Mostrando postagens com marcador Progressive Rock. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Progressive Rock. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sloche - J'un Oeil (1975)







Sloche foi uma banda formada no Canadá, em 1971, com um line-up totalmente diferente deste aqui. O pianista Yacola foi o primeiro novato, egresso do Conservatório Musical de Quebec, e a medida que os membros originais iam saindo, ele convidava seus colegas de estudos, todos com sólida formação. O nome da banda é como os caras lá chamam aquela lameira desgraçada que se forma nas ruas depois da neve. Quanto ao som, ele tem um toque sinfônico e um lado fusion, ou seja, o tal fusion-jazz progressivo instrumentalmente soberbo. Uma parte desse som é influenciada por bandas como a Gentle Giant, e outra parte pelo estilo Canterbury da Hatfield and the North, por exemplo, bem como pelo jazz de Stomu Yamashita. As composições são sofisticadas e a banda merece os elogios que recebe web afora.


Rejean Yacola -piano,vocal
Martin Murray -órgão,sints,sax,vocal
Caroll Berard -guitarra,vocal
Pierre Hebert -baixo,vocal
Gilles Chiasson -bateria,vocal

1 C'Pas Fin Du Monde
2 Le Kareme D'Eros
3 J'un Oeil
4 Algebrique
5 Potage Aux Herbes Douteuses

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Andy West with Rama - Rama 1 (2002)



Andy West foi baixista da Dixie Dregs e nesse álbum solo não foge muito do estilo. É prog instrumental com vários toques de jazz, especialidade do sêlo Magna Carta que tem também o Attention Deficit, por exemplo. Reforçando essa semelhança estão alguns dos seus companheiros de Dregs, como o saudoso T Lavitz, e outros caras de reconhecido virtuosismo: O Mike Keneally é um guitarrista, tecladista, cantoe e percursionista fantástico que tocou com Zappa no Broadway the Hard Way e no Make a Jazz Noise Here. O Toshi Iseda é muito habilidoso na guitarra de 7 cordas e tem acompanhado o Mike Portnoy que é do Dream Theater que também tá aí no meio.
Aparentemente é um disco solo do West mas todos participam das composições.



Andy West -baixo,teclados
Toshi Iseda -guitarra
Mike Keneally -guitarra,teclados,vocal
T. Lavitz -teclados
Rod Morgenstein -bateria
Jonathan Mover(Satriani,Gambale,Alice Cooper) -bateria
Mike Portnoy(Liquid Tension Experiment) -bateria
Kit Watkins(Happy the Man,Camel) -teclados

1 Mad March
2 Meetings
3 Herd Instinct
4 Bloomsday
5 Old Meat Frame
6 Memento Mori
7 Qubit
8 Government
9 Resonate

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nick Magnus - Inhaling Green (1999)



Nick Magnus -todos os instrumentos
John Hackett -flautas(2,7)
Geoff Whitehorn -guitarra(9)
Clare Brigstocke -vocal soprano(4)

1 Velociraptor
2 Free The Spirit
3 The Devil And The Deep Blue Sea
4 Cantus
5 Conquistador
6 Dixon Hill
7 Veil Of Sighs
8 Theme One
9 Inhaling Green
Part One - Anatomy Of The Mind
Part Two - Stripping Of The Flesh
Part Three - Weighing Of The Souls

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Armaggedon - Armaggedon (1970)



Michael Nürnberg -baixo,guitarra
Jürgen Lorenzen -bateria
Frank Diez -guitarra,vocal
Manfred Galatik -órgão,baixo,vocal

1 Round
2 Open
3 Oh Man
4 Rice Pudding
5 People Talking
6 Better By You, Better Than Me

Liderada pelo ótimo guitarrista Diez, essa banda de Berlin fêz um prog com qualidade superior à dos seus contemporâneos. Suas influências eram britânicas e esse álbum tem boas versões de Rice Pudding do Jeff Beck e Better By You, Better Than Me do Spooky Tooth. Muito em decorrência da ineficiência do sêlo com o qual tinham contrato, muito pouca gente os ouviu naquela época e a banda se separou. Hoje eles são cultuados como uma das melhores bandas do início dos anos 70.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Procol Harum - Shine on Brightly (1968)




