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sexta-feira, 2 de março de 2018

Magma - Magma Live (1975)







Didier Lockwood participou da Magma em três ocasiões mas registro em disco, só neste aqui. Longe de ser um item menor na discografia, como a maioria dos álbuns ao vivo são, "Live" (ou Magma Hhaï, em kobaian) é indispensável. Ele marcou a estréia de uma nova formação, que incluiu o próprio Lockwood, e uma virada no som da banda. Aquela histeria vocal ficou meio de lado e o virtuosismo dos músicos emergiu, especialmente o de Lockwood.
Essa edição da Charly/Snapper é mais simples, outras mais recentes contém dois CDs e a música Köhntark é apresentada em duas partes como no LP duplo original. Essas outras edições também tem encartes mais ricos. Contudo, essa versão dá uma continuidade à Köhntark que o LP não permitiu e ela tem uma melhor definição dos graves que realça a grande performance do novo baixista Bernard Paganotti.





Christian Vander - bateria
Didier Lockwood - violino
Gabrid Federow -guitarra
Benoit Widemann - teclados
Jean-Pol Asseline - teclados
Bernard Paganotti - baixo
Klaus Blasquiz - vocal
Stella Vander - vocal





1 Köhntark
2 Kobah
3 Lïhns
4 Hhaï
5 Mëkanïk Zaïn

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Magma - Mekanïk Destruktïw Kommandöh (1973)








Zeuhl é outro sub-gênero do Rock Progressivo. Ele foi inventado por um único cara, o francês Christian Vander. Vander criou um planeta fictício onde todos os temas se desenrolam chamado Kobaïa e, como se não bastasse, criou também um idioma próprio, mais musical, chamado Kobaïan — a palavra zeuhl significa celestial. 
Musicalmente o estilo tem a mistura da música clássica moderna com o jazz e o rock progressivo. Pode parecer redundância mas ouvindo se percebe que não. Outra característica marcante é o uso do coral, deixando tudo mais... bem mais.
Inicialmente o rótulo referia-se apenas à Magma, mas depois outras bandas passaram a usar os mesmos conceitos e encaixaram-se nele, como a Eskaton e a Pseu, pra citar só duas.

Os dois primeiros discos da Magma são bons mas não prepararam o mundo para o que viria no terceiro. Mekanïk Destruktïw Kommandöh é um épico que conta  a história de um profeta apocalíptico do planeta Kobaïa. Recheado de parábolas, o álbum se apresenta como um Livro das Revelações do outro mundo num futuro longínquo. As referências musicais vão de John Coltrane e Ornette Coleman a Carl Orff e Stravinsky na parte do coral.
A Magma é uma das bandas mais originais não só do Rock Progressivo, e Mekanïk Destruktïw Kommandöh é sua obra prima.

Essa versão em CD foi lançada pelo selo criado por Vander e sua esposa, mas ele não teve acesso às fitas master que continuaram em poder da A&M. Então eles usaram um LP e, embora o resultado seja ótimo, algum ruído pode ser percebido. Como um pedido de desculpas, a faixa 8 foi acrescentada. Ela é uma versão anterior de MDK, tomada em ensaios e item da coleção pessoal de Vander.





Christian Vander - bateria, vocal, órgão, percussão
Claude Olmos - guitarra
Jean-Luc Manderlier - piano, órgão
René Garber - clarinete baixo, vocal
Teddy Lasry - metais, flauta
Klaus Blasquiz - vocal, percussão
Jannik Top - baixo
Stella Vander, Doris Reihnardt, Evelyne Razymovski, Michèle Saulnier, Muriel Streisfeld - côro





1 Hortz Fur Dëhn Stekëhn West
2 Ïma Sürï Dondaï
3 Kobaïa Is De Hündïn
4 Da Zeuhl Wortz Mekanïk
5 Nebëhr Gudahtt
6 Mekanïk Kommandöh
7 Kreühn Köhrmahn Iss De Hündïn
8 Mëkanïk Destruktïw Kommandöh

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Magma - Attahk (1978)




H. R. Giger também foi o autor da capa deste sétimo disco da Magma e, considerando que a banda foi capaz de criar seu próprio idioma, ninguém mais adequado. 
Liderada por Christian Vander, a banda francesa pode ter sido a última progressiva, sintetizando as aspirações do gênero e cometendo todos os seus excessos. Influenciada por John Coltrane, seu trabalho espelhava uma visão desoladora do mundo, sobretudo quanto a natureza. Attak veio depois de uma pausa e de mais mudanças no line-up, sempre sob a batuta de Vander, tanto poderia ser considerado um trabalho solo. O álbum não é tão linha dura como os anteriores e atenua o zeuhl com conceitos do fusion, principalmente nas linhas do baixo.


Christian Vander (Dëhrstün) -bateria, percussão, Grand piano, Fender Rhodes, Chamberlin (proto-Mellotron)
Guy Delacroix (Ourgon) and (Gorgo) -baixos
Benoit Widemann (Kahal) -grand piano, Fender Rhodes, Mini-Moog, Oberheim polyphonic 
Stella Vander (Thaud) -vocal
Klaus Blasquiz -vocal
Lisa "Deluxe" Bois (Sïhnn) -vocal
Tony Russo -trompete
Jacques Bolognesi -trombone


1 The Last Seven Minutes (1970-1997, Phase I)
2 Spiritual (Gospel)
3 Rind-ë (Chant De L'est)
4 Liriïk Necronomicus Kanht (Où Nos Deux Héros Ürgon Et Gorgo Se Rencontrent)
5 Maahnt (Epreuve De Force Entre Certaines Forces)
6 Dondai (A Un Eternel Amour)
7 Nono (1978, Phase II)