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quarta-feira, 18 de março de 2020

Michael Brook with Brian Eno & Daniel Lanois - Hybrid (1985)







Michael Brook participou do disco da Rain Tree Crow fazendo uns tratamentos sonoros mas ele, na verdade, é um guitarrista com sólida formação musical que desenvolveu o que ele próprio chamou de "guitarra infinita". Essa técnica consiste em segurar uma nota com sustain pelo tempo que se queira para ser usada como ela é ou para criar novos sons, ou ainda para emular outros instrumentos.
Isso foi amplamente usado neste disco que é seu debut. Cercado por dois expoentes luminares da ambient music e das soundscapes, Brook produziu um clássico da new age music.
Em tempos tão sombrios, de medo e angústia que estamos, qualquer forma de relaxar e meditar pode ser útil.




Michael Brook - guitarra, baixo,, vibrafone, Mbira, ressonador, percussão
Brian Eno - efeitos, piano, sopros, sintetizadores, baixo
Daniel Lanois - baixo, percussão, efeitos
com:
Dick Smith - percussão
Gordon Phillips - foles




1 Hybrid
2 Distant Village
3 Mimosa
4 Pond Life
5 Ocean Motion
6 Midday
7 Earth Floor
8 Vacant


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Fripp & Eno - Evening Star (1975)







Evening Star é a segunda colaboração entre Eno e Fripp. O experimentalismo e a eletrônica foi o que os aproximou. Eno era o não-músico inquieto que deixou a Roxy Music justamente porque o sucesso criou a zona de conforto. Fripp experimentava com o delay entre dois gravadores Revox, naquilo que seus amigos apelidaram de "Frippertronics". 
Esse álbum foi lançado no mesmo ano em que Eno lançou seu Discreet Music e a faixa 4 contém trechos extraídos e reciclados desse álbum. Juntos, Evening Star e Discreet Music definiram o gênero Ambient Music. Sempre há quem ache estranho; alguns podem achar tedioso, especialmente a última e longa faixa; e há até quem pense que o reprodutor está pifando, mas, depois de iniciado, o ouvinte não nega a beleza desse trabalho. J.R.R. Tolkien pregava a "fuga, recuperação e consolação", então, tá aí.





Robert Fripp - guitarra
Brian Eno - sintetizadores, piano, tape loops





1 Wind on Water 
2 Evening Star 
3 Evensong 
4 Wind on Wind 
5 An Index of Metals


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Brian Eno - Another Green World (1975)





Brian Eno é o pai da ambient music e um dos caras mais ocupados do meio musical. Muito cedo ele demonstrou interesse por compositores experimentais mas considerava-se um "não-músico" até entrar para a Roxy Music em 71, justamente por saber operar um modelo de sintetizador que ninguém mais sabia. Daí em diante espalhou o espectro de sua influência: Produziu Peter Gabriel, Talking Heads e U2; desenvolveu técnicas em estúdio; experimentou com equipamentos; participou da banda 801, e tem uma longa parceria com Robert Fripp — juntos desnvolveram os Frippertronics, fitas que passam de um gravador Revox para outro com delay.
Another Green World é sua obra-prima. Aqui ele deixa de lado o som mais melódico da Roxy e dos discos anteriores e o torna minimalista, exibindo maior intimidade com os instrumentos e usando o estúdio como um instrumento em si. Mesmo aqueles que não topam muito a ambient vão curtir.



Brian Eno - sintetizadores, guitarra, percussão, grand piano, piano Leslie, Hammond, Farfisa, pedais de
baixo Yamaha, tapes
John Cale - teclados, viola
Robert Fripp - guitarra
Percy Jones - baixo sem trastes
Roderick Melvin - teclados, Fender Rhodes
Paul Rudolph - baixo, bateria (snare)
Brian Turrington -baixo, piano
Phil Collins - bateria, percussão


1  Sky Saw
2  Over Fire Island
3  St. Elmo's Fire
4  In Dark Trees
5  The Big Ship
6  I'll Come Running
7  Another Green World
8  Sombre Reptiles
9  Little Fishes
10 Golden Hours
11 Becalmed
12 Zawinul/Lava
13 Everything Merges With the Night
14 Spirits Drifting

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eno, Moebius, Roedelius - After The Heat (1978)



Esse álbum é a segunda colaboração entre Eno e a banda Cluster. O som continua exploratório das possibilidades da ambient music, algo que começou lá atrás na parceria com Robert Fripp, passando pelos discos solo Another Green World e Before and After Science. Uma curiosidade: a faixa 10, na verdade é uma música de Eno de 1977 chamada King's Lead Hat que aqui é tocada ao contrário. Aliás, essa é a música que originou o nome da banda Talking Heads através de um anagrama.

