terça-feira, 29 de junho de 2021

Otis Spann - The Blues Never Die! (1964)






Otis Spann nasceu em Jackson, Mississippi, e chegou em Chicago provavelmente aos 22 anos, pois há uma dúvida se nasceu em 1924 ou 1930. Lá ele tocou em diversos clubes e seu estilo atraiu admiradores. Lançou alguns singles pela gravadora Chess e em 1952 entrou para a banda de Muddy Waters, na qual se tornou o membro mais perene até 1968. Ele também gravou com Howlin' Wolf, Little Walter e outros músicos da Chess.
Spann tinha muitos fãs na Inglaterra e em 1964 gravou um disco lá com Eric Clapton. Imediatamente após ele gravou "The Blues Never Die!" numa única sessão de um dia inteiro. Aqui está toda a banda de Muddy Waters daqueles dias, incluindo o próprio Waters sob o pseudônimo de "Dirty River". Isso porque Waters tinha contrato com a Chess e o álbum foi gravado pelo selo Prestige. Nele, Spann divide as composições e os vocais com o mestre da gaita James Cotton. 
Pela qualidade das músicas e pela soma de tantos talentos "The Blues Never Die!" frequenta todas as listas dos melhores discos de blues.




Otis Spann - piano, vocal (1, 2, 5, 8, 9)
James Cotton - harmônica, vocal (3, 4, 6, 7, 11)
Dirty Rivers (Muddy Waters) - guitarra 
James Madison - guitarra
Milton Rector - baixo
S.P. Leary - bateria




1   The Blues Never Die
2   I Got A Feeling
3   One More Mile To Go [James Cotton]
4   Feelin' Good [James Cotton]
5   After Awhile
6   Dust My Broom [Elmore James]
7   Straighten Up, Baby [James Cotton]
8   Come On
9   Must Have Been The Devil
10 Lightnin' [James Cotton]
11 I'm Ready [Willie Dixon]


 

domingo, 27 de junho de 2021

John Dummer Blues Band - Cabal (1969)






John Dummer formou essa banda no verão de 1967, em Londres, em pleno boom do blues britânico. Ela tocava um sólido blues no estilo de Chicago e passou por duas formações antes de gravar este primeiro álbum, Cabal. É um disco tão importante quanto os da Fleetwood Mac ou os da Bluesbreakers no período.
O destaque vai para a presença do Tony Mcphee pouco antes de formar a Groundhogs. A dinâmica entre ele e Dave Kelly fez toda a diferença.
Infelizmente, após a saída de Mcphee a banda não conseguiu manter o mesmo nível e acabou relegada a um plano secundário no cenário do blues-rock.




Dave Kelly (Tramp) - guitarra slide, vocal
T. S. "Tony" Mcphee - guitarra, vocal
John O'Leary (Sweet Pain) - harmônica
Jo-Ann Kelly (Tramp) - vocal (3, 12)
Thumper Thomson - baixo
John Dummer - bateria




1   I Need Love
2   Just A Feeling [Little Walter]
3   No Change With You
4   Young Fashioned Ways [Willie Dixon]
5   Sitting And Thinking [Muddy Waters]
6   Low Down Santa Fe
7   When You Got A Good Friend
8   Welfare Blues
9   Hound Dog
10 Blue Guitar [Earl Hooker]
11 After Hours
12 Daddy Please Dont Cry [Eddie Kirkland]
13 Travelling Man
14 40 Days


 

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Simon Stokes & The Nighthawks - Simon Stokes & The Nighthawks (1968)







Simon Stokes formou essa banda em 1969 para fazer a mistura do rock psicodélico ao blues. Seu estilo foi bastante similar ao do Captain Beefheart e ele até usou o ilustrador dos discos de Frank Zappa nesse seu primeiro álbum. Ele é dedicado a Jack Kerouac, um escritor que estava no embrião do movimento hippie. 
Assim como Kerouac inspirou os artistas nômades e as comunidades, a música de Stokes inspirou os motoqueiros sem destino. 
Butch Senneville é um guitarrista bastante inventivo.




