domingo, 31 de março de 2019

Champion Jack Dupree - From New Orleans To Chicago & Champion Jack Dupree And His Blues Band







Aqui estão dois álbuns de Champion jack Dupree produzidos pelo inglês Mike Vernon, um dos responsáveis pelo boom do blues britânico, produtor de John Mayall, Fleetwood Mac, Ten Years After, Savoy Brown e do álbum de estréia de David Bowie, entre muitos outros.
Dupree mudou-se para a Inglaterra em 1959 porque lá era muito mais reconhecido. Percebe-se isso só de ver os caras que tocam com ele no primeiro CD. Nas gravações desse álbum Mayall conheceu Keef Hartley e o levou para sua Bluesbreakers.




CD 1: From New Orleans To Chicago, 1966
1   Third Degree
2   T.V. Mama
3   He Knows The Rules
4   Ain't It A Shame
5   Ohh-la-la
6   (Going Down To) Big Leg Emma's
7   Won't Be Fooled No More
8   Take It Slow And Easy
9   She's All In My Life
10 Poor Poor Me
11 Pigfoot And A Bottle Of Beer
12 Down The Valley
13 Too Early In The Morning
14 Shim-Sham-Shimmy


Champion Jack Dupree - vocal, piano
Eric Clapton - guitarra
Tony McPhee (Groundhogs) - guitarra
John Mayall - harmônica
Bill Shortt - washboard
Malcolm Pool (Artwoods) - baixo
Keef Hartley - bateria




CD 2: Champion Jack Dupree & His Blues Band Featuring Mickey Baker, 1967
1   Barrelhouse Woman
2   Louise
3   One Dirty Woman
4   When Things Go Wrong
5   Cut Down On My Overheads
6   Troubles
7   Tee-Nah-Nah
8   Caldonia
9   Under Your Hood
10 Come Back Baby
11 Baby Let Me Lay It On You
12 Garbage Man
13 I Feel Like A Millionaire
14 Right Now
15 Geogiana
16 Shake, Baby, Shake


Champion Jack Dupree - vocal, piano
Mickey Baker  - guitarra, vocal (4, 6, 13), percussão (1, 3, 13)
Harry Klein - sax barítono (1, 9)
Bob Efford - sax tenor
Rex Morris - sax tenor
Albert Hall - trompete
Mike Vernon - assobio (1), produção
John Baldwin - baixo
Ronnie Verrell - bateria


sexta-feira, 29 de março de 2019

Keef Hartley Band - Halfbreed (1969)







Keef Hartley foi um grande baterista britânico, nascido em 1944 e falecido em 2011. Ele também foi um ótimo compositor que não recebia tanto reconhecimento porque assinava as composições com o nome da esposa.
Hartley iniciou sua carreira na banda Thunderbeats, conhecida por abrir shows dos Beatles. Ele, então, substituiu Ringo Starr na sua banda anterior. A banda seguinte foi a The Artwoods da qual era membro o Jon Lord. Em seguida Hartley participou de algumas sessões para o bluesman americano Champion Jack Dupree, nas quais conheceu John Mayall. Os dois dividiam a paixão pelo blues e o interesse pelos nativos americanos e trabalharam juntos por dois anos e em quatro discos.
Hartley deixou a Bluesbreakers para ter sua própria banda e expor sua próprias idéias, como por exemplo misturar o blues, o rock e o jazz para abrir ainda mais espaço para improvisações. Até aí, de nada vale espaço sem músicos talentosos e versáteis. E essa é principal característica da Keef Hartley Band — uma superbanda. Ela foi uma das poucas bandas inglesas convidadas para o festival de Woodstock mas não deu muita sorte. O festival em si não deu muito dinheiro nem visibilidade. Esta última veio do filme que foi editado por Martin Scorcese e rodou pelo mundo todo por anos. Quando levaram a papelada sobre a permissão para filmar a Keef Hartley Band, seu empresário perguntou quanto ganhariam. Ao saber que não ganhariam nada, ele não assinou. Só para comparar, a Ten Years After assinou, apareceu e ficou muito famosa.
Esse é o disco de estréia e na primeira faixa, Hartley e Mayall recriam com humor o diálogo da demissão.




