sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Ten Years After - Undead (1968)







Undead é o segundo álbum da TYA e foi logo sendo um álbum ao vivo. No encarte Ric Lee reconhece que o álbum de estréia foi muito elogiado mas falhou em transportar a energia da banda. E essa é uma das grandes qualidades dela: esticar as faixas, abrir todo o espaço para a guitarra de Alvin Lee e incendiar as plateias. Lee as deixava sem fôlego com sua técnica e sua velocidade. Essa combinação não era encontrada no rock nem no blues, então, falava-se numa fusão dos jazzistas Charlie Christian e Charlie Parker para ilustrar suas performances. 
As gravações foram feitas no pequeno clube Klooks Kleek que ficava anexo a um hotel, ao lado da gravadora deles. Com a limitação do vinil, Undead tinha originalmente cinco faixas. Em CD três faixas recuperadas dos arquivos puderam ser incluídas: Rock Your Mama, Spoonful e Standing At The Crossroads. Mais adiante houve edições ampliadas com gravações de outras datas, mas sem a mesma qualidade de som que estas tem.
A Ten Years After é costumeiramente esquecida quando fazem aquelas listinhas das mais isso ou aquilo. Não importa o rótulo que se dê à ela, ela foi uma das maiores bandas. O mesmo acontece quanto ao Alvin Lee — e ele foi um dos maiores guitarristas de todos os tempos.





Alvin Lee - guitarra, vocal
Chick Churchill - órgão
Leo Lyons - baixo
Ric Lee - bateria





1 Rock Your Mama
2 Spoonful [Willie Dixon]
3 I May Be Wrong, But I Won't Be Wrong Always
4 a. Summertime [Gershwin]
   b. Shantung Cabbage
5 Spider In Your Web
6 Woodchopper's Ball [Woody Herman]
7 Standing At The Crossroads [Robert Johnson]
8 a. I Can't Keep From Crying, Sometimes [Al Kooper]
   b. Extension On One Chord 
   c. I Can't Keep From Crying, Sometimes
9 I'm Going Home

terça-feira, 27 de novembro de 2018

John Lee Hooker - Don't Turn Me From Your Door (1963)







Don't Turn Me From Your Door é uma coletânea contendo, na sua maioria, faixas gravadas em 1953 na cidade de Cincinnati, Ohio. As faixas 3, 6, 9 e 14 foram gravadas em 1961, em Miami. E na grande maioria delas está apenas John Lee Hooker e sua guitarra. Aqui não há nenhuma música clássica de Hooker, nenhum daqueles sucessos pelos quais ele mais conhecido, e isso é um trunfo deste álbum. Parece-me não haver músicas "menores" na carreira dele e aqui tem-se um ótimo exemplo da transição do blues rural para o blues elétrico e urbano.





John Lee Hooker - vocal, guitarra
Eddie Kirkland - vocal, guitarra (2, 13, 15)





1   Stuttering Blues
2   Pouring Down Rain
3   You Lost A Good Man
4   Love My Baby
5   Misbelieving Baby
6   Drifting Blues [Charles Brown, Eddie Williams, Johnny Moore]
7   Wobbling Baby
8   Goin' South
9   Don't Turn Me From Your Door
10 My Baby Don't Love Me 3:03
11 I Ain't Got Nobody
12 Real Real Gone
13 Guitar Lovin' Man
14 Talk About Your Baby
15 Blue Monday
16 My Baby Put Me Down

sábado, 24 de novembro de 2018

Pollen - Pollen (1976)







Ao contrário da cena prog norte-americana, a canadense teve muitos expoentes. No entanto, os canadenses demoraram muito mais para relançar os discos das suas bandas em CD.
A Pollen foi formada em Québec no ano de 1972 por quatro multi-instrumentistas liderados por Jacques Rivest. Foi um longo caminho até a gravação deste álbum, que tem arranjos complexos e duelos entre teclados e guitarras. Ele foi lançado com a Pollen abrindo concertos para a Caravan. O som é influenciado pelas bandas sinfônicas europeias, sobretudo Yes e Genesis. Não se pode dizer que a música tenha muita originalidade porque em 1976 muito já tinha sido feito. Então, a dinâmica e as melodias soam familiares. Mas é um excelente disco de Rock Progressivo.
A Pollen acabou se separando logo depois, em grande parte pelas mudanças que o cenário musical já vinha sofrendo.





