domingo, 31 de dezembro de 2017

The Seeds - Future (1967)








The Seeds foi uma banda formada em 1965, em Los Angeles, que representou um importante link entre o rock de garagem e os movimentos underground que emergiram na segunda metade da década. Ela foi uma das muitas que tentaram emular as bandas da "British Invasion", mas foi a melhor delas pela
originalidade brilhante.
"Future" é o terceiro álbum dela e marca sua entrada no movimento flower-power. A simplicidade das músicas anteriores dá lugar a elementos e instrumentos do oriente médio, e também à letras ácidas e a uma concepção quase conceitual.





Sky Saxon - vocal, baixo
Daryl Hooper - piano, órgão, sitar, vocal
Jan Savage - guitarra, gongo, vocal
Harvey Sharpe - baixo
Rick Andridge - bateria





1  Introduction
2  March Of The Flower Children
3  Travel With Your Mind
4  Out Of The Question
5  Painted Doll
6  Flower Lady & Her Assistant
7  Now A Man
8  A Thousand Shadows
9  Two Fingers Pointing At You
10 Where Is The Entrance Way To Play
11 Six Dreams
12 Fallin'
13 Sad And Alone
14 Chocolate River

sábado, 30 de dezembro de 2017

Nektar - Remember The Future (1973)








Formada por britânicos expatriados, a Nektar construiu sua carreira em Hamburgo, a partir de 1969 e por mais dez anos, sempre produzida por Dieter Dierks. 
Remember The Future é o quarto álbum da banda e o mais progressivo. Ele tem fortes elementos do space-rock que dominou os álbuns anteriores e um ar floydiano, sobretudo nos vocais. O tema é baseado na ficção científica e gira em torno de um menino que pode conversar com extraterrestres. 
A despeito da duração das faixas, Remember The Future tornou-se um sucesso nas rádios, inclusive nos Estados Unidos, e incentivou o relançamento dos álbuns anteriores da Nektar.
O terceiro CD é um bônus fora do digipack e contém jams da banda no estúdio tomadas logo após a gravação do álbum original, e elas revelam o lado mais pesado dela.





Allan Freeman - teclados, vocal
Roye Albrighton - vocal, guitarra
Derek Moore - baixo, vocal
Ron Howden - bateria, vocal





Disc 1: Original Release

1 Remember The Future, Pt. 1 
  a. Images Of The Past
  b. Wheel Of Time
  c. Remember The Future
  d. Confusion
2 Remember The Future, Pt. 2 
  e. Returning Light
  f. Questions And Answers
  g. Tomorrow Never Comes
  h. Path Of Light
  i. Recognition
  j. Let It Grow

Disc 2: 

Radio Edits:
1 Remember The Future 
2 Lonely Roads
3 Let It Grow 

The 1970 Boston Tapes:
4  New Day Dawning 
5  Do You Believe In Magic 
6  Candlelight
7  Good Day 
8  The Life I've Been Leading 
9  Where Did You Go 
10 Sealed With A Kiss 
11 Our Love Will Last Forever 

Disc 3: 

Live At Chipping Norton Studios 1974:
1 Desolation Valley 
2 Oops - Unidentified Flying Abstract 
3 Mundetango 
4 One Mile Red/The Ticket 
5 We Must Have Been Smashed 
6 Summer Breeze 


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

The Bad Plus - For All I Care (2008)








 The Bad Plus é aquele trio que costuma incluir em seus discos releituras jazzísticas de clássicos do rock, ou clássicos dos clássicos e por aí vai. Essas releituras em geral são bem humoradas e fazem bom uso de acordes dissonantes. Esse, que é o sétimo disco do grupo, é diferente. Muito embora os três sejam ótimos compositores e, portanto, as composições próprias sempre tenham tido prevalência, neste disco só há covers, ou, melhor dizendo, reconstruções. E é muito legal.





Ethan Iverson - piano
Reid Anderson - baixo
Dave King - bateria
com:
Wendy Lewis - vocal





1  Lithium [Kurt Cobain]
2  Comfortably Numb [Unknown]
3  Fém (Etude No. 8) [György Ligeti]
4  Radio Cure [Wilco]
5  Long Distance Runaround [Totally unknown]
6  Semi-Simple Variations
7  How Deep Is Your Love [Bee Gees]
8  Barracuda [Heart]
9  Lock, Stock And Teardrops
10 Variation D'Apollon [Stravinsky]
11 Feeling Yourself Disintegrate [Flaming Lips]
12 Semi-Simple Variations (Alternate Version)

domingo, 24 de dezembro de 2017

Wayne Shorter - Alegría (2003)








Almejar, a gente sempre almeja. Obter está cada vez mais difícil, e quando acontece, logo fica opaca quando a gente olha o mundo ao redor. De qualquer forma eu vou desejando, pra mim e pra vocês.





