quinta-feira, 30 de julho de 2020

Kvartetten Som Sprangde - Kattvals (1973)







Esse álbum é uma daquelas jóias perdidas que quando se ouve pela primeira vez, pergunta-se porque não ouviu antes.
A banda é sueca e seu nome parece brincar com o fato de terem dispensado um baixista — a tradução seria O Quarteto Estragado. Seu som é totalmente instrumental e mistura rock-psicodélico, prog, folk nórdico e ritmos latinos. Há quem a compare à Santana mas aí eu acho um pouco demais. 
O diálogo entre o órgão e a guitarra é fantástico.
Kattvals foi o único álbum dela e Finn Sjöberg foi trabalhar com outros músicos, incluindo Bo Hansson, antes de seguir carreira solo. Rune Carlsson foi o mais bem sucedido dos três. Ele já vinha da cena jazzística e depois tocou com um monte de gente, entre eles Dexter Gordon, Stan Getz, Red Mitchell e Bobo Stenson. Tá aí porque o ritmo é a chave do álbum.




Finn Sjöberg - guitarra, flauta
Fred Hellman - órgão, piano
Rune Carlsson - bateria, percussão




1 Andesamba
2 På En Sten
3 Gånglåt Från Valhallavägen
4 Kattvals
5 The Sudden Grace
6 Vågspel
7 Ölandsshuffle

terça-feira, 28 de julho de 2020

Gass - Gass (1970)







Depois que saiu da Fleetwood Mac, Peter Green tocou um pouco com a banda Gass, o que incluiu uma colaboração em duas faixas desse único álbum: Juju e Black Velvet.
A Gass antes chamava-se The Gass e foi formada em 1965. Ela chegou a abrir shows para a Led Zeppelin e recebia músicos no palco como Eric Burdon, por exemplo.
O som básico dela é o blues-rock mas mistura um monte de gêneros como soul, funk e ritmos africanos.
Depois de lançar esse disco, inicialmente com o título "Juju", a banda durou mais um ano ou nem isso. Bob Tench foi tocar no Jeff Beck Group; Derek Austin foi tocar com Keef Hartley; Godfrey McLean foi tocar com Graham Bond e tocou no primeiro disco solo do Peter Green; Harper também foi tocar com Bond.




Robert "Bob" Tench - guitarra, vocal, órgão, percussão
Derek Austin - órgão, piano, flauta, percussão
Michael Piggott - violino, guitarra
DeLisle Harper - baixo elétrico e acústico, percussão
Godfrey McLean - bateria, percussão, vocal

com:
Peter Green - guitarra
Junior Kerr (Keef Hartley, Bob Marley) - guitarra
Humphrey Okah - sax
Alan Roskans - guitarra
Frank Clark - órgão
Errol McLean - congas




1 Kulu Se Mama
2 Holy Woman
3 Yes I Can
4 Juju
5 Black Velvet
6 House for Sale
7 Cold Light of Day
8 Cool Me Down

domingo, 26 de julho de 2020

Fleetwood Mac - Boston (2013)







Ontem correu a triste notícia da morte de Peter Green. Segundo familiares, ele faleceu enquanto dormia. Foi, portanto, uma passagem digna para um homem eminentemente bom. 
Há alguns anos ele declarou que não era mais capaz de tocar. Logo ele que por muitos é considerado o maior guitarrista britânico de todos os tempos. É uma pena que seu nome seja reconhecido apenas por aqueles que tem maior intimidade com o blues e o blues-rock dos anos 60 porque o impacto que causou na maneira de se fazer rock e na maneira de se tocar guitarra é imenso. Ele criou músicas baseadas no blues memoráveis, assim como seus licks na guitarra foram os mais imaginativos. E a banda que ele criou superou os Beatles e os Stones em vendas no final dos anos 70. E aí é preciso separar a Peter Green's Fleetwood Mac da Fleetwood Mac que surgiu depois de 1970 e que é conhecida até hoje. 

"Boston" é uma simpática caixa redonda que reúne três concertos daquela Fleetwood Mac gravados em 5, 6 e 7 de fevereiro de 1970 no The Tea Party em... Boston. Estava planejado lançar um álbum ao vivo mais adiante, só que alguns meses depois dos concertos Peter Green decidiu sair da banda e a confusão acabou por deixar as fitas na lata. No final dos anos 90 elas foram recuperadas e remixadas e lançadas em três volumes separados.

