segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Clear Blue Sky - Clear Blue Sky (1970)








O encarte desse disco diz que o som da Clear Blue Sky é refrescante e diferente, e que seus membros, apesar da pouca idade, tem habilidades musicais muito adiante no tempo. É tudo verdade. 
A banda foi criada em Londres por três colegas de escola que tinham cerca de 18 anos de idade na época. O líder era John Simms, autor de todas as músicas. Ela foi descoberta por Patrick Campbell-Lyons, que era membro da banda Nirvana. Além de conseguir um contrato, Campbell-Lyons produziu esse disco. Foram três dias diretos no estúdio. No tempo que sobrou do que havia sido reservado, Campbell-Lyons gravou um disco da própria Nirvana, chamado Local Anaesthetic. 
Clear Blue Sky é uma jóia do hard-rock.





John Simms - guitarra, vocal
Mark Sheather - baixo
Ken White - bateria
com
Jon Field – flauta (7)





1 Journey To The Inside Of The Sun: Sweet Leaf
2 Journey To The Inside Of The Sun: The Rocket Ride
3 Journey To The Inside Of The Sun: I'm Comin' Home
4 You Mystify
5 Tool Of My Trade
6 My Heaven
7 Birdcatcher

domingo, 29 de outubro de 2017

Bull Angus - Bull Angus (1971)








Riffs pesados, duas guitarras, órgão Hammond, uma cozinha competente. Tudo isso deu numa ótima banda que lançou dois discos, dos quais esse é o primeiro. Logicamente é hard-rock de primeira, comparável à Grand Funk, Blue Oyster Cult e Vanilla Fudge. E se você está achando que é uma banda italiana, não é não, é americana. Não há informações sobre o destino desses músicos, a não ser o Frankie Previte que faturou um Oscar como compositor.





Dino Paolillo - guitarra, vocal
Larry LaFalce - guitarra, vocal
Ron Piccolo - órgão, piano, vocal
Frankie Previte - vocal, percussão
Lenny Venditti - baixo
Geno Charles - bateria, percussão





1 Run Don´t Stop 
2 Mother´s Favourite Lover (Margret) 
3 Uncle Dugie´s Fun Bus Ride
4 A Time Like Ours
5 Miss Casey 
6 Pot of Gold
7 CY 
8 No Cream For the Mad

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Ancient Grease - Women And Children First (1970)








Essa banda surgiu no País de Gales com o nome de Strawberry Dust. Por volta de 1970 ela abriu shows para outra banda, mais famosa, chamada The Eyes of Blue, que era liderada por John Weathers, que mais tarde teria uma longa carreira na Gentle Giant. Weathers ficou muito impressionado e usou sua influência na gravadora Mercury para conseguir um contrato para ela. Weathers, então, dividiu a composição de seis faixas e a produção. Foi um produtor da Mercury chamado Lou Reizner que determinou que o nome da Strawberry Dus mudasse para Ancient Grease. Este é o único álbum dela e o som nele é um tanto diverso, indo do blues-rock ao hard rock, e usando alguns elementos do rock psicodélico e do prog. Aparentemente a gravadora não investiu na banda, apesar de ser muito boa.





Graham Williams - guitarra
Gareth "Morty" Mortimer - vocal
Jack Bass - baixo
Dick Ferndale - bateria
com
Gary Pickford-Hopkins (Wild Turkey) - vocal
John Weathers (Big Sleep, Eyes of Blue, Gentle Giant, Man, Wild Turkey) - bateria
Phil Ryan (Man) - órgão





1  Freedom Train
2  Don't Want
3  Odd Song
4  Eagle Song
5  Where The Snow Lies Forever
6  Mother Grease The Cat
7  Time To Die
8  Prelude To A Blind Man
9  Mystic Mountain
10 Women And Children First
11 Freedom Train (Alt.Take)


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Lucifer's Friend - ....Where The Groupies Killed The Blues (1972)








Quando a Lucifer's Friend se estabeleceu, ela pouco se apresentava ao vivo pois a maioria dos seus membros ainda tinha uma carreira como músicos de estúdio. Suas primeiras composições acabaram por refletir isso — eles testavam estilos diferentes. "Where The Groupies..." é o segundo disco dela e é o álbum que pôs fim à mistureba. Aqui a música tornou-se mais complexa e progressiva, balanceando o jazz e o clássico. As letras são de John O'Brien-Docker, fundador da banda The City Preachers que originou a Frumpy e a Art Bears. A produção e engenharia coube ao célebre Conny Plank, que formatou a Kraftwerk, entre outras tantas.





