Mostrando postagens com marcador Genesis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Genesis. Mostrar todas as postagens

domingo, 29 de novembro de 2020

Genesis - Trespass (1970)







A Genesis foi formada quando os caras ainda eram estudantes na Charterhouse Public School. Um ex-aluno chamado Jonathan King, que na época já era um astro pop e trabalhava na gravadora Decca, gostou deles e lhes ofereceu a chance de gravar demos, e depois um contrato de cinco anos. Os pais deles foram absolutamente contra e o contrato foi só de um ano. O primeiro álbum, From Genesis to Revelation foi um fiasco comercial e o contrato ficou meio de lado. Graduados, restou-lhes pegar a estrada e tocar em qualquer lugar que os aceitasse. No meio tempo, alugaram um chalé no campo para compor e ensaiar. Foi durante uma apresentação no clube Ronnie Scott's que eles foram contratados pelo dono da gravadora Charisma. O baterista John Silver saiu e foi substituído por John Mayhew que respondeu a um anúncio na Melody Maker.
Em junho de 1970 a Genesis entrou nos estúdios Trident para gravar Trespass. Ele é um álbum gentil e pastoral. A banda talvez ainda fosse imatura mas soube criar sua assinatura musical e os fundamentos de tudo o que a Genesis faria depois estão contidos aqui.
Depois da conclusão do álbum, Anthony Phillips descobriu-se com fobia de palco e deixou a banda amigavelmente. John Mayhew também saiu. Mais anúncios na Melody Maker.




Peter Gabriel - vocal, flauta, acordeon, pandeiro, tambor
Anthony Phillips - violão 12 cordas, guitarra, Dulcimer, voz
Anthony Banks - órgão, piano, Mellotron, guitarra, voz
Michael Rutherford - violão 12 cordas, baixo, violão nylon, cello, voz
John Mayhew - bateria, percussão, voz

 
     
     
1 Looking for Someone   
2 White Mountain  
3 Visions of Angels 
4 Stagnation   
5 Dusk    
6 The Knife   


 

terça-feira, 3 de março de 2020

Genesis - Nursery Cryme (1971)







Nursery Cryme é o terceiro disco da Genesis e o primeiro com Phil Collins e Steve Hackett como membros. Collins veio da Flaming Youth e foi uma recomendação do dono da gravadora Charisma, Tony Stratton Smith. Steve Hackett havia publicado um anúncio na revista Melody Maker procurando por músicos comprometidos e que buscassem expandir horizontes, ou coisa parecida. Quem respondeu o anúncio foi Peter Gabriel e Hackett entrou praticamente sem uma audição. 
Depois de seis meses na estrada, o álbum começou a ser gravado. A maioria das músicas foi composta enquanto Anthony Phillips ainda estava na banda, mas elas adquiriram um ar mais pesado e sólido, tanto pela adição da guitarra de Hackett, como em função das apresentações ao vivo. Aí cabe lembrar que Anthony Phillips saiu da banda por ter fobia de palco e não por desavença ou descontentamento.
Seu antecessor, Trespass, colocou a Genesis na cena prog, e Nursery Cryme trouxe o formato ideal e final que seria o som da banda até a saída de Hackett. 




Peter Gabriel - vocal, flauta, percussão
Steve Hackett - guitarra, violão 12 cordas
Tony Banks - órgão, Mellotron, piano, piano elétrico, violão 12 cordas, voz
Michael Rutherford - baixo, pedais, violão 12 cordas, voz
Phil Collins - bateria, percussão, voz




1 The Musical Box
2 For Absent Friends
3 The Return Of The Giant Hogweed
4 Seven Stones
5 Harold The Barrel
6 Harlequin
7 The Fountain Of Salmacis


sábado, 6 de abril de 2019

Genesis - Seconds Out (1977)







Genesis foi o segundo grande nome do rock progressivo a se apresentar no Brasil e apenas o quarto grande nome do rock a fazê-lo — antes vieram Santana, Alice Cooper e Rick Wakeman. E foi com essa mesma turnê do álbum Seconds Out. Só não veio com o Bill Bruford porque a participação dele na faixa The Musical Box havia sido gravada na turnê anterior, de 1976. 

