Spirit - Spirit (1968)

Spirit foi uma banda altamente considerada mas que alcançou resultados comerciais apenas razoáveis, lançando discos que se tornaram testemunhos de sua época. Jim Washburn, jornalista do Los Angeles Times, escreveu: "The Doors foi bom, mas para um grande número de fãs de rock a banda que realmente importou foi Spirit". Para dar uma dimensão da importância dela pode-se citar que o Led Zeppelin abriu vários concertos para eles. Também consta que o pessoal do Led teria assistido Randy California tocar um Theremin, aquele instrumento no qual apenas se aproximam as mãos de antenas, e passaram à usá-lo em solos de "Whole Lotta Love" e "No Quarter" ao vivo.
Fundada em 1967 por músicos que tinham uma mistura de influências de rock, pop, folk, clássico e jazz e que variavam em idade entre os 16 e os 44 anos, o grupo teve um estilo bastante eclético, acompanhando os primeiros dias do rock progressivo; eles eram capazes de tocar uma balada ao violão dedilhado, um jazz instrumental cheio de improvisos ou um rock pesado e ácido guiado pela guitarra.
O gosto extremamente diverso do quinteto original produziu um som híbrido que criou uma legião de fãs apaixonados porém foi amplo demais para atrair as massas, e ao mesmo tempo essa diversidade de talentos acabou direcionando seus membros à outras oportunidades e ao rompimento da formação original após 4 anos e 4 álbums, com a promessa de reagrupamentos posteriores. Enquanto dois fundadores, o cantor e guitarrista Randy California e o baterista Ed Cassidy, mantiveram o nome Spirit, os demais vieram e foram de acordo com seus compromissos e a tal promessa nunca foi totalmente cumprida. Mas como, em grande parte, a banda era um veículo para as composições e o virtuosismo na guitarra do California, ela continuou lançando boa música até sua trágica morte.
A história desses dois membros é até curiosa: Randy California nasceu Randolph Craig Wolfe em 20 de fevereiro de 51 em Los Angeles e seu tio, Ed Pearl, era dono de um clube em Hollywood chamado Ash Grove. California que começou na guitarra ainda criança, cresceu ouvindo todos os músicos de jazz, folk e blues que se apresentavam lá. No começo de 65 se apresentou o grupo the Rising Sons que tinha como membros o Taj Mahal, Ry Cooder e o baterista Ed Cassidy (4 de maio de 23,Chicago) que se casou com a mãe de California, recém-divorciada, tornando-se seu padrasto. Ele acabou deixando a Rising Sons depois de machucar o pulso durante um solo.
Nesse meio tempo, California tinha conhecido dois jovens músicos: o cantor e percurssionista Jay Ferguson(5-2-47, Burbank, California) e o baixista Mark Andes(19-2-48, Philadelphia). Junto com Cassidy e um segundo guitarrista eles formaram a banda The Red Roosters que não durou muito pois em 66 Cassidy resolveu mudar-se com a família para Nova Iorque à procura de melhor trabalho.
Lá California teve um encontro fortuito com outro guitarrista numa loja de discos; um cara então desconhecido chamado Jimi Hendrix. Jimi se apresentava ainda com o nome de Jimmy James que convidou Randy pra se juntar à sua banda Jimmy James & the Blue Flames, que se apresentava em clubes do Greenwich village. Como já havia um músico na banda chamado Randy(baterista R.Palmer), Hendrix passou a distinguí-los pelo estado de origem: Randy Texas e "Randy California"; assim surgiu seu nome artístico. Ele tocou com Hendrix durante todo o verão, justamente quando o baixista do Animals, Chas Chandler, descobriu Hendrix, tornou-se seu agente e o levou para a Inglaterra. Hendrix convidou California para seguir com ele mas aos 15 anos apenas ele era muito jovem para aceitar.
Contudo, Randy voltou com a família para seu estado natal e lá, junto com o padrasto montou a banda Spirit's Rebellious inspirada num livro do místico relioso Kahlil Gibran na qual também estava o pianista John Locke(23-7-43,LA), que depois foi membro do Nazareth. Randy chamou seus antigos companheiros Ferguson e Andes que estavam estudando na UCLA. Andes tinha tocado antes com o Canned Heat e Ferguson tentado carreira solo como guitarrista.
Logo eles encurtaram o nome da banda para Spirit e saíram procurando uma oportunidade de gravar.
Com a produção de um famoso apresentador de rádio conhecido como Dr. Demento eles gravaram uma demo que só foi lançada 24 anos depois numa antologia.
Então eles conseguiram uma audição com o executivo e produtor Lou Adler que foi o fundador da gravadora Dunhill e era conhecido também pelo trabalho com The Mamas & the Papas; ele tinha vendido a Dunhill pra ABC mas tinha outro sêlo, Ode Records, e em agosto de 67 assinou com o Spirit, lançando o LP auto-entitulado de estréia em janeiro de 68. Em abril esse álbum já estava no 40º posto na Billboard e permaneceu assim por mais de 6 mêses. A banda excursionou extensivamente enquanto já preparava o 2º disco e também uma trilha sonora para um filme do diretor francês Jacques Demy chamado Model Shop no qual também apareceram.
Em outubro de 68 lançaram o single "I Got a Line On You" que chegou ao posto nº 25 e impulsionou as vendas do segundo álbum chamado The Family That Plays Together que saiu logo depois em dezembro, chegando à 22ª posição no ranking.
O rítimo imposto pelo mercado naquela época era bastante acelerado e o Spirit já tinha que ter outro disco; Clear saiu em julho de 69 e comparativamente com o anterior foi de certo modo comercialmente decepcionante, já que atingiu o posto de nº 55.
Aí o produtor Adler começou a negociar sua separação da CBS(que era a distribuidora do sêlo Ode)para se associar à A&M.No acordo o Spirit acabou passando para o sêlo Epic. A banda contratou então o produtor do Neil Young, David Briggs, para gravar seu quarto álbum. As sessões pra esse álbum começaram em abril de 70 mas foram interrompidas quando o California fraturou a cabeça numa queda de cavalo, ficando um mês no hospital. Twelve Dreams of Dr. Sardonicus saiu apenas em novembro e a Epic não soube trabalhar um single extraído dele; como consequência sua colocação no ranking chegou à 65ª apenas, muito embora esse seja por muitos considerado o melhor álbum e tenha se perenizado no catálogo.