Peter Hesslein - guitarra, violão, percussão, Vocal
Peter Hecht - piano, órgão, piano elétrico, Moog, Mellotron
John Lawton - Vocal
Dieter Horns - baixo Fender, baixo acústico
Addy Rietenbach - bateria, percussão





1 Hobo
2 Rose On The Vine
3 Mother
4 ...Where The Groupies Killed The Blues
5 Prince Of Darkness
6 Summerdream
  a.Summerdream
  b. Delirium
  c. No Reason Or Rhyme
7 Burning Ships

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Asterix - Asterix (1970)








Para alguns Asterix é a banda que deu origem à Lucifer's Friend e para outros Asterix é o primeiro disco da própria Lucifer's Friend. Até o encarte desse CD deixa a coisa no ar ao indicar que as faixas de 3 à 11 são da Lucifer's. A 1 e a 2 são da The German Bonds, então, a verdadeira origem. A The German Bonds foi formada aí por 1963 e tinha Peter Hesslein e Peter Hecht na formação. Ela atuou até 1970 quando seus membros decidiram voltar aos estudos. Contudo, essa intenção durou poucos meses, pois eles continuaram tocando como músicos de estúdio e podem ser ouvidos nos discos da Pink Mice e da Electric Food, entre outras. Logo eles se reuniram para gravar um disco. Para isso convidaram o vocalista John Lawton, ex-Stonewall. Essa banda adotou o nome Lucifer's Friend e o álbum é que se chamava Asterix. Enfim, uma bagunça. O som desse álbum carrega influências da Deep e da Led Zeppelin também, com um tempero de soul music.





Peter Hesslein - guitarra, vocal
George Monroe - vocal (1, 2), 
John Lawton - vocal (3 à 11), 
Toni Cavanaugh (Tony Cavanna) - vocal (3 à 11)
Peter Hecht - órgão, piano
Dieter Horns - baixo, vocal
Joachim Rietenbach - bateria, percussão





1  Everybody (Bonus Single)
2  If I Could Fly (Bonus Single)
3  Look Out 
4  Gone From My Life
5  Broken Home
6  Time Again
7  Jump Into My Action
8  Open Up Your Mind
9  Corner Street Girl
10 Chance In You
11 Morning At My Dawn 



domingo, 22 de outubro de 2017

After Shave - Skin Deep (1972)








A After Shave foi formada na Suíça em 1978 e lançou apenas este disco. Dez anos depois foi lançado outro álbum mas ele contem material de arquivo; e mais dez anos depois saiu mais um, da mesma forma. O som dela alterna entre  o hard-rock e o blues-rock, obviamente influenciada pela Cream nessa parte. Foi uma banda bastante competente em todos os sentidos, que infelizmente passou despercebida.





Pierre-Alain Kessi - guitarra, vocal
Jean-Claude Fontana - baixo
Rodolphe Baumgartner - bateria





1  Skin Deep
2  Him
3  Paper Woman
4  Ride, Ride, Ride
5  Sweet Home
6  Amsterdam In My Living Room
7  Near The Sun
8  Pink Rose
9  Sunflower
10 Greengage Man (Unreleased)
11 On The Ground (Unreleased)
12 One Of The Best (B-Side)
13 Warmaker (2nd Single)
14 Near The Sun (First Single)

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Hairy Chapter - Can't Get Through - Eyes (1971 - 1970)








