segunda-feira, 30 de abril de 2012

Bill Evans Trio - Waltz for Debby (1961)


Ninguém discute que Bill Evans é até hoje o pianista mais importante do jazz. De Keith Jarrett à Brad Mehldau, todos o citam como uma influência primária. De formação clássica, ele introduziu a técnica erudita e o estudo da harmonia ao jazz, somados a uma sensibilidade ímpar. De fato, Evans era um cara tímido, introspectivo e de fala mansa que parecia sempre deslocado a menos que estivesse ao piano. Essa vulnerabilidade acabou levando-o ao vício em heroína e cocaína que foram minando seu físico.
Esse disco foi gravado num clube de Nova Iorque e essas sessões renderam mais um álbum, Sunday At The Village Vanguard. Poucos dias depois, o jovem baixista LaFaro morreu num acidente de carro e Evans, de tão abalado, ficou recluso por quase um ano.

Bill Evans -piano
Scott LaFaro -baixo
Paul Motian -bateria

1 My Foolish Heart
2 Waltz For Debby [Take 2]
3 Detour Ahead [Take 2]
4 My Romance [Take 1]
5 Some Other Time
6 Milestones
7 Porgy (I Loves You, Porgy)
8 Discussing Repertoire
9 Waltz For Debby [Take 1]
10 Detour Ahead [Take 1]
11 My Romance [Take 2]

Charles Mingus - The Black Saint and the Sinner Lady (1963)


Baixista sem igual, grande compositor e bandleader, Charles Mingus não viveu essa glória. Em vida ele sofreu muito com o racismo e com a oposição da indústria fonográfica às suas idéias. Ao racismo ele respondia com títulos politizados como "Fables of Faubus", uma referência a um governador do Arkansas que queria manter a segregação nas escolas. Àqueles que tentavam limitá-lo ele respondia com agressividade. Mingus era um cara grande e, não raro, usava isso para intimidar quem quer que fosse. Se um músico atravessasse, coitado; se alguém da platéia atrapalhasse, perigava ele parar tudo prá dar uma bronca — proto Robert Fripp. Na verdade a coisa era extrema, ele berrava, ofendia e ridicularizava. Claro que arrumou um monte de detratores pelo caminho e essas batalhas lhe causaram várias crises nervosas. Em 77 ele foi dignosticado com uma séria doença neurológica que avançou rapidamente deixando-o em cadeira de rodas até falecer em 79, aos 57 anos.
Esse disco é seu auge criativo e um dos momentos mais altos do jazz todo. Devido ao perfeccionismo inflexível de Mingus, esse foi o primeiro album de jazz a usar overdubs.

Charles Mingus -baixo,piano
Jay Berliner -guitarra
Jaki Byard -piano
Charlie Mariano -sax alto
Dick Hafer -sax tenôr,flauta
Jerome Richardson -sax soprano,barítono,flauta
Richard Gene Williams -trompete
Rolf Ericson -trompete
Quentin Jackson -trombone
Don Butterfield -tuba
Dannie Richmond -bateria

1 Track A - Solo Dancer
2 Track B - Duet Solo Dancers
3 Track C - Group Dancers
4 Mode D - Trio and Group Dancers/Mode E - Single Solos and Group Dance Mingus

domingo, 29 de abril de 2012

Joe Farrell - Moon Germs (1972)


Farrell teve sólida formação em clarinete e depois dedicou-se a vários outros sopros, incluindo o sax. Ele tocou com Charles Mingus e outros proeminentes e foi experimentando coisas novas aqui e ali, como com a banda de psy-folk Pearls Before Swine, Hermeto Pascoal e até mesmo o Tom Jobim. Ele comçou a trocar figurinhas com o Chick Corea lá no meio dos anos 60 e acabou sendo membro original da célebre Return to Forever. Mas as drogas, sempre elas, estragaram tudo.
Os músicos nesse disco dispensam qualquer introdução, né mesmo?

Joe Farrell -sax e flauta
Herbie Hancock -piano
Stanley Clarke -baixo,vocal
Jack DeJohnette -bateria
com
Ron Carter -baixo,cello
Bob James -Harpsichord,piano elétrico
Hubert Laws -flauta
Gene Bertoncini -violão
Stuart Scharf -guitarra
Airto Moreira -percussão
David Friedman -percussão,vibrafone
Jane Taylor -fagote
Walter Kane -fagote
Wally Kane -fagote

1 Great Gorge
2 Moon Germs
3 Time's Lie
4 Bass Folk Song

Keith Tippett Group - Dedicated To You, But You Weren't Listening (1971)


Keith Tippett é bem conhecido dos progheads por ter sido membro do King Crimson mas além desse lado ou melhor dizendo incluído nele, Tippett é um jazzista muito comprometido. De uma família de músicos, ele aprendeu piano e outros instrumentos de sopro muito cedo e sobre as partituras do jazz. Keith lançou seu primeiro disco solo chamado "You Are Here...I Am There" em 69 e junto teria composto a maioria do material para este aqui mas logo em seguida veio o KC, houve participações em trabalhos da Julie Driscoll e o "Dedicated..." foi finalizado em 71. Além de ter uma capa muito bacana ele é considerado um dos melhores discos do jazz inglês. Aqui está meia Soft Machine, com cujos membros ele já havia trabalhado antes e trabalharia ainda mais depois.

Keith Tippet -piano,piano elétrico Hohner
Elton Dean(Soft Machine) -sax
Nick Evans(Soft Machine) -trombone
Mark Charig(Soft Machine)-corneta
com
Gary Boyle(Isotope) -guitarra
Roy Babbington(Soft Machine,Nucleus) -baixo
Neville Whitehead -baixo
Robert Wyatt(Soft Machine) -bateria
Phil Howard(Soft Machine) -bateria
Brian Spring -bateria
Tony Uta -percussão

1 This is What Happens
2 Thoughts to Geoff
3 Green and Orange Night
4 Gridal Suite
5 Five After Dawn
6 Dedicated to You, But You Weren't Listening
7 Black Horse

sábado, 28 de abril de 2012

Tina Brooks - True Blue (1960)


Olha, o nome dele é Haroldo. O Tina aí é variação de "tiny" ou "teeny", sacou? Então não se fala mais nisso, mesmo porque o cara é um gigante do sax que teve uma carreira extremamente curta. Culpa da heroína. As gravações mais importantes dele foram todas pelo sêlo Blue Note entre 1956 e 61, depois disso ele não gravou mais nada, até falecer em 74. Seu disco de estréia, Minor Move, só foi lançado uns vinte anos depois mas hoje ele é reverenciado pela sofisticação ao compor e pela maneira passional com que tocava.

