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terça-feira, 27 de junho de 2017

John Coltrane Quartet - Ballads (1962)








Os últimos anos de vida de John Coltrane não foram moleza. Seu trabalho vinha derrubando barreiras, todas aquelas notas, duas notas ao mesmo tempo... No álbum 'Live at Village Vanguard', notadamente na faixa 'Chasin the Trane', ele viaja por 15 minutos sem sequer um tema. Por essas coisas ele começou a ser duramente criticado, acusado de nonsense e de não mais estar tocando jazz. Deve ter sido duro. Com esse seu quarteto solidificado ele respondeu com o álbum 'Ballads' que consiste em releituras de oito clássicos dos seus tempos mais dançantes. Este é um álbum belíssimo, capaz de transformar um dia ruim, o trânsito caótico ou o noticiário político. Aí os tais críticos caíram de pau em cima dele, acusando-o de fazer um disco acessível. 





John Coltrane - sax tenor
McCoy Tyner - piano
Jimmy Garrison - baixo
Elvin Jones - bateria





1 Say It (Over And Over Again)
2 You Don't Know What Love Is
3 Too Young To Go Steady
4 All Or Nothing At All
5 I Wish I Knew
6 What's New
7 It's Easy To Remember
8 Nancy (With The Laughing Face)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

John Coltrane - Blue Train (1957)








John Coltrane teve uma carreira muito curta, que assim não parece por causa da sua imensa produção, seja solo, seja como acompanhante. Seu vício em heroína certamente atrapalhou bastante — Duke Ellington o demitiu por causa disso. Em 1955 ele foi contratado por Miles Davis, que tinha se livrado do mesmo vício. Miles o demitiu e o recontratou por três vezes, sempre por causa do vício. Nessa época Miles tinha contrato com o selo Prestige e enquanto Coltrane permanecia "demitido", gravava com outros artistas do selo e conseguiu um contrato solo. Em 1957 ele foi tocar com Thelonious Monk e nesse período desenvolveu a técnica de tocar várias notas de uma só vez. Daí veio o contrato com a Blue Note e saiu Blue Train. Ele é um disco de hard bop, como todos os da Blue Note da época, mas a faixa título é um blues, um grande blues de mais de dez minutos.






John Coltrane - sax tenor
Kenny Drew - piano
Curtis Fuller - trombone 
Lee Morgan - trompete
Paul Chambers - baixo
Philly Joe Jones - bateria






1 Blue Train
2 Moment's Notice
3 Locomotion
4 I'm Old Fashioned
5 Lazy Bird
6 Blue Train (Alternate Take)
7 Lazy Bird (Alternate Take)


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

John Coltrane - My Favorite Things (1961)


Acho que ninguém discute que A Love Supreme é o grande clássico de Coltrane, mas também acho que ninguém vai discordar que esse e o Giant Steps são maravilhosos tanto quanto. Aqui ele interpreta clássicos dos irmãos Gershwin, Cole Porter e outros, e vai saindo da fase hard-bop para a forma livre que seria seu estilo definitivo.

John Coltrane -sax soprano e tenôr
McCoy Tyner -piano
Steve Davis -baixo
Elvin Jones -bateria

1 My Favorite Things
2 Everytime We Say Goodbye
3 Summertime
4 But Not for Me
5 My Favorite Things, Pt. 1 [Single Version]
6 My Favorite Things, Pt. 2 [Single Version]

terça-feira, 30 de novembro de 2010

John Coltrane - A Love Supreme (1965)


John Coltrane é uma das figuras mais importantes e controversas do Jazz. Durante sua breve carreira ele mudou várias vêzes de estilo e integrou várias bandas, algumas simultaneamente. A carreira solo, propriamente dita, só foi lançada em 1960 e sua marca era uma técnica pela qual ele tocava várias notas de uma vêz.
Coltrane nasceu em 26, filho de um alfaiate e músico amador. Ainda garoto, foi tocar clarineta numa banda comunitária e quando estava no ginásio passou para o sax, na banda do colégio.
Em 45, quando ele estava começando a tocar em clubes, veio a convocação para a Marinha. Quando saiu, foi tocando de banda em banda até gravar seu primeiro solo ao sax tenôr num disco de Dizzy Gillespie, em 51:

Em algum ponto por aí, ele se tornou viciado em heroína e isso dificultou muito seu trabalho. Quando contratado em alguma banda, logo era demitido por causa da droga. Foi assim até 55, quando Miles Davis o contratou. Miles mesmo tinha sido viciado e conseguiu largar, talvez por isso tenha dado essa chance. Só que ele também o demitiu duas vêzes. Nesse vai e vem ele participou de uma série de discos do Miles e ao mesmo tempo integrou o quarteto de Thelonious Monk. Em 59 ele participou do seminal Kind of Blue de Davis.
Na carreira solo ele só colheu ótimas críticas e o sucesso lhe proporcionava trabalhar como convidado para um monte de gente.
Em julho de 67 ele foi internado às pressas num hospital e faleceu um dia depois de um câncer no fígado que nem sabia ter.
Sua discografia não era muito extensa, pelo pouco tempo que teve. Mas ele deixou muito material gravado que foi lançado postumamente e até mesmo discos em que participou como acompanhante foram relançados como sendo dele. Gravadoras...



John Coltrane -sax tenor
Jimmy Garrison -baixo
Elvin Jones -bateria
McCoy Tyner -piano

1 Part 1: Acknowledgment
2 Part 2: Resolution
3 Part 3: Pursuance
4 Part 4: Psalm