Wayne Shorter – sax tenor e soprano
Danilo Perez - piano 
John Patitucci - baixo
Brian Blade - bateria

com:
Brad Mehldau – piano (2, 5, 8)
Chris Potter – sax tenor (5), clarinete baixo (5)
Chris Gekker- trompete
Lew Soloff – trompete (3, 9)
Jeremy Pelt – trompete (5)
Michael Boschen – trombone (9)
Steve Davis – trombone (5)
Bruce Eidem – trombone (3, 9)
Jim Pugh – trombone (3, 5)
Papo Vázquez – trombone (3)
John Clark – trompa inglêsa (3, 9), sax alto (track 9)
Stewart Rose – horn (tracks 3, 9)
Stephen Taylor – trompa (2, 8), oboé (2, 8)
Marcus Rojas – tuba (9)
Paul Dunkel – flauta (2, 3, 8)
Allen Blustine – clarinete (2, 3, 8), clarinete (2, 3, 8)
Frank Morelli – fagote (2, 8)
Charles Curtis – cello (2, 4, 8)
David Garrett, Barry Gold, Gloria Lum, Daniel Rothmuller, Brent Samuel, Cecilia Tsan – cello (4)
Terri Lyne Carrington – bateria (3, 5, 9)
Alex Acuña – percussão (3, 4, 5, 9)
Robert Sadin – regente (2, 3, 8, 9)





1  Sacajawea
2  Serenata
3  Vendiendo Alegría
Bachianas Brasileiras No. 5
5  Angola
6  Interlude
7  She Moves Through The Fair
8  Orbits
9  12th Century Carol
10 Capricorn II

sábado, 23 de dezembro de 2017

McCoy Tyner - Live At Newport (1964)








McCoy Tyner é um dos grandes pianistas do jazz, parceiro de longa data de John Coltrane. Ao contrário de muitos que perseguem a exuberância dos acordes, Tyner é um artífice simplista. Ele é seguidor do conceito criado por Fats Waller, no qual o piano é visto como uma orquestra microcósmica, mas dá ao instrumento a agilidade de um dançarino. Esse álbum é apontado como um dos melhores exemplos desse seu estilo e espírito. Considerando que essa banda foi reunida na última hora e que eles ainda não tinham tocado juntos, a precisão e a leveza atingidas são impressionantes. 






McCoy Tyner - piano
Charlie Mariano - sax alto (1, 2, 5)
Clark Terry - trompete (1, 2, 5)
Bob Cranshaw - baixo
Mickey Roker - bateria





1 Newport Romp
2 My Funny Valentine
3 All Of You
4 Monk's Blues
5 Woody'n You


quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Lightnin' Hopkins - Live at Newport (2002)








No início dos anos 60 o blues já estava sombreado pelo rock quando aconteceu o "folk revival", tornando as coisas ainda mais difíceis para os músicos. Na esteira desse "revival" surgiu o festival de Newport, no extremo nordeste americano, inspirado no Newport Jazz que já existia há algum tempo. 
A grande questão era "O quê é folk, afinal?". De repente tudo era folk e o surgimento de Bob Dylan e Joan Baez confundiu ainda mais. Bob Segger disse que estavam apenas colocando novas palavras em velhas melodias. 
Os organizadores do festival então quiseram aprimorar a autenticidade pela diversidade das raízes. Assim, convidaram expoentes do blues, mesmo que a plateia fosse predominantemente jovem e branca. E em nome da autenticidade chegaram ao ridículo de exigir que Muddy Waters, John Lee Hooker e Lightnin' Hopkins se apresentassem ao violão, sendo que desde os anos quarenta eles já vinham se dedicando à guitarra elétrica. Nenhum deles estava em posição de recusar um palco, mas Hopkins foi bastante crítico. Ele escreveu que lá no norte tudo era blues, mesmo o que não era, e, da mesma forma, tudo era folk. Disse que os músicos brancos podiam tocar blues muito bem mas não tinham voz para cantá-lo, pois não cresceram nele, não vivam o blues. Ironicamente, Hopkins foi introduzido ao palco na edição de 1965 pelo Mike Bloomfield, branco e filho de um milionário. Nova ironia, mais adiante aconteceu o "blues revival" e todos estavam devidamente plugados novamente, e enaltecidos como mestres que são.