Tina Brooks -sax tenôr
Freddie Hubbard -trompete
Duke Jordan -piano
Sam Jones =baixo
Art Taylor -bateria

1 Good Old Soul
2 Up Tight's Creek
3 Theme For Doris
4 True Blue
5 Miss Hazel
6 Nothing Ever Changes My Love For You

Art Blakey - Paris Jam Session (1959)


Art Blakey era o cara para quem só existiam dois tipos de baterista: os que a tocam e os que batem nela. Não creio que alguém ouse contradizê-lo.
Esse foi um concerto realizado no Teatro dos Campos Elíseos em dezembro de 59 em que tudo deu errado e saiu perfeito. Primeiro o programa tava todo errado e esperava-se que o público emputecesse. Depois, havia uma lista enorme de músicos convidados que não apareceram e o Bud Powell nem sabia que iria tocar, tava lá só prá assistir aos amigos. Mas é bem como aquele slogan de publicidade, nada supera o talento.
Paris nessa época era palco, refúgio e morada para um sem número de grandes jazzistas que lá buscavam maior reconhecimento e menos racismo, e assim, o sêlo Verve lançou uma extensa coleção desses grandes momentos. Essa mesma coleção foi relançada pela Universal em parceria com a fabricante de cigarros Gitanes, mas se pensa ela que isso a redime, que morra mais rápido.

Art Blakey -bateria
Bud Powell -piano
Lee Morgan -trompete
Barney Wilen -sax alto
Wayne Shorter -sax tenôr
Walter Davis Jr. -piano
Jymie Merritt -contra-baixo

1 Dance Of The Infidels [Powell]
2 Bouncing With Bud [Powell]
3 The Midget [Morgan]
4 A Night In Tunisia [Dizzy Gillespie]

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Herbie Hancock - Empyrean Isles (1964)


Por sugestão do Herbie Hancock, a ONU criou o "Dia Mundial do Jazz" a ser comemorado todo dia 30 de abril. Justo. E já que ele sugeriu, é justo também comemorar ao som de sua música.
Olha, se esse não for seu melhor trabalho, no mínimo é aquele que o projetou definitivamente. Nessa época Hancock já estava trabalhando com Miles Davis e aí já viu, né? Se antes ele tinha gravado com big bands, aqui a coisa se resume a três jovens e geniais companheiros. Além de tudo, apresenta Cantaloupe Island, um dos temas mais emblemáticos do jazz, segundo o IBGE.


Herbie Hancock -piano
Freddie Hubbard -corneta (trompete curto)
Ron Carter -baixo
Tony Williams -bateria

1. One Finger Snap
2. Oliloqui Valley
3. Cantaloupe Island
4. The Egg
5. One Finger Snap [alternate take]
6. Oliloqui Valley [alternate take]

Room - Pre-Flight (1970)


A Room é mais uma daquelas ótimas bandas inglêsas que lançaram um disco muito bom e que sem mais nem menos desapareceram depois. O som dela é prog com vários elementos de blues e jazz, e o instrumental é bastante amplo, o que sugeriria uma aproximação ao sinfônico mas não chega a tanto — quem domina é a guitarra.

Chris Williams -guitarra
Steve Edge -guitarra
Jane Kevern -vocal,pandeiro
Michael J. Hart -baixo
Roy Putt -baixo
Cello– Denis Nesbitt -cello
Norman Jones -cello
Bob Jenkins -bateria,percussão
Mo Miller -flugelhorn
Peter Hodge -trombone
J. McLevy -trompete
N. Carter -trompete
Ray Hudson -trompete
Max Burwood -viola
Tom Lister -viola
Brian Smith -violino
Denis East -violino
Eric Eden -violino
Raymond Moseley -violino

1 Pre-Flight Parts I & II
2 Where Did I Go Wrong
3 No Warmth In My Life
4 Big John Blues
5 Andromeda
6 War
7 Cemetery Junction Parts I & II

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Killing Floor - Killing Floor (1969)


O nome Killing Floor saiu de uma música de Howlin' Wolf que está no seu disco The Real Folk Blues e a banda nasceu em Londres, inicialmente como um duo formado pelo Clarke e pelo Thorndycraft. Como o blues estava na ordem do dia, eles quiseram aumentar o plantel e seguir nessa. E fizeram um considerável sucesso, já que logo de cara arrumaram contrato e pouco depois já estavam abrindo concertos para Ten Years After, Yes, The Nice e Tull, por exemplo. A favor do talento deles, deve-se dizer ainda que enquanto a maioria das bandas bluseiras da época limitavam-se a covers ou releituras de clássicos, eles compunham ótimo material e nesse disco aqui, o de estréia, só incluiram um standard.

Mick Clarke -guitarra
Bill Thorndycraft -vocal,harmônica
Lou Martin -piano,órgão
Stuart MacDonald -baixo
Bazz Smith -bateria

1 Woman, You Need Love [Willie Dixon]
2 Nobody By My Side
3 Come Home Baby
4 Bedtime Blues
5 Sunday Morning
6 Try To Understand
7 My Mind Can Ride Easy
8 Wet
9 Keep On Walking
10 Forget It!
11 Lou's Blues
12 People Change Your Mind

terça-feira, 24 de abril de 2012

George Harrison - Live In Japan (1992)


Como guitarrista, ele foi o cara para quem cada nota importava. Como músico, ele quis ir muito além da música, além do espírito da música, exibindo a tragédia — Nietzsche iria curtir — de populações inteiras no oriente que o ocidente fazia de conta que nem sabia. Como Beatle, ele foi o cara que detestava se apresentar ao vivo.
Depois de uma ausência de vários anos dos palcos, George Harrison fez essa turnê pelo Japão acompanhado pela banda de Eric Clapton inteirinha, incluindo até o próprio. Essas bandinhas amadoras são assim mesmo: de porteira fechada sai mais em conta.

