Depois de tocar na Polite Force, o guitarrista Mark Hewins tocou com a Soft Heap e então partiu para uma série de projetos que incluíram desenvolver softwares e equipamentos para a Casio, por conta da sua habilidade com os MIDIs. E são esses equipamentos que encontramos nesse álbum. Mashu é uma montanha descrita no livro épico Gilgamesh mas também é uma brincadeira com as iniciais dos três membros. Hopper e Hewins já tinham cerca de dez anos de colaborações mútuas e Maïtra era o percussionista da Gong. O som que eles criaram é difícil de classificar pois é uma viagem através de diversos gêneros — ora é jazz, depois rock, new age, e por aí vai.



Mark Hewins - guitarras, MIDI
Shyamal Maïtra - percussão, MIDI
Hugh Hopper - baixo, Fuzzbox
Elton Dean - saxello (7)



1 Used To 
2 Chariot
3 Sea Beyond
4 Jus De Peche 
5 Elephant 
6 Bell & Clay 
7 Passage Thru NW
8 Afaiu 
9 Chariot Repriese

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Polite Force - Canterbury Knights (1976 - 1996)







Polite Force foi uma banda obscura dentro da cena Canterbury do prog e do jazz-rock. Contudo, seus membros participaram de bandas importantes: Dave Sinclair foi membro fundador da Caravan com seu primo Richard Sinclair e também foi membro da Matching Mole de Robert Wyatt. Com o mesmo Wyatt, Graham Flight participou da Wilde Flowers, uma banda seminal do gênero. O guitarrista Mark Hewins tocou com Phil Miller da Caravan e da Delivery. E o baterista Vince Clarke teve um projeto com Hugh Hopper da Soft Machine. Nos seus concertos, a banda costumava receber todos esses caras como convidados. Eles gravaram as faixas deste álbum mas suas credenciais não foram suficientes para que a gravadora o lançasse na época, coisa que só aconteceu vinte anos depois. 




Mark Hewins - guitarra
Dave Sinclair - piano elétrico
Max Metto - sax tenor
Geoff Corner - sax alto
Jon Rowe - flauta
Graham Flight - baixo
Vince Clarke - bateria



1   Birdworld
2   Childsplay
3   Mr. Sax Speaks 
4   Solitude
5   Food Of The Gods / Gruel For The Slobs
6   Arabadnaz
7   Extension 
8   They Shoot Indians (In Brazil) 
9   Hey Diddle Diddle
10 For Pleasure 
11 Ritual / Dance #2
12 The Man From Mars 


domingo, 29 de novembro de 2015

Crucifèrius! - A Nice Way Of Life (1970)






Crucifèrius é um ícone do prog francês e o seu som é incomum e difícil de descrever. Ele reúne influências do jazz, do soul e do R&B. As letras são cantadas em inglês e a da última faixa é um poema de Edgar Allan Poe. A faixa 5 é um clássico de Steve Winwood da época do Spencer Davis Group, mas aqui ela ganhou uma nova roupagem, muito legal. A dupla Breant e Perru continuou suas idéias na banda Nemo.



Francois Breant - teclados, vibrafone, vocal
Marc Perru - guitarra, vocal
Bernard Paganotti - baixo, vocal
Patrick Jean - bateria



1 Big Bird (Steve Cropper)
2 What Did You Do 
3 Let's Try 
4 A Nice Way Of Life 
5 Gimme Some Lovin' (Steve Winwood)
6 It's Got To Be A Rule 
7 Jungle Child 
8 Annabel Lee

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Eberhard Weber - The Colours Of Chloë (1974)






O alemão Eberhard Weber é notável por introduzir o contrabaixo vertical de corpo sólido, isto lá nos anos 70. Ele também é ouvido em vários discos dos muitos muitos músicos da gravadora ECM, incluindo Pat Metheny. O brasileiro Baden Powell é outro com teve algumas parcerias. The Colours Of Chloe é o seu primeiro disco solo e uma obra-prima que não se encaixa bem no jazz, nem no fusion mais óbvio por não ter uma guitarra. Ele vai na direção do prog e da cena Canterbury num, talvez, jazz sinfônico, mas nada bombástico. Ao contrário, o toque orquestral é abstrato e sentimental.



