sexta-feira, 30 de setembro de 2022

The Devil And The Almighty Blues - II (2017)






Essa banda norueguesa faz uma amálgama mágica de stoner rock e blues rock. Apesar de ter o blues na alma, o som é agressivo, é denso. As músicas são longas para o estilo e os riffs se repetem, mas tudo é feito com bom gosto e foco.




Arnt O. Andersen - vocal
Torgeir Waldemar - guitarra
Petter Svee - guitarra
Kim Skaug - baixo
Kenneth Simonsen - bateria




1 These Are Old Hands 
2 North Road 
3 When The Light Dies  
4 Low  
5 How Strange The Silence  
6 Neptune Brothers  


 

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Simon McBride - Since Then (2010)






O irlandês Simon McBride é o novo guitarrista da Deep Purple. Novo mas temporário, ao que tudo indica. A trajetória dele o qualifica tanto quanto seu virtuosismo na guitarra: começou no heavy metal da Sweet Savage, passou pelo hard rock da Snakecharmer e na carreira solo tem quatro discos de estúdio e um ao vivo baseados no blues rock.
Since Then é o segundo álbum solo e foi indicado ao British Blues Awards. São composições próprias que revelam mais esse talento, além de também ser bom vocalista. A Deep Purple não poderia querer mais.




Simon McBride - guitarra, vocal
Carl Harvey - baixo
Paul Hamilton - bateria (2~4, 6~14)
Adrian Mcilduff - bateria (1, 5) 




1   Take My Hand
2   Hell Waters Rising
3   Save Me
4   Down To The Wire
5   Be My Baby
6   From The Other Side
7   The Promise
8   Tear Down Your Soul
9   Dead Man Walking
10 Dancing On The Sidewalk
11 Sweet Angel
12 Coming Home
13 Devils Road
14 The Truth


 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Possession - Incarnation. The Songs of Robert Johnson (2008)






Esse é um CD bem legal que está à venda no site da brasileira Paranoid Records por um preço mais que justo. E vale o investimento para se curtir Robert Johnson de uma maneira inédita e não tão purista, porém reverente ao mito.
Não encontrei muita informação sobre essa banda, além de que seus membros são músicos tarimbados de Nova York. Tucker Smallwood é um estudioso da obra de Johnson e essas músicas teriam sido gravadas em 1990.




Tucker Smallwood - vocal
Arlen Roth (Rick Wakeman, Paul Simon) - guitarra
Pat Conte - violão
T.C. James - teclados
Jerry Jemmott (Gregg e Duane Allman, Aretha Franklin, Freddie King, BB King) - baixo
Herb Lovelle (Art Farmer, Lightnin' Hopkins) - bateria




1   Walking Blues
2   Stones In My Passway
3   Terraplane Riverside Blues
4   Traveling Riverside Blues
5   If I Had APossession Over Judgement Day
6   Sweet Home Chicago
7   Mean Black Spider
8   32-20 Blues
9   Phonograph Blues
10 From Fur Until Late
11 Little Boy Blue
12 When You Got A Good Friend
13 Me And The Devil Blues
14 Crossroads Blues
15 Love In Vain


 

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Solomon Burke - Don't Give Up On Me (2002)







Solomon Burke não é tão lembrado como James Brown ou Aretha Franklin mas ele foi um dos primeiros caras a ser chamado de "músico soul", ou seja, foi um pioneiro do gênero, senão o pioneiro. Isso se deu pela sua maneira de misturar música gospel e country ao R&B em melodias complexas. 
Apesar de não ter liderado as paradas de sucessos, ele foi um dos músicos mais influentes do século XX, inclusive sobre o rock. Aí falamos de Rolling Stones, The Animals, Sly & the Family Stone, Small Faces e muito mais gente.
Burke se dividia entre a carreira e a atividade pastoral na igreja que sua família fundou. O apego às raízes e às tradições acabaram por restringir seu público aos puristas mas no novo milênio ele decidiu sacudir a poeira e trazer aquele pessoal do rock para junto de si.
Com Don't Give Up On Me ele ganhou o Grammy de melhor disco de blues, apresentando músicas inéditas de grandes compositores aos quais ele influenciou — algumas foram compostas especialmente para o disco, outras nunca tinham sido gravadas.




