quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Dear friends,

I've injuried my right arm and shoulder. Nothing serious but it has been difficult for me to handle the keyboard and the mouse as well. So,  it'll take a while for new posts. To those who asked for reuploads, I ask a bit of patience — I'll fulfill your requests as soon as possible.

See ya!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Glass Hammer - The Inconsolable Secret (2005)







Glass Hammer é uma banda norte-americana de rock sinfônico fundada pelos multi-instrumentistas Fred Schendel e Steve Babb. Ao longo dos anos, inúmeros músicos entraram e saíram, com apenas os dois permanecendo. A premissa deles é o resgate do prog dos anos setenta, e na busca por aquele som eles se valem de um arsenal de teclados vintage. 
Este é o oitavo disco de estúdio dela, um álbum conceitual sobre reis e seus cavaleiros e é um dos trabalhos mais elogiados da banda.
E para não ficar apenas na busca do som dos dias de glória do prog, as ilustrações desse álbum são de Roger Dean, célebre pelas capas da Yes, Uriah Heep, Budgie e muitas outras.




Fred Schendel - teclados, guitarra, ressonador, vocal
Steve Babb - baixos, teclados, vocal
Walter Moore - vocal, backing vocal
Susie Bogdanowicz - vocal, backing vocals
Matt Mendians - bateria

com:
Flo Paris - vocal
Laura Lindstrom Davis - vocal
Jon Davison - vocal
Mike Rumpza - arranjos do coral
Randall Williams - regente
Sarah Snyder - soprano
Kelly Stultz - alto
Thomas Hammett - tenor
Josh Greene - baritone 

The Girl's Choir :
Emily Hammett; Haley McGuire; Natalie Pittman; Summer Hullender; Bethany Warren
Eric Parker - violão
David Carter - guitarra
Johnny Bruhns - guitarra
Alan Shikoh - guitarra, vioão clássico
David Wallimann - guitarra
Donna Curry - flauta
Stephanie Rumpza - gravador, côro

The Adonia String Trio:
Rebecca James - violino
Susan Hawkins - viola
Rachel Hackenberger - cello




CD 1 - The Knights 
1 A Maker Of Crowns 
2 The Knight Of The North 


CD 2 - The Lady 
1 Long And Long Ago 
2 The Morning She Woke 
3 Lirazel 
4 The High Place
5 Morrigan's Song
6 Walking Toward Doom 
7 Mog Ruith 
8 Through A Glass Darkly
9 The Lady Waits
10 The Mirror Cracks 
11 Having Caught A Glimpse 


CD 3 - Remixes:
1 Long And Long Ago 
2 The Morning She Woke 
3 A Maker Of Crowns 
4 The Knight Of The North 
5 Having Caught A Glimpse   

sábado, 14 de dezembro de 2019

Rocket Scientists - Oblivion Days (1999)







Rocket Scientists foi formada na Califórnia por Erik Norlander e Mark McCrite. Don Schiff, um dos melhores nos Chapman e NS sticks, está com eles desde o início, se não como membro estável, ao menos como convidado frequente. O restante dos músicos varia de acordo com cada projeto.
O som da banda abrange prog, rock sinfônico e prog-metal, que a partir desse terceiro disco está em maior dose.
Tudo é dominado pelas pilhas de teclados de Norlander, que é um cara bastante requisitado nesse gênero. Ele tocou na Ayeron e participa da carreira da Lana Lane, sua esposa.




Mark McCrite - vocal, guitarras, violão
Erik Norlander - Mellotron, órgão Hammond, Moogs, backing vocal
Don Schiff - Chapman stick (4, 6, 11), NS stick (3, 7, 8, 9, 10), baixo (2, 3)

com:
Lana Lane - harmonia vocal (2, 3, 7)
Arjen Anthony Lucassen (Ayeron) - guitarra rítmica (2, 3, 6, 7), guitarra solo (7) 
Neil Citron - guitarra solo (3), guitarra rítmica (9) 
Tony Franklin (Blue Murder) - baixo sem trastes (2, 5)
Greg Ellis - bateria (3, 6, 7, 8, 9), percussão (2, 3, 6, 7, 9)
Tommy Amato - bateria (2, 4, 5, 10, 11), hi-hat loop (3), percussão (5)