Simon Stokes - vocal
Don "Butch" Senneville (Quatrain) - guitarra
Randall Keith - guitarra rítmica
Bob Ledger - baixo
Joe Yuele Jr. (John Mayall) - bateria




1   Big City Blues 
2   Where Are You Going 
3   Jambalaya (On The Bayou) 
4   Sugar Ann 
5   Southern Girl
6   Which Way 
7   Voodoo Woman
8   Rhode Island Red 
9   Cajun Lil 
10 Down In Mexico 
11 You've Been In
12 Ride On Angel


 

terça-feira, 22 de junho de 2021

The Finchley Boys - Everlasting Tributes (1972)






The Finchley Boys foi formada em 1968 no estado de Illinois e logo se tornou um sucesso local. De setembro do mesmo ano a junho do ano seguinte eles gravaram este único disco da carreira que acabou sendo lançado três anos depois.
O som é uma mistura de rock psicodélico com blues, com influências da Yardbirds, bem como da Steppenwolf e da Iron Butterfly. É ácido e consistente, e merece ser ouvido por que curte os gêneros.
Essa edição é pirata, uma mistura desleixada das oito faixas do LP original com gravações feitas entre 1969 e 1976 em vários locais diferentes, as quais foram lançados num outro LP não oficial de 1986 chamado "Practice Sessions". O folheto exibe apenas as faixas do LP e na ordem dele. Em 2016 saiu uma edição oficial mais caprichada.




George Faber - vocal, harmônica
Garrett Oostdyk - guitarra
Larry 'Tabe' Tabeling - baixo de 8 cordas
J. Michael Powers - bateria




1   Outcast
2   Echoes Remains
3   Deep Throat Blues
4   Restrictions
5   Suffering Servants
6   I'm Not Like Everybody Else
7   Finchley Boy Blues
8   Bad When The Teardrop Falls (Right Back Where The Teardrops Fall)
9   It All Ends
10 Who's Been Talkin´
11 Swelling Water
12 Hooked
13 Once I Was A Boy
14 In The Morning
15 Rock On Baby
16 Colour Of My Head


 

domingo, 20 de junho de 2021

Sharks - First Water (1973)







Sharks foi formada pelo ex-Free Andy Fraser e pelo extraordinário, porém subestimado, guitarrista Chris Spedding. Fraser era uma força criativa na Free e a metade das composições aqui é dele. Portanto, soa algo familiar. 
É o bom e velho rock baseado no blues. Não tem o nível da Free, é verdade, mas tem mais "soul" que a Bad Company que seria formada no ano seguinte pelo ex-paceiro de Fraser na Free, Paul Rodgers. 
Esse é primeiro dos dois discos que lançou e tem boas melodias e arranjos. O vocalista é um caso à parte. Snips, coitado, é comparado a um Joe Cocker com bronquite ou o cruzamento de Rod Stewart com uma cantora soul. Maldade, o cara é muito bom.
O que atrapalhou bastante a banda foi a gravadora MCA que lhes deu um tratamento relapso. Desde a ilustração da capa e a própria logomarca, até a divulgação e a distribuição, nada fez jus ao pedigree de Fraser e Spedding. A banda excursionou pelos Estados Unidos abrindo shows para Peter Frampton e a Mountain, mas não decolou.
Andy Fraser saiu para montar sua própria banda e Chris Spedding segurou muito bem as pontas num segundo álbum.




Andy Fraser - baixo, piano
Chris Spedding (Jack Bruce, Pete Brown, Roxy Music, Elton John) - guitarra
Steve "Snips" Parsons (Baker Gurvitz Army) - vocal
Marty Simon (Leslie West) - bateria




1 World Park Junkies
2 Follow Me
3 Ol' Jelly Roll
4 Brown-eyed Boy
5 Snakes And Swallowtails
6 Driving Sideways
7 Steal Away
8 Doctor Love
9 Broke A Feeling

 

terça-feira, 15 de junho de 2021

Hemlock - Hemlock (1973)







Hemlock é a planta venenosa cicuta e também é o nome dessa banda de blues-rock formada por Miller Anderson depois que ele deixou a Keef Hartley Band. Junto com ele estão outros ex-membros da KHB e de outras bandas relacionadas.
Esse é o único álbum dela e é bastante consistente e autêntico. Seu som alterna climas e tem na base o órgão de Mick Weaver. Aliás, foi novidade uma banda de blues-rock ter dois tecladistas e o forte acento do Clavinet.
A Hemlock recebeu boas críticas, excursionou pelos Estados Unidos junto com a Uriah Heep e a Savoy Brown mas falhou comercialmente porque o selo Deram foi displicente na sua promoção e na distribuição dos discos.
Miller Anderson, então, foi para a Savoy Brown e depois para Dog Soldier, novamente ao lado de Keef Hartley.