Keef Hartley - bateria
Miller Anderson - vocal, guitarra
Spit James - guitarra
Peter Dines - órgão, harpsichord
Gary Thain - baixo
Henry Lowther - trompete, violino, arranjos para metais
Harry Beckett - trompete
Lyn Dobson - sax tenor, flauta
Chris Mercer ( John Mayall, Juicy Lucy)  - sax tenor
John Mayall - voz (1, 11)




1   Sacked
2   Hearts And Flowers
3   Confusion Theme
4   The Halfbreed
5   Born To Die
6   Sinnin' For You
7   Leavin' Trunk
8   Just To Cry
9   Too Much Thinking
10 Think It Over
11 Too Much To Take
12 Leave It 'Til The Morning

quarta-feira, 27 de março de 2019

Wigwam - Nuclear Nightclub (1975)







O álbum anterior da finlandesa Wigwam, chamado Being, foi uma obra-prima e parece que esses discos cobram um preço. Tensões surgiram durante as gravações e membros saíram. Jim Pembroke, lançou então um álbum solo e depois a Wigwam resolveu lançar um álbum ao vivo de despedida. Para isso o guitarrista Pekka Rechardt foi adicionado. Só que a gravadora Virgin ofereceu um contrato e os remanescentes decidiram seguir com a banda. Entraram Esa Kotilainen e Måns Groundstroem, este último vindo da Tasavallan Presidentti.
O som mudou um pouco para um rock mainstream, mas ainda alegra qualquer proghead. 




Jim Pembroke - vocal, piano elétrico, piano
Pekka Rechardt - guitarra
Esa Kotilainen - teclados
Måns Groundstroem - baixo
Ronnie Österberg - bateria, marimba
Paavo Maijanen - backing vocal, produção




CD1
1 Nuclear Nightclub
2 Freddie Are You Ready
3 Bless Your Lucky Stars
4 Kite
5 Do Or Die
6 Simple Human Kindness
7 Save My Money & Name
8 Pig Storm


CD2: Live At Sr´s Studio 4, Stockholm, November 25th, 1974
1 Bless Your Lucky Stars - Instrumental
2 Just My Situation
3 Save My Body And Name
4 Simple Human Kindness
5 Pig Storm
6 Freddie Are You Ready
7 No New Games To Play

segunda-feira, 25 de março de 2019

Rick Wakeman - Journey To The Centre Of The Earth (2012)







Viagem ao Centro da Terra é um dos grandes clássicos do Rock Progressivo — todo fã do gênero conhece e até quem não é fã já ouviu, de uma maneira ou de outra. Para os brasileiros ele é ainda mais emblemático porque foi o primeiro contato ao vivo desse público com um grande músico prog, lá nos idos de 1974.
A obra de Júlio Verne talvez tivesse pouco a ver com o prog ou mesmo com o rock, mas Wakeman fez uma transposição ambiciosa e magistral, cuja grandiosidade atraiu todo tipo de público. Ficou um bom tempo como álbum mais vendido.
Jon Lord e a Deep Purple já tinham gravado com orquestra. The Nice também compôs a sua Five Bridges Suite com uma. A Jethro Tull também excursionara com uma orquestra apresentando o Thick as a Brick. Porém, ninguém ainda tinha contado uma história assim, transmitindo até um certo suspense. 
"Viagem..." foi gravado ao vivo e ao final das extensas turnês pelo mundo, Rick Wakeman infartou. Apesar do enorme sucesso, viajar com orquestra ou ir contratando orquestras era custoso e as finanças dele se complicaram. 
Enfim, os arranjos originais para orquestra foram mal arquivados e perderam-se, só voltando às mãos de Wakeman em 2009.

Este álbum é a mesma obra, só que gravada em estúdio. Tem cerca de vinte minutos de música inédita e alguns arranjos originais foram aprimorados. Os instrumentos, que em 1974 eram total novidade tecnológica, agora são vintage, mas a qualidade técnica do ambiente os favorece ainda mais.

Wakeman esteve por aqui em 2014 mas só tocou essa obra em Porto Alegre. Vai voltar a tocá-la em Londres em Julho próximo, por ocasião do seu aniversário de 70 anos.




