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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Focus - Moving Waves (1972)







O título da primeira edição desse álbum foi "Focus II" e dele pode ser dito que foi o primeiro álbum do verdadeiro som da Focus, onde Van Leer e Akkerman fundiram seus talentos. Curiosamente a banda tinha se separado antes. Em 1971, Akkerman convidou seu companheiro na banda Brainbox, Pierre Van Der Linden, mais o baixista Cyriel Havermans. Convidou, então, Van Leer a se juntar novamente e o nome Focus foi resgatado. 
Já estava se tornando tradição na Holanda as bandas transformarem temas da música clássica em rock, mas a Focus foi um pouco mais atrás e buscou na renascença e no barroco suas influências, temperando-as com jazz.
Moving Waves foi um enorme sucesso dos dois lados do Atlântico por causa de Hocus Pocus. Não são poucos os que acham bobagem o yodeling do Van Leer mas esse é um detalhe na música. O que conta mesmo é o riff histórico do Akkerman, inconfundível e incomparável. Já a suíte Eruption deu para a Focus a credencial do clube prog e é uma peça fundamental no gênero.




Thijs van Leer - órgão, piano, Harmonium, Mellotron, flauta soprano, flauta alto, voz
Jan Akkerman - guitarra, violão, baixo
Cyriel Havermans - baixo, voz
Pierre Van Der Linden - bateria




1 Hocus Pocus
2 Le Clochard
3 Janis
4 Moving Waves
5 Focus II
6 Eruption
  a. Orfeus
  b. Answer
  c. Orfeus
  d. Answer
  e. Pupilla
  f. Tommy
  g. Pupilla
  h. Answer
  i. The Bridge
  j. Break
  k. Euridice
  l. Dayglow
  m. Endless Road
  n. Answer
  o. Orfeus
  p. Euridice


 

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Focus - Live At The BBC (1976, 1996)







Em 1976 Thijs van Leer e Bert Ruiter eram os únicos membros originais que permaneciam na Focus. Jan Akkerman seguiu em solo e Pierre van der Linden já estava na Trace. Van Leer então recrutou o baterista americano David Kemper e o guitarrista belga Philip Catherine. Se nos últimos dois discos, ainda com Jan Akkerman, a Focus vinha trabalhando o jazz em suas músicas, com Catherine, um jazzista, as porções aumentariam. 
Essa nova formação pegou a estrada e foi trabalhando em material novo. Em março de 1976 eles fizeram uma única apresentação na BBC, que está registrada aqui. No repertório estão dois clássicos da banda (House Of The King e Hocus Pocus), duas faixas que iriam ser incluídas no próximo álbum (Sneezing Bull e Maximum) e cinco faixas inéditas que só apareceram aqui. É também uma oportunidade única para se ouvir Philip Catherine bem a vontade na Focus, sem que seja no álbum seguinte, o Focus con Proby. Focus con Proby foi um fiasco tão grande que prejudicou a banda por 25 anos. Culpa do Proby.





Thijs van Leer - vocal, órgão, flauta
Bert Ruiter - baixo, vocal
Philip Catherine - guitarra
David Kemper - bateria





1 Virtuous Woman
2 Blues In D
3 Maximum
4 Sneezing Bull
5 Sonata For Flute (J. S. Bach)
6 House Of The King (Jan Akkerman)
7 Angel Wings
8 Little Sister / What You See
9 Hocus Pocus

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Focus - In and Out of Focus (1970)







Esse é o disco de estréia da Focus, que na Holanda em 1970 foi batizado "Focus Plays Focus". A banda começou um ano antes como um trio, mas a maioria do material neste disco foi composta depois da entrada de Jan Akkerman, em novembro de 1969. A ideia básica deles foi misturar jazz, rock pesado e rock clássico de modo acessível. Sua música era principalmente instrumental e a Focus foi uma das pioneiras a colocar esse tipo de música no rádio. Logo alí, virando a esquina, eles trocaram de baixista e baterista e acrescentaram elementos da música clássica às suas composições, tornando-se uma das bandas progressivas mais influentes e longevas. 





Thijs Van Leer - órgão, piano, piano elétrico, Harpsichord, vibrafone, flautas, Mellotron, vocal
Jan Akkerman - guitarra
Martijn Dresden - baixo, vocal
Hans Cleuver - bateria, percussão, vocal




1 Focus (Vocal)
2 Black Beauty
3 Sugar Island
4 Anonymus
5 House Of The King
6 Happy Nightmare (Mescaline)
7 Why Dream
8 Focus (Instrumental)

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Focus - Live at the Rainbow (1973)