Spirit-1968

1 Fresh-Garbage
2 Uncle Jack
3 Mechanical World
4 Taurus California
5 Girl in Your Eye
6 Straight Arrow
7 Topanga Windows
8 Gramophone Man
9 Water Woman
10 The Great Canyon Fire in General
11 Elijah
12 Veruska [bonus]
13 Free Spirit [bonus]
14 If I Had a Woman [bonus]
15 Elijah [alternativo]

Randy California -guitarra,baixo,vocal
Mark Andes -baixo,vocal
Ed Cassidy -bateria,percussão
Jay Ferguson -vocal,percussão,teclados
John Locke -teclados

Álbum bastante eclético contendo um pouco de folk,blues,jazz,erudito e caracterizando a cena psicodélica da costa oeste americana tem um toque hindú também.Eles criaram uma assinatura sonora.

Doctor Feelgood - Malpractice (1975)

Lee Brilleaux -guitarra,harmônica,vocal
Wilko Johnson -guitarra,piano,vocal
"The Big Figure" Martin -bateria,vocal
John B. Sparks -baixo
Bob Andrews -órgão,teclados,saxes

1 I Can Tell
2 Going Back Home
3 Back in the Night
4 Another Man
5 Rolling and Tumbling
6 Don't Let Your Daddy Know
7 Watch Your Step
8 Don't You Just Know It
9 Riot in Cell Block #9
10 Because You're Mine
11 You Shouldn't Call the Doctor (If You Can't Afford the Bills)

Iggy Pop - The Idiot (1977)

Depois de mais de dois anos da dissolução dos Stooges e de uma estada voluntária em um hospital psiquiátrico, Iggy Pop queria provar que não era o grande desperdício musical que se pensava, e que ainda era capaz de produzir e instigar. Nisso ele contou com o amigo de longa data David Bowie, que escreveu com ele todas as canções e também produziu o álbum. Também está aqui toda a banda do Bowie e, dada a semelhança do timbre vocal, um distraído poeria até pensar que é um disco dele.

Iggy Pop – vocal
David Bowie - teclados,guitarra,piano,saxophone,xilofone,backing vocals
Carlos Alomar – guitarra
Dennis Davis – bateria
George Murray – baixo
com
Phil Palmer – guitarra
Michel Santangeli – bateria
Laurent Thibault – baixo

1 Sister Midnight
2 Nightclubbing
3 Funtime
4 Baby
5 China Girl
6 Dum Dum Boys
7 Tiny Girls
8 Mass Production

Soul SirkUS - World Play (2005)

Esse projeto foi bolado pelo guitarrista do Journey, Neal Schon, e inicialmente deveria ter se chamado Planet US e deveria contar com o vocalista do Van Halen, Sammy Hagar. Só que ele roeu a corda. Schon, então com todas as músicas prontas, convidou o Scott Soto. No baixo ficou o Mendoza da Whitesnake, e algumas partes de bateria foram gravadas pelo batera da Journey, Dean Castronovo, que foi substituído pelo grande Virgil Donati na finalização.