Rick Wakeman - teclados
Dave Colquhoun - guitarra
Ashley Holt - vocal
Hayley Sanderson - vocal
Lee Pomeroy - baixo
Tony Fernandez - bateria
Peter Egan - narrador
Orion Symphony Orchestra
The English Chamber Choir
Guy Protheroe - regente




1   The Preface
The Journey
2   The Journey Overture
3   Journey's Dawn
4   Crystals
5   The Gothic Cathedral
6   A Quest For Water
7   The Hansbach
8   Fervent Prayer
9   The Recollection
Prayers
10 Lost & Found
11 Echoes
The Battle
12 Miles
13 The Reunion
14 A New Vista
15 A World Within A World
16 The Raft
17 The Battle
The Elements
18 Cumulus Clouds
19 The Storm
The Discovery
20 The Cemetery
21 Quaternary Man
22 Mastodons
The Forest
23 The Forest
24 Ages Of Man
25 The Tunnel
26 Hall Of The Mountain King
27 Mount Etna

quinta-feira, 21 de março de 2019

Andy Summers - Green Chimneys, The Music of Thelonious Monk (1999)







Esse foi um trabalho que Summers fez com o coração. Ele já era um "jazzhead" desde seus 16 anos, quando assistiu a um grande show com Thelonious Monk, Dizzy Gillespie e vários outros músicos americanos. Também fez pelo desafio de transportar a música complexa de Monk para a guitarra, sem tirar a assinatura musical de Monk. Essa atitude respeitosa e reverente acabou por dar a impressão de que Monk compôs essas músicas para a guitarra. Se bem que o emprego que ele fazia dos ciclos de quartas e quintas já seriam um convite para os guitarristas, mas poucos se arriscaram.
No ano seguinte Summers lançou o disco Peggy's Blue Skylight fazendo o mesmo quanto à música de Charles Mingus e os dois permanecem como seus melhores trabalhos solo.
Esse é o cara que fez jams com Jimi Hendrix nas quais Jimi preferiu tocar baixo. Isso foi na época da Soft Machine, creio eu.




Andy Summers - guitarra, banjo, Dobro
Joey De Francesco - órgão Hammond B3
Steve Tavaglione - sax soprano e tenos, clarinete
Walt Fowler - trompete
Hank Roberts - cello
Dave Carpenter - baixo acústico e elétrico
Peter Erskine - bateria
Bernie Dresel - bateria (8, 12)
Sting - vocal (5)




1   Green Chimneys
2   Hackensack
3   Brilliant Corners
4   Monk's Dream
5   'Round Midnight
6   Bemsha Swing
7   Shuffle Boil
8   Boo Boo's Birthday
9   Evidence
10 Ugly Beauty
11 Think Of One
12 Light Blue / Rhythm-a-ning
13 Ruby My Dear
14 Crepescule With Nellie
15 Locomotive
16 Off Minor
17 Ruby (Electric Version)



terça-feira, 19 de março de 2019

Soft Machine - Softs (1976)







Por volta de 1973 a The Soft Machine só possuía um membro fundador, Mike Ratledge, e incorporou três membros da banda Nucleus, Jenkins, Babbington e Marshall. Ela também incluiu um guitarrista (Allan Holdsworth) e o colocou como foco do seu som, um fato sem precedentes. Também passou a nomear seus álbuns ao invés de usar um número com título, também sem precedentes. O som mudou também. Ficou estruturado e melódico ante a improvisação de antes. A banda se reinventou.
Holdsworth saiu e foi substituído por John Etheridge. E então veio Softs com músicas ainda melhor estruturadas e belas melodias, algumas com um clima realmente tocante. Ainda que que siga a idéia do álbum anterios, Softs soa totalmente diferente de todos. 
Alan Wakeman entrou para que Jenkins se dedicasse mais aos teclados — Alan é primo de Rick Wakeman. 
Quem brilha é John Marshall, um grande virtuoso. Etheridge o segue.
Há que se lamentar a saída de Mike Ratledge no meio das gravações. Segundo Etheridge, ele estava cansado da banda.




Karl Jenkins - piano, piano elétrico, pianette, Mini-Moog, sintetizador para cordas, orquestração
John Etheridge - guitarras, violões
Alan Wakeman - sax tenor e soprano
Roy Babbington - baixo
John Marshall - bateria, percussão
com
Mike Ratledge - sintetizador (3, 4)




1   Aubade
2   The Tale of Taliesin
3   Ban-Ban Caliban 
4   Song of Aeolus 
5   Out of Season
6   Second Bundle 
7   Kayoo 
8   The Camden Tandem 
9   Nexus 
10 One Over the Eight 
11 Etika 

segunda-feira, 18 de março de 2019

Icarus - The Marvel World Of Icarus (1972)







Essa foi a primeira banda da qual o John Etheridge participou que gravou um disco. Ele é um álbum conceitual sobre os heróis da Marvel. E se esse não é o tema mais idiota pra se fazer um álbum conceitual, eu é que não conheço um pior. Acontece que de tão idiota, o disco acaba sendo divertido. Digo isso quanto ao tema porque quanto à música, ela é legal. É meio difícil de categorizar mas vai de hard-rock, rock psicodélico e jazz. Não bastasse o tema, os caras ainda foram tão, tão idiotas que acharam que a Marvel não os processaria. Processou e ganhou. O disco já havia sido lançado em cinco países, incluindo EUA, quando tiveram que recolher tudo. Sem um disco para apresentar, a banda não se manteve. John Etheridge então foi para Darryl Way's Wolf.
As poucas unidades vendidas de "The Marvel World Of Icarus" tornaram-se super cobiçadas por colecionadores até hoje.