1 Dark Water Part Three: Neptune's Sun
2 Aqua Vitae
3 Oblivion Days
4 Archimedes
5 Banquo's Ghost
6 Space 1999
7 Escape
8 Compass Variation
9 Break The Silence
10 Dark Water Part Four: Heavy Water
11 Wake Me Up - Live In Tokyo 


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Somnambulist - Somnambulist (1996)







Somnambulist é uma banda prog norte-americana com um som bastante criativo, combinando momentos intrincados com outros mais acessíveis. Esse som é eclético e reúne elementos que vão do metal ao sinfônico. 
Ela foi formada pelo baixista da Glass Hammer, Terry Clouse, e por Jody Park.
Esse é o disco de estréia e nele se percebe uma influência da King Crimson do período "Lizard". Os vocais são poucos mas distintos. Eles causam estranheza num primeiro momento, bem como o disco todo talvez, mas é só dar mais uma ouvida e ele te captura.




Jody Park - teclados
Henry Bones - vocal, guitarra
Terry Clouse - baixo
Scott Ratchford - bateria
com:
Megan Wright - vocal (3)
Cliff McPeek - sax (7)




1 Frotus
2 Conqueror Worm
3 Return Of The Son Of Civilization
4 Grobos Formas Para Mañana
5 Pinocchio
6 Multum In Parvo
7 Prometheus' Lament
8 Torquemada
9 Unlearning Folds Of Red
   l. Weenus DeGyro
   ll. Waiting Underground
   lll. Weenus Replica
   lV. Awoke My Precious Sleeper

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Hidria Spacefolk - HDRSF-1 (2001)







Hidria Spacefolk foi formada na Finlândia em 1999. Tudo começou com uma jam sobre a música "Set The Controls for the Hearth of the Sun" da Pink Floyd. Em seguida surgiram alguns riffs e a partir de cada um surgiu uma música. Ela é uma jam band de space-rock cujo som segue a linha da Ozric Tentacles, mas com um pé na Pink Floyd, e outro em Jimi Hendrix.
Este é o disco de estréia — ou o EP de estréia, por causa da duração. Ele foi gravado de forma independente, lançado em mini LP e CD com tiragem inicial de 1000 cópias, e vendido pela própria banda em Helsinque. De alguma forma uma cópia chegou ao selo Silence, que gostou do som e lançou o segundo disco da Hidria, chamado Symbiosis. Esta é a reedição de 2006 do HDRSF-1, também independente.




Janne Lounatvuori - Fender Rhodes, sintetizadores
Sami Wirkkala - violão, guitarra, guitarra MIDI, harpa do judeu, percusão
Mikko Happo - guitarra, digeridoo, posthorn
Kimmo Dammert - baixo
Teemu Kilponen - bateria, percussão
com:
Teemu Väisänen - flauta




1 Amos Ame 
2 Kafar-I 
3 Sindran Rastafan 
4 Gnomen 
5 Marastronaut 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Motorpsycho - Timothy's Monster (1994)







Motorpsycho foi fundada na Noruega em 1989. No início seu som era influenciado pelo punk e pelo grunge, mas aos poucos ele foi se transformando. Eles foram introduzindo elementos do metal e do rock psicodélico, tornando-se uma cultuada banda de rock alternativo, ainda que mais para o metal. Com a inclusão de um tecladista como membro permanente, a banda se aproximou do rock progressivo.

Timothy's Monster é seu terceiro álbum e aquele em que eles abriram seus horizontes. Ele foi lançado como um CD duplo. O primeiro tem passagens acústicas, psicodélicas e flerta com o prog. Já o segundo vai mais fundo na relação em quatro faixas, duas delas muito longas que lembram muito a King Crimson da época do álbum Epitaph.

Essa é uma edição especial de 2010 com dois CDs bônus.




Bent Sæther - vocal, baixo, guitarra, Mellotron, piano, sitar, sintetizador baixo
Hans Magnus "Snah" Ryan - guitarra, vocal, piano
Håkon Gebhardt - bateria, banjo, percussão
Lars Lien - piano, Wurlitzer, órgão Hammond, vocal
Helge Sten (Deathprod): Theremin, Mellotron, samples, sintetizadores
com:
Øyvind Enger - cello (2/2)
Lars Mølna - viola (2/2)
Øyvind Brandtsegg - arranjos para cordas (2/2), vibrafone (4/2)
Anneli Drecker - backing vocal (4/2)




