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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Blue Cheer - Vincebus Eruptum (1968)








Vincebus Eruptum é o disco de estréia da Blue Cheer e representou uma mudança nas normas de conduta com uma guitarra. O infrator foi Leigh Stephens, um britânico perdido em Boston que usava seu tempo livre desenvolvendo novas técnicas para tocar guitarra e controlar o volume da sua pilha de Marshalls. De fato, durante as sessões de gravação vários microfones e uma mesa de som pifaram porque os ponteiros do VU ficaram muito tempo no vermelho. Dizem que Stephens queria emular o som de uma motocicleta dos Hell Angels. O agente deles era um ex-Hell Angel, então, pode até ser verdade.
O hit do disco — e o único grande sucesso da banda — foi sua versão de Summertime Blues. Essa música já tinha feito bastante sucesso com a The Who nos festivais de Monterrey e Woodstock mas a da Blue Cheer é de longe a mais agressiva. Dessa forma a Blue Cheer ajudou a definir a noção de "power trio" suprindo a falta de membros com muita agressividade e potência sonora. É um blues-rock fermentado no ambiente psicodélico, e a abordagem agressiva dada a ele acabou sendo seminal para o que hoje é conhecido como heavy metal.
Mesmo sendo reconhecida por sua ampla influência, a Blue Cheer nunca teve um bom sucesso comercial.





Dickie Peterson - baixo, vocal
Leigh Stephens - guitarra
Paul Whaley - bateria





1 Summertime Blues [Eddie Cochran]
2 Rock Me Baby [B.B. King]
3 Doctor Please
4 Out of Focus
5 Parchment Farm [Mose Allison]
6 Second Time Around

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Blue Cheer - What Doesn`t Kill You... (2007)








A Blue Cheer foi formada em 1966 em São Francisco e, segundo dizem, seu nome vem de uma potente marca de LSD — na Inglaterra blue cheer também pode ser um pum. Nesse ponto o som dela era bem convencional, um rock psicodélico típico da California. Porém tudo mudou depois que os caras viram Jimi Hendrix no Festival de Monterrey. Aí a coisa virou blues-rock tocado muito, muito alto, a ponto de estourar os monitores do estúdio. 

Na  sua história de 41 anos ela passou por diversas mudanças na formação. Em 1971 iniciou-se uma pausa de 13 anos, e depois uma 6 e outra de 16 anos.
What Doesn`t Kill You... é o último álbum, o reencontro de dois membros fundadores mais o guitarrista Macdonald que entrara na banda em 1989. É blues-rock com um acento de stoner rock. E é alto, muito alto. Eu gosto muito da versão pesadona que ele fizeram de Born Under A Bad Sign. Albert King me disse que também curtiu.
Dickie Peterson faleceu em 2009.





Andrew "Duck" Macdonald - guitarra, vocal
Dickie Peterson - baixo, vocal
Paul Whaley - bateria (3, 6, 7, 8, 9), backing vocal
com:
Joe Hasselvander - bateria (1, 2, 4, 5, 10), 
Maria Merriman; Michelle Metz - backing vocal (5)





1   Rollin' Dem Bones
2   Piece O' The Pie
3   Born Under A Bad Sign [Booker T. Jones]
4   Gypsy Rider
5   Young Lions In Paradise
6   I Don't Know About You
7   I'm Gonna Get To You
8   Maladjusted Child
9   Just A Little Bit (Redux)
10 No Relief