Procol Harum foi oficialmente formado em julho de 67 pelo pianista e cantor Gary Brooker. Na verdade, poder-se-ia dizer que ela começou 4 anos antes com a formação da banda The Paramounts, na qual já estavam o estupendo guitarrista Robin Trower, o BJ Wilson, o Fisher e, claro, o Brooker. E se pensarmos na parceria entre Brooker e Trower, a coisa começou bem antes, em 60. O Procol deu a largada ainda sem o Robin Trower. Eles tinham o baixista Dave Knights e estouraram com o single A Whiter Shade of Pale. Trower veio depois e eles também agregaram o que se poderia chamar de membro oculto, o letrista Keith Ried, que nunca subiu ao palco.







Gary Brooker - vocal e piano
Robin Trower - guitarra
Matthew Fisher - órgão
Barrie James"B.J."Wilson  -bateria
David John Knights - baixo



CD 1 - Stereo Mix Released as Regal Zonophone SLRZ 1004 in December 1968
1   Quite Rightly So
2   Shine On Brightly
3   Skip Softly (My Moonbeams)
4   Wish Me Well
5   Rambling On
6   Magdalene (My Regal Zonophone)
"In Held 'Twas In I"
7   Glimpses Of Nirvana
8   Twas Tea Time At The Circus
9   In The Autumn Of My Madness
10 Look To Your Soul
11 Grand Finale
Bonus Tracks
12 Il Tuo Diamante [Mono]
13 Quite Rightly So [Mono Single Version]
14 In The Wee Small Hours Of Sixpence [Mono Single Version]


CD 2 - Mono Mix Released As Regal Zonophone LRZ 1004 in December 1968
1   Quite Rightly So
2   Shine On Brightly
3   Skip Softly (My Moonbeams)
4   Wish Me Well
5   Rambling On
6   Magdalene (My Regal Zonophone)
'In Held 'Twas In I'
7   Glimpses Of Nirvana
8   Twas Tea Time At The Circus
9   In The Autumn Of My Madness
10 Look To You Soul
11 Grand Finale


CD 3
1   Monsieur Armand [Mono]
2   Seem To Have The Blues (Most All The Time) [Mono]
3   Magdalene (My Regal Zonophone) [1967 Version - Mono]
4   Shine On Brightly [1967 Version - Mono]
5   In The Wee Small Hours Of Sixpence [Stereo Mix]
6   Monsieur Armand [Stereo Backing Track]
7   A Robe Of Silk [Stereo Backing Track]
8   McGreggor
9   The Gospel According To... (Wish Me Well)
"Top Gear" BBC Radio One Session - 14 February 1968
10 Skip Softly (My Moonbeams)
11 Quite Rightly So
12 Ramblin' On
13 Shine On Brightly
"Top Gear" BBC Radio One Session - 19 August 1968
14 Skip Softly (My Moonbeams)
15 Wish Me Well
16 Long Gone Geek
"Top Gear" BBC Radio One Session - 6 October 1968

17 In Held 'Twas In I (Look To Your Soul / Grand Finale)



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Illusion - Out Of The Mist (1977)