Foi em março de 1970 que Peter Green fez uso de LSD em Munique, evento que serviu de gatilho para esquizofrenia. Nesses concertos, portanto, ele estava em plena forma.

Na caixa estão inclusas cinco bolachas para canecas de cerveja com a capa da caixa estampada de um lado e a foto de cada um deles do outro. Eu não creio que alguém tenha coragem de por uma caneca gelada sobre elas mas, como disse, é uma caixa simpática.

The Tea Party era um local de shows que funcionou de 1967 até poucas semanas depois desses da Fleetwood Mac. Parece até que combinaram com o Peter. 




Peter Green - guitarra, vocal
Danny Kirwan - guitarra, vocal
Jeremy Spencer - guitarra, vocal, piano
John McVie - baixo
Mick Fleetwood - bateria, percussão
com
Joe Walsh - guitarra (Encore Jam) 




CD 1
1 Black Magic Woman
2 Jumping At Shadows
3 Like It This Way
4 Only You
5 Rattlesnake Shake
6 I Can't Hold Out
7 Got To Move
8 The Green Manalishi

CD 2
1 World In Harmony
2 Oh Well
3 Rattlesnake Shake
4 Stranger Blues
5 Red Hot Mama
6 Teenage Darling
7 Keep A-Knocking
8 Jenny Jenny
9 Encore Jam

CD 3
1 Jumping At Shadows
2 Sandy Mary
3 If You Let Me Love You
4 Loving Kind
5 Coming Your Way
6 Madison Blues
7 Got To Move
8 The Sun Is Shining
9 Oh Baby
10 Tiger
11 Great Balls Of Fire
12 Tutti Frutti
13 On We Jam



sexta-feira, 24 de julho de 2020

Wes Montgomery - The Incredible Jazz Guitar Of Wes Montgomery (1960)







Wes Montgomery teve uma origem humilde, foi um autodidata e percorreu o caminho das pedras até o sucesso. Foi quando já passava bem dos 30 anos que Cannonball Adderley chamou o produtor Orrin Keepnews para conhecer seu talento.
O homem que só tocava sua Gibson L5 com o polegar causou um impacto imensurável na forma de se tocar guitarra, não só no jazz, mas na evolução do instrumento.
Este álbum é um dos melhores dele e um ótimo lugar para quem ainda não o conhece começar. É essencial para qualquer um que se interesse por guitarras, mesmo que não goste de jazz.




Wes Montgomery - guitarra
Tommy Flanagan - piano
Percy Heath - baixo
Albert "Tootie" Heath - bateria




1 Airegin [Sonny Rollins]
2 D-Natural Blues
3 Polka Dots And Moonbeams
4 Four On Six
5 West Coast Blues
6 In Your Own Sweet Way [Dave Brubeck]
7 Mr. Walker
8 Gone With The Wind

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Bill Frisell - Good Dog, Happy Man (1999)






Bill Frisell é um músico impossível de se categorizar. Ele é acomodado no rótulo "jazz" apenas pela improvisação. Sua música reúne vários gêneros tipicamente norte-americanos mas ela fala ao coração de qualquer um. Algumas vezes ela parece-se com a paisagem colorida sempre mudando através da janela de um trem, e noutras seus sons são como as palavras de um poema. Seus solos nunca se afastam da melodia, o que mantém tudo numa linha emocional.
Good Dog, Happy Man é uma sequência de quatro álbuns, iniciada em 1994, explorando a mesma sonoridade. A diferença para os anteriores é que aqui a banda é maior e os os instrumentos são bem mais variados.




