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terça-feira, 8 de junho de 2021

Peter Frampton - Fingerprints (2006)







Peter Frampton ganhou o Grammy de melhor álbum instrumental com esse disco. Ele disse que se orgulha disso mas que se orgulha mais ainda de poder tê-lo feito; a realização de um sonho antigo. E Fingerprints realmente é um álbum muito especial criado por um guitarrista extraordinário. Frampton também disse que ser um rock star foi algo que aconteceu e ficou em segundo plano para ele — seu intento sempre foi ser um guitarrista acima de tudo. Talvez por isso ele tenha sido acompanhante de David Bowie, seu amigo de infância, em 87. 
Fingerprints é bem eclético, balanceia o acústico e o elétrico e traz uma impressionante lista de convidados. Tem a cozinha da Rolling Stones em Cornerstones; tem um duelo com Warren Haynes; tem o guitarrista e o baterista da Pearl Jam numa homenagem a Chris Cornell, e tem até o grande saxofonista inglês Courtney Pine. O que mais tem, claro, são solos fluidos, linhas perfeitas e... Talkbox.
Frampton foi diagnosticado com uma doença degenerativa dos músculos que pode lhe impedir de tocar. É um drama terrível para um cara que só queria tocar sua guitarra. Ele acaba de lançar "Frampton Forgets the Words" que também é instrumental com releituras das suas músicas favoritas e que pode ser seu último trabalho.




Peter Frampton - guitarras, violões, E-Bow
Mike McCready (Pearl Jam) - guitarra
Gordon Kennedy (John Verity Band) - violão, guitarra
Hank Marvin (The Shadows) - guitarra
Warren Haynes (Allman Brothers, Gov't Mule) - guitarra (7)
John Jorgenson (Elton John, Byrds, Bob Dylan) - guitarra
Paul Franklin - pedal steel
Courtney Pine - sax tenor
Arthur Stead (Public Image Limited) - teclados
Blair Masters - teclados
Gustavo Ramirez - grand piano
Chris Stainton (Spooky Tooth, Clapton) - grand piano, órgão Hammond B-3 
Mark Harris - Hammond B-3
John Regan - baixo, baixo acústico
Stanley Sheldon (Tommy Bolin) - baixo sem trastes
Gary Westlake - baixo
Mark Griffiths - baixo
Bill Wyman - baixo
Charlie Chadwick - baixo acústico
Chad Cromwell (Neil Young, Mark Knopfler, Joe Walsh) - bateria
Shawn Fichter - bateria
Matt Cameron (Pearl Jam, Queens Of The Stone Age) - bateria
Brian Bennett (Wasp) - bateria
Charlie Watts - bateria
Daniel De Los Reyes (Chicago) - percussão
Stephan Dudash - viola 5 cordas




1   Boot It Up 
2   Ida y Vuelta (Out and Back) 
3   Black Hole Sun [Chris Cornell]
4   Float 
5   My Cup of Tea 
6   Shewango Way 
7   Blooze 
8   Cornerstones 
9   Grab A Chicken 
10 Double Nickels 
11 Smoky Lyrics
12 Blowin' Smoke 
13 Oh When... 
14 Souvenirs de Nos Pères (Memories of Our Fathers) 


 

domingo, 6 de junho de 2021

Peter Frampton - Frampton Comes Alive! (1976)






No mesmo ano em que Steve Marriott lançou seu primeiro álbum solo, Peter Frampton lançou seu primeiro ao vivo. Foi um sucesso estrondoso que deve ter surpreendido a ele próprio. Dez milhões de cópias vendidas, o disco duplo ao vivo mais vendido da história.
Frampton tinha 21 anos quando trocou a Humble Pie pela carreira solo. Lançou quatro discos de estúdio sem muito brilho mas que mostraram uma gradual evolução como músico, como instrumentista. Então veio "Comes Alive!" como resultado de algumas apresentações realmente memoráveis em energia e performance, principalmente no Winterland de São Francisco. As músicas de estúdio ganharam versões definitivas nesse disco, muito melhores que as originais.
Mas ele é mesmo tão bom? Como registro de um extraordinário guitarrista, sim. As músicas são bem conhecidas: pop-rock bem feito, direcionado ao consumo. Nada que lembre a Humble Pie, senão o guitarrista. Muita gente critica o excesso de Talkbox mas eu digo que não é nada fácil de usar e muito mais difícil de se fazer um solo fluido com o dispositivo. E os solos de Frampton, com ou sem Talkbox, são muito, muito bons.
O sucesso tão grande e repentino mexeu com o rapaz de 26 anos. Ele aceitou atuar no filme "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", de Robert Stigwood, mesmo com todos a sua volta dizendo para não fazê-lo. Demorou muito tempo para que voltasse a ser visto como um músico sério.




