quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Charlie Musselwhite - Stand Back! Here Comes Charley Musselwhite's Southside Band (1967)






Imagine-se lançando seu primeiro disco e se dando conta de que a gravadora grafou seu nome na capa de um jeito que você não gosta nem um pouco de ser chamado. Pois é. Charlie Musselwhite já tinha uma boa bagagem, tinha acompanhado muita gente famosa mas obteve reconhecimento com esse álbum aqui, que é considerado um dos melhores lançamentos dos anos 60. Ele montou sua banda com os jovens companheiros Mandel e Goldberg, e com uma cozinha muito experiente: Bob Anderson foi baixista de James Cotton por muitos anos e Fred Below tocou com Muddy Waters, Willie Dixon, Chuck Berry, Otis Rush, Elmore James, Junior Wells, Buddy Guy ... Merece atenção especial a performance do Mandel — sua criatividade e o controle do feedback e do sustain.



Charlie Musselwhite - harmônica, vocal
Harvey Mandel - guitarra
Barry Goldberg - órgão, piano
Bob Anderson - baixo
Fred Below, Jr. - bateria



1   Baby Will You Please Help Me
2   No More Lonely Nights
3   Cha Cha The Blues
4   Christo Redemptor
5   Help Me
6   Chicken Shack
7   Strange Land
8   39th And Indiana
9   My Baby
10 Early In The Morning
11 4 P.M.
12 Sad Day

terça-feira, 29 de setembro de 2015

The Barry Goldberg Blues Band - 1965-66 (Blowing My Mind Plus)






Barry Goldberg é um organista que ganhou fama tocando com Bob Dylan no meio dos anos 60, na sua recém eletrificada banda. Mas antes disso ele já tinha em seu currículo apresentações com Muddy Waters, Otis Rush e Howlin' Wolf. Ele formou uma banda com Steve Miller (Fly like an eagle lá-lá-lá...) que não durou mas gravou um single, cujas faixas abrem esse cd. Em seguida os remanescentes adicionaram Harvey Mandel e o jovem Charlie Musselwhite para formarem a The Barry Goldberg Blues Band e gravarem o álbum Blowing My Mind. Blues no melhor estilo de Chicago, com arranjos bem feitos e a guitarra desafiadora de Mandel. Essa banda também não durou e Goldberg logo se juntou a Buddy Miles e Nick Gravenites na Electric Flag.



Barry Goldberg - órgão, vocal 
Harvey Mandel - guitarra
Steve Miller guitarra (1, 2)
Charlie Musselwhite - harmônica
Roy Ruby - baixo
Maurice McKinley - bateria



The Goldberg-Miller Blues Band:
1   The Mother Song
2   More Soul, Than Soulful

The Barry Goldberg Blues Band:
3   Gettin' It Down
4   Mean Old World
5   Twice a Man
6   Whole Lotta Shakin' Goin' On
7   Big Boss Man
8   Blowing My Mind
9   That`ll Be the Day
10 Can`t Stand to See You Go
11 Put Me Down
12 Think
13 Ginger Man

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Harvey Mandel - Cristo Redentor (1968)






Harvey Mandel integrou a Bluesbreakers de John Mayall por dois anos e dois álbuns. Isso foi logo depois que ele saiu da Canned Heat, com a qual tocou em Woodstock. Ele também quase tornou-se membro da Rolling Stones em substituição a Mick Taylor. De fato, Mandel é um músico muito criativo, inovador e habilidoso, que leva sua Gibson 355 aos limites, adiante daquele ponto em que a maioria estraga tudo. Além disso, ele foi um dos primeiros a usar o tapping com duas mãos. Pode-se descrevê-lo como um psicodélico que tende tanto ao jazz quanto ao blues. Seus arranjos são sofisticados e estruturados, sem entrar na seara prog. Esse é o seu primeiro disco solo, é totalmente instrumental e recebeu o nome de uma música do pianista de jazz Duke Pearson.