George Harrison -guitarra,violão,slide,vocal
Eric Clapton -guitarra,vocal
Andy Fairweather-Low -guitarra,vocal
Nathan East - bass, backing vocals
Greg Phillinganes -teclados,Hammond,vocal
Chuck Leavell -piano,teclados
Steve Ferrone -bateria
Ray Cooper -percussão
Katie Kissoon -vocal
Tessa Niles -vocal


CD 1
1 I Want To Tell You
2 Old Brown Shoe
3 Taxman
4 Give Me Love (Give Me Peace On Earth)
5 If I Needed Someone
6 Something
7 What Is Life
8 Dark Horse
9 Piggies
10 Got My Mind Set On You

CD 2
1 Cloud 9
2 Here Comes The Sun
3 My Sweet Lord
4 All Those Years Ago
5 Cheer Down
6 Devil's Radio
7 Isn't It A Pity
8 While My Guitar Gently Weeps

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Modrý Efekt - Svitanie (1977)


Essa banda nasceu nos anos 60 lá República Tcheca, que então ainda era ligada à Eslováquia. No início, seu nome era Blue Effect e o rock que faziam era todo baseado no R&B. Eles estavam fazendo bastante sucesso e isso despertou o viés "progressista" do regime comunista em cartaz na época. Como todo bom "progressista", o governo os censurou por lançarem discos de rock com títulos em inglês. Isso foi em 71 e a banda tinha acabado de lançar seu segundo disco, Kingdom of Life. Então, para sobreviverem, o jeito foi mudar o nome para Modrý Efekt e não mais usar o inglês, bem como passar do rock imperialista ao "progressivo". E não é que os caras se acharam? Inicialmente a influência do Yes era enorme mas eles encontraram sua própria assinatura e há que se destacar o trabalho do ótimo guitarrista Radim Hladík. Como agora nós também temos um governo "progressista" que vira e mexe tenta censurar alguma coisa, o pessoal no Bar do Pedro já fica viajando nas conjecturas de que tudo por aqui ainda pode virar prog. Cá prá nós, eu acho que esse delay de 40 anos é um daqueles efeitos do Gene Roddemberry e que a gente vai andar prá trás até o surgimento do King Crimson.


Radim Hladík -guitarra
Oldrich Veselý -teclados
Fedor Frešo -baixo
Vlado Cech -bateria

1 Vysoká Stolicka,Dlhý Popol
2 Ej, Padá,Padá Rosenka
3 V Sobotu Popoludní
4 Svitanie

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Champion Jack Dupree - Complete Blue Horizon Sessions (2005)


Jack Dupree foi um dos primeiros mestres do blues a desembarcar na Europa cansado do racismo na terra natal. Em muito deve ter pesado nessa decisão o fato de seus pais terem morrido num incêndio, provavelmente provocado pela Ku Klux Klan. Depois de rodar bastante por lá e de tocar com os melhores jovens músicos que estavam redescobrindo o blues, ele estabeleceu-se na Alemanha, onde faleceu em 92. Ele nunca permitiu que nenhum contrato o impedisse de gravar com quem nem onde julgasse valer a pena uma boa sessão, e um desses lugares foi o sêlo Blue Horizon. Por ele saíram dois LPs, When You Feel the Feeling You Was Feeling e Scooby Dooby Doo, e vários singles, todos contidos nesse CD duplo. Um pequeno sinal da importância de Dupree a gente percebe pela amostra do pessoal que o acopanhou:

Champion Jack Dupree -piano,vocal
Stan Webb (Chicken Shack) -guitarra
Mick Taylor -guitarra,Lap Steel
Paul Kossoff (Free) -guitarra
Stuart Brooks (The Pretty Things) -baixo
Alex Dmochowski -baixo
Gary Thain (Uriah Heep) -baixo
Aynsley Dunbar (Mayall,Zappa...) -bateria
Simon Kirke (Free) -bateria
Keef Hartley (Keef Hartley Band) -bateria,percussão
Duster Bennett -harmônica
Christopher Andrew Turner -harmônica
Reg Cole -violino
Richard Studt -violino
Barry Wilde -violino
Peter Oxer -violino
Jim Chester -sax
Alan Skidmore (Soft Machine) -sax
Les Wigfield -sax
Terry Noonan -trompete
Bud Parks -flugelhorn,trompete


CD 1
1 See My Milk Cow
2 Mr. Dupree Blues
3 Yellow Pocahontas [Extended Version]
4 Gutbucket Blues/Ugly Woman
5 Street Walking Woman
6 Income Tax
7 Roll On
8 I've Been Mistreated [Extended Version]
9 A Racehorse Called Mae
10 My Home's in Hell
11 How Am I Doing It
12 I Haven't Done No One No Harm
13 Street Walking Woman [Alternate Version]
14 Big Fat Woman
15 Whiskey, Look What You Done to Me
16 Going Down to the Blue Horizon
17 Juke Box Jump
18 Black Cat Shuffle

CD 2
1 I Want to Be a Hippy
2 Grandma (You're a Bit Too Slow)
3 Puff Puff
4 Blues Before Sunshine [Leroy Carr]
5 I'll Try
6 Going Back to Louisiana
7 Ain't That a Shame
8 Stumbling Block
9 Old and Grey
10 Who Threw the Whiskey in the Well
11 Postman Blues
12 Lawdy, Lawdy
13 Kansas City
14 Ba' La Fouche
15 Rub a Little Boogie
16 Black and White Blues
17 Drinkin' Wine Spo-Dee-O-Dee [Stick McGhee]
18 The Sheik of Araby
19 You Make Me Feel Alright
20 Do the Boogie Woogie