Bill Frisell - guitarras, violões, loops, caixinhas de música
Greg Leisz - pedal steel, Dobro, National Steel, lap steel, lap slide Weissenborn, bandolim
Wayne Horvitz - órgão, piano, sampler
Viktor Krauss - baixo
Jim Keltner - bateria, percussão
com
Ry Cooder - guitarra Ripley (5)




1   Rain, Rain
2   Roscoe
3   Big Shoe
4   My Buffalo Girl
5   Shenandoah (For Johnny Smith)
6   Cadillac 1959
7   The Pioneers
8   Cold, Cold Ground
9   That Was Then
10 Monroe
11 Good Dog, Happy Man
12 Poem For Eva

segunda-feira, 20 de julho de 2020

The Dregs - Unsung Heroes (1981)







Para o sexto disco, a Dixie Dregs retirou o "Dixie" do nome. Talvez tenha sido por uma visão de mercado, temendo ser confundida com bandas de southern-rock. E é plausível que um fã de fusion passasse reto por um disco com o "Dixie" na capa sem nenhum olhar mais atento. Aí é provável que as bocas apagadas na foto sejam um reforço de que é um álbum instrumental.
O som é basicamente o mesmo, um puco mais ao rock em alguns momentos, mas os mesmos arranjos e diálogos. O disco abre com uma regravação mais curta de Cruise Control que estava no álbum Free Fall e essa faixa, justamente por originalmente ter mais de seis minutos, era usada no encerramento dos shows.
De qualquer forma, Unsung Heroes é música de alto nível executada por músicos de um nível ainda mais alto. T. Lavitz foi uma grande aquisição.




Steve Morse - guitarra, violão
T. Lavitz - piano, piano elétrico, órgão, sintetizador, Clavinet, sax
Allen Sloan - violino, violino elétrico 5 cordas
Andy West - baixos
Rod Morgenstein - bateria, percussão




1 Cruise Control
2 Divided We Stand
3 I'll Just Pick
4 Day 444
5 Rock & Roll Park
6 Attila The Hun
7 Kat Food
8 Go For Baroque

sábado, 18 de julho de 2020

Michael Landau, Robben Ford, Jimmy Haslip, Gary Novak - Renegade Creation (2010)







Esse projeto reúne quatro músicos que transitam com bastante desenvoltura entre o blues, o jazz e o rock. Todos tocaram com músicos ainda mais notáveis, a começar por Robben Ford que tem Miles Davis, George Harrison, Charlie Musselwhite e Joni Mitchell no currículo. Landau também tocou com Miles, Joni Mitchell e muitos mais. Haslip além de baixista é tecladista e produtor. Ele foi um dos primeiros a utilizar um baixo de 5 cordas. Novak se notabilizou tocando com Chick Corea e Allan Holdsworth.
Eles nunca haviam tocado todos juntos mas já colaboraram entre si, como Ford e Haslip na Yellowjackets e na Jing-Chi. Ford e Landau tocaram juntos muitas vezes e Novak acompanhou todos eles.
Este é um disco difícil de classificar e isso o deixa mais interessante.
O projeto acabou virando a "banda" Renegade Creation que lançou mais um disco dois anos depois deste. 




Michael Landau - guitarras, vocal (1, 3, 6, 10)
Robben Ford - guitarras, vocal (2, 4, 5, 9)
Jimmy Haslip - baixo
Gary Novak - bateria, baixo (11)
com
Dustin Boyer - backing vocal, vocal (3)




1   What's Up
2   Soft in Black Jeans
3   Destiny Over Me
4   God and Rock 'n' Roll
5   The Darkness
6   Renegade Destruction
7   Peace - Intro
8   Peace
9   Who Do You Think You Are
10 Where the Wind Blows
11 Brothers

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Phil Upchurch - Darkness, Darkness (1972)







Phil Upchurch é natural de Chicago, nascido em 1941. Seu pai era pianista e o ensinou a tocar ukelele. Logo ele obteve graduação em guitarra elétrica e baixo e começou sua carreira em bandas R&B. A partir dos anos 60, Upchurch adquiriu reputação como um dos melhores músicos de estúdio e acompanhantes, bem como professor de guitarra e baixo. Sua fama o levou à nata da música americana e a diferentes gêneros — além do blues, o jazz, soul e funk. Tocou com Muddy Waters, Willie Dixon, Howlin' Wolf, John Lee Hooker, Buddy Guy, Jimmy Reed, George Benson, Cannonball Adderley e foi o guitarrista preferido de Curtis Mayfield.
Darkness, Darkness é seu sexto disco solo e reúne músicas e músicos dos quatro gêneros aos quais se dedicou. Joe Sample foi o líder da The Crusaders. Harvey Mason também vem do jazz. Chuck Rainey é meio como Phil e tão requisitado como ele. Arthur Adams também; ele começou no blues e foi ao funk e ao jazz.
Darkness, Darkness é uma deliciosa aula de guitarra com arranjos impecáveis e atemporais.