Eberhard Weber - baixos, cello, ocarina
Rainer Brüninghaus - piano, sintetizadores
Peter Giger - bateria, percussão
Ralf Hübner - bateria (2)
Südfunk Symphony Orchestra Stuttgart - cellos
Ack Van Rooyen - flugelhorn



1 More Colours
2 The Colours Of Chloë
3 An Evening With Vincent Van Ritz
4 No Motion Picture


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Larry Coryell - Offering (1971)







Influências vão, influências vem. O rock progressivo tomou as suas do jazz e o jazz se renovou através do prog. Muitos músicos progressivos tinham formação no jazz ou eram amantes do gênero; cito só dois: Bill Bruford e Rick Wright. Não progressivos também, como Ginger Baker e Jack Bruce, por exemplo. Deu-se então que jazzistas impressionaram-se com o que essa moçada prog estava fazendo e inverteram o processo. Claro, Miles Davis foi o grande expoente e acredita-se que tenha pego o vírus de Jimi Hendrix. Na esteira vieram Herbie Hancock, Chic Corea, ... e Larry Coryell.
Esse blá-blá-blá todo foi só para introduzir esse álbum aqui, que não é dos mais conhecidos de Coryell, mas é uma pequena jóia. Ele foi lançado depois de um álbum aclamado que foi o Barefoot Boy e ele demonstra uma admiração pelo som desenvolvido, entre outros, pela Mahavishnu Orchestra. Então ele é sentido mais ao rock que ao jazz, no jeito prog da coisa e com capa meio psicodélica.



Larry Coryell - guitarra
Steve Marcus - sax soprano
Mike Mandel - piano elétrico
Mervin Bronson - baixo
Harry Wilkinson - bateria



1 Foreplay
2 Ruminations
3 Scotland I
4 Offering
5 The Meditation Of November 8th
6 Begar's Chant

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

John Abercrombie Trio - Speak Of The Devil (1994)







John Abercrombie formou-se na Berklee e caiu na estrada com o bluesman Johnny Hammond. Depois passou um tempo acompanhando Billy Cobham e foi com ele que atraiu os holofotes. Não propriamente na sua banda, mas naquela que formou com os irmãos Brecker chamada Dreams. Seu álbum de estréia chamou-se Timeless, em um trio formado por Jan Hammer no órgão e Jack DeJohnette na bateria. Speak Of The Devil reedita esse trio sem baixo. De fato esse mesmo trio já havia gravado um ano antes, mas esse segundo álbum é mais solto. Abercrombie é um guitarrista genial, com um ataque diferente em cada trabalho e um viés prog que eu curto muito.



John Abercrombie - guitarras
Dan Wall - órgão hammond B3
Adam Nussbaum - bateria



1 Angel Food
2 Now And Again
3 Mahat
4 Chorale
5 Farewell
6 BT-U
7 Early To Bed
8 Dreamland
9 Hell's Gate



sábado, 21 de novembro de 2015

Arabs in Aspic - Far out in Aradabia (2004)






A norueguesa Arabs in Aspic foi fundada por Jostein Smeby e Tommy Ingebrigtsen em 1997. O que os uniu foi a admiração pelo rock pesado dos anos 70, especialmente a Black Sabbath. Eles começaram tocando covers com acompanhantes que sempre variavam e a banda tomou forma definitiva quando o tecladista Magnar Krutvik e os irmãos Nyhus entraram. Então, adeus aos covers, olá para a Uriah Heep e seja bem vindo um viés prog-psicodélico. A semente da Black Sabbath continuou, até por uma Gibson SG bem sujona. Grande banda.