Miller Anderson - vocal, guitarra, violão, slide
Peter Dines (Keef Hartley Band) - órgão, violão
Michael Weaver (Keef Hartley Band) - órgão, piano, piano elétrico, Clavinet, percussão
James Leverton (Caravan, Fat Mattress, Juicy Lucy) - baixo
Eric Dillon (Fat Mattress) - bateria, percussão
com:
Chris Mercer (Bluesbreakers, Juicy Lucy, Keef Hartley Band) - sax barítono, sax tenor (1)
Pete Willsher - pedal steel (8)




1 Just An Old Friend 
2 A Lover's Not A Thief 
3 Mister Horizontal
4 Ship To Nowhere 
5 Monopoly 
6 Broken Dreamer 
7 Fool's Gold 
8 Garden Of Life 
9 Young Man's Prayer 


 

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Keef Hartley Band - The Time Is Near... (1970)






Keef Hartley chamou a atenção do público pela primeira vez quando substituiu Ringo Starr na Rory Storm and The Hurricanes. Depois ele tocou na Artwoods com Jon Lord e então tocou com John Mayall na Bluesbreakers. Em 1968 o próprio Mayall sugeriu que ele formasse sua própria banda.
Suas ideias musicais fizeram a mistura do rock psicodélico com o blues, o jazz, o soul e o folk num dos maiores caldeirões da época. "The Time Is Near" é o terceiro álbum da sua banda com todas as músicas compostas pelo ótimo guitarrista Miller Anderson, exceto uma, mas mantendo a fórmula original. 
Hartley era uma figura e tanto. Frequentemente ele se apresentava vestido como um índio americano, incluindo a pintura de guerra. Se por causa disso ou não, sua banda foi um dos poucos grupos britânicos a se apresentar no festival de Woodstock e fez bastante sucesso.




Keef Hartley - bateria, percussão
Miller Anderson - vocal, guitarra, violão
Stuart Wicks - piano, órgão
Henry Lowther - trompete, violino, arranjos para metais
Jim Jewell - sax tenor
Lyle Jenkins - sax tenor, sax barítono, flauta
Dave Caswell - trompete, flugelhorn, piano elétrico
Gary Thain - baixo
Del Roll - percussão




1 Morning Rain
2 From The Window
3 The Time Is Near
4 You Can't Take It With You
5 Premonition
6 Another Time Another Place
7 Change


 




                                                              Golpe ou primeiro trabalho?

sábado, 12 de junho de 2021

Epitaph - Epitaph (1971)






A Epitaph surgiu em 1969 como Fagin's Epitaph em Dortmund. Ela foi formada pelo inglês Cliff Jackson e pelo escocês Jim McGillivray que permaneceram na Alemanha após o serviço militar numa base britânica. A eles se juntou o baixista Bernd Kolbe e o trio ensaiava e tocava no clube Fantasio, além de se apresentar nas bases militares de toda a região. Eles acabaram se mudando para Hanover e adicionaram um segundo guitarrista.
A Epitaph desenvolveu um estilo próprio misturando o hard-rock ao progressivo, despertou a atenção e a sorte lhe sorriu quando um contrato com a Polydor foi oferecido.
Esse é o primeiro álbum e é aclamado como um clássico do hard-prog dominado por guitarras, algo mais próximo do trabalho da Wishbone Ash do que do krautrock propriamente dito. 