(Jacques) Tom Rivest - vocal, baixo, violão, teclados
Claude Lemay - teclados, flauta, vibrafone, baixo, vocal
Richard Lemoyne - guitarras, violão, teclados, baixo
Sylvain Coutu - bateria, vibrafone, vocal





1 Vieux corps de vie d'ange
2 L'étoile 
3 L'indien 
4 Tout l'temps
5 Vivre la mort 
6 La femme ailée 

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Hands - Strangelet (2008)







Esta é a texana Hands ressurgida e reformada com os novos membros Mark Cook e Steve Powell. E ela ainda mantém um pé bem firme nos anos 70. Alguns riffs lembram muito os de Robert Fripp ou os do Steve Howe, só que são bem pesados. O emprego de dois bateristas, do baixo e da guitarra Warr aproxima o som ainda mais para a KC daquela formação com o duplo trio — o riff de Rotten, por exemplo, traz o THRAK à mente. Por outro lado, os teclados lembram a ELP. O que não há é aquele lado folk das primeiras gravações. 
Strangelet é um disco muito legal com uma musicalidade impressionante.
Uma outra referência à King Crimson é que a banda dedicou este disco à memória de Ian Wallace.





Michael Clay - piano, teclados, guitarras, sax alto
Ernie Myers - vocal, guitarras
Mark Cook - Warr guitar, MIDIs
Steve Powell - baixo, guitarra, backing vocal, teclados, ruídos, samples
John Fiveash - bateria
Martin McCall - bateria, percussão





1   Strangelet
2   Dark Matter
3   Tambourin
4   Running Room
5   Entry Of The Shiny Beasts
6   Miracle In The Mind
7   Rotten
8   Piano Improvisation #4
9   Destro, She Said
10 Zenith Of Mars
11 Dead In The Water

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Hands - Hands (1977-1980)







Até o final dos anos 80 o Prog vinha recebendo elogios até de críticos normalmente avessos ao Rock, como os de Jazz e de música erudita. É que havia a maestria do contraponto da Gentle Giant, o profundo conhecimento da teoria musical da Jethro Tull, o uso da música clássica moderna pela Yes e tudo isso mais o jazz com a King Crimson, para citar algumas. Todas britânicas. Até então não havia uma banda nesse gênero que bem representasse a América do Norte, afinal, os inventores do Rock. Havia Zappa, mas Zappa detestava ser associado ao Prog. A texana Hands poderia ter sido essa representante mas as coisas não deram muito certo na época. Ela gravou todas essas músicas aqui entre 1977 e 1980, porém, elas ficaram no arquivo até que o disco foi finalmente lançado em 1996. Nele a gente percebe a influência de todas essas bandas que eu mencionei acima, especialmente da Gentle Giant, e também um lado folk como a Gryphon talvez. Contudo, são apenas as raízes porque o som da Hands tem sua sua própria identidade. Pode-se dizer até que estava a frente do seu tempo, pois ouvindo o disco vem a lembrança de bandas escandinavas dos anos 90 — não fosse o som dos sintetizadores.
Esse disco foi muito bem recebido e motivou os principais membros da banda a se reunirem em 1998. Desde então, ela tem lançado ótimos discos como este, e com aquele cheiro dos anos 70.





Skip Durbin - flautas, sax, oboé, clarinete, sopros de madeira, teclados, percussão, backup vocal
Steve Parker - baixo, guitarra, teclados, bateria, percussão, trombone, vocal
Ernie Myers - guitarras, bandolim, bateria, percussão, vocal
Paul Bunker - viola, violino, violino Vi-tar, cuatro, teclados, percussão, backup vocal
Michael Clay - teclados, piano, sinos tubulares, guitarra
John Rousseau - bateria, percussão afinada, percussão, backup vocal
David Carlisle - baixo
Mike Barreyre - guitarra
Sonny Sollel - sax
Tom Reed - vocal
Shannon Day - teclados (4, 8, 9, 10, 11)
Gary Stone - vocal (8, 11)
Mark Menikos - violino, bandolim, violão
John Fiveash - bateria, percussão





1 Zombieroch 
2 Prelude #2 
3 Triangle of New Flight
4 Mutineer's Panorama
5 Worlds Apart 
6 Dreamsearch
7 Left Behind 
8 Mindgrind 
9 Greansoap 
10 I Want One of Those 
11 Antarctica 
12 The Tiburon Treasure 
13 Dreamsearch (Remix)

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Rayne - Rayne (1979)







Rayne foi uma banda de Nova Orleans formada por quatro irmãos. Eles gravaram esse disco na casa deles, sem overdubs nem remixagem. isso até combina com o som deles que é uma rude mistura de Southern-rock, Hard e Rock Psicodélico. Eu também arriscaria dizer que eles eram grandes fãs do Bob Dylan.