Illusion foi uma banda inglêsa de rock progressivo formada em 1976 pelos mesmos membros fundadores da Renaissance. Portanto, para falar dela a gente precisa voltar um pouco mais atrás, mais precisamente aos Yardbirds. Com o fim deles toda a atenção estava voltada para as carreiras de Jimmy Page e Jeff Beck mas a surprêsa veio mesmo com o que fizeram Keith Relf e Jim McCarty. Eles fundaram a Renaissance com um som totalmente diferente do que se poderia esperar. Chamaram o tecladista John Hawken, o baixista Lois Cennamo e a irmã de Keith, Jane Relf, para os vocais. Gravaram dois discos e aos poucos seus membros foram saindo um a um, sendo substituídos ou tendo músicos convidados para o lugar, à partir de 71.
Keith Relf foi para o Medicine Head, Louis Cennamo foi para o Steamhammer, John Hawken foi para o Strawbs e McCarty continuou escrevendo para a Renaissance e muitos outros.
Keith Relf e Louis Cennamo ainda formariam a Armageddon (para um só disco) antes que McCarty decidisse remontar a Renaissance em 76.
Ele convidou todos os ex membros, junto com Relf começou a compor mas Relf faleceu e por motivos legais o nome Renaissance não foi usado.
A banda então decidiu prosseguir usando o nome do último disco que gravaram juntos como Renaissance e ele se chamava "Illusion".
Convidaram o guitarrista John Knightsbridge , Jim McCarty saiu da bateria para assumir os vocais e no seu lugar veio o Eddie McNeil.
Evidentemente o som de ambas as bandas era muito próximo, uma experimentação entre rock,folk e clássico mas A Illusion contava com guitarras e a Renaissance da Annie Haslam não.
O primeiro disco, "Out of the Mist", não incluiu nenhuma das músicas gravadas com a participação de Keith Relf mas é um ítem obrigatório para qualquer fã da Renaissance. É da mesma forma dominado pelo piano e pelas harmonias vocais em belíssimas canções.



John Hawken -piano Fender Rhodes, Mini Moog, Mellotron, órgão
Louis Cennamo -baixo
Jane Relf -vocal
Jim McCarty -vocal, violão, perc
Jonh Nightbridge -guitarra
Eddie McNeil -bateria, perc

1. Isadora
2. Roads To Freedom
3. Beautiful Country
4. Solo Flight
5. Everywhere You Go
6. Face Of Yesterday
7. Candles Are Burning

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Steve Howe - The Grand Scheme of Things (1993)


Acerca dos trabalhos solo dos membros do Yes, eu respeito o Alan White por sempre procurar fazer algo totalmente diferente, e respeito muito o Howe por ser o mais coerente, muito embora ainda soando como no Yes - ou mesmo porque, não tem outro jeito. Evidentemente meu maior respeito vai para o fato de ele ser um dos mais refinados guitarristas de todos os tempos.
Esse disco é parecido com o seu primeiro, Beginnings, tanto pela música como pelos seus vocais, que melhoraram um pouquinho, diga-se.

Steve Howe- guitarras,órgão,baixo com e sem traços,dobro,flauta,bandolim,violão de aço,teclados,voz(!),washboard,koto,pedais de baixo.
Nick Beggs- stick
Michael Jeffries - cabaça
Keith West- harmônica e voz
Anna Palm - violino e voz
Dylan Howe -bateria e perc.
Virgil Howe - piano

1 The Grand Scheme of Things
2 Desire Comes First
3 Blinded by Science
4 Beautiful Ideas
5 The Valley of Rocks
6 At the Gates of the New World
7 Wayward Course
8 Reaching the Point
9 Common Ground
10 Luck of the Draw
11 The Fall of Civilization
12 Passing Phase
13 Georgia's Theme
14 Too Much Is Taken and Not Enough Given
15 Maiden Voyage
16 Road to One's Self

Steve Hillage - Fish Rising (1975)


Hillage é um guitarrista inglês que, tendo estudado na Universidade de Kent, em Canterbury, envolveu-se logo com o estilo musical que se desenvolveu alí. Ele fazia jams com a Caravan e a Spirogyra e trocava figurinhas com o pessoal da Egg e Hatfield and the North. Em 71 formou a Khan, em 73 se juntou à Gong e na carreira solo tem sólida reputação como guitarrista fusion-prog.



