segunda-feira, 31 de maio de 2021

Robert Savage - The Adventures Of Robert Savage Vol. 1 (1971)






Robert Savage foi o nome adotado por Bobby Arlin da banda The Hook para este seu novo projeto. Ele deixou o viés psicodélico de antes e partiu para um power-trio de hard-blues-rock. Savage se mostra um guitarrista bastante competente e Don Parish e Tommy Richards uma cozinha segura para que a banda se aventure pela galáxia hendrixiana.
Este é o volume 1 e não houve um volume 2.E também não se teve notícias de Savage ou Arlin. Pena, ótima banda.




Robert Savage (Bobby Arlin) - guitarra, vocal
Don Parish - baixo, vocal
Tommy Richards - bateria




1 Beaver Baby
2 Milk Run
3 Don't Run And Hide
4 A Hard One
5 7 Days Drunk
6 Save Us From The Cyclops
7 Amy
8 Lonely World
9 Road Apples


 

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Jimmy Herring - Lifeboat (2008)






Bem, se eu começasse a adjetivar o Jimmy Herring, faltaria espaço para o resto do post. Ele é um dos meus guitarristas favoritos e este é um dos meus álbuns favoritos. 
Herring começou a tocar música com um sax na banda da escola e seu interesse era pelo jazz. Aos 13 anos mudou para a guitarra, na qual demonstrou muito mais talento. Suas influências foram Steve Morse e Al Di Meola. Ele se aperfeiçoou na Berklee e no Musicians Institute e sua técnica tornou-se mais elástica que a de Alan Holdsworth. Seguiu carreira como músico acompanhante e integrou a Allman Brothers, a The Dead, a Jazz is Dead e a Frogwings. Formou a Aquarium Rescue Unit, a Project Z e hoje é o guitarrista da banda Widespread Panic, além de dividir um projeto com John McLaughlin.

Lifeboat é seu álbum de estréia como artista solo e a capa já dá uma dica do que ele procurou para compô-lo: ele próprio. A moça na proa é sua mãe na lua-de-mel e a foto foi tirada por seu pai. Todos os músicos que participam do disco são seus amigos de longa data e todos já tocaram entre si em algum momento. 
Inicialmente era para ser uma banda com Derek Trucks tocando em todas as faixas mas não foi possível conciliar as agendas e a direção e os arranjos mudaram um pouco, com os convidados flutuando pelas faixas. O clima varia de alegre e otimista a intimista e emocional. A linguagem também varia, mas levada pelo lado melódico do jazz.
É uma edição bastante simplória do selo Abstract Logix, num digipack sem um folheto, e não houve edição em vinil. Claro que um diamante embrulhado em jornal ainda é um diamante.




Jimmy Herring - guitarras
Kofi Burbridge - piano, flauta
Oteil Burbridge - baixo
Jeff Sipe - bateria
com
Greg Osby - sax alto, sax soprano 
Derek Trucks - guitarra slide (3, 4)
Matt Slocum - teclados
Scott Kinsey - teclados (2)
Bobby Lee Rodgers - guitarra rítmica (1)
Ike Stubblefield - Hammond B3 (4)
Tyler Greenwell - bateria (4)




1  Scapegoat Blues  
2  Only When It's Light  
3  New Moon  
4  Lifeboat Serenade  
5  One Strut  
6  Jungle Book Overture  
7  Lost  [Wayne Shorter]  
8  Transients  
9  Gray Day  
10 Splash  



 

terça-feira, 25 de maio de 2021

Dexter Gordon - True Blue (1976)






No início dos anos 60 Dexter Gordon trocou os Estados Unidos pela França e a Dinamarca porque lá não enfrentava a discriminação racial, tinha maior reconhecimento e as leis sobre uso de drogas seriam mais... menos. Seu vício o levou para a cadeia um par de vezes na terra natal e quase o destruiu. Foram 14 anos de expatriação, voltando apenas ocasionalmente para algumas sessões de gravação.
Gordon retornou definitivamente somente em 1976 e essas gravações documentam uma reunião de boas-vindas. É um "dream team" do jazz em três jams fantásticas.