Steve Hart - vocal
John Etheridge - guitarra
Iain Hines - teclados
Norrie Devine - sax, flauta, clarinete
Jimmy Wiley - baixo
Peter Curtain - bateria
Jonathan Plotel - baixo adicional
David Plotel - guitarra adicional (solo)




1   Prologue
2   Spiderman
3   Fantastic Four
4   Hulk
5   Madame Masque
6   Conan The Barbarian
7   Iron Man
8   Thor
9   Black Panther
10 The Man Without Fear
11 Silver Surfer
12 Things Thing
13 Captain America

domingo, 17 de março de 2019

John Etheridge and Ric Sanders - 2nd Vision (1980)







Certa vez Pat Metheny referiu-se a John Etheridge como um dos melhores guitarristas do mundo. Ele, além de virtuoso, é versátil e eclético, não reconhecendo fronteiras na música. E parece se dar bem com violinistas.
Ric Sanders entrou na Soft Machine um pouco depois de Etheridge e nela começou o entrosamento entre os dois. Assim que saíram decidiram criar uma banda, a 2nd Vision. Pena que aconteceu de ficar num só disco.
Pode-se dizer que Sanders é tão eclético quanto Etheridge, um tanto mais ao jazz mas com uma importante presença no folk através da Fairport Convention.
Essa mistura se faz notar em 2nd Vision, embora na primeira ouvida o que vem à mente é Mahavishnu Orchestra e Weather Report.




John Etheridge - guitarras e violões
Ric Sanders - violinos elétricos e acústicos
Dave Bristow - piano, piano Fender Rhodes
Jonathan Davie (Gryphon) - baixo
Micky Barker - bateria, percussão




1 Ice Bells
2 Dancing Circle
3 Putting out the Bish
4 August 4
5 First Steps
6 Even in Sadness
7 Star Dance
8 Coanda
9 Wynsmead

sábado, 16 de março de 2019

Andy Summers & John Etheridge - Invisible Threads (2002)







O ex-The Police Andy Summers foi membro da Soft Machine por alguns meses em 1968. Ele substituiu Kevin Ayers mas não gravou com a banda. Ele saiu para voltar a tocar com Zoot Money numa nova encarnação da The Animals. Depois disso ele foi para os EUA estudar guitarra por três anos. Ele é um amante do jazz e foi a combinação do jazz com o reggae que baseou o som da The Police.
John Etheridge já é um cara mais envolvido com o jazz desde o início, tendo tocado com Stéphane Grappelli, Didier Lockwood e Darryl Way. Etheridge tornou-se membro da Soft Machine em 1976, substituindo Allan Holdsworth.
Os dois são velhos amigos e compuseram algumas peças ao longo tempo mas Invisible Threads é a primeira parceria em disco. É um disco instrumental e acústico muito bonito; não só as músicas mas o timbre dos violões também.




Andy Summers - violões, baixo acústico
John Etheridge - violões, baixo acústico 




1   Broken Brains
2   Moravia
3   Stoneless Counts
4   Lolita
5   Nuages [Django Reinhardt]
6   The Big Gliss
7   Counting The Days
8   Radiant Lizards
9   Monks Mood [Thelonious Monk]
10 Archimedes
11 Heliotrope
12 Little Transgressions

quarta-feira, 13 de março de 2019

Sister Rosetta Tharpe - The Original Soul Sister (1938 - 1949)