Peter Frampton - guitarra, vocal, Talkbox
Bob Mayo - guitarra, piano Fender Rhodes, grand piano, órgão, vocal
Stanley Sheldon - baixo, vocal
John Siomos - bateria




CD 1
1   Introduction / Somethin's Happening
2   Doobie Wah
3   Lines On My Face
4   Show Me The Way
5   It's A Plane Shame
6   Wind Of Change
7   Just The Time Of Year (Previously Unreleased)
8   Penny For Your Thoughts
9   All I Want To Be (Is By Your Side)
10 Baby, I Love Your Way
11 I Wanna Go To The Sun

CD 2
1 Nowhere's Too Far For My Baby (Previously Unreleased)
2 (I'll Give You) Money
3 Do You Feel Like We Do
4 Shine On
5 White Sugar (Previously Unreleased)
6 Jumping Jack Flash
7 Day's Dawning (Previously Unreleased)


 

sábado, 5 de junho de 2021

Steve Marriott - Marriott (1976)






Steve Marriott era um talento desde criança. Ele foi ator infantil e participou de uma montagem da peça Oliver e de vários shows de TV. Ainda adolescente ele lançou um single que fracassou totalmente. Sem se abalar, ele aprimorou sua poderosa voz com a influência das cantoras americanas de soul e dos músicos de blues — considerada a voz mais emocionante no rock britânico dos anos 60. 
Em 1965 ele trabalhava numa loja de música quando encontrou-se com Ronnie Laine, Kenney Jones e Jimmy Winston que procuravam um cantor ou um guitarrista para formar uma banda; Marriott se encaixou nos dois. Uma amiga sugeriu o nome "Small Faces" porque nenhum deles era muito alto e porque "faces" na cultura Mod era um elogio aos caras respeitados.
Em 1969 veio a Humble Pie de nobre memória. Marriott a levou até 1975 e no ano seguinte lançou este seu primeiro disco solo. Ele é uma boa mistura de tudo o que ele havia feito antes e se divide em duas partes: a primeira com sua poderosa banda britânica e a segunda usando renomados músicos da costa oeste norte-americana, com um som mais descontraído.
Quatro anos depois ele voltou com a Humble Pie mas sem o mesmo brilho.
Steve Marriott morreu em 1991 num incêndio na sua própria casa. Ele teria dormido com um cigarro aceso e o uso de Valium, álcool e cocaína teria dificultado se livrar das chamas.




Steve Marriott - guitarra, vocal
Mickey Finn - guitarra rítmica (1 - 5)
Ernie Watts - sax (6 - 10)
Ben Benay (Delaney & Bonnie) - guitarra (6 - 10)
Red Rhodes - pedal steel (6 - 10)
David Foster - teclados (6 - 10)
David Spinozza - guitarra (10)
Greg Ridley (Humble Pie, Spooky Tooth) - baixo, vocal (1 - 5)
Dennis Kovarik - baixo (6 - 10)
Ian Wallace (King Crimson) - bateria, percussão
Alan Estes - congas (6 - 10)
Carlena Williams, Greg Ridley, Maxayn Lewis, Venetta Fields - backing vocal




1   East Side Struttin'
2   Lookin' For A Love [J. W. Alexander]
3   Help Me Through The Day [Leon Russell]
4   Midnight Rollin'
5   Wam Bam Thank You Ma'am [Ronnie Lane, Marriott]
6   Star In My Life
7   Are You Lonely For Me Baby
8   You Don't Know Me
9   Late Night Lady
10 Early Evening Light


 



quinta-feira, 3 de junho de 2021

Humble Pie - Rock On (1971)






A Humble Pie surgiu em abril de 1969 já com o status de supergrupo, uma vez que Steve Marriott tinha estado na Small Faces, Peter Frampton na The Herd, Greg Ridley na Spooky Tooth e Jerry Shirlay na Apostolic Invention.
Rock On é o quarto álbum de estúdio da banda e foi gestado nas jams sessions que eles faziam para checar o som durante a turnê do álbum anterior. Tudo era gravado e o material foi usado como um rascunho. Ele é considerado por muita gente o melhor álbum da Humble Pie e mostra uma evolução muito grande de Peter Frampton na composição. Tanto foi, que logo depois ele se decidiu pela carreira solo.
É o blues-rock num dos seus momentos mais quentes.