Neal Schon - Guitar
Jeff Scott Soto - Vocals
Marco Mendoza - Bass
Virgil Donati - Drums

01. World Play
02. Highest Ground
03. New Position
04. Another World
05. Soul Goes On
06. Alive
07. Periled Divide
08. Peephole
09. Abailar To' Mundo
10. Friends 2 Lovers
11. Praise
12. My Sanctuary
13. Coming Home
14. My Love, My Friend
15. Close The Door
16. Soulspace
17. Soulspace
18. James Brown

Liquorice John Death - Ain't Nothin' to Get Excited About (1970)

Essa banda nada mais é do que o Procol Harum se divertindo nos estúdios Abbey Road.
Depois do A Salty Dog, o tecladista Matthew Fisher e o baixista Dave Knights deixaram a banda. Para o seu lugar foi convidado o Chris Copping, que já tinha tocado baixo quando a banda se chamava The Paramounts, e agora ia acumular o órgão. Nessas sessões eles tiveram o intuito de se entrosar e acertar o som, tocando basicamente o que tocavam no Paramounts: Rock & Roll.

Robin Trower -guitarra
Gary Brooker -piano,vocal
Jack Lancaster -sax
Chris Copping -baixo
B.J. Wilson -bateria

1 High School Confidential [Jerry Lee Lewis]
2 Kansas City
3 Lucille [Little Richard]
4 Brand New Cadillac
5 Matchbox [Carl Perkins]
6 Breathless
7 Everything I Do Is Wrong [Buddy Rich]
8 Old Black Joe
9 Shopping for Clothes
10 Well, I...
11 I'm Ready [Jerry Lee Lewis]
12 The Girl Can't Help It
13 Keep a Knockin' [Little Richard]

The Edgar Broughton Band - Wasa Wasa (1969)

The Edgar Broughton Band foi formada em Warwick na inglaterrra por volta de 67 e em 68 surgiu no cenário underground londrino.Era liderada pelos irmãos Broughton, o vocalista e guitarrista Edgar e o baterista Steve, mais o baixista Arthur Grant e o guitarrista Victor Unitt que tinha estado anteriormente na Pretty Things.O som deles no começo era basicamente o blues-rock, que tinha grande audiência na época, mas aos poucos foi entrando pela psicodelia, o que levaria o Victor Unitt a deixá-los momentaneamente.Seu traço mais marcante era a politização das canções, levada pela ironia e humor negro.


O primeiro contrato foi com o prestigiado sêlo Harvest, normalmente mais dedicado ao prog, pelo qual lançaram dois singles em 68 mesmo e em 69, o primeiro LP: Wasa Wasa.Prá divulgá-lo eles embarcaram numa série de concertos gratuitos, muitos deles em cima de um caminhão e correndo o risco de serem presos.


Deu certo, logo eles fizeram seu séquito e foram convidados a transportar a ferocidade das suas apresentações ao vivo dentro dos estúdios Abbey Road em nove de dezembro de 1969.Essa apresentação foi gravada mas só uma faixa acabou sendo lançada na época: "Out, Demons Out!", que era uma adaptação da música "Exorcising The Demons Out Of The Pentagon" do The Fugs.O restante das gravações só seria lançado em 2004 no "Keep Them Freaks a Rollin'".


O segundo álbum, Sing Brother Sing saiu em 70 e um pouco depois eles chegaram à conclusão que um trio era limitante às suas pretenções e decidiram convidar o Victor Unitt prá retornar à banda.Com ele reintegrado eles gravaram seu melhor trabalho, o auto-entitulado Edgar Broughton Band.


Em seguida veio Inside Out, após o qual Unitt saiu de novo.
Em 75 eles assinaram contrato com o sêlo NEMS, mais voltado ao hard, mas por problemas jurídicos ficaram afastados do estúdio por vários mêses.O guitarrista John Thomas se juntou à banda e eles lançaram o LP Bandages, após o qual a banda se separou por pouco tempo.
Em 76 a banda retornou com Terry Cottan substituindo John Thomas na guitarra e gravou o Live Hits Harder, que não foi lançado até 79.Com isso eles se separaram novamente.


