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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

John Paul Jones - Zooma (1999)







Este é o primeiro disco realmente solo de John Paul Jones. Funk-metal, avant-garde, experimental, pós-punk... Eu não sei exatamente o que ele fez aqui mas é pesado, muito pesado.
JPJ é um dos maiores baixistas de todos os tempos, um multi-instrumentista e um músico excepcional. Sem ele a Led Zeppelin não teria aquele refinamento ao combinar gêneros e talvez nem tivesse decolado. Mas, como tantos outros, ele não recebe o louvor que merece.
De longe, seus dois álbuns solo são mais instigantes, aventurosos, consistentes e coerentes que qualquer coisa que Plant e Page tenham feito juntos, separados ou misturados depois que a LZ acabou.
Com boa vontade dá pra lembrar de Trampled Under Foot ao ouvir a faixa 6.




John Paul Jones - baixos de 4, 6, 10 e 12 cordas, baixo lap steel, guitarra, bandolim elétrico, órgão, software Kyma
Paul Leary - guitarra
Trey Gunn - Warr touch-guitar
Pete Thomas - bateria
Denny Fongheiser - bateria, djembe
London Symphony Orchestra




1 Zooma
2 Grind
3 The Smile Of Your Shadow
4 Goose
5 Bass 'n' Drums
6 B. Fingers
7 Snake Eyes
8 Nosumi Blues
9 Tidal


 

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Jimmy Page, John Paul Jones, Albert Lee - No Introductions Necessary (1968)







Sabe como é a indústria da música — esse não é um disco do Jimmy Page, como impresso em algumas edições, e também não é de toda essa turma aí embaixo como primeiro foi impresso. Mas veio a Led Zeppelin, Page virou membro da Santíssima Trindade e no relançamento deste álbum estamparam seu nome em letras bem grandes. Normal.

A história conta que um produtor descobriu um cantor chamado Keith De Groot que julgou ter um grande potencial. Então ele investiu em músicos de muito talento para gravar esse álbum. Nessa época todos esses músicos eram mais conhecidos dentro dos estúdios, todos trabalhavam assim, como músicos de 
sessão. John Paul Jones, por exemplo, era um premiado arranjador. Já Page tinha reconhecimento pelo trabalho com a Yardbirds, que ele assumira e que estava pensando em reformulá-la.

Quanto ao talento de todos aí, ele acabou ofuscando Keith De Groot, cuja carreira não decolou. Coitado, o nome dele nem está nessa capa.

A importância desse disco reside no fato de que foi nessas sessões que Jimmy Page e John Paul Jones conversaram seriamente sobre trabalharem juntos. Eles já haviam se encontrado num disco do Donovan; Page afirma que já havia conversado com Jones aí, mas Jones não se lembra ou não deu importância 
nessa ocasião. Foi aqui também que os dois conheceram John Bonham. Então, esse disco pode ser considerado um embrião da Led Zeppelin.





Keith De Groot - vocal (1 → 14)
Jimmy Page - guitarra (2, 3, 7, 9, 12, 13, 15 → 20), piano (15 → 20)
Albert Lee (Green Bullfrog) - guitarra (1, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 14)
Big Jim Sullivan (Green Bullfrog) - guitarra (1, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 14)
Nicky Hopkins (Climax Blues Band) - piano (1 → 14)
Reg Tracey - piano (1 → 14)
Tenor Saxophone – Chris Hughes - sax tenor (1 → 14)
David Sutch (Lord Sutch) - vocal , produção (15 → 20)
Daniel Edwards - baixo (15 → 20)
John Paul Jones - baixo (1 → 14)
Clem Cattini (Johnny Kidd and The Pirates) - bateria (1 → 14)
John Bonham - bateria (15 → 20)





1   Lovin' Up A Storm
2   Everything I Do Is Wrong
3   Think It Over
4   Boll Weevil Song
5   Livin' Lovin' Wreck
6   One Long Kiss
7   Dixie Fried
8   Down The Line
9   Fabulous
10 Breathless
11 Rave On
12 Lonely Weekend
13 Burn Up
14 Everyday
15 Wailing Sounds
16 'Cause I Love You
17 Flashing Lights
18 Thumping Beat
19 Union Jack Car
20 Baby Come Back

terça-feira, 8 de abril de 2014

John Paul Jones - The Thunderthief (2001)






Se quando alguém menciona a Led Zeppelin e a primeira coisa que te vem na mente é a dupla Page/Plant, então você não ouviu esse disco; esse e o anterior Zooma.
Antes de entrar para a LZ, o John Paul Jones já tinha uma carreira bastante sólida como compositor e, principalmente, arranjador, pelo que já tinha ganho um disco de ouro num trabalho junto com Donovan. Compondo, arranjando, tocando baixo ou órgão, ele já tinha colaborado, por exemplo, com os Stones, com Jeff Beck e com a Yardbirds. Aliás, foi de seu trabalho na Yardbirds que Page o convidou para ajudá-lo a formar a LZ. Com o fim dela, ele seguiu como entrou, arranjando, compondo e produzindo. Fez dupla com Diamanda Galás num disco doido de pedra chamado Sporting Life e solo mesmo, só Zooma e este aqui. JPJ demonstra o seu virtuosismo no baixo e em quase tudo que põe a mão, acompanhado apenas por Terl Bryant na bateria e com a participação de Nick Beggs, que tem acompanhado Steve Hackett, e Adam Bomp que até onde sei é um metaleiro. Ah, e tem esse carinha aí, o Robert Fripp. Acho que o JPJ deixou ele fazer o solo de guitarra na primeira faixa só porque gravou no selo dele, o Discipline Global Mobile. Sabe como é, né?  O Fripp é meio bravo.
The Thunderthief é uma obra — disco ou álbum parecem coisa pouca — extraordinária de um instrumentista idem.


John Paul Jones - baixos de 4, 6, 10 e 12 cordas, violão de aço, violões, guitarras, bandolim elétrico e acústico, piano, órgão, sintetizadores, koto, autoharp, ukelele
Robert Fripp -guitarra (1)
Nick Beggs - Chapman Stick (1, 8)
Adam Bomb -guitarra (6)
Terl Bryant -bateria, percussão


1 Leafy Meadows
2 The Thunderthief
3 Hoediddle
4 Ice Fishing at Night
5 Daphne
6 Angry Angry
7 Down to the River to Pray
8 Shibuya Bop
9 Freedom Song