Solomon Burke - vocal
Rudy Copeland - órgão
Dave Palmer - teclados
Chris Bruce - guitarra
Daniel Lanois - guitarra (8)
Bennie Wallace - sax tenor
The Blind Boys Of Alabama - vocal (10)
Jean McClain - backing vocal
Niki Haris - backing vocal
David Piltch (Blood, Sweat And Tears) - baixo 
Jay Bellerose - bateria, percussão




1   Don't Give Up On Me [Carson Whitsett, Dan Penn, Hoy Lindsey]
2   Fast Train [Van Morrison]
3   Diamond In Your Mind [Kathleen Brennan, Tom Waits]
4   Flesh And Blood [Joe Henry]
5   Soul Searchin' [Andy Paley, Brian Wilson]
6   Only A Dream [Van Morrison]
7   The Judgement [Cait O'Riordan, Elvis Costello]
8   Stepchild [Bob Dylan]
9   The Other Side Of The Coin [Nick Lowe]
10 None Of Us Are Free [Brenda Russell, Mann And Weil]
11 Sit This One Out [Pick Purnell]


 

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Coma - Financial Tycoon (1977)






As bandas dinamarquesas tem tido seus trabalhos relançados em CD com muito atraso em relação às de outros países. Uma pena. Este, por exemplo, só foi relançado em 2019. Ele é o primeiro trabalho da banda Coma formada em 1971, a partir de outra chamada Ramasjang.
Financial Tycoon mistura prog e jazz de maneira dinâmica como a conterrânea Dr. Dopo Jam e não se preocupa em camuflar a influência de Frank Zappa no seu trabalho. Essa influência está na música com o uso do vibrafone, nas pausas instrumentais para a entrada dos vocais, nas letras politicamente incorretas e no humor.




Flemming Friberg - vocal, guitarra
Viggo Bertelsen - guitarra solo
Jakob Mygind - sax tenor, sax alto, sax soprano
Leif (Guru) Christensen - baixo
Klaus Thrane - bateria
com
Skak Snitker - trompete (4, 5)
Bent Klausen - vibrafone (4, 8, 10)
Ernst Thomsen - violino (9)




1   Up From The Sump
2   Financial Tycoon 1
3   Peer Grynt
4   One Of Them Crazy Gurues In Love
5   Fulton
6   Financial Tycoon 2
7   A Hard Banana
8   Frank Fedling
9   ...Down From The Trees
10 Tumbling' Shadows


 

sábado, 10 de setembro de 2022

Karfagen - Solitary Sandpiper Journey (2010)







Karfagen é um dos três projetos com o compositor e tecladista ucraniano Antony Kalugin — Sunchild e Hoggwash são os outros. 
Solitary Sandpiper Journey é o terceiro álbum da Karfagen, que difere das outras duas bandas pela abordagem sinfônica, porém eclética. Há nele jazz-rock, jazz mainstream e folk também, tendo predominância da forma instrumental.São composições complexas sem serem claustrofóbicas e esse detalhe leve e bem humorado lembra a Camel. 




Antony Kalugin / keyboards, percussion, vocals
Marina Zakharova - vocal (2, 3, 9)
Alexandr Pavlov - guitarra, violão, backing vocal
Roman Gorielov - violão (2, 7)
Artem Vasilchenko - sax tenor, sax soprano (2, 4, 5)
Lesya Kofanova - flauta (3-5, 9)
Helen Bour - oboé (4, 5, 9)
Alexandr Pastuchov - fagote (3-5, 9)
Sergey Kovalev - bayan (1, 3, 4-6, 9)
Oksana Podmaryova - cello (3-5, 9)
Max Morozov - viola (4, 9)
Daria Maiourova - violino (9)
Kostya Ionenko - baixo elétrico e acústico (1, 3-7, 9)
Alexandr Tyunyakin - baixo (2)
Sergey Balalaev - bateria (1)
Kostya Shepelenko - bateria (2-6, 8)
Vanya Rubanchyuk - bateria (6)
Vadik Samosyuk - bateria (9)




1 Spirit Of Revelation
2 Magic Moment
3 Silent Anger (Part 2)
4 Solitary Sandpiper King
5 Searching For Love
6 Carpathians
7 Ode To A New Life
8 Kingfisher & Dragonflies (Part 2)
9 Mystery:
  a) Solid Ground
  b) Rising Sun
  c) Destruction
  d) Redemption
  e) Spirit of Revelation (reprise)