Dexter Gordon - sax tenor
Al Cohn - sax tenor
Blue Mitchell - trompete
Sam Noto - trompete
Barry Harris - piano
Sam Jones - baixo
Louis Hayes - bateria




1  Ladybird
2  How Deep Is The Ocean
3  True Blue


 

domingo, 23 de maio de 2021

Fats Navarro & Tadd Dameron - The Complete Blue Note And Capitol Recordings (1995)







O trompetista Fats Navarro e o pianista Tadd Dameron foram dois expoentes do bop que produziram juntos algumas das melhores peças do auge do gênero. Navarro foi um grande instrumentista que rivalizou com Dizzy Gillespie, sendo colocado a sua frente por aqueles que consideravam Gillespie estridente. Dameron foi um pianista que raramente tomava a frente, mas que foi um compositor e arranjador brilhante, criando sucessos imortais. Quem substituiu Fats Navarro no seu sexteto foi ninguém menos que Miles Davis.
Além do talento e afinidade musical, Dameron e Navarro tiveram em comum o vício em heroína. Navarro morreu muito cedo aos 26 anos apenas, de uma tuberculose adquirida pelo vício. A dependência de Dameron o levou à cadeia de 1959 à 61 e ele faleceu em 1965 de câncer. Essa geração foi retratada no filme Round Midnight de Bertrand Tavernier, estrelado por Dexter Gordon.




CD 1: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 & 8
Tadd Dameron - piano
Fats Navarro - trompete
Ernie Henry - sax alto
Charlie Rouse - sax tenor
Nelson Boyd - contrabaixo
Shadow Wilson - bateria
Tadd Dameron Septet

CD 1: 9, 10, 11, 12, 13, 14 & 15
Tadd Dameron - piano
Fats Navarro - trompete
Allen Eager - sax tenor
Wardell Gray - sax tenor
Curley Russell - contrabaixo
Kenny Clarke - bateria
Chino Pozo - bongôs (9, 10 & 15)
Kenny Pancho Hagood - vocal (15)
Tadd Dameron and his Orchestra

CD 1: 16 & 17
Tadd Dameron - piano
Fats Navarro - trompete
Sahib Shihab - sax alto
Dexter Gordon - sax tenor
Cecil Payne - saxa barítono
Kai Winding - trombone
Curley Russell - contrabaixo
Kenny Clarke - bateria
Vidal Balado - congas
Diego Ibarra - bongôs
Rae Pearl - vocal
Tadd Dameron's Big Ten

CD 1: 18, 19, 20 & 21
Tadd Dameron - piano
Miles Davis - trompete
J.J. Johnson - trombone
Sahib Shihab - sax alto
Benjamin Lundy - sax tenor
Cecil Payne - sax barítono
John Collins - guitarra
Curley Russell - contrabaixo
Kenny Clarke - bateria
Howard McGhee - Fats Navarro Boptet

CD 2: 1, 2, 3, 4, 5 & 6
Howard McGhee - trompete, piano
Fats Navarro - trompete
Ernie Henry - saxa alto
Milt Jackson - vibrafone, piano
Curley Russell - contrabaixo
Kenny Clarke - bateria
Bud Powell's Modernists

CD 2: 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 & 14
Bud Powell - piano
Fats Navarro - trompete
Sonny Rollins - sax tenor
Tommy Potter - contrabaixo
Roy Haynes - bateria
Benny Goodman Septet

CD 2: 15
Benny Goodman - clarineta
Fats Navarro - trompete
Wardell Gray - sax tenor
Gene DiNovi - piano
Mundell Lowe - guitarra
Clyde Lombardi - contrabaixo
Mel Zelnick - bateria




CD 1
1   The Chase (Alternate Take)
2   The Chase 
3   The Squirrel (Alternate Take) 
4   The Squirrel 
5   Our Delight (Alternate Take) 
6   Our Delight 
7   Dameronia (Alternate Take) 
8   Dameronia 
9   Jahbero (Alternate Take) 
10 Jahbero 
11 Lady Bird 
12 Lady Bird (Alternate Take) 
13 Symphonette 
14 Symphonette (Alternate Take) 
15 I Think I'll Go Away 
16 Sid's Delight 
17 Casbah 
18 John's Delight 
19 What's New ?
20 Heaven's Doors Are Wide Open
21 Focus


CD 2
1   The Skunk (LP Master) 
2   Boperation 
3   Boperation (Alternate Take) 
4   The Skunk (78 Master) 
5   Double Talk 
6   Double Talk (Alternate Take) 
7   Bouncing with Bud (Alternate #1) 
8   Bouncing with Bud (Alternate #2) 
9   Bouncing with Bud 
10 Wail (Alternate Take) 
11 Wail
12 Dance of the Infidels (Alternate Take)
13 Dance of the Infidels
14 52nd Street Theme 
15 Stealin' Apples 