Steel Mill - Jewels Of The Forest (Green Eyed God) 1971


Antes de tocar na The Running Man o baixista Jeff Watts foi membro desta obscura banda inglêsa de rock progressivo. Se não houvesse tantas outras nessa situação, seria curioso como uma banda tão boa pode permanecer obscura. O fato é que eles gravaram as músicas do disco Green Eyed God em 71 e o single com a faixa título fez muito sucesso, mas sabe-se lá porque o disco só foi lançado 3 anos depois na Alemanha e no final de 74 na terra natal, quando a banda já nem existia mais. O som deles passeia do hard ao folk e tem até umas levadas pré-metal. Essa versão contém o álbum original mais um monte de extras e também uma faixa — a última — inédita, gravada em 2010 especialmente para ela.

Dave Morris -teclados
Terry Williams -guitarra
John Challenger -sopros
Jeff Watts -baixo
Chris Martin -bateria

1 Blood Runs Deep
2 Summers Child
3 Mijo and the Laying of the Which
4 Treadmill
5 Green Eyed God
6 Turn the Page Over
7 Black Jewel of the Forest
8 Har Fleur
9 Get on the Line (7" 1972 mono)
10 Zang Will (7" BSide 1971 mono)
11 Green Eyed God (7" 1971 mono)
12 Confusion
13 Monday Arrives
14 Super Clean Man
15 Keep Working
16 Growing Bald
17 A Forgotten Future, A Future Past

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Rock Workshop - Rock Workshop (1970)


A Rock Workshop tem em comum com a The Running Man ambos Ray Russell e Alan Greed. O destaque, contudo, vai para o Alex Harvey que antecipou aqui um pouco do que realizaria na sua The Sensational Alex Harvey Band. A idéia dessa banda surgiu quando Harvey e Russell trabalharam juntos na peça Hair.
O som é bastante criativo, experimentando sobre o rhythm & blues com um instrumental bem amplo. Recomendo.

Ray Russell -guitarra
Alex Harvey -vocal
Alan Greed -vocal
Brian Miller -teclados
Bud Pakes -trompete
Harry Beckett -trompete,flugelhorn
Bob Downes -flautas
Derek Wadsworth -trombone
Tony Roberts -flautas
Darryl Runswick -baixo
Alan Rushton -bateria
Robin Jones -bateria,percussão

1 You to Lose
2 Wade in the Water
3 Primrose Hill
4 Theme for Freedom
5 Spine Cop
6 Ice Cold
7 Hole in Her Stocking
8 He Looks at Me
9 Mooncross Grove
10 Hole in Her Stocking [Alternate]
11 Born in the City [Alternate]
12 You to Lose [Alternate]
13 Primrose Hill
14 Return of the Goddess

Bob Dylan & The Band - Before the Flood (1974)


A colaboração entre eles vinha de longe e ficou mais sólida no álbum Planet Waves. Em seguida ao seu lançamento, Dylan e The Band pegaram a estrada numa turnê que acabou documentada neste álbum aqui, mas são poucas as músicas do álbum de estúdio.

Bob Dylan -guitarra,harmônica,piano,vocal
Robbie Robertson -guitarra,vocal
Rick Danko -baixo,violino,vocal
Garth Hudson -órgão,piano,Clavinet,sax
Richard Manuel -bateria,piano elétrico,teclados
Levon Helm -bateria,bandolim,vocal
Maretha Stewart -vocal


CD 1
1 Most Likely You Go Your Way (And I'll Go Mine)
2 Lay Lady Lay
3 Rainy Day Women #12 & 35
4 Knockin' on Heaven's Door
5 It Ain't Me Babe
6 Ballad of a Thin Man
7 Up on Cripple Creek
8 I Shall Be Released
9 Endless Highway
10 The Night They Drove Old Dixie Down
11 Stage Fright


CD 2
1 Don't Think Twice, It's All Right
2 Just Like a Woman
3 It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)
4 The Shape I'm In
5 When You
6 The Weight
7 All Along the Watchtower
8 Highway 61 Revisited
9 Like a Rolling Stone
10 Blowin' in the Wind

terça-feira, 17 de abril de 2012

Bob Dylan - At Budokan (1978)


Lá no Bar do Pedro criticam muito esse álbum. Dizem que foi superproduzido, que a banda é enorme, que abusaram dos backing vocals, que mudaram muito os arranjos originais...Enfim, isso é papo de quem tem palco pequeno.
O disco foi gravado em dois concertos entre fevereiro e março de 78 durante a excurssão japonêsa. Nem é preciso dizer que a captação do som é impecável. Nele estão todos os clássicos do Dylan, sim, com arranjos e andamento diferentes, mas se todo músico devesse fazer tudo sempre do mesmo jeito, todos seriam joão gilberto. A banda nem é tão grande assim e aí eu me refiro apenas ao número porque em qualidade...Tem o Alan Pasqua que formou a I.O.U. com Alan Holdsworth e antes foi da Tony Williams Lifetime, e tem também o Ian Wallace, da King Crimson, da 21st Century Schizoid Band e do Crimson Jazz Trio.

Bob Dylan -guitarra,harmônica,vocal
Billy Cross -guitarra
Ian Wallace -bateria
Alan Pasqua -teclados
Rob Stoner -baixo,vocal
Steven Soles -violão,vocal
David Mansfield -Pedal Steel,violino,bandolim,Dobro
Steve Douglas -Sax,flauta
Bobbye Hall -percussão
Ed Rash -percussão
Helena Springs -vocal
Jo Ann Harris -vocal
Debi Dye -vocal


CD 1
1 Mr. Tambourine Man
2 Shelter from the Storm
3 Love Minus Zero/No Limit
4 Ballad of a Thin Man
5 Don't Think Twice, It's All Right
6 Maggie's Farm
7 One More Cup of Coffee (Valley Below)
8 Like a Rolling Stone
9 I Shall Be Released
10 Is Your Love in Vain?
11 Going, Going, Gone

CD 2
1 Blowin' in the Wind
2 Just Like a Woman
3 Oh, Sister
4 Simple Twist of Fate
5 All Along the Watchtower
6 I Want You
7 All I Really Want to Do
8 Knockin' on Heaven's Door
9 It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)
10 Forever Young
11 The Times They Are A-Changin'


Com 37 graus em Copacabana, ele achou que sairia despercebido usando gorro de lã, jaqueta, calça preta e botas. É muito Zimmerman prá um Bob só.