Jostein Smeby - guitarras, vocal
Tommy Ingebrigtsen - violão, Theremin
Magnar Krutvik - órgão Hammond, Korg Sigma
Terje Nyhus - baixo
Eskil Nyhus - bateria, percussão
com
Line Valsø - vocal
Kurt Sprenger - vocal (1)



1 Arabs in Aspic II 
2 Seventytwo / Hair of the Sun 
3 Siseneg 
4 Talking Mushroom 
5 Come to Me 
6 Butterpriest Jam

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ozric Tentacles - Strangeitude (1991)






Ozric Tentacles foi "a" banda de rock progressivo dos anos noventa, muito embora tenha começado na década anterior, em Glastonbury, lançando sua música em fitas cassete. Ela pegou o legado da Gong que fundia jazz-rock ao hard e ao acid-rock e acrescentou colagens sonoras inspirada pelo trabalho do Mike Oldfield. Strangeitude é o seu oitavo disco e apresenta essa mesma variedade sonora dos primeiros discos, acrescida de uma batida dançante que não é dance, nem pop, nem nada disso. Ao contrário há um certo revival dos anos 70, um quê de Hendrix e outro de Tangerine Dream. Strangeitude é um dos melhores trabalhos da Ozric. Com sons espaciais de sintetizadores e guitarras ele é cativante e, a depender da disposição, carrega o ouvinte à outros mundos. Coisa boa nessa hora.



Ed Wynne - guitarra, violão, sintetizadores
John Egan - flauta, vocal
Joie Hinton - sintetizadores
Roly Wynne - baixo
Merv Pepler - bateria
Paul Hankin - percussão
com
Christopher Lennox-Smith (Seaweed) - sintetizadores, samplers
Stuart Fisher - bateria
Silas Wynne - sintetizadores, samplers



CD 1: Strangeitude
1 White Rhino Tea
2 Sploosh!
3 Saucers
4 Strangeitude
5 Bizarre Bazaar
6 Space Between Your Ears
7 Live Throbbe
8 Weirditude

CD 2: Archives 1991-2004
1 Saucers (Live at Club 2410, Potrland, Oregon - 2009)
2 Sploosh! (Live on XFm Radio, London UK - 2003)
3 Space Between Your Ears (Live at Machester Academy - 1994)
4 White Rhino Tea (Original studio recording)
5 Weirditude (Live at Subeterranea London, UK - 1993)
6 The Throbbe (Live at Brixton Academy, London, UK - 1990)


terça-feira, 17 de novembro de 2015

French TV - The Violence Of Amateurs (1999)






French TV é americana e faz uma música de vanguarda que reúne influências de Frank Zappa, da cena Canterbury e da sueca Zamla Mammas Manna. De Zappa, está o humor e um certo nonsense, bem como a construção concreta das músicas. Dos demais, está o uso dos instrumentos de sopro e a fusão de gêneros. Pode-se dizer que ela pertence ao movimento Rock In Opposition, mas esse é só mais um elemento que usa para explorar um território bem maior. Também parece que os caras se divertem muito, mas não há muito espaço para improvisos, dada a complexidade das composições. Os caras tocam muito! Esse disco foi lançado por um sêlo próprio que não durou muito e depois só foi lançado pelo russo Mals, que é o caso aqui. 
Numa primeira audição esse disco pode parecer insano e incompreensível. Mas veja, insana e incompreensível é a bestial violência.




Mike Sary - baixo, percussão
Dean Zigoris - guitarra, sintetizador de guitarra, sintetizadores análogos, vocal, percussão 
Bob Douglas - bateria (1,5) 
Greg Acker - flautas, percussão (1,3-5) 
John Encifer - teclados
Eugene Chadbourne - banjo 
John Robinson - teclados
Brian Donohue - bateria (2,3,6) 
Steve Good - sax, clarineta
Steve Aevil - sax tenor (2)
Chris Vincent - bateria, vocal, percussão (4) 
Cathy Moeller - violino (4) 
Kirk Davis - vocal, percussão (4)




1 The Kokonino Stomp
2 The Secret Life Of Walter Riddle
3 The Odessa Steps Sequence
4 Mail Order Quarks
5 Tiger Tea
6 Joosan Lost / The Fate (Zamla Mammas Manna)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Kaipa - The Decca Years 1975-1978 (2005)