Timothy's Monster Part 1

1 Feel 
2 Trapdoor 
3 Leave It Like That 
4 A Shrug & A Fistful 
5 Kill Some Day
6 On My Pillow 
7 Beautiful Sister 
8 Wearing Yr Smell
9 Now It’s Time To Skate
10 Giftland 
11 Watersound 


Timothy's Monster Part 2

1 The Wheel 
2 Sungravy
3 Grindstone
4 The Golden Core


Timothy's Monster Part 0 - Unreleased First Edition

1 Leave It Like That 
2 A Shrug & A Fistful 
3 Very 90’s, Very Aware
4 On The Toad Again 
5 Now It’s Time To Skate 
6 Watersound 
7 Innersfree 
8 Giftland 
9 Trapdoor 
10 Kill Some Day 
11 Sungravy
12 Grindstone 
13 The Golden Core


Timothy's Monster Part 4 - The Ones That Got Away: b-sides & outtakes

1 President Block
2 Jr 
3 Birds
4 Leave It Like That [edit] 
5 On My Pillow [edit] 
6 The Wheel [edit] 
7 New Day Rising
8 Seethe 
9 Shock Me 
10 Workin’ For MCA (King/Van Zant)
11 Space Cadet Boogie 
12 Walking On The Water [alternative version] 
13 Mr Butterclut Goes To The Fair, Meets The Viscount, And That’s Where We         Leave Him At The End Of This Episode... 
14 Celestine 
15 Sinking 
16 The Entertaining Ape 
17 Giftland Jam 
18 Sonnyboy Gaybar [original version] 

sábado, 7 de dezembro de 2019

Volker Kriegel & Mild Maniac Orchestra - Octember Variations (1977)







Volker Kriegel estudava sociologia com o filósofo Theodor Adorno quando começou a tocar em combos de jazz. Ele largou os estudos para seguir na carreira musical em um sem número de colaborações com músicos consagrados. Então em 1970 ele formou sua Mild Maniac Orchestra e tornou-se uma espécie de pai do jazz-rock europeu.
Como a faixa 1 já vai adiantando, neste álbum ele deita e rola sobre o funk, mas não só sobre ele. Os improvisos são uma boa introdução ao jazz. E da forma como a sequência de acordes foi criada para o diálogo entre a guitarra e os teclados, o som se aproxima por vezes daquele feito pela Hatfield And the North e daí ao prog.




Volker Kriegel - guitarra, sitar
Thomas Bettermann - teclados
Hans Peter Ströer - baixo, sintetizador
Evert Fraterman - bateria
Percussion – Nippi Noya - percussão
Alan Skidmore - sax tenor
Ack Van Rooyen - trompete
com 
Wolfgang Dauner - sintetizador (3)




1 Funk You Very Much
2 Ballad Garden & Palm Dreams
3 Octember Variation
4 Und Schön Ist Die Fahrt
5 Dora
6 Flugsteig B
7 Spiral Crackers

domingo, 1 de dezembro de 2019

Jack Bruce - Shadows in the Air (2001)







Esse álbum é um pouco diferente daquilo que se esperaria de um ícone do blues-rock. Contudo, Jack Bruce é um jazzista e foi natural para ele associar-se ao produtor de jazz latino Kip Hanrahan para fazer um álbum com ritmos afro-cubanos. Hanrahan reuniu a fina flor dos músicos latinos de Nova York e Bruce, um conhecedor de guitarristas, trouxe uns caras legais pra participar.
Seis músicas são rearranjos dos seus clássicos.




Jack Bruce - vocal, piano, baixo, violão
Eric Clapton - guitarra, vocal (6, 14) 
Dr John - piano, órgão (5, 10) 
Gary Moore - guitarra (3, 11) 
Vernon Reid - guitarra (1, 2, 5, 10, 12, 13)
Alfredo Triff - violino (1, 7, 8, 14) 
Malcolm Bruce - sintetizador de guitarra (14) 
Jimmy McDonald - acordeom (11) 
Pirro Rodriguez - trompete (4) 
Miguel Xenon - sax alto (4) 
Mario Rivera - sax tenor (4) 
Papo Vasquez - trombone (4)
Andy Gonzalez - baixo (4, 6) 
Robbie Ameen - bateria
Horacio "El Negro" Hernandez - bateria
Changuito Luis Quintana - percussão (2, 6, 14)
Milton Cardona - congas (2, 3, 4, 6, 7, 8, 11, 14) 
Richie Flores - congas (4, 6, 14) 