The Running Man - The Running Man (1972)


Essa banda tem em comum com a Sweet Pain o vocalista Alan Greed. Além disso, tem um lado jazzy que, se na primeira era dado pelo Dick Heckstall-Smith, aqui vai por conta do Gary Windo que tocou com Carla Bley. Outra coisa que as aproxima é o fato deste também ser o único disco da TRM, quase um projeto do ótimo guitarrista Ray Russell. O som é prog, um pouco parecido com Procol Harum.

Ray Russell -guitarra,piano,vocal,baixo
Gary Windo -sax
Harry Beckett -trompete,flugelhorn
Alan Greed -órgão,baixo,piano,vocal
Jeff Watts -baixo
Alan Rushton -bateria

1 Higher And Higher
2 Hope Place
3 Nicholas
4 Another
5 Find Yourself
6 Look And Turn
7 If You Like
8 Spirit
9 Children
10 Running Man

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sweet Pain - Sweet Pain (1969)


Alguns catálogos e sites não colocam a Sweet Pain como uma banda e outros sim. O próprio encarte insinua que seriam sessões de estúdio e o fato de ser esse o único disco e ainda por cima com alguns caras usando pseudônimo, só reforça. Mas como isso não importa, tá aí um ótimo disco com grandes músicos fazendo uma mistura muito legau de rock, blues e jazz.

John O’Leary -harmônica
Keith Tillman -baixo
Stuart Cowell -guitarra
Dick Heckstall-Smith -sax
Sam Crozier aka Victor Brox teclados,trompete,vocal
Annette Brox -vocal
Junior Dunn aka Aynsley Dunbar -bateria
Alan Greed -vocal


1 The Steamer
2 Changin' Your Mind
3 Rubbin' and Scrapin'
4 Sick and Tired
5 The Rooster Crows at Midnight
6 Troubles' Trouble
7 Don't Break Down
8 It's a Woman's Way
9 General Smit
10 Trouble in Mind
11 Song of the Medusa

David Gilmour - David Gilmour (1978)


Alguns criticaram, outros desdenharam, isso porque achavam que iriam ouvir um disco igual aos do PF. Igual não é e nem de longe é prog, mas é PF, ou um significativo quarto dele. Aí está o lado emotivo, a melodia, o fundamento no blues e a guitarra. E é isso a que tudo se resume: um excelente álbum de guitarra. Apesar de ser um pouco melancólico, esse disco lançado um pouco depois do Animals parece uma jam de tão despretensioso. A banda é super enxuta e o próprio Gilmour arrisca os overdubs no órgão. Essa versão de 2006 é bacana porque corrigiu uma coisa que incomodava no vinil: o fading tosco. Além disso, o solo final em No Way está com o mix sutilmente diferente e melhor.
Se você é daquelas pessoas que quando terminavam um disco do PF, achavam que bem que poderia ter mais um solinho, seus problemas acabaram.
E sem querer alfinetar ninguém, esse disco é mais consistente que qualquer solo de outro reinvindicante PFístico.


David Gilmour -guitarra,violão,lap steel,piano,Hammond,gaita,vocal
Rick Willis -baixo,vocal
Willie Wilson -bateria
Mick Weaver -piano
Carlena Williams -vocal
Shirley Roden -vocal
Debbie Doss -vocal

1 Mihalis
2 There's No Way out of Here
3 Cry from the Street
4 So Far Away
5 Short and Sweet
6 Raise My Rent
7 No Way
8 It's Deafinitely
9 I Can't Breathe Anymore

sábado, 14 de abril de 2012

The Band - Jericho (1993)


Muito embora tenham anunciado a aposentadoria em 78 de uma maneira nada acanhada, em 82 eles estavam de volta na estrada, só que sem o Robbie Robertson que era um importante compositor e principal guitarrista. Os planos para esse disco iam sendo adiados, principalmente depois que Richard Manuel faleceu. Finalmente lançado em 93, ele surpreendeu pela qualidade e tornou-se destaque na discografia. Antecipou, por exemplo, a discussão sobre a devastação da Amazônia. A faixa 6, Country Boys, tem a participação original de Richard Manuel e foi incluída como tributo à sua memória.

Richard Bell -teclados
Jim Weider -guitarra,vocal
Garth Hudson -teclados,sax,acordeon
Rick Danko -baixo
Levon Helm -bateria,bandolim,vocal
Randy Ciarlante -bateria,vocal
Champion Jack Dupree -piano
Artie Traum -violão
Erie Brazilian -bandolim
Vassar Clements -violino
Tommy Spurlock -violão de aço
Rob Hyman -teclados
Stan Szelest -piano elétrico
Steve Jordan -bateria
Rob Leon -baixo
John Simon -sax,piano elétrico
Dave Douglas -trompete
Bobby Strickland -sax
Colin Linden -vocal
Jules Shear -vocal


1 Remedy
2 Blind Willie McTell [Bob Dylan] [Champion Jack Dupree -piano]
3 The Caves of Jericho
4 Atlantic City [Bruce Springsteen]
5 Too Soon Gone
6 Country Boy [Richard Manuel,piano,vocal]
7 Move to Japan
8 Amazon (River of Dreams) [Artie Traum]
9 Stuff You Gotta Watch [Muddy Waters]
10 Same Thing [Willie Dixon]
11 Shine a Light
12 Blues Stay Away From Me

terça-feira, 10 de abril de 2012

Creation - Creation + Pure Electric Soul (1975-1977)


No período em que viveu em Londres, após a Blues Creation, Kazuo Takeda trocou figurinhas com várias bandas, inclusive a Mountain de Leslie West e Felix Pappalardi, e foi justamente para abrir os shows da Mountain em sua excursão pelo Japão que retornou e remontou sua banda, agora batizada apenas de Creation. Esses são seus dois melhores discos, produzidos pelo compadre Yuya Uchida, que já tinha produzido a Flower Travellin' Band.
Uma curiosidade é que quando a Mountain acabou, muito em função da perda de audição do Pappalardi, ele se ocupou em produzir outras bandas e uma delas foi a Creation. Pappalardi os levou para seu estúdio nos EUA, compôs em parceria e soltou o "Felix Pappalardi & Creation" bem entre esses dois outros.