Da Suécia, a Kaipa foi a mais conhecida banda de rock progressivo sinfônico. Ela começou como um trio liderado pelos teclados e voz de tenôr do Hans Lundin. Aliás, as pilhas de teclados do cara até superavam as do homem da capa de lantejoulas — fios, plugs, knobs, osciloscópios, válvulas...; bons tempos. Em 1974 a banda acrescentou o jovem guitarrista Roine Stolt, que gradualmente iria tornar-se a maior força criativa nela. Par e passo, o som que era mais próximo daquele feito por Genesis, Camel, Greenslade e Yes, iria tornar-se menos pomposo, mais leve e com maior espaço para a guitarra.
Em 1979, Roine Stolt saiu para formar sua própria banda chamada Fantasia, cujo disco confunde-se na sua própria discografia solo. Lundin levou a Kaipa por mais dois discos, mas o som foi um decepcionante pop-rock.
Essa caixa contém os três discos da primeira fase da banda, mais dois bônus. 



Hans Lundin - orgão Hammond, órgão Krumar, pano Wurlitzer, Fender Rhodes, Hohner Clavinet, grand piano, Mellotron, Harpsichord , Korg String 2000, Logan String-machine, Minimoog, Polymoog, Yamaha Sy1, vibrafone, marimba, vocal
Roine Stolt - guitarras, violões, Talkbox, vocal
Lars Hoflund - vocal
Mats Löfgren - vocal 
Tomas Eriksson - baixo, vocal
Mats Lindberg - baixo, Moog Taurus Pedals, guitarra
Ingemar Bergman - bateria 


Disco 1: Kaipa    
1 Musiken är ljuset   
2 Saker har två sidor    
3 Ankaret   
4 Skogspromenad    
5 Allting har sin början  
6 Se var morgon gry    
7 Förlorad i Istanbul    
8 Oceaner föder liv        
9 Från det ena till det andra    
10 Karavan  

Disco 2: Inget Nytt Under Solen    
1 Skenet bedrar    
2 Ömson sken  
3 Korståg   
4 Stengrodornas parad   
5 Dagens port  
6 Inget nytt under solen    
7 Awakening / Bitterness  
8 How Might I Say Out Clearly  
9 The Gate of Day  
10 Blow Hard All Tradewinds   

Disco 3: Solo    
1 Den skrattande grevinnan    
2 Sen repris   
3 Flytet    
4 Anar dig  
5 Frog funk   
6 Visan i sommaren   
7 Taijgan   
8 Respektera min värld   
9 En igelkotts död   
10 Total förvirring   
11 Sist på plan  

Disco 4: Kaipa Live    
1 Total förvirring    
2 Skenet bedrar   
3 Visan i sommaren   
4 En igelkotts död/Ömsom sken   
5 Inget nytt under solen  
6 Copenhagen House (Jam)  
7 Flytet    
8 Musiken är ljuset   
9 Se var morgon gry   
10 Noice-Village-Stone-Frog  
11 Oceaner föder liv (Closing Section)  

Disco 5: 1974 Unedited Master Demo Recording    
1 Saker har två sidor   
2 Under stora gröna träd   
3 På färd  
4 Taktus   
5 Folke    
6 Allting har sin början genom solen  
7 Cirrus  
8 Akrobaternas flykt   
9 Akrobaternas dans (Homage to Samla Mammas Manna) 
10 Nattens affär  
11 Karavan  

sábado, 7 de novembro de 2015

Roine Stolt - The Flower King (1994)






Roine Stolt é o lider da banda sueca The Flower Kings e também integra a Transatlantic e integrou a The Tangent e a Karmakanic. É natural associá-lo ao neo-prog, só que ele também foi membro da venerável banda Kaipa de 1974 à 1979 e a fez ressurgir em 2000. Ele começou tocando baixo, toca vários instrumentos, mas é na guitarra que é realmente notável — sua habilidade no legato é muito próxima da de Holdsworth. Alguns consideram este o seu primeiro disco solo, porém, há um anterior, de 79, chamado Fantasia. De qualquer forma, como já esclarece o título, aqui está o embrião da banda The Flower Kings e a maioria dos músicos daqui tocaria também naquelas bandas que citei antes.
Roine Stolt vai um pouco naquela onda meio cristã da Spock's Beard e vai mais ainda naquela do Jon Anderson... o positivismo... de um mundo regido pela beleza... Dito isso, é uma boa audição para brasileiros, porque a coisa aqui tá feia, tá preta e quem manda é o cão dos infernos.