Harvey Mandel - guitarra
Graham Bond - piano
Charlie Musselwhite - harmônica
Barry Goldberg - órgão, piano elétrico
Steve Miller (Caravan) - órgão, piano
Hargus (The Sniffer) Robbins - piano
Nick De Caro - piano
Bob Jones - guitarra rítmica
Chip Martin - guitarra rítmica
Peter Drake - violão de aço
Catherine Gotthofer - harpa
Larry Easter - sax tenôr
Art Stavro - baixo 
Bob Moore - baixo
Eddie Hoh - bateria 
Kenny Buttery - bateria 
Armando Peraza (Santana) - percussão
Carter Collins - percussão
Jacqueline May Allen - vocal soprano
Carolyn Willis, Edna Wright, Julia Tillman - vocal



Cristo Redentor:
1   Wade In The Water
2   Lights Out
3   Bradley's Barn
4   You Can't Tell Me
5   Nashville 1 A.M.
6   Cristo Redentor
7   Before Six
8   The Lark
9   Snake
10 Long Wait

com Barry Goldberg, 1969
11 Spirit Of Trane

 com a Canned Heat, 1970:
12 My Time Ain't Long
13 Let's Work Together
14 That's All Right

com a Pure Food And Drug Act, 1972:
15 A Little Soul Food
16 What Comes Around Goes Around
17 My Soul's On Fire

com a Love, 1974:
18 Which Witch Is Which


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

John Mayall's Bluesbreakers - Life In The Jungle (1996)






O guitarrista Walter Trout está recuperado e pouco mais de uma no após o transplante que lhe salvou a vida ele está de volta aos palcos e ao estúdio. Ele está lançando um disco chamado Battle Scars no qual trata do seu drama e dedica-o a fortalecer as campanhas por doações de órgãos. Walter é um cara muito legal. 
Deixo aqui um disco que abrange seu período na fantástica fábrica de guitarristas de John Mayall, período em que dividia o palco com Coco Montoya e com o ex-Rainbow Tony Carey. As faixas foram gravadas ao vivo nas Alemanhas entre 1987 e 1988 e são clássicos do blues, na sua maioria.
Se tomarmos a Bluesbreakers como parâmetro, Walter Trout está no mesmo patamar de Peter Green, Mick Taylor, Eric Clapton e do excelente Harvey Mandel. Walter é um grande guitarrista.



John Mayall - vocal, teclados, harmônica, guitarra
Walter Trout - guitarra, vocal
Coco Montoya - guitarra, vocal
Tony Carey - teclados
Bob Haynes - baixo
Joe Yuele - bateria



1 Ridin' On The L&M (Lionel Hampton)
2 Help Me (Sonny Boy Williamson II)
3 All Your Love (Otis Rush)
4 I Ain't Got You (Billy Boy Arnold)
5 One Life To Live ( Mayall)
6 The Last Time (Jimmy Rogers)
7 Fascinating Lover (Mayall)
8 Life In The Jungle (Trout)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Aunt Mary - Aunt Mary (1970)






A Aunt Mary foi formada na pequena cidade de Fredrikstad, em Østfold, na Noruega, mas na época do lançamento desse seu primeiro disco ela estava baseada da Dinamarca. Ela foi uma das melhores bandas norueguesas dos anos 70, embora na estréia ainda estivessem tateando um caminho. Então esse disco tem mais que influências de outras bandas, como a Jethro Tull, a Led Zeppelin ou a Traffic. O tecladista Groth tinha até uma tendência gospel e uma faixa assim acabou sendo excluída. Ele saiu e levou o gospel com ele, graças a Deus. Daí em diante a banda mudou muito, abarcando influências da música clássica para juntar ao blues-prog que vinha desenvolvendo.



Bjørn Christiansen - guitarra, vocal
Jan Leonard Groth - teclados, guitarra, vocal
Per Ivar Fure - flauta, harmônica, sax, Hohner Melodica, vocal
Svein Gundersen - baixo, piano, vocal
Kjetil Stensvik - bateria, percussão, vocal



1  Whispering Farewell 
2  Did You Notice
3  Theres A Lot Of Fish In The Sea 
4  I Do And I Did 
5  47 Steps 
6  Rome Wasn't Built In One Day 
7  Come In 
8  Why Don't You Try Yourself 
9  The Ball 
10 All My Sympathy For Lily 
11 Yes, By Now Ive Reached The End 

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Haikara - Haikara (1972)






Da Finlândia veio a Haikara, que significa cegonha. Ela foi liderada pelo multi-instrumentista Vesa Lattunen que compôs e arranjou todas as músicas desse primeiro disco — as letras são do outro Vessa, que saiu logo depois desse disco. Extremamente talentoso, Lattunen alcançou uma profundidade que poucos conseguem. O som alterna constante e abruptamente entre a melancolia das cordas e metais e a vitalidade da guitarra com wah-wah.



