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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Skid Row - Skid (1970)






A Skid Row surgiu em Dublin em 1967 liderada por Brush Shields e Noel Bridgeman. Ela foi a primeira banda profissional do Gary Moore mas passou por outras formações antes que ele entrasse em 1969, aos dezesseis anos de idade.
Ela gravou dois singles e algumas faixas para a BCC enquanto abria shows para diversas bandas. Entre elas estava a Fleetwood Mac. Gary Moore foi profundamente influenciado por Peter Green que, por sua vez, ficou muito impressionado com o talento de Moore e o apresentou à gravadora Columbia. Pelo novo selo saiu um terceiro single e logo depois este primeiro álbum. 
Pela superfície Skid mistura blues-rock, boogie-rock e hard-rock, mas por baixo está uma escrita complicada e fórmulas de compassos irregulares — e isso é coisa prog.
A Skid Row gravou mais um LP e quando o terceiro estava sendo finalizado, Gary Moore saiu.




Gary Moore - guitarra, vocal
Brendan "Brush" Shiels - baixo, vocal
Noel "Nollaig" Bridgeman - baeria, vocal




1 Mad Dog Woman
2 Virgo's Daughter
3 Heading Home Again
4 An Awful Lot of Woman
5 Unco-Up Showband Blues
6 For Those Who Do
7 After I'm Gone
8 Man Who Never Was
9 Felicity

domingo, 7 de julho de 2019

Gary Moore - A Different Beat (1999)







Se os puristas já torciam o nariz para o Gary Moore pelo fato de ter dado muito peso ao blues, imaginem quando ouviram o blues misturado ao big beat, techno e acid house. Eu particularmente gosto muito e tenho respeito por quem se aventura na fusão de gêneros, afinal, tem sido assim que a música tem avançado. Claro que o músico precisa de conhecimento formal e bom gosto, senão o resultado pode ser medonho, ou nem ser música. Não é o caso desse álbum. Na primeira ouvida dá até um choque, mas aí vem o primeiro solo, um slide e, pronto, é Gary Moore e é blues.
Moore convidou Roger King para esse projeto e King é o tecladista que vem acompanhando Steve Hackett desde os anos 90. Antes disso ele foi engenheiro e programador para Snoop Dog e Backstreet Boys.  
Gostem ou não, Gary Moore contribuiu muito para manter o blues vivo, e "A Different Beat" foi mais uma iniciativa nesse sentido. De qualquer forma, Moore é um dos maiores guitarristas que o mundo já viu e, talvez prevendo algumas reações, esbanjou seu talento aqui.




Gary Moore - guitarra, vocal, baixo, teclados
Gary Husband - bateria (3, 4)
Roger King - teclados, programação




1   Go On Home
2   Lost In Your Love
3   Worry No More
4   Fire [Jimi Hendrix]
5   Surrender
6   House Full Of Blues
7   Bring My Baby Back
8   Can't Help Myself
9   Fatboy
10 We Want Love
11 Can't Help Myself (E-Z Rollers Remix)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Gary Moore - Corridors Of Power (1982)








Ian Paice é o único membro que participou de todos os discos da Deep Purple. Durante aquele hiato da banda e depois do disco Saints & Sinners da Whitesnake, ele e o baixista Neil Murray foram tocar com Gary Moore. Eles trabalharam juntos por dois anos e lançaram três discos, sendo Corridors Of Power o primeiro deles. Este é o segundo disco solo de Moore onde predomina o hard rock, mas tem também um pouco de pop e heavy metal. Um vocalista estava escalado para gravar, contudo, a gravadora insistiu para que Moore cantasse, e até que ele acabou se revelando mais que satisfatório. Ao vivo, John Sloman assumiu o microfone. Com essa banda afiadíssima e o virtuosismo indiscutível de Moore, Corridors Of Power é um disco fundamental para quem gosta de guitarra e, ainda mais, para quem quer tocar guitarra. 






Gary Moore - guitarras, vocal
Tommy Eyre (The Aynsley Dunbar Retaliation, Zzebra) - teclados
Neil Murray (National Health, Colosseum II, Black Sabbath) - baixo
Mo Foster (Affinity, Roger Glover) - baixo (5)
Ian Paice - bateria
Bobby Chouinard - bateria (6)
com:
Jack Bruce - vocal (6)






1 Don't Take Me For A Loser
2 Always Gonna Love You
3 Wishing Well
4 Gonna Break My Heart Again
5 Falling In Love With You
6 End Of The World
7 Rockin' Every Night
8 Cold Hearted
9 I Can't Wait Until Tomorrow

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Gary Moore - Blues for Greeny (1995)



Ainda bem que eu não estou sózinho ao dizer que Gary Moore é criminosamente subestimado.
O melhor de Moore sempre apareceu ao interpretar músicas de outros autores, então, esse disco fica ainda mais especial porque ele toca músicas do cara que foi seu ídolo e as toca na lendária guitarra que pertenceu a Peter Green, o também lendário líder da Fleetwood Mac. Green, por sua vêz, também não era assim um baita compositor e toda a fama adveio da sua técnica e feeling na guitarra. Moore não replica Green aqui, ele interpreta da sua maneira, nunca menos técnica e tampouco menos passional. A escrita de Moore vinha se refinando com tempo, por isso sua morte foi ainda mais pesarosa para nós que o admiramos.

