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quinta-feira, 7 de março de 2019

Amon Düül II - Carnival In Babylon (1972)







Quando Carnival In Babylon começou a ser trabalhado, a formação clássica da Amon Düül estava estabelecida, inclusive com o novo segundo baterista Danny Fichelsscher. A banda também encontrara o sucesso na Grã-Bretanha e por causa disso esse álbum que deveria ser duplo, saiu simples. É que a gravadora United Artists queria pegar o embalo do sucesso e lançar um disco que vendesse muito. Isso deixou Carnival In Babylon com uma sensação de incompleto, mas ele se tornou um marco na carreira da banda por abandonar as longas jams psicodélicas em favor de músicas com uma estrutura melhor composta, só que mais curtas. Entretanto, a assinatura musical está aqui, tanto nas composições como na execução combinando o órgão Farfisa com a guitarra transformada pelos gabinetes Leslie.
O sucesso aumentou, os concertos se sucederam e a Amon Düül se tornou mais instável.





Chris Karrer - guitarra, violão, violino, sax soprano, vocal
Renate Knaup-Krötenschwanz - vocal
John Weinzierl - guitarra, violão 12, vocal
Falk-Ulrich Rogner  - órgão
Lothar Meid - baixo, vocal
Peter Leopold - bateria, percussão
Danny Fichelsscher - bateria
com:
Karl-Heinz (Kalle) Hausmann - órgão Farfisa, teclados, eletrônicos
Olaf Kübler - sax soprano
Joy Alaska - backing vocal





1 C.I.D. In Uruk
2 All The Years 'Round
3 Shimmering Sand
4 Kronwinkl 12
5 Tables Are Turned
6 Hawknose Harlequin
7 Skylight
8 Tatzelwurmloch

sábado, 6 de julho de 2013

Amon Duul II - Wolf City (1973)





A essa altura, a Amon Düül já era uma banda muito respeitada internacionalmente e excursionava extensivamente. Como resultado da correria, o line-up foi ficando mais instável. Outra coisa: a banda cedia a alguns desejos da United Artists. Foi assim com o álbum anterior a este, Carnivalin Babylon, que foi planejado para ser duplo e acabou saindo simples, deixando a sensação de algo inacabado. A banda também focou no público de fala inglêsa, tanto é que o Wolf City só tem uma faixa totalmente instrumental. Nenhuma faixa ocupa os mesmos músicos de outra, por isso ele é bastante variado e na maior parte do tempo parece um álbum ao vivo. Quem mais aparece é o percussionista Daniel Fichelscher, que viria a ser o líder da Popol Vuh, e a Renate Knaup.


Daniel Secundus Fichelscher -bateria,vocal,guitarra 
Chris Karrer -violão,guitarra,violino,sax soprano,vocal 
Renate Knaup-Krötenschwanz -vocal 
Lothar Meid -baixo,sint,vocal
Falk U. Rogner -órgão,Clavioline,sints
John Weinzierl -guitarra,vocal
com
Al Sri Al Gromer -sitara
Paul Heyda -violino
Jimmy Jackson -piano,órgão 
Olaf Kübler -sax,vocal
Pandit Shankar Lal -tablas
Peter Leopold -vocal,sints,tímpanos
Liz van Nienhoff -tambura 
Rolf Zacher -vocal


1 Surrounded by the stars
2 Green-bubble-raincoated-man 
3 Jail-house Frog 
4 Wolf city  
5 Wie der Wind am Ende einer Strasse 
6 Deutsch Nepal 
7 Sleepwalker's timeless bridge 
8 Kindermörderlied 
9 Mystic Blutsturz 
10 Düülirium 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Utopia - Utopia (1973)






Bem, apesar do que está na capa, esse não é exatamente um álbum da Amon Düül — digamos que ele passou a sê-lo após a segunda edição em cd, em 2000. Consta que durante as gravações do álbum Wolf City, alguns membros queriam aproveitar o vasto material composto num álbum duplo, enquanto outra turma achava que as faixas adicionais não tinham nada a ver com a idéia original. Então eles brigaram, se dividiram, e a banda que surgiu em torno da primeira turma chamou-se Utopia. Eles eram Lothar Meid, Olaf Kübler e Jimmy Jackson, que já tinham tocado juntos no disco de estréia da banda fusion Passport, chamado Doldinger. E é bem por isso que o material não casaria bem com o Wolf City, uma vez que Johnson e Kübler tem suas raízes no jazz e as composições de Meid tem influências de blues. Logo depois disso, todo mundo resolveu deixar a briga pra lá, passar uma borracha e tocar juntos de novo. Então, Utopia e Wolf City são uma espécie de yin e yang. Só que Utopia acabou influenciando o som da A.D. Quem é yin?


Lothar Meid -baixo,vocal,Mellotron 
Chris Karrer -sax soprano,violino
Jim Jackson -piano,piano elétrico,órgão
Olaf Kübler -sax tenôr,flauta nasal,Moog,percussão
Andy Marx -guitarra,violão
John Weinzierl -guitarra
Joe Quick -guitarra 
Siegfried Schwab -guitarra
Renate Knaup -vocal
Ralf Basten -vocal
Christian Schulze -piano elétrico
Falk-U. Rogner -órgão
Peter Kramper -Moog
Edgar Hoffmann -sax soprano (wah-wah)
Keith Forsey -bateria 
Denny Fichelscher -bateria,percussão 
George Green III -bateria 
George Brown -bateria 
Joe Nay -bateria