Vesa Lattunen - vocal, guitarra, violão, piano, órgão, baixo
Vesa Lehtinen - vocal, percussão
Flute, Saxophone– Harri Pystynen - flauta, sax
Timo Vuorinen - baixo
Markus Heikkerö - bateria, percussão



1 Köyhän Pojan Kerjäys
2 Luoja Kutsuu
3 Yksi Maa - Yksi Kansa
4 Jälleen On Meidän
5 Manala

sábado, 19 de setembro de 2015




Socrates Drank The Conium - Socrates Drank The Conium (1972)





Eu não precisaria dizer mas lá vai: Essa banda é grega. E é uma das melhores. Ela foi formada em Atenas, em 1969, e seu nome refere-se ao último ato do filósofo. Seu som nesse primeiro disco é um heavy-prog, ou heavy-psych, ou ... heavy. O destaque, claro, é da guitarra que tem um som bem peculiar e um efeito de eco que deve ter dado trabalho ao John Spathas. Desse disco em diante o som foi mudando e absorveu influências do southern rock (Allman Bros.). Depois, eles mudaram o nome para apenas Socrates e incluíram Vangelis nos teclados.



John Spathas - guitarra
Antonis Tourkogiorgis - baixo, vocal
Elias Boukouvalas - bateria


1 Live in the Country 
2 Something in the Air 
3 Bad Conditions 
4 It's a Digusting World 
5 Close the Door and Lay Down
6 Blind Illusion
7 Hoo Yeah!
8 Underground 
9 Starvation 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Mánar - Mánar (1971)





A Mánar é islandesa, foi formada em 1967 e só lançou esse único disco em 1971. O som dele cobre um amplo espectro que inclui prog, folk e blues com mudanças de acordes típicas do jazz. 



Ólafur Þórarinsson - guitarra, violão, flauta, vocal
Björn Þórarinsson - órgão Hammond, vocal
Guðmundur Benediktsson - piano, vocal
Smári Kristjánsson - baixo, vocal
Ragnar Sigurjónsson - bateria



1   Líf Þitt
2   Hvers Vegna?
3   Söngur Satans
4   Litli Fuglinn
5   Ég Horfi Á Brimið
6   Leikur Að Vonum
7   Haustregn
8   Villi Verkamaður
9   Sandkorn
10 Prelúdía Í A Moll
11 Þriðja Heimstyrjöldin


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Lagger Blues Machine - The Complete Works (1971-1972)





A Lagger Blues Machine não era tão blues como o nome indica. A guitarra sim, mas o todo é um ótimo trabalho de prog psicodélico. Muita gente diz que essa foi a melhor banda da Bélgica no início dos anos 70. Os caras pegaram elementos da Soft Machine, da King Crimson, de Zappa e da Magma, para criar um som instrumental muito amplo, elaborado e original. Seu estilo sinfônico e soturno influenciou bandas como a Univers Zero e a Present. A Univers Zero, por exemplo, pegou a ideia e substituiu os elétricos por cordas e sopros. Esse CD contém os dois álbuns que gravaram e o segundo, ao vivo, só foi lançado em 1988 num vinil limitado a 500 cópias.



Christian Duponcheel - órgão, piano elétrico
Vincent Mottoulle - órgão, , piano elétrico
Carmello Pilotta - flauta, sax
Jose Cuisset - guitarra
Michel Maes - baixo
Jean-Luc Duponcheel - bateria



Lagger Blues Machine, 1972

1 Symphonie 1ère Partie
2 Darknessly
3 Tanit
4 Symphonie 2ème Partie
5 Born To Be Alone On A White Desert Island

Tanit Live, 1971

6 Test About A Rehabilitating Personality
7 Ode
8 Mistake
9 Firedance

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Burnin' Red Ivanhoe - M 144 (1969)






Karsten Vogel formou essa banda em 1967, em Copenhague. Antes, ele vinha tocando jazz com seus irmãos num quarteto e a B.R.I. nasceu do seu desejo de fundir o jazz com a energia do rock. Esse foi o primeiro disco dela e também foi o primeiro álbum duplo lançado na Escandinávia. Nele foi usada uma grande quantidade de instrumentos, o que não era comum para o gênero até então, mantendo a coerência dos arranjos. Também há elementos de blues e soul, o que justifica uma comparação com a Traffic ou a Colosseum. As letras são metade em dinamarquês e outra em inglês, todas escritas por Niel Erik Wille que não tocava com eles. M 144 apontou o caminho para a maioria das tentativas de se fundir o rock ao jazz feitas nos anos 70.