Frank Saucier - vocal, guitarra
Johnny Saucier - guitarra
George Saucier - baixo
Mike Saucier - bateria, percussão





1 No Reason to Cry 
2 Good Dog 
3 She Comes
4 No One Heard Her
5 March 
6 Neighborhood 
7 Never Going, Always Gone 
8 Slip Away 

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Hubert Sumlin - About Them Shoes (2004)







Esse álbum começou a ser gravado em 2000 por uma iniciativa de Keith Richards, um grande fã de Hubert Sumlin. Por problemas com estúdios e com a saúde de Sumlin essas gravações estenderam-se até 2004. Em 2002 Sumlin descobriu que tinha câncer no pulmão. Os amigos organizaram uma série de concertos para custear seu tratamento que acabou por extrair-lhe um dos pulmões. Ele recuperou-se e sobreviveu até 2011.
É comum quando os velhos mestres do blues decidem gravar um novo disco que haja uma série de convidados especiais e esse não é diferente — muito especiais, aliás. No mais, se quiser ouvir o legítimo blues de Chicago no século 21, não melhor opção.





Hubert Sumlin - guitarra, vocal (13)
Eric Clapton - guitarra, vocal (1, 8)
Keith Richards - guitarra, vocal (2, 11, 13)
Bob Margolin (Muddy Waters Band) - guitarra (1, 3 à 8, 10, 12)
James Cotton - harmônica (3)
Paul Oscher - harmônica (1, 4, 5, 6, 8 à 12), vocal (6)
Nathaniel Peterson (Savoy Brown, Ten Years After) - vocal (4, 7, 10)
David Johansen (New York Dolls, SNL Band) - vocal (9, 12)
David Maxwell - piano (1, 3 à 12)
Paul Nowinski - baixo (13)
Mudcat Ward - baixo
Levon Helm (The Band) - bateria (1, 3 à 8, 10, 12)
Blondie Chaplin (The Beach Boys) - percussão (7, 8, 9, 11), vocal (5)
George Receli - vocal (3), percussão (1, 3, 4, 5, 6, 10), bateria (9)





1   I'm Ready [Willie Dixon]
2   Still A Fool [Muddy Waters]
3   She's Into Something [Willie Dixon]
4   Iodine In My Coffee [Muddy Waters]
5   Look What You've Done [Muddy Waters]
6   Come Home Baby [Muddy Waters]
7   Evil [Muddy Waters]
8   Long Distance Call [Muddy Waters]
9   The Same Thing [Willie Dixon]
10 Don't Go No Farther [Willie Dixon]
11 I Love The Life I Live, I Live The Life I Love [Willie Dixon]
12 Walkin' Thru The Park
13 This Is The End, Little Girl

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Hubert Sumlin - I Know You (1998)







Por mais de vinte anos a guitarra afiada como navalha de Hubert Sumlin esteve por trás da voz retumbante de Howlin' Wolf. Wolf o chamou para Chicago em 1954 por indicação de James Cotton. O entrosamento dos dois foi perfeito, tanto no palco como no estúdio, e seguiram-se clássicos como Killin’ Floor, Smokestack Lightnin e Spoonful. No entando, depois de pouco mais de dois anos eles se estranharam e Sumlin passou um tempo na banda de Muddy Waters. Quando voltou, voltou pra ficar.
Esse é um dos melhores álbuns solo dele — talvez o melhor. A banda é fantástica e tem Jimmy D. Lane na segunda guitarra. Jimmy D. é um grande guitarrista também, filho de Jimmy Rogers, outra lenda.





Hubert Sumlin - guitarra, vocal
Jimmy D. Lane - guitarra
Carey Bell - harmônica
David Krull - órgão, piano
Freddie Crawford - baixo
Sam Lay - bateria





1   I'm Coming Home
2   Howlin' For My Darling (Howlin' Wolf)
3   That's Why I'm Gonna Leave You
4   How Many More Years (Howlin' Wolf)
5   Don't Judge A Book By The Cover
6   I Got It Where I Want It
7   I'm Not Your Clown
8   "Smokestack"
9   I've Been Hurt
10 Mind Is Rambling
11 You My Best
12 Good Bye

domingo, 11 de novembro de 2018

Hookfoot - Hookfoot (1971)







Antes de ser Hookfoot, essa era a banda do Elton John. Mas, se você não é muito fã do Elton John, não se deixe levar e dê à ela uma chance. O som da Hookfoot não tem nada a ver com o do Elton. Ele fez uma ótima mistura de Hard Rock, Blues e Jazz e pra arrematar os caras são músicos de primeira classe. Peter Ross faz uma participação em duas faixas desse que é o primeiro álbum dos quatro que ela lançou.