Hillage-guitarra
Pierre Moerlen-bateria,perc
Dave Stewart-órgão,piano
Mike Howlet-baixo
Lindsay Cooper-fagote
Moonweed-sints,Moogs
B.G. De Breeze-sax

1 Solar Musick Suite:
.Sun Song (I Love Its Holy Mystery)
.Canterbury Sunrise
.Hiram Afterglid Meets the Dervish
.Sun Song (reprise)
2 Fish
3 Mediatation of the Snake
4 The Salmon Song:
.Salmon Pool
.Solomon's Atlantis Salmon
.Swimming with the Salmon
.King of the Fishes
5 Aftaglid:
.Sun Moon Surfing
.The Great Wave and the Boat of Hermes
.The Silver Ladder
.Astral Meadows
.The Lafta Yoga Song
.Glidding
.The Golden Vibe/Outglid

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Trace - Birds (1975)



Pirre van der Linden deixou a banda por ter pretensões mais jazzísticas e é substituído por Ian Mosley. A falta de seu talento somada à vida ocupada de Rick(nesse período participou de 48 álbuns de outros artistas) se fizeram sentir aqui. A primeira parte parece uma suíte extendida, um pouco incongruente, com órgão de tubos e um bom trabalho do baixo e bateria. Bouree foi retirada da Suíte Inglêsa nº2 de Bach mas tem uns cantos de pássaros meio...Cê sabe. Opus é uma interpretação do Concerto para Cravo e Cordas de Bach mas não chega a empolgar mesmo com o violino legal do Darryl Way. A faixa mais bacana seria a In A Mist do jazzman Bix Beiderbecke mas dura quase nada. Por essas coisas, o álbum despertou pouco interesse na época, saindo logo de catálogo.

Rick Van Der Linden - teclados
Jaap Van Eik - baixo,guitarra e voz
Ian Mosley - bateria,tímpanos,gongo e pandeiro
Darry Way - violino acústico e el. na faixa 4
Coen Hoedeman - barulhinhos de macaco e ruídos por aí

1. Bourree
2. Snuff
3. Janny (In A Mist)
4. Opus 1065
5. Penny
6. Trixie-Dixie
7. King-Bird
8. Birds (Short Edit)
9. Tabu (Second Version)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Gryphon - Gryphon (1973)


Gryphon pode não ser uma das bandas prog inglêsas mais conhecidas mas certamente é uma das mais interessantes. Os cinco álbuns que lançaram entre 73 e 77 mostram sua evolução de um quarteto acústico dedicado à música medieval e renascentista à uma banda de rock progressivo.
A banda foi fundada por Richard Harvey e Brian Gulland - ambos alunos da Royal Academy of Music - sobre seus interesses em música clássica antiga e folk inglês. Harvey tocava teclados e outros instrumentos enquanto Gulland era especialista em sopros medievais e seu parente moderno, o fagote. A primeira formação foi completada pelo guitarrista Graeme Taylor e o percussionista e cantor David Oberle.
Em 74, para a gravação do segundo disco, a banda recebeu o acréscimo do baixista Philip Nestor e daí em diante foi se eletrificando e se aproximando do prog na sua forma mais difundida. Tanto é, que em 74 eles excursionaram por todos os EUA abrindo os concertos do Yes e conseguiram seu lugar na prestigiada série King Biscuit Flower Hour de concertos de rádio.
Após essa turnê o baixista Nestor foi substituído por Malcom Bennett e a gravação do novo disco, Raindance, mostra uma mudança mais acentuada no som, um pouco mais pop. Em 75 eles participaram, individualmente, do disco solo de Steve Howe, Beginnings.


Logo no início de 77, o guitarrista Taylor deixou o Gryphon e foi substituído por Bob Foster; o baixista Bennett também saiu, sendo substituído por Jonathan Davie e um baterista foi adicionado (Alex Baird), deixando Oberle livre para se dedicar melhor aos vocais. Não bastassem tantas mudanças, ainda trouxeram um letrista: Tim Sebastion. O álbum resultante foi genial mas bastante pop. Depois dele o Gryphon se desfez. Richard Harvey seguiu carreira solo e participou em discos de muita gente, mais constantemente nos de Kate Bush, e Gulland se juntou ao grupo de prog-folk francês Malicorne.