Karsten Vogel  -sax, órgão, vibrafone
Ole Fick - guitarra, violão, vocal
Steen Claësson - guitarra, violino, vocal, baixo
Kim Menzer - gaita, trombone, sax tenôr, flauta, piano, vocal 
Steffen Andersen - baixo
Arne Würgler - baixo
Mads Vinding - baixo
Bo Thrige Andersen - bateria

com:
Hugh Steinmetz  - trompete
John Tchicai - sax alto
Niels Harrit - sax tenôr



CD 1:
1   Ivanhoe I Brondbyerne
2   Ridder Rod
3   Saxophone Piece 1
4   Marsfesten
5   Antique Peppermint
6   Indre Landskap
7   Jiizlou
8   Kaj
9   Tingel Tangelmandel 
10 Laeg Dig Kun Ned
11 Saxophopiece Piece 2
12 Medardus
13 Purple Hearts
14 Larsens
15 Oyizl

CD 2:
1   Ivanhoe In The Woods
2   Ida Verlaine
3   Sensitive Plant
4   Inside
5   Ksilioy
6   Opera
7   Ornegnens Poesi
8   Fodelandssoldatersang
9   Why Don't You Trust
10 Purple Hearts
11 Kai (1997)


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Supersister - To The Highe$t Bidder (1971)






A Supersister foi uma das bandas mais talentosas da Holanda. Eles combinaram elementos da Soft Machine e da Mothers of Invention de um jeito bem particular. No primeiro disco era forte a influência daquele humor irônico de Zappa, e nesse aqui, o segundo, as composições são melhor estruturadas e muito mais coerentes. As melodias são mais elaboradas e os teclados são predominantes, embora não se empregue sintetizadores nem Mellotron.



Robert Jan Stips - teclados, vocal
Sacha van Geest - flauta, vocal
Ron van Eck - baixo
Marco Vrolijk - bateria, percussão, vocal


1 A Girl Named You
2 No Tree Will Grow (On Too High A Mountain)
3 Energy (Out Of Future)
4 Higher
5 A Girl Named You (Single Version)
6 Missing Link
7 No Tree Will Grow (Single Edit)
8 The Groupies Of The Band

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Arachnoid - Arachnoid (1978)






Esse grupo surgiu nos subúrbios de Paris e existiu por mais de dez anos. Contudo, gravou só esse disco. O som deles parece-se com o da King Crimson ou o da Ange, aproximando-se do Zeuhl, em parte pela influência do tecladista Philippe Besombes que os ajudou no estúdio (Studio du Chesnay). O álbum flui em elaboradas peças instrumentais nas quais a melodia não importa tanto. São montes de teclados, guitarra distorcida e vocais agressivos. 



Francois Faugieres - órgão Farfisa modificado, Mellotron, vocal
Pierre Kuti - piano, piano elétrico Fender Rhodes, sintetizadores Korg MS 10
Nicolas Popowski - guitarra, vocal 
Patrick Woindrich - baixo, guitarra, vocal
Bernard Mini - bateria
com:
Philippe Honore - flauta, sax
Marc Meryl - vocal, percussão
Yves Javault - vocal
Christine Mariey - vocal
Martine Rateau - vocal

1   Le Chamadere 
2   Piano Caveau 
3   In the Screen Side Of Your Eyes 
4   Toutes Ces Images
5   La Guepe
6   L'Adieu Au Pierrot
7   Final
8   L'Hiver 
9   Le Pierrot 
10 L'Adieu 
11 Piano Caveau (instrumental) 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Vertú - Vertú (1999)





Vertú foi um projeto liderado por Lenny White e por Stanley Clarke, a virtuosa cozinha da banda Return to Forever. Os demais músicos são igualmente competentes, porém ecléticos. Rachel Z é quem tem maior trânsito pelo fusion, enquanto Karen Briggs é mais familiarizada com a new age. Kotzen tem a órbita mais distante — guitarrista extremamente habilidoso, é egresso do "hair-metal". Mas o objetivo, segundo o White, era mesmo reunir um grupo de músicos capaz de extrair o máximo de seus respectivos instrumentos. 