Esse CD reúne os dois discos que a banda alemã Hairy Chapter lançou. Ela surgiu em Bonn nos anos 60 e, entre outros nomes, foi conhecida como "The Chaparall Electric Sound Inc.". Com esse nome ela lançou um disco de baixíssimo orçamento com o título "Electric Sound For Dancing". Esse disco não vendeu nada e acabou servindo como demo para a rebatizada Hairy Chapter. 
Eyes, seu primeiro álbum, tem um pouco de rock, outro de blues e um teco de psicodelia, bem ao estilo da Groundhogs. Já "Can't Get Through" é ao mesmo tempo bem mais pesado e mais próximo de um trabalho prog pelas estrturas rítmicas pouco usuais e por conter algumas faixas mais longas. Poucas bandas alemãs tiveram tal intensidade e o álbum fez muito sucesso, mas a Hairy Chapter não sobreviveu. O engenheiro neste disco foi Dieter Dierks, da Cosmic Jokers.





Harry Titlbach - guitarra, violão 12 cordas
Harry Unte - vocal, violão
Rudolf Oldenburg - baixo
Rudi Haubold - bateria (1, 6 à 14)
Werner Faus - bateria - (1 à 5)

com:
Heinz Greven - baixo acústico
Ulrich Hübinger - harmônica, percussão
Heinz Schachtner - trompete





Can't Get Through (1971)
1 There's A Kind Of Nothing
2 Can't Get Through
3 If It Must Be An Officer's Daughter
4 As We Crossed Over
5 You've Got To Follow This Masquerade

Eyes (1970)
6  Bad Dreams
7  Pretty Talking Girl
8  Pauline
9  Illusions
10 Looking For A Decent Freedom
11 Cry For Relief
12 Thought After
13 Life 69
14 Big Fat Woman Blues

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Fuse - Fuse (1969)








A Fuse foi a banda que deu origem à Cheap Trick. Seus membros eram muito jovens — o mais velho tinha 21 e o mais jovem, 17 — mas nem por isso esse único álbum dela é menos consistente. Na verdade, considera-se que ela estava à frente do seu tempo. Seu som recebeu influências da Yardbirds e da soul music, só que o resultado foi hard-rock; na onda do nascente hard-rock britânico. Há toques de rock psicodélico, obvia influência da época, mas ela soa mais para Deep Purple do que como as bandas psicodélicas de sucesso.





Rick Nielsen - teclados, guitarra
Craig Myers - guitarra
Joe Sundberg - vocal
Tom Petersson - baixo
Chip Greenman - bateria





1  Across The Skies
2  Permanent Resident
3  Show Me
4  To Your Health
5  In A Window
6  4/4 3/4
7  Mystery Ship
8  Sad Day
9  Hound Dog
10 Cruisin' For Burgers


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Cheap Trick - Cheap Trick (1977)








Esse é o primeiro disco da Cheap Trick e é um da série "Melhores Álbuns de Estréia...". Sem brincadeira, ele é extremamente criativo e rendeu comparações com os Beatles na época. Não a toa, a Cheap Trick trabalhou com George Martin mais adiante.
A origem da banda está na dupla Nielsen e Petersson que tocavam numa banda chamada Fuse. Ela gravou um disco em 1969 e se separou. Nielsen e Petersson convidaram o baterista Bun E. Carlos que voltava da Alemanha e a Cheap Trick foi fundada. isso foi em 1972. Ela passou dois anos rodando pelo meio-oeste americano. Em 74 Robin Zander entrou, assumindo os vocais e a guitarra rítmica. Em 1976 eles atraíram a atenção do produtor da Aerosmith, Jack Douglas, que lhes conseguiu um contrato com o selo Epic e produziu esse disco. O único senão dele talvez seja a mixagem que sufocou as ótimas melodias.





Rick Nielsen - guitarra, vocal
Robin Zander - vocal, guitarra
Tom Petersson - baixo
Bun E. Carlos - bateria





1  ELO Kiddies
2  Daddy Should Have Stayed In High School
3  Taxman, Mr. Thief
4  Cry, Cry
5  Oh, Candy
6  Hot Love
7  Speak Now Or Forever Hold Your Peace  [Terry Reid]
8  He's A Whore
9  Mandocello
10 The Ballad Of TV Violence (I'm Not The Only Boy)
11 Lovin' Money (Outtake)
12 I Want You To Want Me (Early Version)
13 Lookout (Previously Unreleased Studio Version)
14 You're All Talk (Previously Unreleased Studio Version)
15 I Dig Go-Go Girls (Previously Unreleased)

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Pancake - No Illusions (1979)








No terceiro disco da Pancake, Walter Negele poupou o baterista e mudou todos os outros. Agora há uma vocalista. O som é o mesmo rock sinfônico, porém mais pesado e com um equilíbrio maior entre os papéis da guitarra e dos teclados. No Illusions é o álbum mais consistente dos três mas foi o último. É que nessa época o interesse pelo rock progressivo já havia caído muito.