Philip Upchurch - guitarra, baixo (10)
Joe Sample - piano
Arthur Adams - guitarra rítmica
Chuck Rainey - baixo
Harvey Mason - bateria
Bobbi Porterhall - percussão
Don Simmons - bateria (3, 10)
Donny Hathaway - piano elétrico, condutor dos metais (3, 10)
Ben Sidran - órgão (8)




1   Darkness, Darkness [The Youngbloods]
2   Fire And Rain [James Taylor]
3   What We Call The Blues
4   Cold Sweat [James Brown]
5   Please Send Me Someone To Love [Percy Mayfield]
6   Inner City Blues [Marvin Gaye]
7   You've Got A Friend [Carole King]
8   Love And Peace
9   Swing Low, Sweet Chariot
10 Sausalito Blues

terça-feira, 14 de julho de 2020

Carpe Diem - En Regardant Passer Le Temps (1975)







Essa banda foi formada em Nice por volta de 1969 quando seus membros ainda estavam na escola. Eles tocaram bastante e chegaram a prensar um sigle/demo que foi distribuído entre os amigos. Somente em 1974 eles decidiram tornar-se profissionais e nesse período anterior eles já contribuíam para criar uma consciência musical legitimamente francesa.
Em 1975 eles conseguiram um contrato para gravar. Este é o primeiro disco e traz um rock sinfônico bastante refinado com toques do jazz típico do pessoal da ECM. Sua principal característica são os diálogos entre o sax soprano e os teclados. O som é majoritariamente instrumental, intrincado e com poucos vocais. Pode-se compará-la à Genesis, Camel ou Yes, mas apenas como uma referência ligeira.




Gilbert Abbenanti - guitarra
Christian Trucchi - teclados, vocal
Claude-Marius David - flauta, sax soprano, percussão
Alain Bergé - baixo
Alain Faraut - bateria, percussão




1 Voyage du Non-Retour 
2 Reincarnation 
3 Jeux du Siecle 
4 Publiophobie
5 L'Imagerie Fantastique (1978 Live)


segunda-feira, 13 de julho de 2020

SBB - Nowy Horyzont (1975)







No início, por volta de 1971, SBB era Silesian Blues Band e foi adotada como banda de apoio de Czeslaw Niemen, um ídolo polonês. Em 1974 eles decidiram seguir seu próprio caminho e SBB passou a ser "Szukaj, Burz, Buduj" (em inglês: Search, Break up, Build), com um viés mais político.
O primeiro álbum foi gravado ao vivo num clube de Varsóvia e continha uma longa jam de cada lado, enraizadas no rock pesado.
Este é o primeiro disco de estúdio e aquele que definiu toda a carreira. Seu som mostra influências da Mahavishnu Orchestra e do rock sinfônico. As faixas são interconectadas com ótimas melodias e diálogos entre a guitarra e o sintetizador.
A SBB tem seu lugar entre as maiores bandas de todos os tempos.




Józef Skrzek - vocal, grand piano, sintetizador Davolisint, órgão Hammond, harmônica, baixo
Antymos Apostolis - guitarra
Jerzy Piotrowski - bateria, percussão




1 Na Pierwszy Ogien (Curtain Raiser) 
2 Blysk (A Flash) 
3 Nowy Horyzont (The New Horizon) 
4 Ballada O Pieciu Glodnych (A Ballad About The Five Hungry Ones) 
5 Wolnosc Z Nami (Freedom With Us) 
6 Xeni 
7 Penia
8 Dyskoteka 
9 Na Pierwszy Ogieñ (Uncut version previously unreleased)

sábado, 11 de julho de 2020

Budka Suflera - Cien Wielkiej Gory (1975)







Budka Suflera foi uma banda formada em 1969 na Polônia por Krzysztof Cugowski e Romuald Lipko. Logo ela se tornou uma espécie de subcultura entre os hippies e depois do lançamento deste primeiro disco alcançaram o sucesso em todo o leste europeu. 
Cien Wielkiej Góry equilibra muito bem diversos gêneros como o hard-rock, rock psicodélico, jazz e o space-rock. Hoje ele é considerado um dos melhores álbuns dos anos 70 a sair do leste europeu.
Essa estréia contou com a participação de Czeslaw Niemen, talvez o maior nome do rock polonês de todos os tempos, que tocou na abertura dos Jogos Olímpicos de Munique em 1972 acompanhado por sua banda de apoio, a não menos famosa SBB.