Eu acredito que o Rock não foi propriamente criado e sim que surgiu de um longo processo. Sendo assim, ele não teria um pai ou talvez tivesse muitos. Ok que digam que o pai é Chuck Berry pois ninguém calçou melhor esses sapatos. Mas eu ainda acredito que Berry deu a forma final. E se há ao menos um pai, há avós. É aí que se encaixa Sister Rosetta Tharpe: A avó do Rock. Essa mulher era uma bola de energia. Uma banda se apresentava, outra banda se seguia e o público continuava bebendo, conversando e rindo. Mas quando ela entrava, ninguém ficava sentado. Ela era uma ótima pessoa, muito acessível, que tratava todos como parentes. Não se sabe ao certo como foi que ela deixou uma igreja ultra-tradicionalista em Chicago para chegar ao Cotton Club de Nova York mas acredita-se que, para alguém que usava roupas doadas, a perspectiva de uma carreira tenha sido bem atrativa. Quem a descobriu é que é controverso. O marido, um pastor, disse que não a acompanharia — adeus querido. Isso foi por volta de 1938.
Não foi só a mudança geográfica, mas também a cultural — como a música gospel sagrada e secular foi das igrejas e das reuniões de rua onde era desenvolvida, para os nightclubs e depois para as salas de concerto de Nova York. Rosetta a transformou.
Rosetta foi a primeira estrela do gospel, a primeira a levar o gênero para grandes plateias, e esteve entre os primeiros músicos a usar distorção na sua guitarra, se antecipando ao Blues elétrico. E foi misturando o Blues ao Swing e ao Gospel que ela criou seu estilo. Ou seja, pré-rock. Elvis Presley era seu fã. Chuck Berry também. Já os puristas religiosos ficaram chocados. Depois de algumas gravações que fez só com blues, a música do diabo, a coisa ficou feia. 
Rosetta mudou-se para a Europa até que as coisas esfriassem. Foi retornando aos poucos. Mas lá na Europa sua técnica na guitarra com um vibrato forte acabou influenciando muitos dos que fariam parte do boom do Blues britânico. 




CD 1: Shout Sister Shout
1 Rock Me
2 That's All
3 My Hand And I
4 The Lonesome Road
5 Bring Back Those Happy Days
6 This Train
7 I Looked Down The Lane (And I Wondered)
8 God Don't Like It
9 Beams Of Heaven
10 Saviour Don't Pass Me By
11 The End Of My Journey
12 Sit Down
13 There Is Something Within Me
14 Stand By Me
15 Trouble In Mind
16 Rock Daniel
17 Four Or Five Times
18 Shout, Sister, Shout
19 The Lonesome Road
20 Shout, Sister, Shout


CD 2: Rock Me
1 Rock Me
2 That's All
3 Just A Closer Walk With Thee
4 Precious Lord, Hold My Hand
5 I'm In His Care
6 Nobody's Fault But Mine
7 I Want A Tall Skinny Papa
8 What He Done For Me
9 I Want Jesus To Walk Round My Bedside
10 All Over The World
11 Pure Religion
12 Rock Me
13 That's All
14 Trouble In Mind
15 Rock Daniel
16 Down By The Riverside
17 I Want A Tall Skinny Papa
18 This Train
19 Sin Is To Blame
20 That's All


CD 3: Singing In My Soul
1 Let That Liar Alone
2 The Devil Has Thrown Him Down
3 Sleep On Darling Mother
4 God Don't Like It
5 I Want To Live So God Can Use Me
6 Rock Me
7 What's The News
8 Nobody Knows, Nobody Cares
9 Jesus Taught Me How To Pray
10 Forgive Me Lord And Try Me One More Time
11 What Is The Soul Of Man ?
12 Singing In My Soul
13 I Claim Jesus First
14 Strange Things Happen Every Day
15 Two Little Fishes And Five Loaves Of Bread
16 Don't Take Everybody To Be Your Friend
17 How Far From God
18 When I Move To The Sky
19 Jesus Is Here To Stay
20 Jonah


CD 4: This Train
1 God's Mighty Hand
2 The Lord Followed Me
3 This Train
4 Oh, When I Come To The End Of My Journey
5 Didn't Rain
6 Stretch Out
7 This Train
8 When I Come To The End Of My Journey
9 Beams Of Heaven
10 Up Above My Head I Hear Music In The Air
11 My Journey To The Sky
12 Teach Me To Be Right
13 I Heard My Mother Call My Name
14 Heaven Is Not My Home
15 The Natural Facts
16 Ain't No Grave Hold My Body Down
17 Lay Down Your Soul
18 Precious Memories
19 Family Prayer
20 Down By The Riverside
21 Were You There When They Crucified My Lord ?


terça-feira, 12 de março de 2019

Herbie Hancock - Speak Like A Child (1968)







Speak Like A Child foi lançado logo após Herbie Hancock deixar o quinteto de Miles Davis. Agora ele lidera um sexteto e encontrou a música que sonhava fazer desde 1961. Ele expandiu as harmonias usando as vozes extras dos metais — numa formação pouco usual — e seus solos imprevisíveis e substituição de acordes, compondo uma atmosfera sofisticada. A música é bela sem escorregar para o sentimental. Há momentos em que a música se aproxima do Cool Jazz mas, no geral, ele é um dos melhores exemplos do Post Bop.