Gary Moore -guitarra,vocal
Andy Pyle (Blodwyn Pig,The Kinks,Wishbone Ash,Savoy Brown) -baixo
Graham Walker -bateria
Tommy Eyre (Zzebra,Riff Raff) -teclados
Nick Payn (Bill Wyman's Rhythm Kings) -sax barítono
Nick Pentelow -sax tenôr

1 If You Be My Baby
2 Long Grey Mare
3 Merry-Go-Round
4 I Loved Another Woman
5 Need Your Love So Bad
6 The Same Way
7 The Supernatural
8 Driftin'
9 Showbiz Blues
10 Love That Burns
11 Looking for Somebody

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

BBM - Around the Next Dream (1994)



Que grande guitarrista foi Gary Moore! Foi uma grande perda. Fico especialmente triste pelo fato de que ele merecia mais reconhecimento e certamente ainda faria muito mais por merecer.
BBM é Ginger Baker, Jack Bruce e Gary Moore. Outra tentativa de recriar o Cream? Alguns dizem que não pois Moore não chega aos pés do Clapton e blá, blá...Besteira, ambos são divindades com estilos totalmente diferentes — outra diferença é que um deles tá no céu. Bem, em todo caso, a primeira faixa até que lembra White Room. No mais, esse projeto único representa o "power trio" no seu melhor e se por um lado o Baker está bastante acanhado, por outro o Moore compensa com doses extra de ferocidade nos riffs e solos.
Todas as composições originais são divididas entre Moore e Bruce, cuja voz está melhor que nunca, e esta versão extendida é ótima pois as faixas bônus são do caramba (vide Danger Zone).


Ginger Baker -bateria
Jack Bruce -baixo,vocal
Gary Moore -guitarra,vocal
com
Tommy Eyre (Strawbs,Greg Lake,Gary Moore,Ian Gillan,BB King) -teclados
Akrum Ahmun -bateria

1 Waiting in the Wings
2 City of Gold
3 Where in the World
4 Can't Fool the Blues
5 High Cost of Living
6 Glory Days
7 Why Does Love (Have to Go Wrong)?
8 Naked Flame
9 I Wonder Why (Are You So Mean to Me?) [Albert King]
10 Wrong Side of Town
11 Danger Zone
12 The World Keeps on Truckin' [Peter Green]
13 Sitting on Top of the World [Walter Vinson]
14 I Wonder Why (Are You So Mean to Me?) [Albert King]

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Gary Moore - Back to the Blues (2001)


Gary Moore está naquele estádio reservado aos guitarristas mais subestimados da história. O cara é explosivo, técnicamente brilhante e muito criativo.
Ele é irlandês e começou cuidando dos equipos no estúdio durante as gravações do álbum Last Exit do Traffic. Logo depois tocou guitarra em um disco da banda folk Dr. Strangely Strange e num outro da banda Granny's Intention, ambos em 70. No ano seguinte ele já estava com o Skid Row que abria shows para alguns ídolos do Gary, principalmente a Fleetwood Mac do senhor Peter Greenbaum. Peter Green teve uma participação significativa na carreira do Gary,foi ele quem recomendou à gravadora CBS que desse uma chance ao Skid Row e Gary retribuiu estimulando seu retorno à música e gravando um belo tributo: Blues for Greeny. No Skid, Gary tocou o com Phil Lynott que mais adiante o convidaria para sua Thin Lizzy.
A influência primária dele é sem dúvida o blues, mas o jazz também fêz sua cabeça. Tanto que é o forte do seu primeiro disco solo e a base da Colosseum II, da qual participou em 76 e 77.

Gary Moore-guitarra,voz,baixo
Vic Martin-teclados
Pete Rees-baixo
Darrin Mooney-bateria
Nick Payn-sax barítono,arranjo de metais
Nick Pentelow-sax tenor
Martin Drover Trompete

1 Enough of the Blues
2 You Upset Me Baby(BB King)
3 Cold Black Night
4 Stormy Monday(T-Bone Walker)
5 I Ain't Got You
6 Picture of the Moon
7 Looking Back(Johnnie"Guitar"Watson)
8 The Prophet
9 How Many Lies
10 Drowning in Tears

"Somebody help me.
Lord,I'm in misery.
I had enough of the blues,
but the blues ain't had enough of me."

Gary Moore teve um monte de guitarras: Gibson Les Paul Standrad, a Double-cut; Les Paul Junior; Es-335 TD; Jackson/Charvel, toda pintada de leopardo, no G-Force; Ibanez Roadstar; Hamer Flying Vee; Fernandes e PRS. Contudo a mais presnte é a Gibson Les Paul Standard 1959 que ele começou a usar no Skid Row:


No meio dos anos 70, ele ganhou uma guitarra praticamente igual do seu ídolo Peter Green:






Essa guitarra tem uma história bacana: O Peter Green a levou para uma manutenção de rotina e o técnico se atrapalhou, montando os captadores ao contrário. Green adorou o som que ficou e nunca mais quis de outro jeito. Quando ele estava no inferno das drogas e decidiu abandonar tudo, ofereceu a guitarra para o Gary. Essa é a guitarra usada no Blues for Greeny, só com músicas do Peter.





Antes de assinar com a CBS e também durante os anos 80 ele usou muito uma Fender Stratocaster 1960, salmão:


E hoje toca na sua Gibson Les Paul Signature