Lightnin' Hopkins - vocal, violão
Sam Lay - bateria





1  Introduction By Michael Bloomfield
2  Where Can I Find My Baby? Lightnin'
3  Baby Please Don't Go 
4  Mojo Hand
5  Trouble In Mind
6  The Woman I'm Loving, She's Taken My Appetite
7  Come On Baby
8  Cotton Patch Blues
9  Instrumental
10 Jealous Of My Wife
11 Every Day About This Time (Instrumental)
12 Shake That Thing


segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

John Lee Hooker - Concert At Newport (1964)








Concert At Newport registra a performance de JLH no festival folk em 27 de julho de 1963 — Hooker já havia participado da edição de 1960. Tanto o festival de folk como o de jazz, haviam sido suspensos por causa da onda de protestos que se espalhou pelos EUA. Dois anos depois, ambos voltaram. Hooker se apresenta ao violão, instrumento pelo qual ele já vinha perdendo o interesse — mas era um festival folk, era o boom do folk. Em algumas faixas há um baixo acústico, provavelmente tocado por Bill Lee, o mesmo que o acompanhou na edição de 1960. 





John Lee Hooker - violão, vocal
Bill Lee - baixo





1  I Can't Quit You Now Blues
2  Stop Baby Don't Hold Me That Way
3  Tupelo
4  Bus Station Blues
5  Freight Train Be My Friend
6  Boom Boom Boom
7  Talk That Talk Baby
8  Sometimes Baby, You Make Me Feel So Bad
9  You've Got To Walk Yourself
10 Let's Make It
11 The Mighty Fire


sábado, 16 de dezembro de 2017

Cuby + Blizzards & Eddy Boyd - Praise The Blues (1967)








Digamos que tudo começou com o álbum John Lee Hooker Live at Newport, de 1964 — foi ele que fez Harry "Cuby" Muskee mergulhar no blues. Herman Brood era fã de Little Richard e Eelco Gelling, ainda nos seus 18 anos, era tecnicamente comparável a Clapton. Esse era o coração da Cuby and the Blizzards na sua segunda formação, uma das poucas bandas de blues e blues-rock do continente que podiam ser comparadas às britânicas. 

Em 1965 eles assistiram o bluesman Eddie Boyd no Americam Blues Festival que rodou a Europa. No anos seguinte foi a vez de Boyd assisti-los em Haia, e chamou-lha a tenção a maneira respeitosa com eles tocavam o blues. Dá partiu um convite e Boyd passou três semanas no vilarejo deles ensaiando. Lá, os ensaios não podiam estender-se para além das 19 horas para não atrapalhar o sono das crianças.

O respeito e a reverência fizeram com que Harry Muskee, o líder da banda, não gravasse com Boyd, e o mesmo aconteceu com o recém integrado pianista Herman Brood.

Todas as músicas são de Boyd, menos a última.





Eddie Boyd - órgão, vocal
Eelco Gelling - guitarra
Willy Middel - baixo
Hans Waterman - bateria

não partiparam das gravações:
Harry "Cuby" Muskee - harmônica, vocal
Herman Brood - piano





1  Nothin' But Trouble
2  No Place Like Home
3  Understanding
4  Tweny-Four Hours Of Fear
5  The Hammond Sings The Blues
6  The Big Boat
7  Mr. Highway Man
8  I'm In Your Corner
9  Swinging Boogie
10 Early Grave
11 Little Red Rooster [Willie Dixon]

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Magna Carta - Seasons (1970)








A primeira participação do Rick Wakeman em disco foi no álbum de estréia do David Bowie e foi seguida por  esta com a Magna Carta.
A Magna Carta foi formada em 1969 pelo trio Simpson, Tranter e Stuart, Suas raízes estão no folk e uma das maiores influências é a dupla Simon & Garfunkel. Daí já deduz-se que o foco está em belas e suaves melodias, nos arpejos de violão e na harmonia vocal. Ela surgiu junto com um monte de bandas progressivas, se apresentava com elas, mas nunca realmente se atirou no rock progressivo, incluindo alguns elementos apenas. É o caso deste disco, que é o segundo dela e que foi lançado pelo novo contrato com o selo Vertigo. Nesse novo ambiente a banda convivia com a Caravan, Affinity e Colosseum, bem como com a Uriah Heep e a Black Sabbath. Esse convívio pode tê-los movido para um trabalho bem mais ambicioso e elaborado que o do disco anterior, e isto está evidenciado na suite Seasons que ocupava todo o lado A do LP. 