1   Out into the Fields [West, Bruce & Laing]
2   52nd Street
3   Heart Quake
4   Boston Ball Game 1967
5   This Anger's a Liar
6   Sunshine of Your Love [Cream]
7   Directions Home (for Tony Williams & Larry Young)
8   Milonga
9   Dancing on Air
10 Windowless Rooms
11 Dark Heart
12 Mr Flesh
13 He the Richmond
14 White Room [Cream]
15 Surge

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Chicago Transit Authority - Chicago Transit Authority (1969) (50th Anniversary Remix)







Esse foi um dos melhores álbuns de estréia de todos os tempos. E a gravadora sabia da qualidade do que tinha nas mãos, pois editou um LP duplo.
Mas a Chicago Transit Authority não era uma novata — com o nome Big Thing ela já tocava há dois anos ao menos. Eles mudaram seu nome pouco antes de gravar esse disco e o encurtaram pra Chicago logo depois. 
Na entrada dos anos 70 o som dela também mudou radicalmente para o pop e a banda adotou uma estrutura empresarial, usando logomarca e nomeando seus álbuns subsequentes com numerais romanos a indicar uma sequência. Isso foi paradoxal, já que as letras deste disco aqui os colocam nas marchas de protesto e no meio da convulsão social.
Eles misturaram o jazz ao rock e ao blues-rock com absoluta precisão e assumiram a vanguarda ao dar voz própria aos metais, que antes só adornavam as músicas do gênero.
O guitarrista Terry Kath também misturou o estilo fluido de um Wes Montgomery, por exemplo, às distorções e ao volume do rock em solos extraordinários.




Terry Kath - vocal, guitarra
Peter Cetera - vocal, baixo
Robert Lamm - vocal, teclados
James Pankow - trombone
Lee Loughnane - trompete, vocal
Walter Parazaider - sopros, vocal
Daniel Seraphine - bateria




1   Introduction
2   Does Anybody Really Know What Time It Is?
3   Beginnings
4   Questions 67 And 68
5   Listen
6   Poem 58
7   Free Form Guitar
8   South California Purples
9   I'm A Man [Spencer Davis Group]
10 Prologue, August 29, 1968 (Live at the Democratic Convention, Chicago)
11 Someday (August 29, 1968)
12 Liberation

domingo, 24 de novembro de 2019

Steppenwolf - Steppenwolf 7 (1970)







Este álbum é considerado por muitos, e pelo próprio John Kay também, como o melhor da Steppenwolf. A banda veio com novos guitarrista e baixista e uma nova orientação no som. Ele deixou um pouco da psicodelia em favor do blues-rock mais pesado e soturno. O tema anti-drogas também foi retomado. O primeiro álbum da Steppenwolf o abordou com bastante firmeza em músicas como a The Pusher, e agora isso se repete em Snowblind Friend, por exemplo.




John Kay - vocal, guitarra, harmônica
Larry Byrom - guitarra, backing vocal
Goldie McJohn - teclados
George Biondo - baixo, backing vocal
Jerry Edmonton - bateria, backing vocal




1   Ball Crusher
2   Forty Days and Forty Nights
3   Fat Jack
4   Renegade
5   Foggy Mental Breakdown
6   Snowblind Friend [Hoyt Axton]
7   Who Needs Ya'
8   Earschplittenloudenboomer
9   Hippo Stomp
10 Screaming Night Hog
11 Snow Blind Friend (Mono Single Version)
12 Hipop Stomp (Mono Single Version)

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Montrose - Montrose (1973)









Ronnie Montrose ganhou reconhecimento como guitarrista da banda de Van Morrison nos celebrados discos de 1971 e 1972. Então ele tocou brevemente com Boz Scaggs antes de se juntar a banda de Edgar Winter.
Em 1973 ele montou seu quarteto com claras influências da Led Zeppelin.
Esse é o seu disco de estréia e é um clássico justamente pelo virtuosismo de Ronnie. Por exemplo, sua técnica permitiu imitar o ronco de uma moto mudando as marchas na faixa 2. Foi a primeira vez que isso foi feito, e depois foi muito imitado por bandas de metal nos anos 80.
A banda também ficou conhecida por lançar o vocalista Sammy Hagar que mais tarde ganharia fama com a Van Halen.