Em 79 os irmãos Broughton com o baixista Arthur Grant remontaram a banda como um sexteto, chamando Tom Norden e Pete Tolsen para as guitarras mais o tecladista Richard DeBastion, só que agora sob o nome de The Broughtons.Lançaram Parlez-Vous English? e mais tarde "Superchip: The Final Silicon Solution?".
Depois disso veio nova dissolução.Exporadicamente eles se reuniram para pequenas excursões pela Europa nos anos 90 e em 2006 retomaram a estrada com uma nova formação estável e a gravação de um disco ao vivo.
Um disco novo é esperado para breve.




Edgar Broughton -guitarra,teclados,vocal
Steve Broughton -bateria,teclados,vocal
Arthur Grant -baixo,teclados,vocal
Victor Unitt -guitarra

1 Death of an Electric Citizen
2 American Boy Soldier
3 Why Can't Somebody Love Me?
4 Neptune
5 Evil
6 Crying
7 Love in the Rain
8 Dawn Crept Away
9 Messin' With the Kid [*]
10 Waterloo Man [*]
11 Jacqueline [*] (Big Bill Broonzy)
12 Tellin' Everybody [*/demo]
13 Untitled Freak Out [*]

Wasa wasa é uma expressão esquimó que significa "de longe,muito longe". O disco tem um clima cínico, hora lembrando Zappa, e permanecendo como uma audição obrigatória e um documento de um momento muito especial. A música "American Boy Soldier" é considerada, junto com War Pigs do Sabbath, uma das melhores contribuições do rock contra a guerra do Vietnam.
Shot down from my plane
Never be the same again
I was just 16 years old ...

Doctor Feelgood - Down by the Jetty (1974)

Dr. Feelgood foi a nobresa do pub-rock britânico. Duros,barulhentos e instigantes, eles apareceram no circuito de clubes de rock em Londres como um furacão de Rhythm & Blues vindo dos depósitos de lixo industrial de Canvey Island. Num tempo em que o rock progressivo estava ficando mais e mais espetacular e tropeçando em seus próprios delírios, os Feelgoods despiram a música até o osso, tocando blues crú e musculoso, R&B incendiário e rock & roll puro levado pela guitarra de Wilko Johnson e pelos vocais de Lee Brilleaux.Uma total "volta às origens" que pavimentaria o caminho para o surgimento do movimento punk.


Enquanto a maioria dos seus contemporâneos eram amáveis e acessíveis, eles eram agressivos, tocando à pleno volume. Eram cheios de atitude também: Enquanto a maioria era relaxada e subia ao palco como se tivesse acordado naquela hora e não visse uma gilete ou pente há dias, eles vestiam ternos alinhados como se viessem de um funeral da máfia.


Eles também não faziam concessões comerciais e desafiaram a indústria com sua proposta do "básico do básico": Seu primeiro disco, Down By The Jetty, foi propositalmente gravado em mono e posto numa capa fuleira com foto em preto e branco.
Les Brilleaux (vocal e harmônica), Wilco Johnson (guitarra) e John B. Sparks (baixo) tinham tocado juntos em várias bandas de blues pelos bares nos arredores de Canvey Island e em 1971 formaram o Dr. Feelgood. Esse nome foi tirado de uma música de Johnny Kidd & The Pirates e é uma giria inglêsa para heroína ou para o médico que a prescreve. Eles convidaram John "The Big Figure" Martin para a bateria e saíram tocando pelo circuito de pubs da Inglaterra. Do seu início até a morte do vocalista Brilleaux em 94, a banda nunca deixou a estrada, fazendo centenas de apresentações ao ano.


Sparks,Martin,Brilleaux e Wilco

Eles criaram uma legião tão grande de fãs à ponto de se darem ao luxo de terem várias gravadoras interessadas.Acabaram por assinar com a United Artists e debutaram com Down By The Jetty em 74.Sua postura purista acabou funcionando como marketing e o álbum, além do merecido sucesso, acabou virando um "cult".
No ano seguinte lançaram Malpractice, também nos EUA, que ficou entre os vinte mais vendidos e em 76 saiu Stupidity, gravado ao vivo, que ocupou o primeiro lugar nas paradas européias mas não alcançou o público americano.
Em 77 eles voltaram à lançar um disco simultaneamente nos dois mercados.Foi o Sneakin' Suspicion que acabou decepcionando um pouco na Europa e totalmente nos EUA.Eles nunca mais lançariam um disco para os norte-americanos.
Sneakin' Suspicion decepcionou porque foi mal produzido e também porque a banda já começava a ser sombreada pelo movimento punk.Os punks, na sua maioria, não passavam de uma Madona de coturno.Faziam de tudo para chamar a atenção e conseguiram.Atrapalharam bastante o blues inglês, o prog e até mesmo o rock puro dos Feelgoods.