 

sábado, 3 de setembro de 2022

Witchfinder General - Death Penalty (1982)






Witchfinder General é uma banda da New Wave of British Heavy Metal e foi formada em 1979 pelos primos Phil Cope e Steve Kinsell, o primeiro baterista que saiu antes desse primeiro álbum. Seu nome foi copiado de um filme de horror de Vincent Price, de 1968.
A banda se tornou cult e é considerada uma pioneira do Doom Metal. Ela é inevitavelmente comparada à Black Sabbath, tanto pelo som da guitarra e pela abundância de bons riffs, como pela voz de Zeeb Parkes. As letras nem de longe tem a qualidade das de Geezer Butler e são até meio tolas, mas os riffs valem essa aura cult.
Phil Cope toca guitarra e baixo, e talvez para não dizer que a banda não tinha baixista, ele inventou um Woolfy Trope.
Ela gravou mais um álbum e logo depois se separou.
As capas e contra-capas são um marco na história da arte.




Zeeb Parkes - vocal
Phil Cope - guitarra
Woolfy Trope (Phil Cope) - baixo
Graham Ditchfield - bateria




1 Invisible Hate
2 Free Country
3 Death Penalty
4 No Stayer
5 Witchfinder General
6 Burning A Sinner
7 R.I.P.

 

sábado, 20 de agosto de 2022

Thelonious Monk Quartet - Misterioso (1958)






Misterioso é um dos discos de jazz mais celebrados, se não for o mais celebrado. Por quê? Porque é ao vivo no Five Spot Cafe de Nova York, porque Monk está no seu auge e porque marcou a volta dele aos palcos após perder seu "cabaret card" por causa de uma acusação de uso de drogas. O cabaret card era uma permissão dada a qualquer trabalhador da noite e ela foi exigida até 1967. Há o burburinho, há o improviso, a paixão e a delicadeza que transformam esse álbum num documento de como era o jazz no final dos anos 50, escrito por um dos seus maiores gênios e um dos principais arquitetos do movimento bebop.




Thelonious Monk - piano
Johnny Griffin - sax tenor
Ahmed Abdul Malik - baixo
Roy Haynes - bateria




1 Nutty
2 Blues Five Spot
3 Let's Cool One
4 In Walked Bud
5 Just A Gigolo
6 Misterioso
7 'Round Midnight
8 Evidence


 

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Gualberto - Vericuetos (1976)







Gualberto Garcia Perez se destacou como integrante do lendário grupo espanhol de hard-rock Smash, que teve dois álbuns lançados em 1970 e 1971. No segundo, Gualberto fez poucas contribuições pois estava ocupado gravando seu primeiro álbum solo. Ele permaneceu inédito na época, mas foi finalmente lançado em 1978 como El Nacimento del Rock en Andalucia.
Vericuetos é, portanto, seu terceiro trabalho solo. É um disco instrumental complexo, porém, menos rígido, animado e eclético. Em 1976, poucos haviam pensado em rock de câmara dessa forma.




Gualberto - guitarra, violão, sitar
Marcos Mantero - teclados
Arthur Wohl - violino, viola
Antonio Diaz - baixo
Tico Balanza - bateria




1 Luz De Invierno 
2 Continuando El Dialogo 
3 ¡Corre, Vuela, Que Te Pillo!  
4 Noche De Rota 
5 La Mañana Siguiente


 

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Michael Quatro - In Collaboration With The Gods (1975)






Michael Quatro é irmão da Suzy Quatro e no mundo não deve haver irmãos mais diferentes, ao menos musicalmente. Michael é um tecladista muito talentoso, com sólida formação clássica e o arsenal de instrumentos que utiliza é impressionante. A comparação mais óbvia sempre será com Rick Wakeman.
In Collaboration With The Gods é o seu terceiro disco e o mais elogiado de todos. Nada do pop ou glam dos dois anteriores, ele é puramente prog e sinfônico numa das melhores aproximações entre o rock e o clássico. 