Seconds Out foi gravado em Paris em 1976 e 1977 e seu principal objetivo foi mostrar que a banda continuava tão boa quanto nos tempos de Peter Gabriel. Chester Thompson havia feito fama com Frank Zappa e na Weather Report e foi um substituto à altura de Collins, que ao vivo se dedicava quase exclusivamente aos vocais.
Mas essa motivação para lançá-lo mostrou uma banda muito preocupada com o mercado e isso teve consequências boas e más. Uma boa é que as turnês lotavam e uma má é que Steve Hackett começou a ter suas idéias rejeitadas. Uns dizem que os outros três tinham certa inveja do estilo elaborado das contribuições dele, outros dizem que era preciso sobreviver ao punk e esse estilo não caberia. Enfim, descontente, Hackett saiu quando a turnê terminou e depois de finalizarem o disco Wind & Wuthering. E para muitos esse foi o fim da Genesis. 
Mas Seconds Out permaneceu como o registro de uma banda bestial no palco. Ele é um dos melhores discos ao vivo já feitos.
Está rolando por aqui o festival Loirapeluuda e eu andei vendo uns flashes. Nessas horas fico feliz com a idade que tenho.




Phil Collins - vocal, bateria (Premier & Gretsch) 
Steve Hackett - guitarra Les Paul, violão Hokada 12
Tony Banks - Piano Rmi Electric, órgão Hammond, Arp Pro Soloist, Mellotron, violão Epiphone 12, backing vocal
Mike Rutherford - baixo 8 cordas, violão Alvarez 12, Shergold 12 com baixo, pedal Moog Taurus, backing vocal
Chester Thompson - bateria Pearl
Bill Bruford - bateria (Ludwig & Hayman) (8)




CD 1
1 Squonk
2 The Carpet Crawl
3 Robbery, Assault & Battery
4 Afterglow
5 Firth Of Fifth
6 I Know What I Like
7 The Lamb Lies Down On Broadway
8 The Musical Box (Closing Section)

CD 2
1 Supper's Ready
2 Cinema Show
3 Dance On A Volcano
4 Los Endos

sábado, 15 de dezembro de 2018

Genesis - The Lamb Lies Down On Broadway (1974)







Quando são feitas aquelas listas dos álbuns que melhor representam o Rock Progressivo, nelas sempre está The Lamb Lies Down On Broadway. Depois de cinco álbuns num estilo bucólico este saiu diferente, com letras fortes como que atiradas na cara do ouvinte. Saiu um álbum temático, quase uma ópera-rock com arranjos mais agressivos mas, por outro lado, com alguns dos solos mais elegantes de Steve Hackett.
O tema de TLLDOB é sobre a vida nas ruas de Nova Iorque de um garoto porto-riquenho de nome Rael mas nosso entendimento para por aí — nem os maiores fãs da banda fazem ideia do que tudo se trata afinal, mesmo os nativos na língua inglesa. É um álbum conceitual com um conceito indecifrável. Isso vai contra o álbum? Pior que não, de jeito nenhum. 
Peter Gabriel uniu-se a um cineasta com a intenção de transformar TLLDOB num filme mas... Como fazer um roteiro? 
No meio da turnê que se seguiu ao lançamento do álbum Gabriel anunciou que ao final dela deixaria a Genesis. Disse estar desapontado com o mundo da música e que queria dedicar-se à família. Ele tinha se tornado grande demais para estar numa banda de qualquer forma. 





Peter Gabriel - vocal, flauta
Steve Hackett - guitarras
Tony Banks -  órgão Hammond T-102, piano, piano RMI 368x Electraand, Harpsichord, Mellotron M-400, ARP Pro Soloist, sintetizador de cordas Elka Rhapsody
Michael Rutherford - baixos, violão 12 cordas
Phil Collins - bateria, percussão, vibrafone, backing vocal
com
Brian Eno - efeitos vocais (Enossification)





CD 1
1   The Lamb Lies Down On Broadway
2   Fly On A Windshield
3   Broadway Melody Of 1974
4   Cuckoo Cocoon
5   In The Cage
6   The Grand Parade Of Lifeless Packaging
7   Back In N.Y.C.
8   Hairless Heart
9   Counting Out Time
10 Carpet Crawl
11 The Chamber Of 32 Doors


CD 2
1   Lilywhite Lilith
2   The Waiting Room
3   Anyway
4   Here Comes The Supernatural Anaesthetist
5   The Lamia
6   Silent Sorrow In Empty Boats
7   The Colony Of Slippermen (Arrival - A Visit To The Doktor - Raven)
8   Ravine
9   The Light Dies Down On Broadway
10 Riding The Scree
11 In The Rapids
12 It


terça-feira, 22 de agosto de 2017

Genesis - Selling England by the Pound (1973)








