Gryphon - Treason (1977)

A banda sofreu várias modificações na formação e no som. Esse disco é baseado nos vocais e a raiz folclória medieval é praticamente abandonada. O som é ainda mais elétrico mas bem balanceado com o acústico. A nova orientação, contudo, não diminui muito a complexidade das composições, principalmente nas linhas de baixo.

Richard Harvey -piano,sax,teclados
Brian Gulland -fagote,trompa,vocal
David Oberlé -vocais,percussão
Bob Foster -guitarras,vocal
Jonathan Davie -baixo,vocal
Alex Baird -bateria


01. Spring Song
02. Round & Round
03. Flash in the Pantry
04. Falero Lady
05. Snakes and Ladders
06. Fall of the Leaf
07. Major Disaster

Gryphon - Raindance (1975)

Aqui a banda focou seu trabalho em canções mais curtas e de estilos variados. Os sintetizadores tem maior participação e há até passagens hard. É interessante curtir a banda procurando ir adiante, inovando e tal mas isso acabaria sendo um problema para a identidade musical deles.

Malcolm Bennett -baixo,flauta
Brian Gulland -fagote,vocal
Richard Harvey grand piano,Fender Rhodes,pianos elétricos RMI e Crumar, mini Moog, órgão Hart, Mellotron, Clavinet,clarineta
David Oberle -bateria,perc,vocal
Graeme Taylor -guitarras,vocal

01. Down the Dog
02. Raindance
03. Mother Nature's Son
04. "Le Cabrioleur Est Dans Le Mouchoir"
05. Ormolu
06. Fontinental Version
07. Wallbanger
08. Don't Say Go
09. (Ein Klein) Heldenleben

Gryphon - Red Queen to Gryphon Three (1974)

Esse é um álbum totalmente instrumental e conceitual sobre o jogo de xadrês e é considerado o ponto alto da banda. São introduzidos alguns sintetizadores, aumentando a complexidade das músicas e colaborando para uma aproximação ao rock sinfônico.

Richard Harvey -teclados,sopros
Brian Gulland -fagote,sopros
David Oberlé -bateria,perc
Graeme Taylor -guitarras
Philip Nestor -baixo
Ernest Hart -órgão
Peter Redding -baixo acústico

01. Opening Move
02. Second Spasm
03. Lament
04. Checkmate

Gryphon - Midnight Mushrumps (1974)

Evidentemente, eles perceberam que debruçar-se sobre composições antigas, por mais interessante que fosse, os prenderia à um público muito restrito.Então adicionaram um baixista e foram se movendo mais ao prog mas mantendo aquela atmosfera medieval.O Hammond vai surgindo nas estruturas mais complexas e todas as composições são próprias.

Richard Harvey -bandolin,piano,órgão,harmonium,harpsichord,vocal
Brian Gulland -fagote,sopros,baixo,teclados,vocal
David Oberlé -percussão,vocal
Graeme Taylor -violões e guitarra
Philip Nestor -baixo,vocal

01. Midnight Mushrumps
02. The Ploughboy's Dream
03. The Last Flash of Gaberdine Tailor
04. Gulland Rock
05. Dubbel Dutch
06. Ethelion

Gryphon - Gryphon (1973)

Gryphon pode não ser uma das bandas prog inglêsas mais conhecidas mas certamente é uma das mais interessantes. Os cinco álbuns que lançaram entre 73 e 77 mostram sua evolução de um quarteto acústico dedicado à música medieval e renascentista à uma banda de rock progressivo.
A banda foi fundada por Richard Harvey e Brian Gulland - ambos alunos da Royal Academy of Music - sobre seus interesses em música clássica antiga e folk inglês. Harvey tocava teclados e outros instrumentos enquanto Gulland era especialista em sopros medievais e seu parente moderno, o fagote. A primeira formação foi completada pelo guitarrista Graeme Taylor e o percussionista e cantor David Oberle.
Em 74, para a gravação do segundo disco, a banda recebeu o acréscimo do baixista Philip Nestor e daí em diante foi se eletrificando e se aproximando do prog na sua forma mais difundida. Tanto é, que em 74 eles excursionaram por todos os EUA abrindo os concertos do Yes e conseguiram seu lugar na prestigiada série King Biscuit Flower Hour de concertos de rádio.
Após essa turnê o baixista Nestor foi substituído por Malcom Bennett e a gravação do novo disco, Raindance, mostra uma mudança mais acentuada no som, um pouco mais pop. Em 75 eles participaram, individualmente, do disco solo de Steve Howe, Beginnings.


Logo no início de 77, o guitarrista Taylor deixou o Gryphon e foi substituído por Bob Foster; o baixista Bennett também saiu, sendo substituído por Jonathan Davie e um baterista foi adicionado (Alex Baird), deixando Oberle livre para se dedicar melhor aos vocais. Não bastassem tantas mudanças, ainda trouxeram um letrista: Tim Sebastion. O álbum resultante foi genial mas bastante pop. Depois dele o Gryphon se desfez. Richard Harvey seguiu carreira solo e participou em discos de muita gente, mais constantemente nos de Kate Bush, e Gulland se juntou ao grupo de prog-folk francês Malicorne.



Brian Gulland -fagote,sopros diversos,gravadores,teclados,vocal
Richard Harvey -violões,bandolin,gravadores,teclados,vocal
David Oberlé -percussão,vocal
Graeme Taylor -violões,vocal


01 Kemp's Jig
02 Sir Gavin Grimbold
03 Touch and Go
04 Three Jolly Butchers
05 Pastime with Good Company
06 The Unquiet Grave
07 Estampie
08 Crossing the Stiles
09 The Astrologer
10 Tea Wrecks
11 Juniper Suite
12 The Devil and the Farmer's Wife