Caleb Quaye - guitarra, teclados, vocal
Ian Duck - guitarra, gaita, vocal
Dave Glover - baixo
Roger Pope - bateria, percussão
Peter Ross - gaita judaica (1, 6, 10)





1   Bluebird [Stephen Stills]
2   Mystic Lady 
3   Movies 
4   Nature Changes
5   Wim-Wom 
6   Don't Let It Bring You Down [Neil Young]
7   Coombe Gallows
8   Crazy Fool 
9   Golden Eagle 
10 Bluebird (Revisited)

sábado, 10 de novembro de 2018

Keith Cross, Peter Ross - Bored Civilians (1971)







Keith Cross começou sua carreira numa banda chamada Faith, Hope & Charity que acabou se transformando na Bulldog Breed. A Bulldog Breed, por sua vez, quando se separou deu origem à T2.
Peter Ross foi membro da Hookfoot.
Bored Civilians é uma colaboração entre os dois e não tem muito em comum com o som das suas bandas. Aquela guitarra contundente do Cross na T2 ficou de lado e esse disco tem poucos momentos prog ou psicodélicos. É mais acústico, com mais elementos folk e belas passagens de flauta do grande Jimmy Hastings.





Keith Cross - guitarra, vocal
Peter Ross - guitarra, vocal
Jimmy Hastings ( Caravan, Chris Squire, Soft Machine...) - sopros
Nick Lowe (Brinsley Schwarz) - guitarra
Peter Arnesen (The Hollies) - teclados
Brian Cole (Cochise) - pedal steel
Andy Sneddon (East Of Eden) - baixo
Chris Stewart - baixo
Dee Murray (Spencer Davis Group) - baixo
Sid Gardner - baixo
Billy Rankin (Brinsley Schwarz) - bateria
Steve Chapman (Poco) - bateria
Tony Carr - percussão
Jenny Mason, Lea Nicholson - vocal
Zack Laurence - regente (10, 11)
Tony Sharp - regente, vocal  (1 à 9)





1   The Last Ocean Rider
2   Bored Civilians
3   Peace In The End (Sandy Denny)
4   Story To A Friend
5   Loving You Takes So Long
6   Pastels
7   The Dead Salute
8   Bo Radley
9   Fly Home
Singles Side A & B - 1972 
10 Can You Believe It
11 Blind Willie Johnson


quinta-feira, 8 de novembro de 2018

T2 - It'll All Work Out in Boomland (1970)








T2 foi umas das muitas bandas que emergiram após o Festival da Ilha de Wight, em agosto de 70, como a ELP, por exemplo. Foi também um bom exemplo da transição entre o blues-rock psicodélico dos power trios e o prog mais calcado no rock. Eles experimentaram um grande momento no clube Marquee de Londres, com Lennon e Hendrix aplaudindo nos bastidores. O baterista, vocalista e arranjador Peter Dunton tinha saído da Gun e Keith Cross e Bernard Jinks da Bulldog Breed. O som é meio como se a King Crimson encontrasse a Deep Purple. Contudo, os caras eram muito jovens — Keith Cross tinha 17 anos — e não foram felizes na escolha do contrato, mesmo sendo com a gravadora Decca. O resultado foi que os fãs diziam não encontrar seu disco em nenhum lugar e a banda acabou se separando. Um segundo álbum estava para ser lançado mas o material permaneceu em arquivo, eventualmente sendo lançado bem mais tarde, já em CD. Os três caras eram músicos excelentes: Cross era chamado de o novo Clapton. O disco é ótimo e essa edição tem 3 bônus gravados para a BBC.