Brian Gulland -fagote,sopros diversos,gravadores,teclados,vocal
Richard Harvey -violões,bandolin,gravadores,teclados,vocal
David Oberlé -percussão,vocal
Graeme Taylor -violões,vocal


01 Kemp's Jig
02 Sir Gavin Grimbold
03 Touch and Go
04 Three Jolly Butchers
05 Pastime with Good Company
06 The Unquiet Grave
07 Estampie
08 Crossing the Stiles
09 The Astrologer
10 Tea Wrecks
11 Juniper Suite
12 The Devil and the Farmer's Wife

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Peter Hammill - The Silent Corner and the Empty Stage (1974)


Hammill é o multi-instrumentista, compositor, poeta e produtor inglês, fundador do grupo Van Der Graaf Generator. E este álbum solo bem que poderia ser um disco da VDGG, já que todo mundo está aí. De fato a última faixa foi composta para o disco do VDGG que se seguiria ao Pawn Hearts mas a banda deu um tempo. Talvez por isso tenha um tom meio melodramático.

Peter Hammill -guitarra,vocal,piano,Harmonium,Mellotron,oscilador,baixo[1,2,6]
Randy California -guitarra[5]
Hugh Banton -órgão,baixo,arr. côro e coral
Guy Evans -bateria
David Jackson -sax,flauta

1 Modern
2 Wilhelmina
3 The Lie (Bernini's Saint Theresa)
4 Forsaken Gardens
5 Red Shift
6 Rubicon
7 A Louse Is Not a Home

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

GoodThunder - Good Thunder (1972)


Não existe muita informação sobre essa competente banda de Los Angeles. Eles lançaram esse único bom disco de prog pesado, e pelo baixo abissal e o Hammond, dá pra perceber a influência do Uriah Heep e do Purple. O tecladista Wayne Cook integrou o Steppenwolf na época do disco Skulduggery e depois acompanhou Alice Cooper.

Wayne Cook -teclados
John Desautels -bateria
David Hanson -guitarra,vocal
James Cahoon Lindsay -perc,vocal
Bill Rhodes -baixo

1 I Can't Get Thru to You
2 For a Breath
3 Moonship
4 Home Again
5 Sentries
6 P.O.W.
7 Rollin' Up My Mind
8 Barking at the Ants

sábado, 11 de dezembro de 2010

Flash - Flash (1972)


Essa foi a banda formada pelo guitarrista Peter Banks depois que ele foi substituído no Yes. Para tanto, ele convidou os amigos Ray Bennett e Colin Carter mais o baterista Hough. O ex-tecladista do Yes, Tony Keye veio dar uma força mas não ficou muito além do disco de estréia.
O som deles lembra um pouco o do Yes nos dois primeiros álbuns, só mais voltado ao improviso e mais perto do pop. Eles lançaram 3 discos de estúdio e um bootleg foi oficializado em 97.



Peter Banks -guitarra
Colin Carter(Camel) -vocal
Ray Bennett(Gun) -baixo
Mike Hough -bateria
Tony Kaye -teclados

1 Small Beginnings
2 Morning Haze
3 Children of the Universe
4 Dreams of Heaven
5 The Time It Takes

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Steve Hackett - The Tokyo Tapes (1996)


Steve Hackett é um daqueles "guitarristas dos guitarristas". Seu timbre limpo, a ligadura das notas impecável e as progressões dos acordes o fazem ser reconhecido facilmente, mesmo por alguém que o ouviu poucas vêzes. É creditada a ele a introdução do Tapping na guitarra elétrica. O Tapping é uma técnica secular no violão erudito. Consiste em percutir as cordas com a ponta dos dedos e faz parte das chamadas técnicas pianísticas para violão. Quem gosta de guitarra associa o Tapping ao Stanley Jordan; ele poder ter sido o primeiro a usa-lo numa música inteirinha mas o Steve o fêz antes em solos.
Pelo seu refinamento, inclusive na composição erudita, há quem pense que ele tenha tido seu aprendizado em conservatórios mas não é bem assim. Na verdade, ele nunca teve uma educação formal em música. Começou tocando gaita e ouvindo blues inglês, notadamente a Bluesbreakers de John Mayall e os fantásticos guitarristas que passavam por lá. Ele também tinha interesse em jazz e música clássica.