 

sábado, 22 de maio de 2021

The Hook - Hooked (1968)






Esse é o segundo álbum da The Hook e foi lançado no mesmo ano do primeiro. Ela foi uma banda de Los Angeles que fez um hard-psych ao estilo da Vanilla Fudge, com menos tendências ao prog e mais solos com fuzz.
Em comparação com o primeiro, este álbum foi uma evolução, mais estruturado e coerente, mas logo depois dele a banda se separou. Arlin mudou seu nome para Robert Savage, lançando um bom álbum no mesmo gênero, e Dennis Provisor juntou-se à banda The Grass Roots. Alguns sites confundem o baixista Buddy Sklar com o famoso e super requisitado Leland Sklar, o que é um engano. Buddy Sklar chamava-se Stanton Sklar e depois da The Hook participou do Spencer Davis Group.




Bobby Arlin - guitarra, vocal
Dennis Provisor - órgão, vocal
Buddy Sklar - baixo, vocal
Dale Loyola - bateria, vocal




1   Go
2   You're Lookin' Fine [Kinks]
3   There's Magic In The Air
4   Son Of Fantasy II
5   Hook Can Cook
6   Love Theme In E Major
7   A Beautiful Tomorrow
8   You Need People
9   All Around The World [Ike & Tina Turner]
10 You Don't Have To Stay


 

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Jellybread - Jellybread (1969)






Jellybread foi formada na Universidade de Sussex como uma banda que unia o rock ao blues e ao soul. Seu líder era o pianista Pete Wingfield que também tinha uma levada jazzística. 
Ela era bastante competente e este é o seu disco de estréia, originalmente lançado por um selo pequeno com tiragem de 99 cópias. Evidentemente que cada cópia foi depois disputada à tapas pelos colecionadores, até que o selo italiano Akarma o relançasse em CD e vinil.
Jellybread, o álbum, é um trabalho bastante sólido e coerente e a banda fez sucesso apresentando-o em festivais e clubes. Foi suficiente para atrair a atenção do produtor Mike Vernon que os contratou para sua prestigiada gravadora Blue Horizon. Nela gravaram mais dois discos e no meio-tempo acompanharam Lightnin' Slim e BB King nas suas turnês britânicas. 
A banda se separou em 1971. Paul Butler participou da Chicken Shack. Pete Wingfield teve uma carreira solo, acompanhou Memphis Slim, Jimmy Dawkins e gravou com Maggie Bell, Livin' Blues e integrou a Keef Hartley Band.




Pete Wingfield - piano, vocal 
Paul Butler - guitarra, vocal (2)
John Best - baixo
Chris Waters - bateria




1 That's Alright
2 Evening
3 Don't Want No Woman (Telling Me What To Do)
4 Driving Wheel
5 Never Say No
6 Sugar Mama


 

sábado, 15 de maio de 2021

Crucis - Crucis & Los delirios del mariscal (1976)






Crucis foi uma banda argentina de rock sinfônico que existiu de 1974 a meados de 1977 e lançou dois discos, ambos em 1976. Esse CD reúne os dois.
O som é tecnicamente impecável e tem influências de bandas que incluíam um pouco de jazz na fórmula, como as holandesas Focus e Finch e a italiana Semiramis. No entanto há uma agressividade no diálogo entre guitarra e órgão bem ao estilo da Deep Purple. 
Os dois discos se equivalem em qualidade e musicalidade mas o segundo é menos agressivo, mais sinfônico e o destaque é o excelente guitarrista Pino Marrone.




Aníbal Kerpel - ógão, piano Fender Rhodes 73, Arp Solina String, Minimoog, piano Steinway
Pino Marrone - guitarra, vocal
Gustavo Montesano - vocal, baixo
Gonzalo Farrugia - bateria, percussão




Crucis
1   Todo Tiempo Posible
2   Mes
3   Corto Amanecer
4   La Triste Visión Del Entierro Propio
5   Irónico Ser
6   Determinados Espejos
7   Recluso Artista

Los Delirios Del Mariscal
8   No Me Separen De Mí
9   Los Delirios Del Mariscal
10 Pollo Frito
11 Abismo Terranal

Bonus Tracks
12 Balance
13 Excentos De Dios


 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Light Year - Hypernauts Of The Absolute Elsewhere (1974 - 1976)