Chris Simpson - violão Martin, vocal
Lyell Tranter - violão
Glen Stuart - backing vocal, narrador

com:
Rick Wakeman - órgão, piano
Peter Willison - cello 
Spike Heatley (Alexis Korner) - baixo acústico
Barry Morgan - bateria
Tony Carr - bateria (4)
Davy "Shaggis" Johnstone (Elton John) - guitarra, sitar
Derek Grossmith - flauta
Tony Visconti - baixo, regência
London Symphony Orchestra





1 Seasons
  a) Prologue 
  b) Winter Song
  c) Spring Poem 
  d) Spring Song
  e) Summer Poem
  f) Summer Song
  g) Autumn Song 
  h) Epilogue
  i) Winter Song (reprise) 
2 Going my Way 
3 Elizabethan  
4 Give me no Goodbye 
5 Ring of Stones 
6 Scarecrow 
7 Airport Song 

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Tomorrow - Tomorrow (1968)








A Tomorrow evoluiu de uma banda chamada The In Crowd, com basicamente os mesmos membros. Enquanto esta última era uma banda de soul-music, a Tomorrow mergulhou no rock psicodélico. Ela ganhou prestígio pelas suas apresentações ao vivo e lançou alguns singles sem muito barulho. Ela foi a primeira banda a tocar no programa do DJ John Peel da BBC e quase foi escolhida para participar do filme cult Blow UP, papel que coube a Yardbirds no final. 
Muito da originalidade da banda, e consequentemente seu sucesso, veio do estilo de Steve Howe. Ao contrário da maioria dos guitarristas que se inspiravam no blues, Howe tinha influências reverentes de Chet Atkins.
Keith West mantinha uma carreira solo ao mesmo tempo, assim como John Wood e John Alder com o projeto Aquarian Age, e isso causou o fim da Tomorrow em dezembro de 1967.
Esse disco foi gravado no início de 1967 mas a relação deles com a gravadora era meio tensa também e acabou que o disco foi lançado postumamente.
Alder entrou para a The Pretty Things e Howe foi para a Bodast.





Keith West - vocal (1 à 16, 20 à 23)
Steve Howe - guitarra (1 à 16, 20 à 23)
Mark Wirtz - teclados
John "Junior" Wood - baixo
Ron Wood (Stones) - baixo 
Aynsley Dunbar - bateria (20 à 23)
John Charles Alder (Twink) - bateria





1   My White Bicycle   
2   Colonel Brown    
3   Real Life Permanent Dream   
4   Shy Boy    
5   Revolution   
6   The Incredible Journey Of Timothy Chase   
7   Auntie Mary's Dress Shop   
8   Strawberry Fields Forever   
9   Three Jolly Little Dwarfs    
10 Now Your Time Has Come    
11 Hallucinations   

bonus tracks:

12 Claramount Lake   
13 Real Life Permanent Dream (Alternative Early Mono Version)   
14 Why   
15 Revolution (Phased Mono Version)    
16 Now Your Time Has Come    


The Aquarian Age:

17 10,000 Words In A Cardboard Box       
18 Good Wizzard Meets Naughty Wizzard 
19 Me

Keith West solo:

20 On A Saturday
21 The Kid Was A Killer 
22 She 
23 The Visit 

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Steve Howe - Mothballs (1994)








Mothballs é uma coletânea com as bandas nas quais Steve Howe fez parte antes de entrar na Yes. É bacana porque mostra a sua trajetória desde o Rythm & Blues da Syndicats até o proto-prog da Bodast, passando pela soul music da The In Crowd. Algumas dessas músicas foram posteriormente recicladas e incluídas em álbuns da Yes, solo e da Asia, em trechos ou integralmente.
A obscura banda Canto tinha o mesmo pessoal da Bodast, e como a primeira deu origem à outra é ainda mais obscuro. 
O melhor momento é com a Tomorrow, uma banda psicodélica que lançou um único álbum em 1968, cujas seis melhores faixas estão aqui. 
A compilação foi do próprio Howe.