Steve Marriott - vocal, guitarra, teclados, gaita
Peter Frampton - guitarra, teclados, vocal
Greg Ridley - baixo, violão, vocal
Jerry Shirley - bateria, teclados

com:
Alexis Korner - vocal
B. J. Cole - pedal steel
Bobby Keys (Stones, Joe Cocker) - sax
Soul Sisters - coro
Claudia Lennear, Doris Troy, P. P. Arnold - backing vocal




1   Shine On
2   Sour Grain
3   79th And Sunset
4   Stone Cold Fever
5   Rolling Stone [Muddy Waters]
6   A Song For Jenny
7   The Light
8   Big George
9   Strange Days
10 Red Neck Jump


 

terça-feira, 25 de julho de 2017

Humble Pie - Town and Country (1969)








A Humble Pie foi idealizada pela parceria entre Steve Marriott, ex-Small Faces, e Peter Frampton, ex-The Herd. Marriott acabou por determinar que o boogie-blues seria a orientação musical da banda, mas neste que é o segundo disco dela tem muito do que Frampton faria depois em sua carreira solo. Town and Country é um ponto fora da curva. Ele é predominantemente acústico e pastoral; muito mais campo do que cidade.





Steve Marriott -  guitarra, violão, sitar, vocal, percussão, Wurlitzer, bateria
Peter Frampton - guitarra, violão flamenco, baixo, bateria,  vocal, Wurlitzer 
Greg Ridley - baixo, vocal, violão, percussão
Jerry Shirley - bateria, percussão, Wurlitzer





1   Take Me Back
2   The Sad Bag Of Shaky Jake
3   The Light Of Love
4   Cold Lady
5   Down Home Again
6   Ollie Ollie
7   Every Mother's Son
8   Heartbeat
9   Only You Can See
10 Silver Tongue
11 Home And Away
12 79th Street Blues
13 Greg’s Song

terça-feira, 19 de março de 2013

Humble Pie - Humble Pie (1970)





O novo Papa recebeu as presidentes de duas repúblicas bananeiras e bem que poderia ter-lhes dito em bom inglês: Eat some humble pie! Boçais como só, as duas iriam de mãos dadas até uma doceria ou coisa que o valha. 
Enfim, esse é o terceiro disco da banda Humble Pie e eles já foram mudando o som. Os violões, o traço folk e os teclados dos dois primeiros permaneceram, mas o som ficou mais pesado e deprê, num bom balanço entre os dois principais compositores: Marriott era pelo hard, e Frampton, mais melódico. 
Evidentemente, o álbum não tem qualquer relação com as duas chefes bananeiras, até mesmo porque sua capa foi criada por um ilustrador famoso, especializado em desenhar eroticamente mulheres bonitas.


Steve Marriott -guitarra,teclados,vocal
Peter Frampton -guitarra,violão,teclados,vocal
B.J. Cole -violão de aço
Greg Ridley -baixo,vocal
Jerry Shirley -bateria,guitarra,vocal
John Wilson -bateria (2)


1 Live With Me
2 Only a Roach
3 One Eyed Trouser-Snake Rhumba
4 Earth and Water Song
5 I'm Ready
6 Theme from Skint (See You Later Liquidator)
7 Red Light Mama, Red Hot!
8 Sucking on the Sweet Vine





segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Humble Pie - As Safe as Yesterday Is (1969)



Depois de deixar a Small Faces em abril de 69, o Steve Marriot foi para Paris participar de um disco do Johnny Halliday. Nessas sessões também estava o Peter Frampton que acabara de sair da banda Herd. Depois de umas tricotadas eles convidaram o baterista Jerry Shirley que era da Apostolic Intervention e o ex-baixista da Spooky Tooth, Greg Ridley. Ridley, apesar de ser muito jovem e inexperiente, era considerado um dos melhores baixistas da época e teve uma grande importância na HP.
Os quatro passaram vários mêses ensaiando e se acertando antes de gravar, e talvez isso se deva ao temperamento difícil do Marriot. Mesmo com tanto trabalho, esse disco de estréia ainda ficou meio sem foco, com músicas individuais — apenas a faixa título e a "I'll Go Alone" são em parceria. Ainda assim, a HP teve melhor destino que outros supergrupos, como a Blind Faith, por exemplo.
É especialmente interessante a partipação de Lyn Dobson nesse disco; ele é lembrado como o cara que intruduziu o sax tenôr e flauta no rock inglês.

Steve Marriott -guitarra,harmônica,teclados,vocal
Peter Frampton -guitarra,vocal
Greg Ridley -baixo
Jerry Shirley -bateria
Lyn Dobson -sopros

1 Desperation [Steppenwolf]
2 Stick Shift
3 Buttermilk Boy
4 Growing Closer
5 As Safe As Yesterday Is
6 Bang!
7 Alabama '69
8 I'll Go Alone
9 A Nifty Little Number Like You
10 What You Will
11 Natural Born Bugie
12 Wrist Job