Michael Quatro - piano Baldwin, piano Gretsch Electro, piano elétrico Elka, Mellotron, órgão tubular, sintetizador Sonic Six, efeitos Univox Phaser, sintetizador Univos Stringman, Mini-Korg, Electroharmonix, Wah-Wah Pedals, Syntha-Pedal, Theremin, baixo, percussão
Teddy Hale - guitarra
Rick Derringer - guitarra (10)
Flo & Eddie (Zappa) - vozes
Dave Kiswiney - vocal, baixo
Kirk (Arthur) Trachsel - bateria




1   In Collaboration With The Gods (Theme)
2   Interlude Of Ra / Pluto's Lament / Loki's Gloria
3   Interlude Of Ares / Amusement Of Bacchus / Illusion Of Circe
4   A Letter To Venus (Theme)
5   Neptune's Nicromea/ Deity's Ditty/ Messengers From Mars
6   Waltz Of The Gods/ Orgy Of The Gods
7   Get Away
8   Rockmanninoff's Prelude In C Blunt Funk
9   Ave Rock Maria
10 Prelude In Ab Crazy II
11 Sweet Lovin'


 

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Skywhale - The World At Minds End (1977)







Skywhale surgiu em Bristol, em 1974, fazendo um jazz-rock progressivo diferente da cena Canterbury e diferente do faziam a Camel ou a Mahavishnu. Seus olhos pareciam voltados para o que acontecia na Escandinávia e na França.
Esse é o único disco dela. Ele tem muita energia e chega a ser agressivo, de uma maneira boa. Tem solos e mais solos de uma grande variedade de instrumentos e muitas mudanças de tempo.
É curioso que de músicos tão bons não se tenha mais ouvido falar, a não ser o Gwyo Ze Pix que foi tocar com a Gong em 2000.




Steve Robshaw - guitarra, violões, violino, sintetizador para guitarra Roland
Paul Todd - sax soprano
Stan Thewlis - flauta, sax tenor
Gwyo Ze Pix (Gong) - piano elétrico Wurlitzer, sintetizadores ARP e EMS
Dougall Airmole - baixo
Mick Avery - bateria, percussão
John Schofield - percussão




1 Epicure
2 Hydralic Fever
3 Two Budda Garage
4 The World At Minds End
5 Eternal Optimist (The Rat)
6 Boggies


 

terça-feira, 5 de julho de 2022

Free Wave System - Nonostante Tutto (1981)







Essa foi uma banda de jazz-rock formada em Turim pelos irmãos Morandi e evoluiu de uma banda prog na qual ambos tocavam antes. Esse é o único disco que lançou e não há muitas comparações possíveis, o que sempre é muito bom. Talvez com a conterrânea Perigeo ou uma mistura entre a Soft Machine e a Brand X.
São músicos extremamente competentes em arranjos afiados, que ora tendem ao prog, ora ao jazz e ao funk.



Luca Morandi - piano, órgão, sintetizador
Mauro Ravizza - sax tenor, sax soprano
Luciano Devietti - baixo elétrico
Enrico Morandi - bateria, percussão




1   Oltre Il Tempo
2   Xenofobia
3   La Coda Di Mr. Freeman
4   21/5/81
5   Flavours
6   Nonostante Tutto
7   Fonodipendenza Totale
8   Mia Zia Frenesia
9   Frammenti
10 Soft Image


 

sábado, 18 de junho de 2022

Robert Lucas - Completely Blue (1997)






Robert Lucas foi um excelente músico e compositor da costa oeste americana. Ele foi membro da Canned Heat por oito anos à partir de 1995, mas antes disso já havia lançado cinco álbuns muito elogiados. 
Este foi seu último trabalho solo, já como membro da Canned Heat. Ele reverencia o blues tradicional e ao mesmo tempo exibe o estilo particular de Lucas, que insere alguns elementos de jazz nos teclados e muito humor nas letras. Sua versão acústica de Voodoo Chile é ótima, bem como o é o álbum todo.
Robert Lucas faleceu em 2008 de overdose.