Syndicats

Steve Howe - guitarra
Kevin Driscoll - baixo, vocal
Tom Ladd - vocal 
Johnny Melton - bateria

1 Maybellene [Chuck Berry]
2 True To Me
3 Howlin' For My Baby [Willie Dixon]
4 What To Do
5 Leave My Kitten Alone
6 Don't Know What To Do
7 On The Horizon [Leiber & Stoller]


The In Crowd:

Keith West - vocal
Steve Howe - guitarra
John "Junior" Wood - guitarra rítmica
Simon "Boots" Alcot - baixo
Ken Lawrence - bateria

8  Stop Wait A Minute
9  You're On Your Own
10 Why Must They Criticise
11 I Don't Mind [James Brown]
12 Finger Poppin'  [Ike Turner]


Steve Howe:

13 So Bad
14 You Never Can Stay In One Place

Tomorrow:
Steve Howe - guitarra
Keith West - vocal 
John "Junior" Wood - baixo 
Twink (John Alder) - bateria

15 Real Life Permanent Dream
16 Am I Glad To See You
17 Blow Up
18 Three Jolly Little Dwarfs
19 Revolution
20 My White Bicycle


Keith West:

21 The Kid Was A Killer

Canto:

22 Come Over Stranger

Bodast:

Steve Howe - guitarra
Clive Skinner - guitarra, vocal
Dave Curtis - baixo, vocal 
Bobby Clarke - bateria

23 Beyond Winter
24 Nothing To Cry For
25 Nether Street


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Yes - Beyond And Before - The BBC Recordings 1969-1970








No Reino Unido essa coletânea foi lançada com o título "Something's Coming...", nos EUA como "Beyond And Before..." e ela também existe como "The BBC Recordings 1969-1970" simplesmente. Não importando qual edição seja, ela é o único registro ao vivo da primeira formação da Yes. Todas as faixas foram gravadas pela BBC com exceção das últimas de cada CD. 

Beyond And Before mostra uma banda ainda em formação e exibe algumas das suas raízes. O som é irregular mas mesmo assim é um documento importante.  Foi produzida pelo próprio Peter Banks e são dele também as notas do encarte.

Note que Bruford já roubava a cena. Ele que na época atendeu à um anúncio publicado na Melody Maker, recentemente publicou um anúncio semelhante na NME procurando por um estagiário. Vem mais um grande baterista por aí.





Peter Banks - guitarra
Tony Kaye - teclados
Jon Anderson - vocal
Chris Squire - baixo, vocal
Bill Bruford - bateria





CD 1
1 Something's Coming [Leonard Bernstein]
2 Everydays [Stephen Stills]
3 Sweetness
4 Dear Father
5 Every Little Thing [Lennon-McCartney]
6 Looking Around
7 Sweet Dreams
8 Then
9 No Opportunity Necessary, No Experience Required [Richie Havens] [German radio]


CD 2
1 Astral Traveller
2 Then
3 Every Little Thing
4 Everydays
5 For Everyone
6 (Intro) Sweetness
7 Something's Coming
8 Sweet Dreams
9 Beyond And Before [French radio]

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Ian Gillan Band - Child In Time (1976)








Depois de deixar a Deep Purple, Ian Gillan quis ser um homem de negócios; ele comprou os estúdios De Lane Lea e mudou o nome para Kingsway. Não era um lugar qualquer — por lá passaram Pink Floyd, Beatles, The Who, Soft Machine, Stones e muitos outros. Só que as coisas não foram muito bem e Gillan viu-se em sérios apuros financeiros. O jeito era voltar a cantar. Ele procurou Ray Fenwick, ex-After Tea e Spencer Davis. Fenwick convidou o ex-Quatermass John Gustafson, que recentemente havia estado com ele na banda Fancy e na Roxy Music. Mark Nauseef era da banda Elf e tocou com Jon Lord. Mike Moran tinha uma carreira solo, era músico de estúdio e também tocou com Lord, bem como com Roger Glover no Butterfly Ball. 

Coube a Roger Glover produzir esse disco que soa muito mais como os últimos trabalhos de Fenwick e Gustafson. De fato, Gillan desejava um som mais comercial. Nesse sentido seria muito fácil para ele reeditar o passado, porém concluiu que a pior coisa seria criar uma nova Deep Purple. Então criou-se a "Shand Granade". O som dela misturou o hard-rock com o jazz-rock-fusion-funk. O fã da Deep Purple certamente disse: Oh, não... de novo não! Mas em 1975, se queria ganhar dinheiro, tinha que ir ao funk. E ainda por cima eles decidiram abandonar o nome Shand Granade em favor de "Ian Gillan Band", por razões óbvias.