Esse é o segundo álbum da Light Year e nem esse, nem o anterior, foram lançados na época em que foram gravados. Esse saiu no ano passado e o primeiro em 2010.
Light Year foi uma banda de São Francisco que fez uma mistura muito interessante de jazz, rock e prog. À frente dela estava uma cantora de jazz competente, embora histriônica em alguns momentos. Mas se encaixa bem porque uma das influências parece ser Frank Zappa e outra pode ser a Magma. Mas a medida em o CD vai rodando surge a lembrança de outros nomes da época como a Mahavishnu ou algumas bandas da cena Canterbury. Contudo, o som da Light Year é muito original e ambos os álbuns são excelentes.
Ela se apresentou de 1974 a 1976 e se separou. Alguns de seus membros, como o guitarrista Sellgren, foram tocar na banda de Mingo Lewis.




Sharon Pucci - vocal
Cornelius Williams - teclados
Randy Sellgren - guitarra
John Yu - baixo
Zak McGrath - bateria
Doug Johnson - percussão




1 An Automobile Accident In The Middle Ages
2 My Enormous
3 The Legend Of Myth
4 Dog Stars
5 Thoth
6 Firebird
7 3:30 Tomorrow



 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

The Dregs - Industry Standard (1982)







Esse é o penúltimo álbum da Dixie Dregs, agora com o nome encurtado por razões meramente comerciais. O próximo e último álbum viria doze anos após esse. Se por um lado eles achavam que usar "Dixie" limitava seu público aos fãs do rock sulista, por outro eles adicionaram o violinista Mark O'Connor que havia sido o vencedor do Nashville’s Grand Masters Fiddle Championship — nada mais southern e, na verdade, parece que ele foi o primeiro sulista na banda.
Industry Standard é um álbum bastante diverso e inclui pela primeira vez vocais nas suas músicas. Isso acabou dividindo opiniões. De qualquer forma ele tem algumas mudanças de tempo que deixam os guitarristas coçando a cabeça. E além disso, a revista Guitar Player elegeu Morse o guitarrista do ano e Industry Standard o álbum do ano. Mas a melhor recomendação é a presença de Steve Howe que, se não tocasse nada, ao menos seria o maior galã do rock.




Steve Morse - guitarra
Terry "T" Lavitz - teclados
Mark O'Connor - violino
Andy West - baixo
Rod Morgenstein - bateria
com:
Steve Howe - guitarra (5)
Alex Ligertwood (Camel, Brian Auger, Jeff Beck, Santana) - vocal (2)
Patrick Simmons (Doobie Brothers) - vocal (6)




1 Assembly Line 
2 Crank It Up 
3 Chips Ahoy
4 Bloodsucking Leeches 
5 Up In The Air 
6 Ridin' High 
7 Where's Dixie? 
8 Conversation Piece 
9 Vitamin Q 


 

domingo, 9 de maio de 2021

Rory Gallagher - Tattoo (1973)







Tattoo é o quarto disco de estúdio de Rory Gallagher e foi lançado no final de 1973, alguns meses depois do álbum anterior, Blueprint. Em 73 ele devia estar mesmo motivado pois no ano anterior ele fez uma turnê de grande sucesso pelos EUA e foi eleito o músico do ano pela Melody Maker.
Gallagher manteve a mesma coerência, honestidade e qualidade em todos os álbuns da sua carreira, mas Tattoo talvez seja seu ponto alto. Ele também manteve a mesma Fender Strat 61 vermelha. O álbum traz seu blues-rock característico que vai até a fronteira com o hard-rock e volta até a fronteira com o jazz, em interpretações de cair o queixo, como disse Brian May.




Rory Gallagher - guitarra, vocal, harmônica, sax, bandolim
Lou Martin - teclados, acordeon
Gerry McAvoy - baixo
Rod De'Ath - bateria, percussão




1   Tattoo'd Lady
2   Cradle Rock
3   20:20 Vision
4   They Don't Make Them Like You Anymore
5   Livin' Like A Trucker
6   Sleep On a Clothes-Line
7   Who's That Coming
8   A Million Miles Away
9   Admit It
10 Tucson, Arizona
11 Just A Little Bit


 

sábado, 8 de maio de 2021

Stack Waddy - Stack Waddy & Bugger Off! (1971 - 1972)