Roine Stolt - guitarra, teclados, baixo, vocal, percussão
Hasse Fröberg - vocal (1, 8)
Ulf Wallander - sax soprano (5, 7) 
Hasse Bruniusson - bateria (4, 5, 7, 8), 
Jaime Salazar - bateria, percussão (1, 2, 6) 



1 The Flower King
2 Dissonata
3 The Magic Circus Of Zeb
4 Close Your Eyes
5 The Pilgrims Inn
6 The Sounds Of Violence
7 Humanizzimo
8 Scanning The Greenhouse

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Laurelie - Laurelie (1970)





Laurelie foi uma das primeiras bandas a entrar na onda prog na Bélgica. Ela ainda estava enraizada nos anos 60 e inspirava-se na maneira de compor de bandas como a Traffic e a Barclay James Harvest. Ela lançou apenas esse disco e sua perspectiva é leve e elegante, privilegiando composições condensadas ao invés de improvisações.



Christian Boissart - guitarra, violão, vocal
Yvon Hubert - órgão, piano, vocal
Francis Dozin - flauta, vocal
Pierre Raepsaet - baixo, violão, vocal
André Marquet - bateria



1   Sad Stone
2   Remember Ronny
3   Dracula's Way Of Makin' Love
4   Have A Coke
5   Ugly Dirty Man
6   Tower Of Illusion
7   Spiders In Your Hair
8   Chapter 1: Deborah
9   Chapter 2: Fish
10 Chapter 3: Days, Dreams, Hopes
11 Chapter 4: Pink Clouds
12 Chapter 5: Laurelie, Laurelie

domingo, 1 de novembro de 2015

Asoka - Asoka (1971)






Asoka foi formada em Malmö na Suécia por remanescentes de outra ótima banda chamada Taste of Blues. Ela seguiu pelo hard-rock com riffs de guitarra elevados pelo órgão Hammond. Pode-se até dizer que até aí, nada de original. Porém isso não diminui o talento dos caras. Algumas faixas tem um toque de funk latino bem ao estilo Santana e, não por menos, depois de se separarem, alguns membros da Asoka foram tocar numa banda chamada Lotus.



Robban Larsson - guitarra
Claes Ericsson - órgão, piano, violino
Patrik Erixson - vocal, percussão
Tjobbe Bengtson - baixo
Daffy Bengtson - bateria
com
Bosse Winberg - violão de aço



1   Psykfoni För Ekogitarr Och Poporkester (Excerpt)
2   Ataraxia
3   Leave Me
4   Svensson Blues
5   1975
6   If You Feel
7   Tvivlaren
8   I'm Trying (To Find A Way To Paradise)
9   Psykfoni För Ekogitarr Och Poporkester (Excerpt)
10 The Seeker
11 At El-Yago 9-3
12 Ohio
13 Mama
14 Southern Comfort
15 I Need Your Love
16 Another Kind Of Love
17 Take Off Jam

sábado, 31 de outubro de 2015

Necronomicon - Tips Zum Selbstmord (1972)






Uma banda alemã obscura, porém lendária, que fez um rock psicodélico bem pesado e underground. O título desse único disco dela significa "dicas para se cometer suicídio", então, dark é café pequeno. O álbum foi lançado em prensagem privada e logo tornou-se objeto de coleção. A Necronomicon foi ainda mais sinistra e estranha que a Ainigma e durou um pouco mais, uns quatro anos. Durante esse tempo seus concertos foram todos gravados e documentados juntamente com faixas que iriam compor seu segundo álbum num CD chamado Vier Kapitel, cuja qualidade do som, contudo, não ajuda.