  
Brian Eno -sintetizadores,teclados,tapes,baixo
Dieter Moebius -sintetizadores,teclados
Hans-Joachim Roedelius -sintetizadores,teclados
Holger Czukay -baixo

1   Oil
2   Foreign Affairs
3   Luftschloß
4  The Shade
5  Old Land
6   Base and Apex
7   Light Arms
8   Broken Head
9   The Belldog
10 Tzima N'Arki

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Harmonia & Brian Eno - Tracks and Traces (1976)


Brian Eno é um dos mais inventivos e incansáveis músicos que existem. Nesses seus 40 anos de carreira é difícil listar tudo de que ele já participou e todos os que ele influenciou. Ele é certamente o pai da Ambient Music e esse rótulo definitivamente não espelha sua qualidade.
Eno começou em 72 na Roxy Music, misturando uma parte glam à outra experimental, usando fitas e sintetizadores para criar os climas e a fluidez sensual da banda. No ano seguinte ele foi fundo na experimentação e se uniu a Robert Fripp para criar os Frippertronics no álbum No Pussyfooting. Daí por diante, Eno — que já combatia valorosamente a azia e o mal-estar — virou sinônimo de vanguarda. No mesmo período em que manejava uma carreira solo, colaborava com Fripp e Phil Manzanera na 801 e dava uma significativa renovada na carreira de David Bowie, ele se uniu aos membros da banda alemã de música experimental "Cluster" e a Michael Rother, da igualmente experimental e alemã "NEU!". Os quatro fundaram a banda "Harmonia" que existiu por uns três anos mas produziu alguns dos mais influentes e inovadores trabalhos de todo o krautrock.
Esse disco aqui levou trinta anos para ser lançado. Pelo que Michael Rother explicou, os músicos estavam ocupados em outros projetos e essas gravações foram feitas em etapas e finalizadas dois anos após o fim da banda. E só em 97 é que Roedelius disse: Olha o que achei! Enfim, o disco é a trilha perfeita para os sonhos de qualquer um. O som vai te levando por climas e atmosferas inusitadas ao limite da imaginação e sem acidez no estômago.

Brian Eno –sintetizadores,baixo,voz
Michael Rother –guitarra,teclados,drum machine
Dieter Moebius –sintetizadores,mini harpa
Hans-Joachim Roedelius –teclados


1 Welcome
2 Atmosphere
3 Vamos Companeros
4 By the Riverside
5 Luneburg Heath
6 Sometimes in Autumn
7 Weird Dream
8 Almost
9 Les demoiselles
10 When Shade Was Born
11 Trace
12 Aubade

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

801 - Live (1976)


Esse disco está entre as muitas e muitas recomendações que me foram feitas por um rapaz chamado Marcos Sacchi. Marcos era um fotógrafo especializado em concertos musicais que trabalhou para as revistas da Abril e também foi um pesquisador e profundo conhecedor de música, bem como radialista. Eu era só um garoto que fazia ponto na loja de discos do pai dele e — agora percebo — enchia bastante o saco deles. Um dia, como sempre, eu perguntei o que é que tinha de novo e o Marcos me apontou esse disco que estava lacrado. O Phil Manzanera eu já conhecia da Roxy Music e eu não curtia a Roxy, e como levava um bom tempo prá juntar a grana, ia passar essa. Mas aí ele disse aquele "vai por mim"...
Esse foi um projeto paralelo do Phil Manzanera e do Brian Eno durante uma pausa da Roxy Music. Na verdade, parece mais uma curtição, quase uma grande jam. Tem umas músicas dos dois albuns solo anteriores do Eno, umas parcerias, uma ótima versão — talvez a melhor — de TNK dos Beatles e algumas músicas do Manza. A banda, superbanda, se apresentou apenas 3 vêzes com essa formação e não gravou em estúdio. No ano seguinte foi lançado um segundo disco como "Phil Manzanera & 801" mas o viés foi outro.
Eu tenho um carinho especial por esse álbum porque ele me abriu avenidas para outras bandas de estilos bem diferentes daqueles aos quais eu já ia ficando bitolado.
É confuso lembrar que numa época em que até as publicações sobre música eram muito difíceis de se conseguir, as gravadoras ainda lançavam bons LPs no Brasil; álbuns com poucas perspectivas comerciais, apenas bons o bastante para serem recomendados. E vendiam-se.
Eu sei que agradeci ao Marcos pela maioria das dicas, mas sinto que não bastou. Obrigado mais uma vêz Marcos, In Memoriam.


Phil Manzanera -guitarra
Brian Eno -vocais,sints,guitarra,tapes
Bill MacCormick(Robert Wyatt, Quiet Sun) -baixo,vocais
Francis Monkman(Curved Air) -Fender Rhodes,Clavinet
Simon Phillips(Who,Priest,Toto,Camel) -bateria,rhythm box
Lloyd Watson(Eno,Manza) -slide,vocais

1. Lagrima
2. T.N.K. (Tomorrow Never Knows)
3. East Of Asteroid
4. Rongwrong
5. Sombre Reptiles
6. Baby's On Fire
7. Diamond Head
8. Miss Shapiro
9. You Really Got Me
10. Third Uncle


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Fripp & Eno - (No Pussyfooting) 1973


Foinesse disco que nasceram os tais Frippertronics. Fripp e Eno estavam trabalhando juntos com a composição de texturas baseadas na sobreposição de sons gravados em fitas executadas com um delay obtido quando elas passavam de um gravador para outro — dois Revox. Construída a base, os dois iam solando e incorporando frases sobre ela.

Brian Eno -teclados,sintetizadores,tapes,efeitos,VCS3,vocal
Robert Fripp -guitarras

CD 1

The Heavenly Music Corporation

1 Part I
2 Part II
3 Part III
4 Part IV
5 Part V


Swastika Girls

6 Part I
7 Part II


The Heavenly Music Corportation (Reversed)

8 Part V
9 Part IV
10 Part III
11 Part II
12 Part I

Cd 2

The Heavenly Music Corporation (Half Speed)

1 Part I
2 Part II
3 Part III
4 Part IV
5 Part V

Swastika Girls (Reversed)

6 Part I
7 Part II