1 What You Gonna Do 
2 The Wolf-Man Jack Show 
3 Alice 
4 Las Vegas 
5 Deutsch Nepal 
6 Utopia No. 1 
7 Nasi Goreng 
8 Jazz-Kiste 
9 Surrounded By The Stars
10 Dancing On Fire
11 Deutsch Nepal / Rolf Zacher Voc.
12 Goldrush
13 Star Eyed
14 Dr. Stein

terça-feira, 2 de julho de 2013

Amon Düül II - Tanz der Lemminge (1971)







O terceiro disco da Amon Düül II pode bem ser o seu melhor — junto com mais uns quatro, hehe. É um trabalho mais calmo, que tem alguns momentos de space-rock e foca em composições mais amplas. De fato, apesar de haver a divisão de faixas, elas parecem não existir e os temas se repetem em vários momentos. A guitarra onipresente no álbum Yeti aparece esporadicamente e há uma dose bem maior de acústicos. Se não for seu melhor disco como um todo, no mínimo é o melhor em termos de improviso, mesclando influências que vão desde Stockhausen até Lou Reed. E apesar de um pouco datado, é uma viagem e tanto.


Chris Karrer -guitarra,violão,violino,vocal
Karl-Heinz Hausmann -eletrônicos
Peter Leopold -bateria,percussão,piano 
Lothar Meid -baixo elétrico e acústico,vocal 
Falk U. Rogner -órgão e eletrônicos 
John Weinzierl -violão,guitarra,piano,vocal 
com
Al Gromer -sitara 
Jimy Jackson -órgão,piano,côro 
Henriette Kroetenschwanz -vocal
Rolf Zacher -vocal


01. Syntelman's March of the Roaring Seventies 
a) In The Glassgarden
b) Pull Down Your Mask
c) Prayer To The Silence 
d) Telephonecomplex 

02. Restless Skylight-Transistor-Child  
a) Landing In A Ditch 
b) Dehynotized Toothpaste
c) A Short Stop St The Transylvanian Brain Surgery 
d) Race From Here To Your Ears 
- Little Tornadoes 
- Overheated Tiara 
- The Flyweighted Five 
e) Riding On A Cloud 
f) Paralized Paradise 
g) HG Well's Take Off

Chamsin Soundtrack
03. The Marilyn Monroe-Memorial-Church
04. Chewing Gum Telegram
05. Stumbling over Melted Moonlight 
06. Toxicological Whispering 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Amon Düül II - Yeti (1970)







Yeti é o segundo álbum da AD II e outra obra-prima repleta de inovações musicais. Muitas faixas são consideradas como o início do space-rock e outras, mais estruturadas, lembram o King Crimson pela maneira que mudam de passagens tranquilas para momentos de violência, torcendo as coisas pra lá e pra cá.


Peter Leopold -bateria
Chris Karrer -violino,guitarras,vocal
John Weinzierl -guitarras,vocal
Falk Rogner -órgão
Renate Knaup -percussão,vocal
Dave Anderson -baixo
Shrat -bongôs,vocal
Rainer Bauers -guitarra,vocal (10)
Ulrich Leopold -baixo (10)
Thomas Keyserling -flauta (10) 


1 Soap Shop Rock
2 She Came through the Chimney 
3 Archangels Thunderbird
4 Cerberus 
5 The Return of Ruebezahl 
6 Eye-Shaking King 
7 Pale Gallery
8 Yeti (Improvisation)
9 Yeti Talks to Yogi (Improvisation)
10 Sandoz in the Rain (Improvisation)
11 Rattlesnakeplumcake
12 Between The Eyes 






quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Amon Düül II - Phallus Dei (1969)




Amon Düül não quer dizer nada, ou é um nada que refere-se a Amon, o deus do Sol. Ao que se sabe, a palavra Düül estava num disco que os caras que fundaram a banda curtiam muito, mas não tem um significado. E no início nem mesmo uma banda ela era, e sim uma comunidade artística muito mais voltada para a militância política e pegação...digo, pregação do amor livre e das drogas idem. Só que entre eles havia músicos muito competentes que ficaram de saco cheio e decidiram fazer música. A ruptura se deu no Festival Essener Songtage de 1968, em Essen, e foi comandada pelo multi-instrumentista Chris Karrer. Dessa forma, duas bandas se apresentaram. A AD II seguiu atraindo inúmeros músicos do primeiro time do rock e do jazz como Christian Burchard, Edgar Hofmann e Dieter Serfas da Embryo, e Holger Trülzsch da Popol Vuh — era uma porta giratória com gente entrando e saindo, mas mantendo um núcleo mais ou menos estável de seis membros. Esse é o primeiro disco e o som é tão provocativo quanto seu título. Foi inovativo, construído sobre a psicodelia mas com estruturas bizarras e um tom operístico. A longa faixa título, por exemplo, tem improvisações complexas que vão muito adiante do que Pink Floyd e Hawkwind conseguiram. Amon Düül II está nos alicerces do krautrock.



Peter Leopold -bateria,percussão,piano
Shrat -violino,percussão,vocal
Renate Knaup -vocal,percussão
John Weinzierl -baixo,guitarra
Chris Karrer -violino,guitarra,sax,vocal
Falk Rogner -órgão,sintetizadores
Dave Anderson -baixo
Dieter Serfas -bateria,percussão eletrificada
com
Holger Trützsch -percussão turca
Christian Burchard -vibrafone


1  Kanaan
2  Dem Guten, Schönen, Wahren
3  Luzifers Ghilom
4  Henriette Krötenschwanz
5  Phallus Dei
6  Freak Out Requiem I
7  Freak Out Requiem II
8  Freak Out Requiem III
9  Freak Out Requiem IV
10 Cymbals in the End