Walter Sturm - guitarra, vocal
Norbert Breuer - guitarra, vocal
Fistus Dickmann - órgão, sintetizador, vocal
Bernhard Hocks - baixo, vocal
Harald Bernhard - bateria

com (2):
Annegret Finken, Irmgard Lambertz, Maria Wirtz, Sophie Finken - vocal alto
Michael Breuer, Wilhelm Busacker - vocal baixo
Elisabeth Schlingmann, Maria Gartmann - vocal soprano
Karl Lenz, Manfred Wirtz, Rudolf Schlingmann, Willi Mertens - vocal tenôr



1   Prolog
2   Requiem Der Natur
3   Tips Zum Selbstmord
4   Die Stadt
5   In Memoriam
6   Requiem Vom Ende
7   Dem Frieden Und Den Menschen
8   Wenn Die Haifische Menschen Wären
9   Haifische. Gedanken
10 Wiegenlied

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Ainigma - Diluvium (1973)





Pouco se sabe sobre a Ainigma além de ter surgido na Bavária alguns anos antes de lançar esse único disco. Por estar imersa na cena do krautrock ela é comumente associada ao rock progressivo, mas a verdade é que a música está mais para uma mistura de blues-rock, hard e rock psicodélico — ou uma mistura da Frumpy com a Vanilla Fudge. O som é levado pelo órgão e pela guitarra em longos trechos instrumentais e as letras estão em inglês. É evidente a falta de produção, algo que lembra outro clássico cult, a banda Necronomicon. Da mesma forma, Diluvium é lembrado como um dos mais "dark" do gênero.



Wolfgang Netzer - guitarra, baixo, vocal
Willi Klüter - órgão, piano elétrico, vocal principal
Michael Klüter - bateria, percussão, vocal
com
Michael Freise - violão 12 cordas

1 Prejudice
2 You Must Run
3 All Things Are Fading
4 Diluvium
5 Thunderstorm
6 Diluvium (Instrumental)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Magic Sam - West Side Soul (1967)





Magic Sam foi um grande guitarrista, um mestre em tremolo, e também um grande cantor. Infelizmente, ele faleceu de um ataque do coração dois anos depois de lançar esse seu disco de estréia. West Side Soul é um daqueles grandes discos que são indispensáveis para aqueles que gostam de blues. Na verdade, é um dos melhores discos do gênero em todos os tempos. Magic Sam é o link entre os mestres do blues da geração de Muddy Waters e John Lee Hooker e os mais novos, como Johnny Winter, Steve Ray Vaughan e Clapton.



Magic Sam - guitarra, vocal
Mighty Joe Young - guitarra
Stockholm Slim - piano
Earnest Johnson - baixo
Odie Payne, Jr. - bateria


1  That's All I Need
2   I Need You So Bad [B.B. King]
3   I Feel So Good (I Wanna Boogie)
4   All of Your Love [Otis Rush]
5   I Don't Want No Woman
6   Sweet Home Chicago [Robert Johnson]
7   I Found a New Love
8   Every Night and Every Day
9   Lookin' Good
10 My Love Will Never Die [Willie Dixon]
11 Mama Talk to Your Daughter [J.B. Lenoir]
12 I Don't Want No Woman (alternate)



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Wendy Saddington and The Copperwine - Live (1971)






Wendy Saddington foi a primeira vocalista da banda australiana Chain mas não gravou com ela pois permaneceu menos de um ano nela. Ela foi a Janis Joplin da Australia. Eu, particularmente, não gosto desse tipo de comparação individual mas, por causa do talento vocal e da emotividade nas performances, essa vale. Antes da Chain ela integrou uma banda chamada James Taylor Move e depois da Chain ela foi para a Copperwine. Esta última era liderada por Jeff St. John, um cara que se apresentava em cadeira de rodas pois nasceu com um problema na espinha. Em 1971 ele teve que passar por uma cirurgia e Wendy assumiu o microfone em seu lugar. Foi aí que surgiu esse disco gravado ao vivo durante um festival.



Wendy Saddington - vocal
Ross East - guitarra, vocal
Barry Kelly - teclados, vocal
Harry Brus - baixo 
Peter Figures - bateria


1 Backlash Blues
2 Just Like Tom Thumb’s Blues [Bob Dylan]
3 Tomorrow Never Knows [Lennon]
4 Five People Said I Was Crazy
5 Blues In ‘A’
6 Looking Through A Window
7 We Need A Song
8 Looking Through A Window (edit)