Ronnie Montrose - guitarra
Sammy Hagar (Van Halen) -vocal
Bill Church (Van Morrison) - baixo
Denny Carmassi (Joe Walsh) - bateria




1 Rock the Nation
2 Bad Motor Scooter
3 Space Station No. 5
4 I Don't Want It
5 Good Rockin' Tonight
6 Rock Candy
7 One Thing on My Mind
8 Make It Last







domingo, 17 de novembro de 2019

Gamma - Gamma 1 (1979)







Gamma foi formada por Ronnie Montrose e Davey Pattison. Montrose é um ótimo guitarrista americano que tocou com Van Morrison e com Edgar Winter antes de montar sua própria banda, a Montrose. Pattison é inglês, radicado nos Estados Unidos, e este álbum foi a sua segunda participação em disco.
Os demais membros da banda já haviam tocado na Montrose.
Gamma 1 é hard-rock pesado e, em que pese não trazer nada excepcional como o primeiro disco da Montrose, é competente e tem ótimos solos.
A banda lançou mais dois bons álbuns e depois de um longo hiato, Montrose e Pattison a remontaram para um disco decepcionante em 2000.




Ronnie Montrose - guitarra
Davey Pattison - vocal
Jim Alcivar - sintetizador
Skip Gillette - bateria, percussão
Alan Fitzgerald - baixo




1 Thunder And Lightning
2 I'm Alive [The Hollies]
3 Razor King
4 No Tears
5 Solar Heat
6 Ready For Action
7 Wish I Was
8 Fight To The Finish

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Schenker-Pattison Summit - The Endless Jam (2004)







Não há muito o que comentar sobre este CD. É o bom e velho rock, todos covers clássicos. Ele é tocado por um ótimo guitarrista, um shredder sim, mas fluido e estruturado nos solos. O vocalista fez parte da banda de Robin Trower por muito tempo e o baixista é competente. Agora, o baterista é um dos melhores da história do rock. E ainda tem Leslie West duelando em suas próprias músicas!
Ops! Mas a última música é um blues! Blasfêmia! Que nada, ficou legal.



Michael Schenker - guitarra
Davey Pattison (Robin Trower) - vocal
Gunter Nezhoda (Leslie West) - baixo
Aynsley Dunbar - bateria

com:
Leslie West - guitarra, slide (5, 10)
Kevin Curry (Orange Bicycle, Supertramp) - guitarra rítmica
Sam McCaslin - teclados (2, 8, 10)
Mike Varney - guitarra rítmica (11), produção
Mark Robertson - Hammond B3 (4)


1   Shapes Of Things [The Yardbirds]
2   Hey Joe [Billy Roberts]
3   Pearly Queen [Traffic]
4   A Whiter Shade Of Pale [Procol Harum]
5   Never In My Life [Mountain]
6   Long Misty Days [Robin Trower]
7   I Got The Fire [Ronnie Montrose]
8   Voyager [Gamma]
9   The Stealer [Free]
10 Theme For An Imaginary Western [Mountain]
11 Built For Comfort [Willie Dixon]

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

The Yardbirds - Birdland (2003)








A The Yardbirds foi uma das bandas mais influentes do rock, não apenas por ter lançado três dos melhores guitarristas do rock ou por ter se "transformado" na Led Zeppelin. 
35 anos depois do último disco a banda voltou com um novo. Mais da metade dele é de regravações dos próprios clássicos que ficaram bem legais. 
Desde os anos 80 a The Yardbirds já vinha se apresentando regularmente mas de membros originais, só dois: McCarty e Dreja. John Idan é bastante competente e sua voz parece-se com a de Keith Relf, morto em 1976. 
Jeff Beck não se reincorporou mas topou tocar numa faixa. E, na falta de Eric Clapton e Jimmy Page, tem uma seleção de guitarristas convidados que quase chega lá. 