Krzysztof Cugowski - vocal
Andrzej Ziólkowski - guitarra
Romuald Lipko - baixo
Tomasz Zeliszewski - bateria
com
Czeslaw Niemen - sintetizador Moog
Marek Stefankiewicz - órgão
Zespól Alibabki - backing vocal
A. Szczodrowski - sax




1 Cien Wielkiej Góry
2 Lubie Ten Stary Obraz
3 Samotny Noca
4 Jest Taki Samotny Dom
5 Szalony Kon
6 Noc Nad Norwidem
7 Konie Juz Czekaja Przed Domem
8 Najdluzsza Droga

sexta-feira, 10 de julho de 2020

PiR2 - Time 52 (2008)







PiR2 ou Pi.r², tanto faz porque o assunto não é euclidiano e sim jazz-rock. Esse é um projeto não comercial de três músicos poloneses virtuosos. Todos são experientes e requisitados no seu país, sendo que o mais conhecido fora dele é o guitarrista Marek Raduli que foi membro da banda de hard-prog Budka Suflera e cujos licks são a cereja do bolo.




Marek Raduli - guitarra
Wojciech Pilichowski - baixo
Tomasz Łosowski - bateria




1 Minarets Voice
2 Efo Blues
3 Sztandar
4 Acoustic Light
5 M.T.W.
6 One And A Half
7 The Last One
8 Our Journey

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Pavlov's Dog - Echo & Boo (2010)







Vinte anos depois do álbum Lost In America a Pavlov's Dog voltou ao estúdio, e com o baterista original Mike Safron. Safron foi o cara que uniu a banda lá atrás, em 1972.
Echo & Boo é um ótimo disco se o considerarmos como art-rock. A despeito da excelente violinista Abbie Hainz e da qualidade das músicas, elas lembram muito pouco o rock progressivo que celebrizou a Pavlov's Dog.




David Surkamp - vocal, violão 6 e 12 cordas, piano, teclados, guitarra, baixo, bandolim
Bill Franco - guitarra
Nick Schlueter - piano, vocal
Phil Gomez - piano (1 ~ 3, 12)
Michael McElvain - piano (13)
Abbie Hainz - violino, vocal
Sara Surkamp - guitarra, vocal, percussão
Keith Moyer - flugelhorn (4)
John Wallach - baixo (9) 
Rick Steiling - baixo
Mike Safron - bateria, programação
"Bongo" Billy Costello - bateria, percussão(1 ~ 4, 11 ~ 13)
Jean Baue - vocal soprano (1 ~ 3, 14)
Nick Oliveri - backing vocal (2)
Saylor Surkamp - backing vocal (2, 5, 7)




1   Angeline
2   Angel's Twilight Jump
3   I Love You Still
4   I Don't Do So Good Without You
5   Echo & Boo
     The Death Of North American Industry Suite:
6   We Walk Alone Forever
7   Oh Suzanna
8   We Walk Alone Forever Again
9   Ava Gardner's Bust
10 Calling Out For Mine
11 We All Die Alone
12 Jubilation
13 I Don't Need Magic Anymore

terça-feira, 7 de julho de 2020

Corte dei Miracoli - Corte dei Miracoli (1976)







Corte dei Miracoli foi uma banda bastante interessante formada em 1973 na região da Liguria. Eles não conseguiram um contrato para gravar um álbum nessa época, a despeito das muitas demos que fizeram. Em 1975 ela perdeu um dos seus tecladistas chamado Michele Carlone a quem Alessio Feltri, o líder, substituiu por Riccardo Zegna, um músico experiente na cena jazzística.
Seu som seguiu a linha sinfônica de bandas como Banco Del Mutuo Soccorso, mas num tom bem menos operístico, principalmente nos vocais, e pontuado pelo jazz.
A banda se separou logo depois do lançamento deste disco, que permaneceu como um dos melhores do RPI depois de 1975.
Nos anos 90 foi lançada uma coletânea com aquelas demos do início da carreira.