Esse CD reúne os dois álbuns que a Stack Waddy (Stackwaddy em alguns catálogos) lançou. Ela surgiu em Manchester, em 1965, como uma banda de R&B selvagem que criou boa reputação no circuito dos clubes. Tão selvagem que era comum ao vocalista John Knail atirar garrafas ou atacar a platéia, caso não estivesse gostando da receptividade. Se era um ato calculado ou não, o fato é foi preso por isso.
O nome da banda veio de um personagem da revista Mad que seria muito parecido com Knail. O produtor John Peel disse que ela era banda mais fácil de se gravar porque abdicava de qualquer técnica e overdubs e não interrompia takes nem revisava nada — uma vez gravado, estava gravado.
Ela se especializou em covers mas a interpretação era tão original que os fazia parecer serem os autores. 
O álbum de estréia tem uma forte influência do Captain Beefheart e o segundo, cujo título é uma forma bastante rude de se dizer "cai fora", foi retirado de muitas lojas justamente por causa do título.




John Knail - vocal, harmônica
Mick Scott - guitarra
Stuart Barnham - baixo
Steve Revell - bateria




Stack Waddy (1971)

1 Road Runner [Bo Diddley]
2 Bring It To Jerome
3 Mothballs
4Sure 'Nuff 'N' Yes I Do [Captain Beefheart]
5 Love Story [Jethro Tull]
6 Susie Q [Dale Hawkins]
7 Country Line Special
8 Rolling Stone [Muddy Waters]
9 Mystic Eyes [Van Morrison]
10 Kentucky

Bugger Off ! (1972)

11 Rosalyn [The Pretty Things]
12 Willie The Pimp [Zappa]
13 Hoochie-Coochie Man [Willie Dixon]
14 It's All Over Now
15 Several Yards ( Foxtrot )
16 You Really Got Me [The Kinks]
17 I'm A Lover Not A Fighter
18 Meat Pies 'ave Come But Band's Not Here Yet
19 It Ain't Easy
20 Long Tall Shorty ( Mainly )
21 Repossession Boogie


 

terça-feira, 4 de maio de 2021

Aum - Bluesvibes (1969)






Aum (ou AUM) foi uma banda da área de São Francisco liderada pelo multi-instrumentista Wayne Ceballos. Pela região e época seria de esperar uma boa dose de rock psicodélico mas esse disco de estréia não nega o título e carrega mais no blues. Antes de assinar contrato com o selo Sire, a Aum criara fama por suas apresentações ao vivo e foi essa vibração que eles tentaram trazer para o estúdio. São sete longas jams e alguns solos até divagam e parecem não ir a lugar algum. Mas todas as músicas são muito boas.
Embora esse disco não tenha feito muito sucesso comercial, a Aum foi uma das primeiras contratadas do selo Fillmore de Bill Graham, o organizador dos Fillmore East e West.
O segundo disco foi lançado também em 69 e abandonou o blues, retomou o psicodélico e introduziu alguns elementos religiosos. Aí a banda acabou.
O baterista Larry Martin tocou com Charlie Musselwhite e John Lee Hooker.




Wayne The Harp (Wayne Ceballos) - guitarra, vocal, gaita, órgão
Ken Newell - baixo, vocal
Larry Martin - bateria, vocal




1 Tobacco Road [John D. Loudermilk]
2 Mississippi Mud
3 Bay Bridge Blues
4 Chilli Woman
5 A Little Help From You
6 Movin' Man
7 You Can't Hide


 

domingo, 2 de maio de 2021

Pulse - Pulse (1968)






Essa banda era de New Haven, Connecticut, e veio evoluindo de outras duas chamadas The Bram Rigg Set e The Shags. Era também conhecida como The Pulse Of Burritt Bradley. 
Esse é o único álbum que lançou e seu som era inspirado pelo Blues-Rock da Cream, só que bem mais pesado; mais pesado que a Steppenwolf. É um bom álbum que ainda guarda elementos psicodélicos e antecipa alguns do Hard Rock. O vocal áspero combina com o estilo e da metade em diante as letras diminuem e a guitarra ganha espaço.
Depois desse álbum, seus membros parecem ter evaporado.




Carl Donnell - vocal
Peter Neri - guitarra, vocal
Jeff Potter - harmônica
Richard Bednarzcyk - teclados
Paul Rosanno - baixo
Bennett Segal - bateria




1 Too Much Lovin' 
2 Another Woman 
3 Hypnotized
4 Thanks For Thinking of Me 
5 Lo-Down 
6 She's Killin' Me 
7 Garden Of Love 
8 Amassilation 
9 My Old Boy
10 Can Can Girl 
11 Burritt Bradley