Kazuo Takeda -guitarra,teclados,gaita,vocal,percussão
Yoshiaki Iijim -guitarra
Shigeru Matsumoto -baixo,vocal,percussão
Masayuki Higuchi -bateria

Creation:
1 You Better Find Out
2 A Magic Lady
3 Lonely Night
4 Tobacco Road
5 Fairy Tale
6 Pretty Sue
7 Got To Get Together
8 Watch'n Chain
9 Feelin' Blue
10 Blues From The Yellow

Pure Electric Soul:
11 Electric Soul Man
12 Tokyo Sally
13 Step Into The Light
14 All I Can Do Is Play The Blues
15 Spinning Toe-Hold
16 I'm A Rambler
17 Frankie And Johnny
18 See You In The Night And Leave You At Dawn
19 Happenings Ten Years Time Ago

Blues Creation - Demon & Eleven Children (1971)


Kazuo "The Flash" Takeda reformulou a banda para realizar esse segundo e mais famoso disco. Depois dele a Blues Creation ainda realizaria um álbum coma cantora Carmen Maki e mais um ao vivo. Aí o Takeda desligou tudo e mudou-se para Londres.

Kazuo Takeda -guitarra
Hiromi Osawa -vocal
Masashi Saeki -baixo
Akiyoshi Higuchi -bateria


1 Atomic Bombs Away
2 Mississippi Mountain Blues
3 Just I Was Born
4 Sorrow
5 One Summer Day
6 Brane Baster
7 Sooner Or Later
8 Demon & Eleven Children


Sindicatos de operários suíços acusam a Fifa de não estar respeitando os direitos humanos na preparação do Brasil para a Copa de 2014, além de alertar que milhares serão obrigados a deixar suas casas e que os lucros do Mundial ficarão em grande parte nas mãos da Fifa, e não do País.
"A Copa do Mundo vai gerar bilhões em renda para a Fifa. Já a população brasileira será em grande parte excluída dessa festa, que poderá se transformar até mesmo em um pesadelo para os mais pobres", disse Alexandre Mariéthoz, porta-voz do Solidar. "A Fifa se recusa a pagar impostos. Após o Mundial, o Brasil se encontrará com uma montanha de dívidas, como a África do Sul após a Copa de 2010", declarou. Para a entidade, a Fifa deveria pagar impostos no Brasil a partir dos lucros que realizar com o Mundial.

Jamil Chade - estadão.com.br

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Guy Davis - Chocolate to the Bone (2003)


Putz, esse disco é muito bom e esse cara é 10! Ele cuida de trazer a tradição à modernidade com um bom gosto que vou te contar. Davis é filho de atores famosos e ele mesmo tem reconhecimento no teatro mas o blues entrou nele quando assistiu um concerto do Buddy Guy pela primeira vêz. Ele tinha 13 anos quando aprendeu violão por si só, e daí em diante desenvolveu um dedilhar admirável.

Guy Davis -banjo,violões,gaita,percussão,vocal
T-Bone Wolk -acordeon,bandolin,hammond,órgão a ar.
Nerak Roth Patterson -guitarra
Dave Helper -vocal,palmas
Howard Johnson -tuba
Mark Murphy -baixo acústico
Gary Burke -bateria


1 Limetown [Sleepy John Estes]
2 Tell Me Where the Road Is
3 Step It Up and Go [Bob Dylan]
4 I Believe I'll Lose My Mind [John Lee Hooker]
5 Right on Time
6 Set a Place for Me
7 Shortin' Bread
8 Driftin' Blues [Herbie Hancock]
9 Sho 'Nuff Satisfied
10 Matchbox Blues [Blind Lemon Jefferson]
11 Honey Babe
12 Back Door Man [Willie Dixon]
13 Railroad Story
14 Saturday Blues

Premiata Forneria Marconi - Chocolate Kings (1976)


Eu não sou muito amigo de prog italiano, não. E com avós da Sicilia e do Véneto então eu me sinto até com remorso, mas não vai, a não ser por raras excessões. De qualquer forma, eu bem que comeria uns cannoli dessa padaria, já que ela é assim premiada. Em São Paulo já não se encontram os verdadeiros cannoli, com mascarpone e tal. E não se iluda em virar torcedor do Juventus só prá ir lá na Rua Javari em dia de jogo; os cannoli do Seu Antônio também não seguem a receita original, se bem que são bons prá caramba. Ah é, tem o disco...Bom desse eu gosto, acho que a banda evoluiu e a velocidade dos teclados diminuiu um pouco. Eu sei que eles começaram fazendo covers do King Crimson e do Tull mas esse aqui, pelo menos, é Genesis de cabo à rabo. São grandes músicos, sem a menor dúvida, mas deviam cantar em italiano.