Jim McCarty - bateria, percussão, backing vocal
Chris Dreja - guitarra rítmica 
John "Gypie" Mayo (Dr. Feelgood) - guitarra
John Idan - baixo, guitarra rítmica e vocal
Alan Glen (Nine Below Zero) - harmônica
com
Jeff Beck - guitarra (9)
Joe Satriani - guitarra (6)
Brian May - guitarra (11)
Steve Vai - guitarra (6)
Slash - guitarra (10)
Steve Lukather - guitarra (14)
Jeff 'Skunk' Baxter (Steely Dan, Doobie Brothers) - guitarra (3)
Johnny Rzeznik (Goo Goo Dolls) - vocal (4)
Martin Ditchum - percussão 
Simon McCarty - percussão (9)




1   I'm Not Talking 
2   Crying Out For Love 
3   The Naz Are Blue 
4   For Your Love 
5   Please Don't Tell Me 'Bout The Newa 
6   Train Kept A Rollin' 
7   Mr. Sabotuer 
8   Shapes Of Things 
9   My Blind Life 
10 Over, Under, Sideways, Down 
11 Mr. Your're A Better Man Than I 
12 Mystery Of Being 
13 Dream Within A Dream 
14 Happenings Ten Years Time Ago 
15 An Original Man (A Song For Keith) 

sábado, 9 de novembro de 2019

Arthur Brown with Jimmy Carl Black - Brown, Black & Blue (1988)







Jimmy Carl Black foi o habilidosíssimo baterista da Mothers of Invention de Zappa e Arthur Brown é um cantor que tomou conta das paradas britânicas no final dos anos 60 com sua banda Crazy World of Arthur Brown e suas performances teatrais. Ele entrou nos anos 70 com a Kingdon Come, menos incendiária e esquerdista.

A parceria entre os dois aconteceu durante uma temporada de estudos de Brown nos EUA, quando ambos estavam meio afastados da música. Neste disco eles abordam as raízes do rock, uma paixão em comum. São muitos covers, mas quando tocados nesse nível, com o talento individual deles e uma banda tão boa, tudo fica muito interessante.




Arthur Brown - vocal
Jimmy Carl Black - bateria
Gary Primich (Mannish Boys) - guitarra, harmônica
Gil Hartman (Mannish Boys) - guitarra
John Viehweg - guitarra (2)
Nick Conway - teclados
Ester Puger - vocal (8, 10)
Bob Corbet - sax
Michael Francis - sax
Demethea McVay - backing vocal
Bruce Hughes - baixo
Frank Meyer - baixo
Phillip Fajardo - percussão




1   Fever
2   Monkey Walk
3   Unchain My Heart [Teddy Powell]
4   Got My Mojo Working [Preston Foster]
5   Smokestack Lightnin' [Howlin' Wolf]
6   Hound Dog [Leiber / Stoller]
7   Help Me [Sonny Boy Williamson II]
8   The Right Time
9   Stand by Me [Leiber / Stoller]
10 The Lord Is My Friend [P.D. Scots Pipe Band]

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Peter Green Splinter Group - Destiny Road (1999)







Depois de três décadas afastado, Peter Green voltou à música. De certo modo ele foi resgatado por três admiradores: o guitarrista Nigel Watson, que trabalhou com Roger Glover; o baixista Neil Murray da Colosseum II, Black Sabbath e outras; e o grande baterista Cozy Powell. Os quatro gravaram dois discos com clássicos do blues e, na maior parte, ao vivo. Com a morte de Powell a banda deu um tempo e foi reformulada.

Destiny Road é o quarto disco e o primeiro com composições próprias. Depois do redemoinho mental pelo qual Peter Green passou é perfeitamente compreensível que sua sensibilidade ao tocar guitarra não seja a mesma dos tempos de Fleetwood Mac, mas ainda é um grande prazer ouvi-lo. Sua voz também foi afetada, sofre um pouco nas notas altas, mas continua aveludada.

A Splinter Group foi dissolvida em 2004, quando Green admitiu que o tratamento dos seus problemas psicológicos o estava impedindo de tocar como gostaria.




Peter Green - guitarras, harmônica, vocal
Nigel Watson - guitarras, bandolim, vocal
Roger Cotton - grand piano, órgão Hammond, teclados, guitarra rítmica
Pete Stroud - baixo
Larry Tolfree - bateria, percussão
Jennie Evans & Debbie Miller - backing vocal
Derek Nash - sax tenor, sax barítono
Joe Green - sax tenor
Kate Shortt, Guy Theaker, Malcolm Allison, Naomi Fairhurst - cordas




1   Big Change Is Gonna Come 
2   Say That You Want To
3   Heart Of Stone
4   You'll Be Sorry Someday
5   Tribal Dance
6   Burglar
7   Turn Your Love Away
8   Madison Blues (Elmore James) 
9   I Can't Help Myself
10 Indians
11 Hiding In Shadows
12 There's A River (Steve Winwood/Will Jennings)