Robert Lucas - guitarra slide, vocal, harmônica
Alex Schultz - guitarra
Dave Melton - guitarra
Fred Kaplan - teclados 
Tyler Pederson - baixo elétrico e acústico
Johnny Morgan - bateria
Fito de la Parra (Canned Heat) - percussão (1)
Fred Kaplan - percussão (1)




1   I Miss Being High
2   50 Pounds Of Bone
3   Dollars & Sense
4   Completely Blue
5   Party Girl
6   I Don't Know Why
7   I'm Gonna Whisper
8   Pain In Our Cities
9   Two For Nothing
10 Listen To Me Baby
11 I Don't Want You To Go
12 Voodoo Chile (Hendrix)


 

domingo, 12 de junho de 2022

Luther Allison - Reckless (1997)







Reckless é o último álbum de Luther Allison. Ele foi gravado em Memphis com o produtor de Stevie Ray Vaughan e de Santana, e capturou Luther no seu auge.
Quase todas as músicas são de sua autoria em parceria com James Solberg e há uma maior variedade de estilos aqui que em outros álbuns dele.
O lançamento foi em março de 1997 e em agosto Luther Allison faleceu de um câncer no pulmão que se espalhou para o cérebro.
Seu filho Bernard faz um dueto na faixa 9.




Luther Allison - guitarra, vocal
Bernard Allison - guitarra, vocal (9)
James Solberg - guitarra rítmica
Mike Vlahakis - órgão Hammond B3 (1, 2, 4 to 8, 10 to 14)
Rick Steff - órgão Hammond B3 (3)
Kurt Clayton - piano elétrico (6)
Mike Vlahakis - piano elétrico (1, 2, 4, 5, 7, 8, 11 - 14)
Rick Steff - piano elétrico (3)
Marla Glen - harmônica (9)
The Memphis Horns - metais (7,8)
Dave Smith - baixo 
Ken Faltinson - baixo (7, 8)
 Darin James - bateria (2)
Lloyd Anderson - bateria (1, 6, 7) 
Steve Potts - bateria (3, 4, 8, 10 - 14)
Willie Hayes - bateria (5)




1   Low Down And Dirty
2   You Can Run But You Can't Hide [Paul Butterfield]
3   Living In The House Of Blues [Jerry Lynn Williams]
4   You Can, You Can
5   Will It Ever Change?
6   Just As I Am
7   There Comes A Time
8   Drowning At The Bottom
9   Playin' A Losin' Game
10 It's A Blues Thing
11 Cancel My Check
12 Pain In The Streets
13 You're Gonna Make Me Cry [Deadric Malone]
14 I'm Back


 

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Thork - Nula Jedan (2007)






Nula Jedan é o último álbum lançado pela francesa Thork. Atmosférico na sua maior parte, ele revela uma dedicação especial ao que é belo em música. Para os que curtem o prog influenciado pelo folk, é uma alegria.




Sébastien Fillion - teclados
Arnaud Fillion - cello, alaúde
Claire Northey - violino
Samuel Maurin - baixo
Michel Lebeau - bateria
com
Jérôme Blanc - trombone (6,8)
Hugo Quillet - trompete, flugelhorn (6,8)
Violette Corroyer - backing vocal (1, 3, 8)




1 Ex-Slave
2 Ici
3 La Lumière
4 J'aurais Pu
5 Danse Des Airs
6 Au Ciel
7 Revoir
8 01
9 Ces Rêves-là


 

domingo, 5 de junho de 2022

Luther Allison - Blue Streak (1995)







Este álbum e o anterior, Soul Fixin’ Man, são o ápice de uma vida inteira dedicada ao blues, infelizmente numa quase obscuridade. Um crime para um guitarrista de tão alto nível, inigualável. Ele sempre manteve as raízes do gênero mas soube trazê-lo para a modernidade em arranjos e letras sofisticados.
Blue Streak rendeu a Luther cinco prêmios WC Handy, o mais prestigioso reconhecimento para um músico de blues, colocando-o na companhia de Freddy King, Magic Sam, Muddy Waters e Howlin' Wolf, todos os quais cruzaram sua carreira em um ponto ou outro.




Luther Allison - guitarra, vocal
James Solberg - guitarra
Charlie Bingham - guitarra rítmica (8)
Ernest Williamson - teclados
Mike Vlahakis - teclados (faixas: 7, 8)
Bruce McCabe - piano (11)
Andrew Love (The Memphis Horns) - sax tenor (5, 9, 10, 12) 
Wayne Jackson (The Memphis Horns) - trompete, trombone (5, 9, 10, 12) 
Jacqueline Johnson - backing vocal (12)
Jacquelyn Reddick - backing vocal (12)
Dave Smith - baixo 
Ken Faltinson - baixo (7, 8)
Steve Potts - bateria
Robb Stupka - bateria (7, 8) 