Walter Negele - guitarra, vocal
Uli Frank - teclados, vocal
Biggi Zmierczak - vocal
Ralf Scheibe - baixo, vocal
Hans Derer - bateria, vocal





1  Just Miss Your Smile
2  Fire And Rain Song
3  Dream Delta Land
4  No Touch Of Illusions
5  Autumn Leaves
6  I Try
7  Tears Of Time
8  Panmade
9  Rendezvous
10 No (Touch Of) Illusions
11 Love Is All Around
12 Hey Joe


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Pancake - Out Of The Ashes (1977)








Para o segundo disco, a Pancake teve que ser reconstruída por Walter Negele. Ao invés de um segundo guitarrista, ele preferiu colocar um tecladista. Então, se o primeiro disco estava mais para o rock, o segundo está mais para o rock sinfônico. Há ainda influências do space-rock porque eles estavam muito interessados no trabalho da Pink Floyd. Rainer Röhm havia sido membro da primeira encarnação da banda, ainda sob o nome de Nyrvana Pancake.





Walter Negele - guitarras, violão 12 cordas, efeitos de guitarra, vocal
Rainer Röhm - vocal, percussão
Heinz Bertsch - piano, piano elétrico, órgão, Clavinet, sintetizador
Peter Indrak - baixo, violino
Hans Derer - bateria, percussão, vocal





1 Painted Rush-Hour
2 Arctic Ocean:
  a. Fool's Nightmare
  b. Back In The Reality
3 Cakey Funk
4 Rainbow Suite:
  a. Introduction: Colours In The Rain
  b. Winds Of Thor (Including The Apperance Of Aeolos)
  c. The New Day 4 dGone With The Wind
5 Out Of The Ashes
6 Roxy Elephant (Live)

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Pancake - Roxy Elephant (1975)








Essa foi uma banda prog de Stuttgart que se originou numa outra chamada Nyrvana Pancake. Essa primeira banda foi formada em 1970 por Walter Negele e Werner Bauer. Num dado momento ela se separou em duas: a Nyrvana e a Pancake (😲!). Na verdade, a história da Pancake parece ser de três bandas diferentes porque cada um dos seus três discos tem uma formação diferente e uma orientação diferente — só Walter Negele atuou nos três. 
Roxy Elephant tem as influências britânicas da época, com toques de hard-rock e space-rock. 
Depois desse disco o baterista Günther Konopik juntou-se à Anyone's Daughter.





Walter Negele - guitarra, violão 12 cordas
Tommy Metzger - guitarra, vocal
Hampy Nerlich - vocal
Werner Bauer - baixo, triângulo, vocal
Günther "Kono" Konopik - bateria, percussão, vocal





1 Heartfire
2 Rolltreppe
3 Aeroplane
4 End Of The Day
5 Remember
6 Long Life
7 Harmony
8 Roxy Elephant

sábado, 7 de outubro de 2017

Sweet Slag - Tracking With Close-Ups (1971)








Essa banda é inglesa, esse é o único disco que ela lançou e isso é tudo o que eu sei sobre ela. Deduzo que ela não teve muito apoio do selo President ao qual esteve associada porque o som do vinil original é péssimo — essa versão em CD conseguiu melhorar um pouco. É uma pena porque a música nele é bem legal, misturando o hard-rock baseado em blues, que lembra de leve a Cream, ao jazz numa forma livre.