No final de 77 Wilco Johnson deixou a banda para formar a Solid Senders e foi substituído temporariamente por Henry McCullough antes que John "Gypie" Mayo assumisse a guitarra. Mayo gravou três discos como um Feelgood e deixou a banda em 1980 (hoje ele está na nova encarnação dos Yardbirds).Foi substituído por Johnny Guitar na gravação do disco A Case Of The Shakes.
A exaustiva e insana maratona de shows acabou levando o baixista Sparks e o baterista Martin à deixarem a banda em 82. Foram substituídos por Buzz Barwell e Pat McMullen...e pé na estrada de novo. Durante os anos 80 Lee Brilleaux liderou várias formações de Feelgoods, a mais estável tinha Phil Mitchell no baixo e Kevin Morris na bateria. Ocasionalmente até faziam um disco mas o foco era a estrada mesmo.
Infelizmente o Brilleaux foi acometido por um câncer no início dos anos 90 e veio a falecer em abril de 94, apenas três mêses depois de gravar o último disco: Down at the Doctor's.


Os membros remanescentes contrataram o vocalista Pete Gage e continuaram se apresentando sob o nome Dr. Feelgood, enquanto os ex-membros Gypie Mayo, John Sparks e John Martin acabaram formando a banda Practice e ocasionalmente se apresentam como Dr. Feelgood's Practice.



Lee Brilleaux -guitarra,harmônica,vocal
Wilko Johnson -guitarra,piano,vocal
"The Big Figure" Martin -bateria,vocal
John B. Sparks -baixo
Bob Andrews -órgão,teclados,saxes
Brinsley Schwarz -saxes

01. She Does It Right
02. Boom Boom
03. The More I Give
04. Roxette
05. One Weekend
06. That Ain't No Way to Behave
07. I Don't Mind
08. Twenty Yards Behind
09. Keep It Out of Sight
10. All Through the City
11. Cheque Book
12. Oyeh!
13. Bonie Moronie/Tequilla [live]

Santana, Jeff Beck & Steve Lukather - Lotus Gem (1992)

Esse álbum foi gravado ao vivo em Kuruizawa no Japão em 86 com as bandas do Beck e Santana, mais a participação de Steve Lukather. Mas só foi lançado na Itália em 92. Dispensa qualquer comentário.

Santana - guitarra
Jeff Beck - guitarra
Steve Lukather - guitarra
Armando Peraza(Santana) - Congas
Chester Thomson(Santana) - teclados
Jan Hammer(Mahavishnu,Beck) - teclados
Tom Coster(Santana,Vital Information) - teclados
Graham Lear(Santana,REO Speedwagon) - bateria
Simon Philips(801,J.Priest,Toto...Beck) - bateria
Alphonso Johnson(weather Report,Santana) - baixo
Doug Wimbish(Living Colour,Beck) - baixo
Orestes Vilató(Santana) - Timbale
Raul Rekow(Santana) - Congas

CD 1
01 - Into/Primaera Invasion (Santana)
02 - Black Magic Woman (Santana)
03 - Open Invitation (Santana,Lukather)
04 - Starcycle (Beck)
05 - Cause It Ended For Lovers (Beck)
06 - Wild Thing (Beck)
07 - Freeway jam (Beck,Lukather)
08 - Going Down (Beck,Lukather)
09 - Escape (Beck,Lukather)

CD 2
01 - Super Boogie (Santana,Beck,Lukather)
02 - Lotus Blues (Santana,Beck,Lukather)
03 - People Get Ready (Santana,Beck,Lukather)
04 - Johnny B. Goode (Santana,Beck,Lukather)
05 - Goodbye Porkpie Hat (Beck)
06 - Love will (Beck)
07 - Ambitious (Santana,Beck)
08 - Stop look and listen (Santana,Beck)
09 - Blue wind (Santana,Beck)

Dave Matthews Band - The Central Park Concert (2003)

Dave Matthews -violão,vocal
LeRoi Moore -sax,flauta
Carter Beauford -bateria
Boyd Tinsley -violino
Stefan Lessard -baixo
com
Warren Haynes -guitarra,vocal
Butch Taylor -teclados