Alessio Feltri - órgão Hammond, piano elétrico, sintetizadores
Riccardo Zegna - teclados
Graziano Zippo - vocal
Gabriele Siri - baixo
Flavio Scogna - bateria, percussão
com 
Vittorio De Scalzi - guitarra (1)




1...E Verrà L'Uomo
2Verso Il Sole
3Una Storia Fiabesca
4Il Rituale Notturno
5I Due Amanti


quinta-feira, 2 de julho de 2020

Little Free Rock - Little Free Rock (1969)







Esse trio britânico foi uma evolução de uma banda chamada Purple Haze. Para evitar confusões com a banda de Jimi Hendrix eles mudaram o nome para Little Free Rock, que é o significado original dos nomes dos três membros: Paul=little, small, humble; Frank=free; Peter=rock, stone.
A Purple Haze era uma banda bastante respeitada que bem no início tocava covers da The Who e outras bandas. Mas logo desenvolveram seu próprio estilo de hard-psych que atraiu o interesse da gravadora Transatlantic.
Após o lançamento desse disco a LFR foi trabalhar com o percussionista nigeriano Ginger Johnson que mantinha uma banda com formação variável só com percussionistas africanos. A Transatlantic então os acusou de quebra de contrato, que previa 6 álbuns em três anos, e a Little Free Rock não voltou a gravar.
Este álbum é quase uma obra prima psicodélica, com um trabalho brilhante de guitarra que inclui influências da Cream.




Peter Illingworth - vocal, guitarra
Frank Newbold - vocal, baixo, Glockenspiel
Paul Varley - bateria, tímpanos, gongo




1 Roman Summer Nights
2 Lost Lonely
3 Blud
4 Castles In The Sky
5 Dream
6 Tingle
7 Evil Woman
8 Age Of Chivalry
9 Making Time

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Cargo - Cargo (1972)







Essa banda holandesa começou como "September", gravou três singles para o selo Imperial entre 1970 e 1971 e teve três mudanças na formação, a última com a entrada do ex-baterista da Ekseption, Dennis Whitbread.
Os singles haviam recebido boas críticas e o o agente da banda conseguiu um contrato com a EMI. Por esse contrato eles teriam direito a dois dias no estúdio para fazer o que quisessem e eles decidiram gravar como se fosse ao vivo, sem restrições para a improvisação. O resultado foi um clássico do hard-prog com uma das melhores interações entre duas guitarras que já se ouviu; coisa de dar inveja à Wishbone Ash. 
O título do álbum seria Cargo e a ilustração da capa seria uma referência à capa do disco de estréia da também holandesa The Outsiders.
O agente da banda teve, então, a brilhante ideia de omitir o nome da banda na capa. Acreditava ele que as pessoas ficariam curiosas e isso aumentaria as vendas.
Bem, as pessoas não ficaram curiosas, o álbum não vendeu o esperado, o agente foi dispensado e a própria banda se dissolveu pouco tempo depois.
Nos anos que se passaram o álbum Cargo mereceu 15 edições e a banda acabou por ser rebatizada como "Cargo", talvez sem que eles mesmos quisessem. 




Jan De Hont - guitarra Fender Strat
Adrie De Hont - guitarra Gibson SG
Willem De Vries - baixo Gibson B3, vocal
Dennis Whitbread (Witbraad) - bateria

com:
Hessel De Vries - vocal, piano Fender Rhodes (7,8)
Jan "Ador" Otting - órgão Hammond B3 (9,10)
Jerry Göbel - bateria (7,8)
Frans Smit - bateria (9,10)
Frans "Snuffel" Krachten - bateria (11,12)




1 Sail Inside
2 Cross Talking
3 Finding Out
4 Summerfair

September singles & demos
5   Choker
6   Lydia Purple
7   Yelly Rose
8   If Mr. Right Comes Along
9   Little Sister
10 Walk On By
11 Run Away (Demo)
12 One More Change (Demo)