Não importava o gênero musical de uma banda, no início dos anos 70 as gravadoras exigiam que um álbum por ano fosse lançado. Nessa mesma época começaram a surgir os álbuns gravados ao vivo que acabavam por cobrir um eventual "branco" criativo, e ao mesmo tempo davam a chance dos músicos respirarem e dedicarem-se a compor com calma. Foi o que aconteceu com a Genesis.
Foxtrot, o álbum de estúdio anterior, havia sido um grande sucesso e proporcionou à Genesis sua primeira turnê pelos Estados Unidos, além da Europa. Tudo exaustivo. O lançamento de "Genesis Live", além de documentar as performances históricas da banda, permitiu à gravadora faturar (o disco chegou ao 9º lugar) e deu chance à oxigenação do processo criativo.
Selling England by the Pound representou um salto para a banda, tanto em maturidade, como em precisão. As músicas deste álbum tornaram-se obrigatórias no repertório dos concertos em todas as fazes posteriores da banda e na carreira solo de Hackett também.
A banda afastou-se um pouco do folk inglês enquanto aproximou-se mais da América. A primeira frase do disco parece antever alguma crítica por causa disso quando pergunta: Can you tell me where my country lies? O fato é que o estilo jazzístico de Phil Collins estava movendo a banda — menos nostalgia pastoral e mais energia.
Selling England by the Pound foi um sucesso enorme, equiparou a Genesis à Yes e à King Crimson, e é um dos álbuns memoráveis do Rock Progressivo.





Peter Gabriel - vocal, flauta, oboé, percussão
Steve Hackett - guitarra, violão
Tony Banks - órgão Hammond T102, piano, piano elétrico RMI 368X, ARP Pro Soloist, Mellotron M400, violão 12 cordas
Michael Rutherford - baixo, pedais de baixo, violão 12 cordas, sitar elétrico, guitarra rítmica, vocal
Phil Collins - bateria, percussão, vocal





1 Dancing With The Moonlight Knight
2 I Know What I Like (In Your Wardrobe)
3 Firth Of Fifth
4 More Fool Me
5 The Battle Of Epping Forest
6 After The Ordeal
7 The Cinema Show
8 Aisle Of Plenty


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Genesis - And The Word Was... (1969)









Esse disco nada mais é que o álbum de estréia da Genesis, From Genesis to Revelation, acrescido dos dois primeiros singles que a banda lançou — as duas primeiras e as duas últimas faixas. 
A história da banda começou no colégio onde Banks, Gabriel, Phillips e Rutherford eram colegas e participavam de duas bandas distintas. Eles decidiram se unir e formar uma espécie de coletivo criativo, convidando Chris Stewart para a bateria. Isso foi em 1967. Eles foram apadrinhados pelo produtor Jonathan King, que inclusive lhes escolheu o nome para banda. King era fã doente dos Bee Gees, então não é de se surpreender que nesse comecinho a Genesis soasse meio parecido com ela. Eles gravaram aqueles dois singles, Chris Stewart deu lugar a John Silver na bateria, e aguardaram as férias escolares para trabalhar no LP. Quando o disco estava para sair, Jonathan King foi alertado de que já havia uma banda chamada Genesis nos Estados Unidos que estava fazendo sucesso com um álbum psicodélico intitulado "In The Beginning". Sugeriram que ele mudasse o nome, ao que ele se recusou terminantemente. Por isso as primeiras edições de From Genesis to Revelation só traziam esse título na capa, sem o nome da banda. Logo depois a banda americana se separou e não houve mais problemas. 
Esse é um disco pop e tem apenas alguns sinais da complexidade progressiva que Genesis viria a ter. É predominantemente acústico e já revela o grande talento melódico que esses caras tinham, mesmo ainda tão jovens. 
Como diria Phil Collins, "do pop ao pop". 






Peter Gabriel - vocal, flauta
Tony Banks - Farfisa, Hammond, piano, piano elétrico, vocal
Anthony Phillips - violão, guitarra, vocal
Mike Rutherford - baixo, violão, guitarra, vocal
John Silver - bateria
Chris Stewart - bateria (1)






1   The Silent Sun
2   That's Me
3   Where The Sour Turns To Sweet
4   In The Beginning
5   Fireside Song
6   The Serpent
7   Am I Very Wrong?
8   In The Wilderness
9   The Conqueror
10 In Hiding
11 One Day
12 Window
13 In Limbo
14 Silent Sun
15 A Place To Call My Own
16 A Winter's Tale
17 One-Eyed Hound