CD1
1. Don't Drink The Water
2. So Much To Say
3. Too Much
4. Granny
5. Crush
6. When The World Ends

CD2
1. Dancing Nancies
2. Warehouse
3. Ants Marching
4. Rhyme And Reason
5. Two Step
6. Help Myself

CD3
1. Cortez, The Killer
2. Jimi Thing
3. What Would You Say
4. Where Are You Going
5. All Along The Watchtower
6. Grey Street
7. What You Are
8. Stay (Wasting Time)

The Union - The Union (2010)

Essa banda é uma recente parceria entre o guitarrista Luke Morley, da banda inglêsa Thunder e o vocalista da Winterland, Peter Shoulder.

Luke Morley -guitarra,vocal
Pete Shoulder -vocal,guitarra
Chris Childs -baixo
Dave McCluskey (White Ace) -bateria

1 Watch the River Flow
2 Easy Street
3 Saviour
4 Step Up to the Plate
5 Holy Roller
6 You Know My Name
7 Come Rain, Come Shine
8 Black Monday
9 Amazon
10 This Time Next Year
11 Lilies
12 The Space Between Us

Crosby, Stills, Nash & Young - Déjà Vu Live (2008)

Em 2006 esses garotos se reuniram para uma turnê carregada no conteúdo político, como um protesto formal às atitudes do governo Bush. Essa turnê foi batizada de Freedom of Speech e nela vê-se mais a perna do Y.



Graham Nash -guitarra e vocal
David Crosby -guitarra e vocal
Stephen Stills -guitarra,teclados e vocal
Neil Young -sint.,baixo,guitarra e vocal
Ben Keith -guitarra Pedal Steel
Rosemary Butler -regente do coral
Chad Cromwell -bateria
Spooner Oldham -teclados
Rick Rosas -baixo
Tommy Bray -trompete

1. What Are Their Names?
2. Living With War (Theme)
3. After The Garden
4. Military Madness
5. Let's Impeach The President
6. Deja Vu
7. Shock And Awe
8. Famillies
9. Wooden Ships
10. Looking For A Leader
11. For What It's Worth
12. Living With War
13. Roger And Out
14. Find The Cost Of Freedom
15. Teach Your Children
16. Living With War (Theme reprise)

New Cactus Band - Son Of Cactus (1973)

Quando Tim Bogert e Carmine Appice foram se juntar à Jeff Beck, o Duane Hitchings quis levar a banda adiante com esse nome de New Cactus Band. Para completar, chamou o ex-Iron Butterfly, Mike Pinera. O som desse único álbum não lembra muito a Cactus.

Mike Pinera -guitarra,vocal
Roland Robinson -baixo,vocal
Duane Hitchings -teclados,vocal
Jerry Norris -bateria
Manuel Bertematti -bateria

1 It's Getting Better
2 I Can't Wait
3 Hook Line and Sinker
4 It's Just a Feelin'
5 Lady (Spend My Life with You)
6 Ragtime Suzy
7 Blue Gypsy Woman
8 Senseless Rebel
9 Man Is a Boy
10 Hold on to My Love
11 Daddy Ain't Gone

The Who - Endless Wire (2006)

Pete Townshend-guitarras,teclados,voz
Roger Daltrey-Voz
Pino Palladino(Gilmour,Clapton)-baixo
Zak Starkey-bateria

1 Fragments
2 A Man in a Purple Dress
3 Mike Post Theme
4 In the Ether
5 Black Widow's Eyes
6 Two Thousand Years
7 God Speaks of Marty Robbins
8 It's Not Enough
9 You Stand by Me
10 Sound Round
11 Pick Up the Peace
12 Unholy Trinity
13 Trilby's Piano
14 Endless Wire
15 Fragments of Fragments
16 We Got a Hit
17 They Made My Dream Come True
18 Mirror Door
19 Tea & Theatre
20. We Got A Hit - Extended Version
21. Endless Wire - Extended Version

Chick Churchill - You & Me (1974)

Chick foi o tecladista da Ten Years After. Ele conheceu o Alvin Lee e entrou para a banda quando o nome dela ainda era Jaybirds. Na verdade, ele começou como road manager, que é o cara que contrata e cuida do pessoal e das coisas nas viajens mais curtas, diferente do tour manager. Bom, a banda mudou o nome em 66 e ele assumiu as teclas até o final da TYA em 73. Daí prá frente ele virou empresário musical e fundou uma editora.