Antes de chegar ao Genesis ele passou pelas bandas Canterbury Glass, Sarabande e Quiet World que tocavam rock com um toquezinho psicodélico e prog.
Em 1970, Steve colocou um anúncio na revista Melody Maker procurando por parceiros com os mesmos interesses musicais, que foi respondido por Peter Gabriel. Anthony Phillips havia deixado a banda, eles estavam com um guitarrista substituto e precisavam de alguém permanente. E assim foi, até outubro de 77.
Hackett estava se sentindo com pouco espaço no Genesis. Músicas suas, como Please Don't Touch, não estavam sendo aceitas e Blood on The Rooftops foi incluída em Wind & Wuthering mas nunca executada no palco.



Eu, pessoalmente, sinto que que quando ele saiu, levou a alma do Genesis com ele. Já no seu primeiro disco solo, Voyage of the Acolyte, dava pra pensar que se tratava de um álbum do Genesis, assim como dá pra pensar o mesmo deste The Tokyo Tapes.











Steve Hackett: guitarra,harmônica,vocais
John Wetton: baixo,guitarra,vocais
Chester Thompson: bateria
Ian McDonald: flauta,sax,guitarra,teclados,vocais
Julian Colbeck: teclados,vocais





Disco 1
1  Watcher Of The Skies
2  Riding The Colossus
3  Firth Of Fifth
4  Battlelines
5  Camino Royale
6  The Court Of The Crimson King
7  Horizons
8  Walking Away From Rainbows
9  Heat Of The Moment
10 In That Quiet Earth
11 Vampyre With A Healthy Appetite
12 I Talk To The Wind


Disco 2
1 Shadow Of The Hierophant
2 Los Endos
3 Black Light
4 The Steppes
5 I Know What I Like
6 Firewall (Studio Track)
7 The Dealer (Studio Track)
8 Los Endos ('Revisited' Studio Version)





Atualmente, a guitarra favorita do Steve é uma Fernandes Burny preta, tipo Les Paul com tremolo Floyd Rose e sustainer. Ele a toca no Tunnel's Mouth.


Outra muito presente em toda carreira é Gibson Les Paul Goldtop, modelo 1957.


E também uma Les Paul Custom preta com tremolo Floyd Rose e modificada para ser plugada no sintetizador Roland GR-700.


Tem uma Fender Stratocaster de 1970 que ele usava com o Gizmotron. Esse é um pequeno dispositivo encaixado sobre a ponte, que tem umas rodinhas que ficam raspando as cordas, fazendo um som parecido com o do Mellotron. Foi desnvolvido por Lol Creme e Kevin Godley, da banda 10cc.


E tem aquela Schekter Strat que ele usou no GTR.


Violões, ele prefere o Yairi nylon


e o Zemaitis de 12 cordas

sábado, 4 de dezembro de 2010

Darryl Way's Wolf - Canis Lupus (1973)


Darryl Way foi membro da banda prog Curved Air. Depois de 3 discos importantíssimos para o movimento, ele decidiu sair a procura de um som mais pesado.
Esse disco de estréia foi produzido por Ian McDonald, o multi-instrumentista membro do King Crimson, que ainda toca piano na faixa 6. As músicas são uma mistura de gêneros, tem elementos de jazz, clássico e Rhythm & Blues.