Stanley Clarke - baixo
Lenny White - bateria e percussão
Rachel Z - teclados
Richie Kotzen - guitarra
Karen Briggs - violino



1   V-Wave  
2   On Top of the Rain  
3   Anoche  
4   Call  
5   Topasio Es Puro Corazon, Pt. 1  
6   Topasio, Pt. 2  
7   Danse of the Harlequin  
8   Start It Again  
9   Marakesh  
10 Toys  

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Roy Buchanan - Loading Zone (1977)






Algo um tanto inusitado, Stanley Clarke foi produtor, intérprete e compositor nesse álbum de Roy Buchanan. A produção merece elogios, principalmente, por reunir músicos de muito talento. Tocando, Clarke domina o baixo tanto quanto Buchanan a Telecaster. E ao contrário do que se poderia supor não só pelo trabalho de Clarke mas também pela presença de Narada Walden, Dennis Parker, David Garibaldi e Ray Gomez, o disco não é voltado ao jazz, e sim, é um disco até bem roqueiro. Sete das nove faixas são instrumentais, incluindo o ponto alto: a faixa Green Onions, sucesso de Steve Cropper com a Booker T. & The MG's, em que os dois duelam. Roy Buchanan foi um monstro. Se alguns guitarristas vão à encruzilhada para encontrar o diabo, ele foi logo ao inferno e voltou. Agora tá no Céu.




Roy Buchanan - guitarra, violão, vocal
Stanley Clarke - baixo
Steve Cropper - guitarra
Ray Gomez - guitarra rítmica
Scott Musmanno - guitarra rítmica
Jan Hammer - teclaos, piano
Malcolm Lukens - órgão, piano elétrico
Donald "Duck" Dunn - baixo
Will Lee - baixo
Dennis Parker - baixo
Narada Michael Walden - bateria, piano
David Garibaldi - bateria
Byrd Foster - bateria
Ronnie Foster - vocal
Laura Williams, Diva Gray, Rhetta Hughes - backing vocal




1 The Heat Of The Battle
2 Hidden
3 The Circle
4 Adventures Of Brer Rabbit And Tar Baby
5 Ramon's Blues
6 Green Onions
7 Judy
8 Done Your Daddy Dirty
9 Your Love

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Dexter Gordon - Tangerine (1975)






Quem está em São Paulo para uma única apresentação no Bourbon Street é o baixista Stanley Clarke. Então eu deixo aqui um trabalho do início da carreira dele, quando tinha 21 anos. E mesmo uns dois anos antes disso, ele já tocava com a nata do jazz. 
Tangerine foi gravado em 1972, quando Dexter Gordon estava vivendo em Paris. Ele retornou à Nova York para em apenas dois dias gravar este disco. Quando se arranja um encontro entre tantas feras, vale uma viajem. Por exemplo, foi o primeiro encontro entre ele e o trompetista Thad Jones, parceria que se repetiria muitas vezes. Dexter Gordon adaptou o estilo de Charlie Parker para o sax alto ao sax tenôr e não se inibia ante usar dissonâncias. Seu habitat preferido era o quarteto com piano, ainda a base desse disco. São três composições originais e dois clássicos de Johnny Mercer, mas o que vale mesmo são as interpretações, principalmente as do maestro Clarke.



Dexter Gordon - sax tenôr
Thad Jones - trompete, flugelhorn
Freddie Hubbard - trompete (5)
Hank Jones - piano (1, 2, 3)
Cedar Walton - piano (4, 5)
Stanley Clarke - baixo (1, 2, 3)
Buster Williams - baixo (4,5)
Louis Hayes - bateria (1, 2, 3)
Billy Higgins - bateria (4, 5)



1 Tangerine
2 August Blues
3 What It Was
4 Days Of Wine And Roses
5 The Group


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Robin Trower - King Biscuit Flower Hour (1977)






Este é o terceiro álbum ao vivo da discografia oficial de Trower que, na minha opinião, é muito pequena pela dimensão do seu talento. Existem músicos cujo som murcha sem os overdubs do estúdio; com Trower é o contrário. Esse concerto aconteceu em outubro de 1977 num estádio em Connectcut e as gravações dormiram no arquivo por 19 anos. Um pecado. A turnê era em suporte ao disco In City Dreams e a banda marcou um ponto importante ao incorporar o baixista Rustee Allen, ex-Sly & Family Stone, deixando James Dewar dedicado apenas aos vocais. O selo Abril Music faz falta no Brasil. É verdade que ele lançou muita merda como Supla, por exemplo, mas lançou Ira!, a discografia da Black Sabbath em cd, e este ótimo álbum também. 



Robin Trower - Guitarra
James Dewar - vocal
Rustee Allen - baixo
Bill Lordan - bateria



1   Lady Love     
2   Somebody Calling     
3   Falling Star       
4   Too Rolling Stoned      
5   Smile       
6   Daydream       
7   Fool and Me       
8   Bridge of Sighs      
9   Day of the Eagle       
10 Little Bit of Sympathy       
11 Messin' the Blues       
12 Further on up the Road