1   All The King's Horses
2   What Have I Done Wrong?
3   Big City
4   Move From The 'Hood
5   What's Going On In My Home?
6   I Believe In You
7   Watching You
8   Walking Papers
9   Think With Your Heart
10 You Don't Know
11 Should I Wait?
12 Midnight Creeper


 

sábado, 28 de maio de 2022

Satan And Adam - Harlem Blues (1991)






Há uma espécie de espírito no blues que busca seus músicos e não o contrário.
Em 1986 Sterling Magee já era um músico envelhecido, porém tarimbado e com pedigree. Ele tocara com Marvin Gaye, Etta James, King Curtis, James Brown, George Benson e muitos outros, mas pelas desventuras da vida foi reduzido a um músico de rua para pagar as contas. 
Adam Gussow, por sua vez, era um graduado em Princeton que se apaixonou pela gaita, estudou com um mestre e tentou uma carreira na música. Em 1986 ele já tinha abandonado essa ideia quando dirigindo por Nova Iorque ele se deparou com Magee tocando guitarra e percussão numa esquina. Um pouco de conversa, alguns improvisos, e os dois passaram a se apresentar regularmente.
Magee era apelidado de Mr. Satan e Adam ficou Adam mesmo.
A dupla ganhou popularidade quando apareceu no filme Rattle and Hum do U2 e chegou a abrir shows para Buddy Guy.
Gravaram três discos, dos quais esse é o primeiro. É uma nova abordagem funky do venerável Delta Blues.
Suas apresentações se tornaram raras por conta da saúde de Magee, mas ainda alegram alguns felizardos.




Sterling Magee (Mr. Satan) - guitarra, percussão, vocal
Adam Gussow (Mr. Adam) - harmônica, vocal




1   I Want You
2   Groovy People
3   Read My Lips
4   Don't Get Around Much Anymore [Duke Ellington]
5   Ride The Wind
6   Down Home Blues
7   Sweet Home Chicago [Roosevelt Sykes]
8   I Create The Music
9   C. C. Rider [Traditional]
10 Sunshine In The Shade


 

sábado, 14 de maio de 2022

Thork - Urdoxa (2000)






Thork foi formada em 1998 por Sébastien Fillion e Antoine Aureche. Eles agregaram outros três membros, se puseram a compor e tocaram por toda a França. Dois anos depois lançaram este que é o primeiro álbum.
Urdoxa é um álbum prog complexo e soturno, com influência folk celta e medieval, sobretudo no violino de Claire Northey. Mas metal, clássico e até jazz tem seus elementos incluídos nas composições.
Eram jovens e inexperientes mas mesmo assim conseguiram compor um trabalho muito original.




Sébastien Fillion - teclados
Antoine Aureche - guitarra
Claire Northey - violino
Samuel Maurin - baixo
Michel Lebeau - bateria

com:
Audrey Casella - vocal
David Maurin - guitarra




1 Tædium Vitæ
2 Arche D'Ebène
3 Goupilette
4 L'enlèvement De Psyché
5 Danse De La Lune
6 Exil
7 Danse Du Soleil
8 Requiem


 

quarta-feira, 4 de maio de 2022

James Moody - Moody's Mood for Love (1957)






James Moody é um flautista e saxofonista mais conhecido por seu trabalho na big band do Dizzy Gillespie, mas ele tem uma extensa discografia solo. 
Ele também ficou famoso por uma música que fez muito sucesso, intitulada "Moody's Mood for Love" e que surgiu a partir de um solo seu, improvisado. 
Este álbum, que é seu décimo trabalho solo, recebeu o título dessa música e a  música recebeu nesta versão o título "I'm In The Mood For Love". Está na faixa 3 e foi gravada por Amy Winehouse.




James Moody - flauta, sax tenor (3, 8)
Benny Golson - piano (1)
Jimmy Boyd - piano
Tate Houston - sax barítono
Jimmy Boyd - trompa alto
Donald Cole - trombone (3 - 6)
Johnny Coles - trompete
Eddie Jefferson - vocal (3, 6)
Johnny Lathem - baixo
Clarence Johnston - bateria




1 Foolin' The Blues
2 Plus Eight
3 I'm In The Mood For Love
4 Phil Up
5 You Go To My Head
6 Billies Bounce
7 Stardust
8 Mean To Me