Child In Time é um bom disco, um disco subestimado que tem bons momentos e bem pesados. A banda é mais do que competente e Gillan está à vontade para gritar mais alto que a guitarra, como Blackmore jamais aceitaria.





Ian Gillan - vocal
Ray Fenwick - guitarra, slide, vocal
Mike Moran - FenderRhodes, Clavinet, Hammond, piano, ARP solina string ensemble
John Gustafson - baixo, vocal
Mark Nauseef - bateria, percussão
com
Roger Glover - produção, sintetizador, kalimba, vocal





1 Lay Me Down 
2 You Make Me Feel so Good 
3 Shame 
4 My Baby Loves Me 
5 Down the Road 
6 Child in Time 
7 Let it Slide 

domingo, 3 de dezembro de 2017

Roger Glover And Guests - The Butterfly Ball And The Grasshopper's Feast (1974)








Este é o primeiro disco solo do grande baixista da Deep Purple. The Butterfly Ball And The Grasshopper's Feast é um poema escrito por William Roscoe em 1802 contando a história de uma festa para insetos e pequenos animais. Em 1973 o ilustrador Alan Aldridge e o novelista William Plomer editaram um livro infantil sobre o mesmo poema, com a história ampliada. E foi essa história e suas ilustrações que serviram de base para o álbum.

The Butterfly Ball era para ser outro álbum solo do Jon Lord, mas com a bagunça que reinava na Deep Purple na época, Glover assumiu o projeto. Ele havia deixado a banda e estabelecia-se como produtor. Ian Gillan também saíra e comprara o estúdio De Lane Lea, rebatizado de Kingsway, onde esse álbum foi gravado. Jon Lord estava pensando em seguir carreira solo e blackmore considerava um trio com Paice e Phil Lynott. No final, os produtores que não queriam perder a galinha dos ovos de ouro conseguiram convencer Lord, Paice e Blackmore a permanecer, e escolheram Glenn Hughes e Coverdale para completar.

Apesar de ser um álbum conceitual, este não é um trabalho progressivo. Havia planos para usá-lo como trilha num filme ou animação que não vingaram. The Butterfly Ball foi apresentado algumas vezes como uma ópera-rock com outros músicos.

Glover nega, mas dizem que a participação de Hughes e Coverdale foi imposta pela gravadora Purple.





Roger Glover - órgão, baixo, guitarra,sintetizadoress, teclados, percussão
Tony Ashton (Paice, Ashton & Lord) - vocal 
Ronnie James Dio - vocal 
Mickey Lee Soule (Elf, Rainbow) - vocal 
Ray Fenwick (The Syndicats,Fancy) - guitarra 
Mike Moran - piano 
Ann Odell - piano 
John Lawton (Uriah Heep,Lucifer's Friend) - vocal 
John Gustafson (Roxy Music,Ian Gillan Band) - vocal 
Eddie Hardin (The Spencer Davis Group) - órgão, piano, sintetizador, vocal 
Eddie Jobson (Jethro Tull, Curved Air, Roxy Music, U.K.) - violino 
Jack Emblow - acordeon 
Robin Thompson - fagote 
Nigel Watson(Peter Green Splinter Group) - sax 
Judi Kuhl - vocal 
Neil Lancaster - vocal
Barry St. John - vocal 
Liza Strike - vocal 
Helen Chappelle - vocal 
Joanne Williams - vocal 
Kay Garner - vocal
Glenn Hughes - vocal
Jimmy Helms - vocal 
John Goodison - vocal 
Mo Foster(Fancy) - baixo, baixo acústico 
Michael Giles (King Crimson,Giles, Giles & Fripp) - bateria 
Les Binks(Judas Priest) - bateria 
Chris Karan - tabla
The Mountain Fjord Orchestra liderada por David Woodcock e regida por Martin Ford, John Bell e Del Newman.
David Coverdale - vocal 





1  Dawn
2  Get Ready
3  Saffron Dormouse & Lizzy Bee
4  Harlequin Hare 
5  Old Blind Mole
6  Magician Moth
7  No Solution
8  Behind The Smile
9  Fly Away
10 Aranea
11 Sitting In A Dream 
12 Waiting
13 Sir Maximus Mouse
14 Dreams Of Sir Bedivere
15 Together Again
16 Watch Out For The Bat
17 Little Chalk Blue
18 The Feast
19 Love Is All 
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