1973 foi um grande ano para a música em diversos gêneros. Pink Floyd, Genesis, King Crimson, Mike Oldfield, Black Sabbath, ELP, Led Zeppelin, todos lançaram álbuns antológicos. David Bowie lançou dois. Joe Farrell soltou seu Moon Germs, a Mahavishnu saiu com o Birds of Fire e Herbie Hancock com o Sextant. Também foi um ano movimentado para o, então quarentão, Teatro Rainbow de Londres. Em janeiro, Clapton gravou seu concerto; em maio, o Focus gravou esse seu único ao vivo com a clássica formação; e em outubro foi a vêz do Genesis fazer um dos seus concertos mais famosos.
"At the Rainbow" é, na minha opinião, o grande momento da banda. Friso que é na minha opinião porque tem gente que não concorda. Que bom!, mas caiam mortos. Dizem que a banda estica demais as músicas. Bem, pra quem gosta de música instrumental e de grandes instrumentistas, isso é o paraíso. Também tem gente que resolve criticar o Akkerman, dizendo que ele erra umas ligaduras e soa desafinado em alguns momentos. Ah, tá...Justo ele que tinha acabado de ser eleito o melhor guitarrista, na frente de... Eric Clapton. Pois é. Ao menos os corneteiros não falam nada do Ruiter nem do Van der Linden, que formaram uma das melhores cozinhas do sistema solar e estão soberbos aqui. E a versão em cd ainda tem um bis da Hocus Pocus, canção cuja letra foi determinante na formação do meu caráter.


♫ on the bass guitar ♪ Bert Ruiter ♪
♫ and on the drums, Pirre van der Linden ♫
♪ guitar, Jan Akkerman ♫
♫ organ, flute, Thijs van Leer ♪


1 Focus III 
2 Answers? Questions! Questions? Answers! 
3 Focus II 
4 Eruption: a) Orfeus, b) Answer, c) Orfeus, d) Answer, e) Pupilla, f) Tommy, g) Pupilla 
5 Hocus Pocus 
6 Sylvia
7 Hocus Pocus (reprise)


sábado, 15 de dezembro de 2012

Focus - Focus Con Proby (1977)



Jan Akkerman e Pierre van der Linden tinham saído, o punk emporcalhava tudo e a new wave já estava ensaiando para estragar uma década inteira. Provavelmente, Thijs van Leer e Bert Ruiter matutaram que aquele prog instrumental de outrora tinha que mudar. E mudou. Há quem deteste de nariz tampado; há aqueles que relevam; e há quem saúde a mudança. Até hoje eu não sei se esses vocais caíram bem, tento isolar o canal. O som propriamente dito, voltou-se muito mais ao jazz, o que credito à participação de Philip Catherine e do grande Steve Smith. Catherine cuidou da parte rítmica, da base, e de algumas composições. Smith é conhecido do grande público como o baterista da banda Journey, mas ele tocou no melhor disco de Jean-Luc Ponty e fundou a Vital Information, uma ótima banda fusion. Além disso, ele acompanhou Alan Holdsworth e Stanley Clarke entre muitos outros. Por sua vêz, Eef Albers fez um bom trabalho na guitarra solo, honrando a vaga deixada por Akkerman. A coisa pega é no vocal. P.J. Proby é um texano chegado ao rockabilly que acabou indo fazer sucesso no pop inglês dos anos 60. Ele chegou a gravar um disco acompanhado pelos quatro carinhas que formariam o Led Zeppelin mas acabou até falido. Van Leer o resgatou do limbo e... Tem horas que não orna. Porém, instrumentalmente é a grande Focus de sempre e nessa parte o novo ar fêz muito bem. Em tempo, a capa do LP é em alto relevo, chique no úrtimo. Ouve aí.

Thijs van Leer -teclados,flauta
Philip Catherine -guitarras
Eef Albers -guitarras
P.J. Proby -vocal
Bert Ruiter -baixo
Steve Smith -bateria

1 Wingless
2 Orion
3 Night Flight
4 Eddy
5 Sneezing Bull
6 Brother
7 Tokyo Rose
8 Maximum
9 How Long

sábado, 12 de maio de 2012

Focus - Mother Focus (1975)


Mother Focus apresenta o novo baterista David Kemper que, de fato, já tinha tido uma participação no Moving Waves. Pierre van der Linden havia deixado a banda antes do concerto de Hamburgo, sendo substituído por Hans Eric Cleuver que não permaneceu. Pierre estava descontente com os rumos da banda e foi para a Trace. Pelo jeito, Jan Akkerman também se sentia assim pois saiu logo depois desse álbum. Realmente o som aqui é bem diferente daquele que consagrou a banda, são canções ligeiras, até meio meladitas. Contudo, se deixar isso de lado para prestar atenção nos acordes do Akkerman e na extrema competência do Ruiter, o disco agrada, e muito.

Thijs van Leer -flauta,teclados,vocal
Jan Akkerman -guitarras
Bert Ruiter -baixo,percussão,vocal
David Kemper (Jerry Garcia) -bateria
Colin Allen (Stone the Crows) -bateria (2)

1 Mother Focus
2 I Need a Bathroom
3 Bennie Helder
4 Soft Vanilla
5 Hard Vanilla
6 Tropic Bird
7 Focus IV
8 Someone's Crying... What!
9 All Together... Oh That!
10 No Hang Ups
11 My Sweetheart
12 Father Bach