Mick Kerensky - guitarra
Paul Jolly - sax alto, sax soprano, clarinete, flauta, oboé
Jack "Moth" O'Neill - baixo, trombone
Al Chambers - percussão





1 Specific
2 Milk Train
3 Rain Again
4 Patience
5 Twisted Trip Woman
6 World Of Ice
7 Babyi Ar

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

T-Bone Walker - Good Feelin' (1969)








Antes de T-Bone Walker a guitarra ficava no fundão das bandas, exercendo um papel meramente rítmico. Foi Walker quem colocou o instrumento como líder e como a principal voz do blues pelas décadas que viriam. Pode-se dizer sem medo que ele inventou o conceito de guitarra elétrica no blues e o som característico dela, numa afinação que a aproximava dos metais. Ele inovou e sofisticou a maneira de compor e incluiu muitas mudanças vindas do jazz. 
A eletricidade não estava só no instrumento, mas no próprio T-Bone. Ele que tinha atuado como dançarino, incluía performances inusitadas no palco, como tocar a guitarra por detrás da cabeça e tocá-la com os dentes. Pois é, Hendrix o imitou; Chuck Berry também; e também James Brown, à sua maneira.
Como aconteceu com a maioria dos bluesmen, a carreira de Walker foi mais e mais sombreada pelo rock e pelo pop dos anos 60. Mas em 69 ela tomou um fôlego — pequeno, é verdade — ao ganhar um Grammy por Good Feelin'.





T-Bone Walker - guitarra, piano, vocal
Slim Pezin - guitarra
Michel Sardaby - piano
Bernard Estardy - órgão, piano, percussão
Manu Dibango - sax, órgão, percussão
Francis Cournet - sax
Pierre Holassian - sax
Jeannot Karl - baixo
Lucien Dobat - bateria
Jean-Louis Proust - percussão
Earl Lett - percussão





1  Good Feelin
2  Everyday I Have The Blues
3  Woman You Must Be Crazy
4  Long Lost Lover
5  I Wonder Why
6  Vacation
7  Shake It Baby
8  Poontang
9  Reconsider
10 Sail On Little Girl
11 When I Grow Up
12 See You Next Time

domingo, 1 de outubro de 2017

Big Joe Turner with Pee Wee Crayton & Sonny Stitt - Everyday I Have The Blues (1975)








Big Joe Turner foi um cantor de jazz blues, jump-blues, blues urbano e R&B que exerceu muita influência no do rock 'n' roll. Na adolescência ele trabalhou como barman e leão-de-chácara em vários clubes, nos quais eventualmente começou a dar umas palhinhas. A partir do meio dos anos 20, ele estabeleceu uma duradoura parceria com um pianista de boogie-woogie chamado Pete Johnson. Juntos ele compuseram grandes sucessos que foram gravados por vários outros músicos. Entre esses sucessos está "Roll Em', Pete", gravada por Jimmy Reed. 
O melhor período de Turner foi nos anos quarenta e cinquenta, quando muito do seu estilo vocal incluiu elementos do jazz e do swing. Ele gravou "Sweet Sixteen" bem antes de B.B. King e empregou Elmore James como guitarrista.
Talvez o pico da sua sua carreira tenha sido em 1954 quando Charles Calhoun compôs Shake, Rattle And Roll especialmente para ele. No mesmo ano Bill Halley a gravou e em seguida Elvis Presley também. Empolgado, Turner emplacou outros sucessos na mesma linha, como "Flip, Flop and Fly". 
Nos anos 60 sua carreira entrou em declínio depois que ele passou a gravar músicas pop de fácil digestão. Logo ele, cujas letras anteriores eram vulgares, quase explicitamente sexuais.
Nos anos 70 ele excursionou com a orquestra de Count Basie, e nos anos 80 ele se fez acompanhar pela banda Roomful of Blues e pelo guitarrista Ronnie Earl.





Big Joe Turner - vocal
Sonny Stitt - sax tenor, sax alto
Pee Wee Crayton - guitarra
J.D. Nicholson - piano
Charles Norris - baixo
Washington Rucker - bateria





1 Stormy Monday [T. Bone Walker]
2 Piney Brown (K.C.)
3 Martin Luther King Southside
4 Everyday I Have The Blues [Memphis Slim]
5 Shake, Rattle And Roll [Charles Calhoun]
6 Lucille