Chick -piano,órgão,moog e mellotron
Martin Barre(Tull) -guitarra [1,2,5,9]
Leo Lyons(TYA) -baixo [1,2,5,8,9]
Cozy Powell(Rainbow) -bateria [1,5,8,9]
Bill Jackman -sax barítono
Ric Lee(TYA) -bateria [2]
Roger Hodgson(Supertramp) -guitarra e baixo [3,4,6,7]
Rick Davies(Supertramp) -bateria [3,4,6,7]
Bernie Marsden(UFO,Whitesnake,Paice Ashton&Lord) -guitarra [6,7,8]
Gary Pickford-Hopkins(Ancient Grease,Wild Turkey)- voz

1 Come And Join Me
2 Broken Engagements
3 You And Me
4 Reality In Arrears
5 Dream Of Our Maker Man
6 Ode To An Angel
7 You're Not Listening
8 Chiswick Flyover
9 The Youth I Dreamt In Slipped Away
10 Falling Down An Endless Day

Jeff Beck & Eric Clapton - Exhaust Note (2008)

Gravado no Ronnie Scott’s Jazz Club em Londres onde ele se apresentou de 27 de novembro à 01 de dezembro de 2007.

Jeff Beck -guitarra
Tal Wilkenfeld -baixo
Vinnie Colaiuta -bateria
Jason Rebello -teclados
Eric Clapton -guitarra e vocal
Leo Green -sax
Imogen Heap -vocal
The Big Town Playboys:
Ian Jennings -baixo
Chad Strentz – vocal
Mike Morgan – bateria
Jools Webster-Greaves – sax tenor e barítono
Matt Empson – teclados
Dave Wilson – guitarra

Disco 1 - 29 de novembro,2007
01. Leo Green Introduction
02. Beck's Bolero
03. Breath Eternal
04. Stratus
05. Cause We've Ended As Lovers
06. Behind The Veil
07. You Never Know
08. Blast From The East(False Start)
09. Nadia
10. Blast From The East
11. Led Boots
12. Angel Footsteps
13. Scatterbrain

Disco 2
01. Goodbye Pork Pie Hat
02. Brush With The Blues
03. Space Boogie
04. Big Block
05. A Day In The Life
06. Introduction of EC by Jeff Beck
07. Little Brown Bird (c/ Eric Clapton)
08. You Need Your Love (c/ Eric Clapton)
09. Where Were You

Disco 3 - 30 de novembro,2007 - com The Big Town Playboys
01. Leo Green Introduction
02. Race With The Devil
03. Crazy Legs
04. Train Kept A Rollin'
05. My Baby Left Me
06. Matchbox
07. Baby Blue
08. Honky Tonk (c/ Leo Green)
09. Beck's Bolero
10. Breath Eternal
11. Stratus
12. Cause We've Ended As Lovers
13. Behind The Veil
14. You Never Know
15. Nadia
16. Blast From The East
17. Led Boots
18. Angel Footsteps

Disco 4
01. Scatterbrain
02. Goodbye Pork Pie Hat
03. Brush With The Blues
04. Space Boogie
05. Blanket (c/ Imogen Heap)
06. Big Block
07. A Day In The Life
08. Rollin' and Tumblin' (c/ Imogen Heap)
09. Where Were You

The Aynsley Dunbar Retaliation - S/T (1969)

Aynsley Dunbar é um dos mais refinados e versáteis bateristas do rock. Tocou com Frank Zappa, David Bowie, com Jeff Beck no Truth, Journey, Jefferson Starship e com muito mais gente. O início da carreira foi acompanhando os bluesmen Champion Jack Dupree e Eddie Boyd e por isso acabou tocando também com John Mayall. Sob essa influência é que ele criou sua banda Retaliation. Gravaram juntos três bons discos e lançaram ainda um quarto, com material não aproveitado nos outros e parte dos membros originais.

Aynsley Dunbar -bateria
Victor Brox -órgão,metais,violão 12
Alex Dmochowski -baixo
John Moorshead -guitarra,vocal

1 Watch 'N' Chain
2 My Whiskey Head Woman
3 Trouble No More
4 Double Lovin'
5 See See Baby
6 Roamin' And Ramblin'
7 Sage Of Sidney Street
8 Memory Of Pain
9 Mutiny

Stevie Salas - The Electric Pow Wow (1994)

Pode-se especular que este disco tenha originado o Nicklebag lá em baixo, afinal está toda a banda aí e mais uns carinhas. Tem em comum até a faixa Too Many Mountains numa versão mais legau.