Flavio Premoli -teclados,vocal
Franco Mussida -guitarra,vocal
Mauro Pagani -violino,sopros,vocal
Ian Patrick Djivas -baixo,vocal
Bernado Lanzetti -vocal
Gregory Bloch -violino elétrico e acústico
Giorgio Piazza -baixo
Franz Di Cioccio -bateria,vocal


1 From Under
2 Harlequin
3 Chocolate Kings
4 Out Of The Roundabout
5 Paper Charms

domingo, 8 de abril de 2012

Parliament - Chocolate City (1975)


Assim como a Funkadelic, a Parliament foi cria de George Clinton. As duas praticamente coexistiram e, enquanto a primeira estava mais para o rock psicodélico, já que tinha sido fundada antes, a Parliament foi para o funk, porém inspirada na cultura dos anos 60 e carregada na extravagância. Nisso tudo, mais de 50 músicos foram envolvidos, vários deles extremamente talentosos. É o caso de Bernie Worrell que depois acompanharia o Talking Heads, Ginger Baker, Jonas Hellborg e integraria a Material.


George Clinton -vocal
Bootsy Collins -baixo,guitarra
Gary Shider -guitarra,vocal
Bernie Worrell -teclados
Cordell Mosson -baixo,guitarra
Perkash John -baixo
Tyrone Lampkin -bateria
Ramon Tiki Fulwood -bateria
Man In The Box -bateria
Calvin Simon -vocal
Grady Thomas -vocal
Raymond Davis -vocal
Clarence "Fuzzy" Haskins -vocal
Eddie Hazel -vocal

1 Chocolate City
2 Ride On
3 Together
4 Side Effects
5 What Comes Funky
6 Let Me Be
7 If It Don't Fit (Don't ForceIt)
8 I Misjudged You
9 Big Footin'

sábado, 7 de abril de 2012

Patti Smith Group - Easter (1978)


Um ano e meio antes de lançar esse seu terceiro disco, a Patti Smith caiu do palco e teve uma lesão no pescoço. A pausa talvez tenha servido também prá ela pensar numa coisa que enroscava a carreira: como conciliar a necessidade comercial ao imperativo da expressão poética? Quem deu uma mão foi o Bruce Springsteen que produziu o disco e colaborou na faixa 3 que foi top 10. Problema resolvido. O disco está cheio de referências bíblicas e até trechos de salmos foram usados em algumas letras; batismo, comunhão...

Patti Smith –vocal,guitarra
Lenny Kaye –guitarra,baixo,vocal
Bruce Brody –teclados
Ivan Kral –baixo,vocal
Jay Dee Daugherty –bateria
com:
Richard Sohl –teclados (2)
Allen Lanier (Blue Öyster Cult) –teclados (2)
John Paul Fetta –baixo
Andi Ostrowe –percussão
Jim Maxwell –gaita de fole

1 Till Victory
2 Space Monkey
3 Because the Night
4 Ghost Dance
5 Babelogue
6 Rock N Roll Nigger
7 Privilege (Set Me Free)
8 We Three
9 25th Floor
10 High on Rebellion
11 Easter
12 Godspeed

Feliz Páscoa. Happy Easter.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Blues Creation - The Blues Creation (1969)


A BC era liderada pelo ótimo guitarrista Kazuo Takeda, o qual tocou por algum tempo nos EUA. Esse seu primeiro álbum foi todo de covers dos clássicos do blues, uma corruptela exagerada do que fizeram Yardbirds, Cream e tal. Mas os caras eram bons prá caramba, tá sabendo? E essa idéia não foi exclusiva, uma vêz que a Flower Travellin' Band fêz a mesma coisa no ano seguinte.

Fumio Nunoya -vocal
Kazuo Takeda -guitarra,harmônica,vocal
Yoshiyuki Noji -baixo
Shinichi Tashiro -bateria
Hugh Cutler -harmônica

1 Checking' Up On My Baby [Sonny Boy Williamson]
2 Steppin' Out [Memphis Slim]
3 Smoke Stack Lightning [Howlin' Wolf]
4 Double Crossing Time [Eric Clapton, John Mayall]
5 I Can't Keep From Crying [Blind Willie Johnson]
6 Spoonful [Wilie Dixon]
7 Rollin' And Tumblin' [Muddy waters]
8 All Your Love [Otis Rush, Willie Dixon]

Solar Project - The Final - Solution (1990)


Essa banda alemã nasceu aí por 1981 com o nome de Solar System e primeiramente foi um projeto de estúdio liderado por Robert Valet e Peter Terhoeven. O som que eles faziam era bastante influenciado pelo Pink Floyd, tanto que participaram de diversos tributos com covers. Em 1989 eles decidiram lançar seu álbum, convidaram mais músicos e produziram tudo sózinhos. E então, aqui se encontra o início do neo-prog, baseado no lado sinfônico da coisa e em excelentes melodias. Esse álbum está esgotado desde 2007 mas outros 6 se seguiram.


Stefan Mageney -vocal
Inka Kuopamäki -vocal
Robert Valet -órgão,eletrônica
Peter Terhoeven -guitarras, eletrônica
Volker Janacek -bateria, bateria eletrônica
Bodo Melenk -baixos


1 Overture
2 The Electrocution
3 Power Song I
4 Lethargy
5 The Flowers Must Die
6 Power Song II
7 Beginning I
8 Beginning II
9
a)The Teddy Bear Song
b) Machines of Darkness
10 Interlude
11 Military
12 Where I&II
13 Where III
14 The Cry I-IV
15 The Apocalypse
16 Conclusion

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sonny Clark - Cool Struttin' (1958)


Clark foi um jovem prodígio do piano que infelizmente morreu muito cedo, em 1963, aos 31 anos apenas. Nascido numa pequena cidade mineira perto de Pittsburg, de 1957 à 1962 ele foi "pianista da casa" na Blue Note, o que equivale a ser do Dream Team do basquete, Jordan/Johnson/Bird/Malone era. Papo sério, além dos seus 7 discos solo, ele gravou com caras como John Coltrane, por exemplo. É dito que Sonny nunca fêz nada que fosse menos que ótimo mas esse disco é o seu ápice, os críticos costumam colocá-lo ao lado do Kind of Blue de Miles Davis.