Keith Cross - guitarras e teclados
Peter Dunton - bateria e vocal
Bernard Jinks - baixo





1 In Circles
2 J.L.T.
3 No More White Horses
4 Morning
5 Questions and Answers 
6 CD 
7 In Circles 

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Embryio - Steig Aus - (1973)







A Embryo é basicamente Christian Burchard e quem estiver com ele naquele momento. É a regra nos seus 28 álbuns de estúdio. A vida pregressa do Burchard foi toda no jazz mas a Embryo começou como uma banda de Space-rock. Aí, ela foi incorporando elementos étnicos do norte da África e das Arábias.
Steig Aus é o terceiro álbum da banda ou o o quarto, dependendo do catálogo. É que ele e o álbum Father, Son and Holly Ghosts foram gravados entre o final de 1971 e começo de 72 para só serem lançados bem depois. E Steig Aus é onde toda aquela fusão de elementos alcança a perfeição.
Steig Aus também conta com duas lendas do jazz norte-americano que haviam se estabelecido na Europa no final dos anos 60. O primeiro é o pianista Mal Waldron e o segundo é o tecladista Jimmy Jackson, famoso pelo seu Mellotron customizado que ele chamava de órgão-coral. 
Obra-prima.





Christian Burchard - bateria, marimba, vibes
Roman Bunka - guitarra
Edgar Hoffmann - violino
Mal Waldron - piano elétrico
Jimmy Jackson - Mellotron, órgão
Jörg Evers - baixo
Dave King - baixo





1 Radio Marrakesch/Orient-Express 
2 Dreaming Girls 
3 Call 
   a. Call (part 1)
   b. Organ Walk
   c. Marimba Village
   d. Clouds
   e. Call (part 2)

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Archimedes Badkar - Badrock För Barn I Alla Åldrar (1975)







A sueca Archimedes Badkar e a alemã Embryo foram pioneiras em misturar jazz-rock à música étnica de todo mundo, mas especialmente da África. O som da Archimedes é animado e divertido — e estranho às vezes. As músicas são complexas com tempos incomuns e repentinas mudanças de direção. Uma influência que se percebe é a de Frank Zappa. Ela lançou quatro ótimos discos, muito parecidos entre si, e este é o primeiro.





Peter Rönnberg - guitarra
Christer Bjernelind - guitarra, violão, slide, baixo
Mats Hellqvist - guitarra, baixo
Per Tjernberg - pianos, piano elétrico, órgão, vibrafone, percussão
Jörgen Adolfsson - sax tenôr, sax soprano, violão, bandolim 
Tommy Adolfsson - trompete
Christer Bjernelind - piano (15)
Pysen Eriksson - percussão
Kjell Andersson - bateria, percussão, flauta de bambú





1   Det Stod En Kärring Uppå Torget
2   Kalimba
3   Sweet Love
4   Wago-Gozeze
5   Yelir
6   Samepojkens Jaktlåt
7   Del Tre
8   Låt Tusen Taxar Springa
9   Mister X
10 Sammansmältningen
11 A Love Supreme (John Coltrane)
12 Järnet!
13 Den Badande Gurun
14 Morgonstjärnan
15 Repris

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Arthur Louis feat. Eric Clapton - Knockin' On Heaven's Door (1976)







Arthur Louis é um músico nascido na Jamaica que se mudou ainda criança para Nova York, e mais tarde para Londres. Na Inglaterra ele ganhou respeito como um dos poucos músicos de Reggae genuínos de lá. Esse é o seu álbum de estréia, gravado em 1975 e lançado no ano seguinte só no Japão. No Reino Unido mesmo, ele só foi lançado em 1988. 
No encarte ele fala da sorte de ter Gene Chandler cantando nesse álbum. Chandler é um cantor de Soul que fez muito sucesso nas paradas e no cinema. Mais adiante ele também fala da inesperada participação de Eric Clapton no seu disco. Aconteceu que Clapton ouviu uma primeira versão de Knockin' On Heaven's Door de Bob Dylan e adorou o arranjo que Louis fez. Ele se dispôs a tocar no disco (7 faixas) contanto que pudesse gravar a música com esse mesmo arranjo. Assim, poucos meses depois saiu o single de Clapton praticamente igual.





Arthur Louis - guitarra, vocal
Eric Clapton - guitarra
Gene Chandler - vocal (2)
Robert Bailey - teclados
Winston Deleando - guitarra
Ernestine Pierce - backing vocal
Peter Dafrey - baixo
Richard Bailey - bateria





1 Come And Love Me
2 The Dealer
3 Knockin' On Heaven's Door
4 Go Out And Make It Happen
5 It Feels Good
6 Been On The Road To Long
7 Train 444
8 Someone Like You
9 Plum (Instrumental)