Stevie Salas -guitarra,vocal
Sass Jordan -vocal
Bernard Fowler -vocal
T.M Stevens -baixo
Brian Tichy -bateria
Zakk Wylde -guitarra
Glenn Hughes -vocal
Richie Kotzen -guitarra, vocal,piano
Tony Celebrini -percussão
Rick Neilsen -guitarra
Phil Soussan -baixo
Randy Castillo -bateria
Rei Atsumi -Mellotron
Carmine Rojas -baixo
Tal Bergman -bateria,perc
Jeff Paris -órgão
Gary Mudbone Cooper -vocal
Ralph Battle -baixo
Allen Kamai -baixo
Winston A Watson Jr. -bateria
David Friendly -perc
Vince Ruby -vocal
Donna McDaniel -vocal
Roberta Freeman -vocal
Tom Petersson -baixo
Matt Sorum -bateria
C.J De Viller -baixo
Slim Jim Phantom -bateria
Rikki Rockett -maracas
Los Unity Horns -metais

1 The Grooveline [Heatwave]
2 Too Many Mountains
3 I Was Made to Love Her [Stevie Wonder]
4 I Dont Want To Be With Nobody But You [Dorothy Moore]
5 I Dont Want to Waste Your Time
6 Good to Your Earhole [Funkadelic]
7 Trail of Tears
8 Little Things
9 Too Rolling Stoned [Robin Trower]
10 Wild Ride
11 You Cant Judge a Book [Bo Diddley]
12 Teenage Love Affair [Rick Derringer]
13 Dodo [Bowie]
14 Chant of the Ever Circling Skeletal Family [David Bowie]

Ty Tabor - Safety (2002)

Bem, o Ty tabor é o guitarrista da banda King's X. Um pouco mais pop que seus outros trabalhos, esse disco é meio melancólico por tratar do divórcio dele mas tem melodias muito bem construidas.

Ty Tabor -guitarra,baixo,vocal,sints,loops,samps...
Gerry Gaskill -bateria
Christian Nesmith -vocal
Wally Farkas -guitarra

1 Tulip (Your Eyes)
2 Better to Be on Hold
3 Missing Love
4 Funeral
5 Room for Me
6 Safety
7 True Love
8 Now I Am
9 Anger
10 I Don't Mind

Ty Tabor - Moonflower Lane (1998)

O Ty nasceu no Mississippi e começou ainda garoto tocando bluegrass com o pai e o irmão. Além do seu trabalho na King's X, ele participou de um monte de projetos, como o Platypus, o Jelly Jam, o Guitar Zeus do Carmine Appice, uns trabalhos do Ayreon e ainda sua carreira solo. Pelo seu estilo, ele é comparado à Brian May mas permanece ainda muito subestimado.

Ty Tabor -guitarra,vocal
Matt Bissonette -baixo,vocal
Gregg Bissonette -bateria,perc
Derek Sherinian -teclados

1 Halfway Home to Elvis
2 C'mon
3 Snow in Tahiti
4 Promise
5 Bullet Train
6 Waiting on the Son
7 Yesterday I Found Myself
8 Be Like You
9 Flowers
10 Shame on the Butterfly
11 Paging Willie Mays

Ramatam - Ramatam (1972)

Mitch Mitchell foi um dos maiores bateristas dos anos 60 e início dos 70. Atuou em todos os discos da Jimi Hendrix Experience e nas experiências pós Experience também. Quando se propagavam aquelas bravatas sobre a rivalidade entre Hendrix e Pete Townshend do The Who, a verdadeira comparação deveria ser feita entre Mitch e Keith Moon. Ele não tinha a fúria e a destreza do Moon, que por sua vêz não tinha a técnica do Mitch para transitar entre tantos rítmos.
Mitch Mitchell nunca teve uma carreira solo nem um projeto diretamente creditado à ele. Após a morte de Hendrix ele fundou essa ótima banda com o Mike Pinera que gravou dois discos e desde então ele tem aparecido muito pouco em participações e chegou a excursionar com um tributo à Experience junto com o Noel Redding.

April Lawton -guitarra,baixo,harmõnica,vocal
Mitch Mitchell -bateria
Mike Pinera -guitarra,vocal(Iron Butterfly,Black Oak Arkansas,Alice Cooper)
Russ Smith -baixo,vocal
Tommy Sullivan -teclados,vocal

1 Whiskey Place
2 Heart Song
3 Ask Brother Ask
4 What I Dream I Am
5 Wayso
6 Changing Days
7 Strange Place
8 Wild Like Wine
9 Can't Sit Still