Sonny Clark -piano
Art Farmer -trompete
Jackie McLean -sax alto
Paul Chambers -baixo
"Philly" Joe Jones -bateria

1. Cool Struttin'
2. Blue Minor
3. Sippin' At Bells
4. Deep Night
5. Royal Flush
6. Lover

terça-feira, 3 de abril de 2012

Andy Summers - Mysterious Barricades (1988)


O primeiro disco solo do Summers tem muito a ver com o trabalho anterior em parceria com Robert Fripp, é delicado e tenta recriar as mesmas paisagens, só que pende um pouco para a new age. Em algumas faixas há a parceria com David Hentschel que foi engenheiro em muitos discos do Genesis, da Renaissance e da Van Der Graaf Generator, bem como tecladista para Peter Hammil.


Andy Summers -violão,guitarra
David Hentschel -teclados

1 Red Balloon
2 Mysterious Barricades
3 When That Day Comes
4 Train Song
5 Luna
6 Satyric Dancer
7 Shining Sea
8 Emperor's Last Straw
9 Rain
10 Tomorrow
11 In Praise of Shadows
12 The Lost Marbles
13 How Can I Forget

Roy Buchanan - Roy Buchanan (1972)


Esse é o primeiro disco do Roy e é bastante expontâneo para uma estréia. Ele passeia pelo blues, pelo rock e pelo country também. Ao ouví-lo você talvez entenda porque Jeff Beck dedicou 'Cause We've Ended As Lovers à ele.

Roy Buchanan -guitarra,vocal
Dick Heintze -órgão,piano
Teddy Irwin -guitarra
Chuck Tilley -vocal
Peter VanAllen -baixo
Ned Davis -bateria

1 Sweet Dreams
2 I Am a Lonesome Fugitive
3 Cajun
4 John's Blues
5 Haunted House
6 Pete's Blues
7 The Messiah Will Come Again
8 Hey, Good Lookin'

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Golem - Orion Awakes (1973)


Essa obscura banda alemã lançou esse único e excelente disco, um clássico do krautrock. Segundo a "The Crack in the Cosmic Egg", o sêlo Pyramid teria lançado apenas umas 200 cópias que foram vendidas em galerias de arte e acabaram nas mãos de colecionadores. A data das gravações não é precisa mas aparentemente ele não foi planejado como álbum, já que usaram ao menos três estúdios diferentes com um bom lapso de tempo entre as sessões. O som é variado em formas e temas, tem prog, space, psico...tudo num festival de guitarras e do Hammond. Altamente recomendado.

Willi Berghoff -guitarra
Rolf Föller -guitarra
Manfred Hof -órgão,Mellotron,sintetizadores
Mungo -baixo
Joachim Bohne -bateria

1 Orion Awakes
2 Stellar Launch
3 Godhead Dance
4 Jupiter & Beyond:
a) Signal
b) Noise
c) Rebirth
5 The Returning

John McLaughlin With The One Truth Band - Electric Dreams (1979)


Essa banda durou muito pouco, infelizmente, mas o suficiente para deixar esse ótimo disco. Parece até que o McLaughlin quis ligar a Mahavishnu à Shakti, e deixou de lado todos aqueles uníssonos. Voltando à banda, só tem fera e, tirando o Shankar, todos estiveram no Electric Guitarist. A guitarra também é a mesma, aquela Gibson ES 345 "Scaloped".

John McLaughlin -guitarras,violões
Stu Goldberg -Moogs,Hammond,piano elétrico
David Sanborn -sax alto
Lakshminarayana Shankar -violino
Fernando Saunders -baixo,vocal
Tony Smith -bateria,vocal
Alyrio Lima -percussão

1 Guardian Angels
2 Miles Davis
3 Electric Dreams, Electric Sighs
4 Desire and the Comforter
5 Love and Understanding
6 Singing Earth
7 The Dark Prince
8 The Unknown

domingo, 1 de abril de 2012

John Mayall & The Bluesbreakers - Crusade (1967)


Esse foi o primeiro álbum da Bluesbreakers com Mick Taylor e ele fêz toda a diferença. O álbum já seria um bom disco de standards, claro, mas a interpretação sentimental dele o fêz especial e Mick ainda contribuiu com a melhor faixa, a 4. Agora imagine um garoto posto a substituir Eric Clapton e Peter Green de carreirinha.

John Mayall -órgão,piano,harmônica,vocal,slide
Mick Taylor -guitarra
John McVie -baixo
Keef Hartley -bateria
Chris Mercer -sax tenôr
Rip Kant - sax barítono

1 Oh, Pretty Woman [Sonny Boy Williams]
2 Stand Back Baby
3 My Time After Awhile
4 Snowy Wood
5 Man of Stone
6 Tears in My Eyes
7 Driving Sideways [Freddie King]
8 The Death of J.B. Lenoir
9 I Can't Quit You Baby [Willie Dixon]
10 Streamline
11 Me and My Woman [Gene Barge]
12 Checkin' Up on My Baby [Sonny Boy Williamson]
13 Curly [Peter Green]
14 Rubber Duck [Aynsley Dunbar,Peter Green]
15 Greeny [Peter Green]
16 Missing You [Green]
17 Please Don't Tell
18 Your Funeral, My Trial [Sonny Boy Williamson]
19 Double Trouble [Otis Rush]
20 It Hurts Me Too [Melvin London]
21 Suspicions, Pt. 1
22 Suspicions, Pt. 2

Steve Hackett - Highly Strung (1983)


Esse disco foi uma relativa evolução depois do Cured, isso porque é mais elaborado mas padece de alguns males típicos dos anos 80, como a coceira da picada do mosquito pop. De qualquer forma, tem aí a Camino Royale que é música obrigatória em seus concertos e a última faixa é uma boa lembrança de Los Endos.

Steve Hackett -guitarra,vocal,harmônica
Nick Magnus -teclados
Nigel Warren-Green -cello
Chris Lawrence -contrabaixo
Ian Mosley -bateria

1 Camino Royale
2 Cell 151
3 Always Somewhere Else
4 Walking Through Walls
5 Give it away
6 Weightless
7 Group Therapy
8 India Rubber Man
9 Hackett To Pieces