Herbie Hancock - piano
Thad Jones - flugelhorn
Jerry Dodgion - flauta alto
Peter Phillips - trombone baixo
Ron Carter - baixo
Mickey Roker - bateria




1 Riot
2 Speak Like A Child
3 First Trip [Ron carter]
4 Toys
5 Goodbye To Childhood
6 The Sorcerer
7 Riot (First Alternate Take)
8 Riot (Second Alternate Take)
9 Goodbye To Childhood (Alternate Take)

segunda-feira, 11 de março de 2019

John Surman - Brewster's Rooster (2009)







O inglês John Surman pertence à geração de músicos que estabeleceu a identidade do Jazz na Europa pela experimentação e pela consequente expansão dos horizontes do gênero. Desta forma, sempre esteve na vanguarda e transitou por diversos estilos. Gravou com diferentes formações, com coral, big bands e orquestras. Brewster's Rooster é uma volta às origens num quarteto com velhos e célebres amigos. Ele também é considerado um dos melhores discos de Post Bop, um estilo que surgiu a partir do Hard Bop de Miles Davis, o qual infundiu o Blues ao Jazz. Por sua vez, o Post Bob estendeu as harmonias, inverteu acordes, etc. Esses estilos foram uma reação ao Bebop que foi uma reação ao Swing, um gênero meramente dançante e popular na sua época.




John Surman - sax barítono, sax soprano
John Abercrombie - guitarra
Drew Gress - baixo
Jack DeJohnette - bateria




1 Slanted Sky
2 Hilltop Dancer
3 No Finesse
4 Kickback
5 Chelsea Bridge
6 Haywain
7 Counter Measures
8 Brewster's Rooster
9 Going For A Burton


domingo, 10 de março de 2019

Tomasz Stanko - Balladyna (1976)







O polonês Tomasz Stanko é um cara que esteve no centro da formação do Jazz europeu. Ele balanceou o Free-jazz ou o Jazz de vanguarda com seus sentimentos e emoções nas melodias.
Esse é o primeiro disco que gravou para o selo ECM que está completando 50 de jornada para além do horizonte.





Tomasz Stanko - trompete
Tomasz Szukalski - sax tenor, sax soprano
Dave Holland - baixo
Edward Vesala - bateria





1 First Song
2 Tale
3 Num
4 Duet
5 Balladyna
6 Last Song
7 Nenaliina

quinta-feira, 7 de março de 2019

Amon Düül II - Carnival In Babylon (1972)







Quando Carnival In Babylon começou a ser trabalhado, a formação clássica da Amon Düül estava estabelecida, inclusive com o novo segundo baterista Danny Fichelsscher. A banda também encontrara o sucesso na Grã-Bretanha e por causa disso esse álbum que deveria ser duplo, saiu simples. É que a gravadora United Artists queria pegar o embalo do sucesso e lançar um disco que vendesse muito. Isso deixou Carnival In Babylon com uma sensação de incompleto, mas ele se tornou um marco na carreira da banda por abandonar as longas jams psicodélicas em favor de músicas com uma estrutura melhor composta, só que mais curtas. Entretanto, a assinatura musical está aqui, tanto nas composições como na execução combinando o órgão Farfisa com a guitarra transformada pelos gabinetes Leslie.
O sucesso aumentou, os concertos se sucederam e a Amon Düül se tornou mais instável.





Chris Karrer - guitarra, violão, violino, sax soprano, vocal
Renate Knaup-Krötenschwanz - vocal
John Weinzierl - guitarra, violão 12, vocal
Falk-Ulrich Rogner  - órgão
Lothar Meid - baixo, vocal
Peter Leopold - bateria, percussão
Danny Fichelsscher - bateria
com:
Karl-Heinz (Kalle) Hausmann - órgão Farfisa, teclados, eletrônicos
Olaf Kübler - sax soprano
Joy Alaska - backing vocal





1 C.I.D. In Uruk
2 All The Years 'Round
3 Shimmering Sand
4 Kronwinkl 12
5 Tables Are Turned
6 Hawknose Harlequin
7 Skylight
8 Tatzelwurmloch