Darryl Way -violino,viola,teclados
John Etheridge(Soft Machine) -guitarra
Dek Messecar(Caravan) -baixo,vocal
Ian Mosley(Trace,Marillion) -bateria
Ian McDonald -piano

1 Void
2 Isolation Waltz
3 Go Down
4 Wolf
5 Cadenza
6 Chanson Sans Paroles
7 McDonald’s Lament

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Trace - Trace (1974)

Trace foi uma banda holandesa de rock progressivo formada em 74, comumente comparada à ELP(com menores egos) e Triunvirat, pela predominância dos teclados. Penso que prá falar da Trace é preciso falar de seu idealizador, o tecladista Rick van der Linden que nasceu em 5 de agosto de 1946 na vila de Badhoevedorp, próxima de Amsterdam. Quando completou 5 anos sua família mudou-se para Rotterdam e aos 11 para Haarlem, onde ele frequentou o Triniteits Lyceum, escola de vários músicos célebres da Holanda. Seu pai era pianista, então, nada mais lógico que Rick desenvolvesse seu interesse por piano. Aos 13 anos foi aceito como aluno do pianista Piet Vincent, muito famoso na Holanda. Complentou seus estudos em órgão tubular de igreja no conservatório de Haarlem e posteriormente no Conservatório Real de Haague, onde foi graduado com honra em órgão, piano e harmonia. Assim, ele foi indicado como professor do Conservatório de Haarlem onde lecionou por alguns anos, enquanto fez crescer seu interesse por outros gêneros de música, como o jazz por exemplo. Depois de tocar com várias bandas e se inspirar vendo Keith Emerson tocando com o The Nice e concertos de Brian Auger, Rick se juntou à Ekseption, grupo holandês que vinha com esse nome desde 66 - e mais remotamente como The Jokers, desde 58 - fazendo variações de temas clássicos e fusão com jazz e rock, usando trompete e sax com muito pouca guitarra e vocal. Essa banda tinha vínculos de produção (Tim Griek) com a Brainbox de Jan Akkerman e o Focus. Em 68 a Ekseption ganhou o Festival de Jazz de Loosdrecht e parte do prêmio era um comtrato com a Phillips para a gravação de um disco. Aí a banda disparou para a fama, tocando no Olympia de Paris, Philharmonie de Hamburgo e Palladium de Londres, com Rick assumindo quase todas as composições. Em 74, querendo dar maior vazão à sua técnica nos teclados, Rick deixa a Ekseption. Por sua vez, o extraordinário baterista Pierre van der Linden (absolutamente nenhum parentesco entre eles) também estava cansado das turnês e do tom operístico do Focus. Juntos, eles decidiram formar a banda "Ace" e convidaram Jaap van Eick para o baixo. Mas os caras logo perceberam que já havia uma banda na Inglaterra com esse nome e mudaram para "Trace". O primeiro álbum, denominado simplesmente Trace, é um bom exemplo da fusão do clássico europeu com o rock. Tem elementos de gospel, blues e a constante incursão pelo jazz bebop(a faixa Once é um exemplo), sempre um desafio, especialmente para o baixista. Todas as faixas parecem unidas numa única suíte, a despeito dos intervalos, e a banda tem uma performance brilhante. Impressionante também é a lista de instrumentos que o Rick usa: Steinway Grand Piano, Hohner Clavinet e Pianet, Hammond B3, um órgão de Igrja, órgão de tubos pequenos, Harpsichord, sints ARP 2600, EMI Synth A, Solina cordas e Mellotron com fitas de cordas, metais e coral.

Rick van der Linden-teclados 
Pierre van der Linden-bateria 
Jaap van Eick- baixo 


Chapter 1
1. Gaillarde  
2. Gare le Corbeau  
3. Gaillarde  
4. Death of Ace  
5. Escape of the Piper   
6. Once 
7. Progression  
8. A Memory  
9. Lost Past  
10. A Memory  
11. Final Trace  
12. Progress  
13. Tabu 
14. Bach-Atel - Single Version
15. A nother World - Demo
16. Gnome Dance - Demo
17. Final Trace - Demo

Chapter 2
1. Fairy Tale - Overture
2. A Swedish Largo
3. Gnome Dance
4. Nocturne
5. Bach-Atel
6. Another World
7. Escape Of The Piper - Extended Version
8. Once - Jam
9. A Memory - Demo
10. A Swedish Largo - Demo
11. Once - Demo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nick Magnus - Children of Another God (2010)



O Nick é um tecladista inglês que estreou num disco de 71 do Renaissance e foi membro da The Enid. Desde o disco Spectral Mornings que ele vem acompanhando o Steve Hackett na carreira solo, o que é uma credencial e tanto. Esse é o quarto disco solo dele e os irmãos Hackett estão por toda parte. Na verdade, ele passaria fácil por um disco do Steve e é muito bonito.

Nick Magnus -teclados,sints,sequencers,samplers,programação,vocal(4)
com
Steve Hackett -guitarras
John Hackett -flautas
Pete Hicks(Hackett) -vocal(2,6)
Tony Patterson -vocal(1,8,9)
Linda John-Pierre -vocal(7)
Andy Neve -vocal(5)
Glenn Tollett (The Enid) -baixo acústico

1 Children of Another God
2 Doctor Prometheus
3 Twenty Summers
4 Identity Theft
5 The Colony Is King
6 Crimewave Monkeys
7 The Others
8 Babel Tower
9 Howl the Stars Down

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Greenslade - Spyglass Guest (1974)


Em 1972 dois ex-integrantes da Colosseum, Dave Greenslade e Tony Reeves formaram essa banda. Convidaram um segundo tecladista (Lawson) e o ex-baterista do King Crimson, Andrew McCulloch e lançaram o primeiro disco no mesmo ano.
Esse é o terceiro disco e um outro ex-Collosseum foi adicionado, o Clem Clempson na guitarra, mais um violinista e uma guitarra rítmica. No ano seguinte o Reeves saiu prá se juntar à Curved Air. Foi substituído mas sua importância era tal que a banda não seguiu adiante. Ele é um grande baixista que antes do Colosseum havia tocado com John Mayall e era responável pela porção jazz da banda. Grande banda.

Dave Greenslade -órgão Harmonium,Mellotron,Clavinet,sints Arp,piano Fender Rhodes
Dave Lawson -teclados
Andy McCulloch -bateria
Tony Reeves -baixo
Dave "Clem" Clempson -guitarra
Andy Roberts -guitarra
Graham Smith -violino

1 Spirit of the Dance
2 Little Red Fry-Up
3 Rainbow
4 Siam Seesaw
5 Joie de Vivre
6 Red Light
7 Melancholic Race
8 Theme for an Imaginary Western [Jack Bruce,Peter Brown]

Frumpy - 2 (1971)


Frumpy foi uma banda fundada na Alemanha em 70, no boom do Krautrock. Só que seguiu um caminho diferente, influenciado pelo Pink Floyd e Uriah Heep. O som é dominado pelo órgão e tem ótimas passagens de guitarra. Esse é o segundo disco (dã) e é um clássico.

Rainer Baumann – guitarra
Carsten Bohn – bateria
Karl-Heinz Schott – baixo
Jean-Jacques Kravetz – teclados
Inga Rumpf – vocal

1 Good Winds
2 How The Gipsy Was Born
3 Take Care Of Illusion
4 Duty

domingo, 21 de novembro de 2010

The Foundation - Departure (1984)


Essa é uma banda sueca que fez um prog bem legau nesse disco que saiu em 84 como LP e em 99 em CD. Tem momentos muito bonitos, principalmente pelo uso do cello que é um instrumento de grande lirismo e pelas melodias dirigidas pelos sints, deixando até uma lembrança dos trabalhos do Anthony Phillips. Embora haja menção de um segundo disco, esse foi o único trabalho dos caras a ser realmente conhecido.

Johan Belin -sints
Jerker Hardänge -guitarra,cello,vocal
Roger Hedin -baixo,Chapman stick
Jan Ronnerström -bateria,perc,vocal

1 Walking Down The Avenue
2 Crossing Lines
3 Migration Time
4 D-day Dawn/Forces On The Way/The Last Of All Battles
5 Final Thoughts, Departure
6 Red Roses
7 Don't Wake Me Up