Cliff Jackson - guitarra, vocal
Klaus Walz - guitarra, vocal
Bernd Kolbe - baixo, Mellotron, vocal
Jim McGillivray - bateria, vocal




1   Moving To The Country
2   Visions
3   Hopelessly
4   Little Maggie
5   Early Morning
6   London Town Girl
7   Autumn 71
8   Are You Ready
9   I'm Trying
10 Changing World


 

terça-feira, 8 de junho de 2021

Peter Frampton - Fingerprints (2006)







Peter Frampton ganhou o Grammy de melhor álbum instrumental com esse disco. Ele disse que se orgulha disso mas que se orgulha mais ainda de poder tê-lo feito; a realização de um sonho antigo. E Fingerprints realmente é um álbum muito especial criado por um guitarrista extraordinário. Frampton também disse que ser um rock star foi algo que aconteceu e ficou em segundo plano para ele — seu intento sempre foi ser um guitarrista acima de tudo. Talvez por isso ele tenha sido acompanhante de David Bowie, seu amigo de infância, em 87. 
Fingerprints é bem eclético, balanceia o acústico e o elétrico e traz uma impressionante lista de convidados. Tem a cozinha da Rolling Stones em Cornerstones; tem um duelo com Warren Haynes; tem o guitarrista e o baterista da Pearl Jam numa homenagem a Chris Cornell, e tem até o grande saxofonista inglês Courtney Pine. O que mais tem, claro, são solos fluidos, linhas perfeitas e... Talkbox.
Frampton foi diagnosticado com uma doença degenerativa dos músculos que pode lhe impedir de tocar. É um drama terrível para um cara que só queria tocar sua guitarra. Ele acaba de lançar "Frampton Forgets the Words" que também é instrumental com releituras das suas músicas favoritas e que pode ser seu último trabalho.




Peter Frampton - guitarras, violões, E-Bow
Mike McCready (Pearl Jam) - guitarra
Gordon Kennedy (John Verity Band) - violão, guitarra
Hank Marvin (The Shadows) - guitarra
Warren Haynes (Allman Brothers, Gov't Mule) - guitarra (7)
John Jorgenson (Elton John, Byrds, Bob Dylan) - guitarra
Paul Franklin - pedal steel
Courtney Pine - sax tenor
Arthur Stead (Public Image Limited) - teclados
Blair Masters - teclados
Gustavo Ramirez - grand piano
Chris Stainton (Spooky Tooth, Clapton) - grand piano, órgão Hammond B-3 
Mark Harris - Hammond B-3
John Regan - baixo, baixo acústico
Stanley Sheldon (Tommy Bolin) - baixo sem trastes
Gary Westlake - baixo
Mark Griffiths - baixo
Bill Wyman - baixo
Charlie Chadwick - baixo acústico
Chad Cromwell (Neil Young, Mark Knopfler, Joe Walsh) - bateria
Shawn Fichter - bateria
Matt Cameron (Pearl Jam, Queens Of The Stone Age) - bateria
Brian Bennett (Wasp) - bateria
Charlie Watts - bateria
Daniel De Los Reyes (Chicago) - percussão
Stephan Dudash - viola 5 cordas




1   Boot It Up 
2   Ida y Vuelta (Out and Back) 
3   Black Hole Sun [Chris Cornell]
4   Float 
5   My Cup of Tea 
6   Shewango Way 
7   Blooze 
8   Cornerstones 
9   Grab A Chicken 
10 Double Nickels 
11 Smoky Lyrics
12 Blowin' Smoke 
13 Oh When... 
14 Souvenirs de Nos Pères (Memories of Our Fathers) 


 

domingo, 6 de junho de 2021

Peter Frampton - Frampton Comes Alive! (1976)






No mesmo ano em que Steve Marriott lançou seu primeiro álbum solo, Peter Frampton lançou seu primeiro ao vivo. Foi um sucesso estrondoso que deve ter surpreendido a ele próprio. Dez milhões de cópias vendidas, o disco duplo ao vivo mais vendido da história.
Frampton tinha 21 anos quando trocou a Humble Pie pela carreira solo. Lançou quatro discos de estúdio sem muito brilho mas que mostraram uma gradual evolução como músico, como instrumentista. Então veio "Comes Alive!" como resultado de algumas apresentações realmente memoráveis em energia e performance, principalmente no Winterland de São Francisco. As músicas de estúdio ganharam versões definitivas nesse disco, muito melhores que as originais.
Mas ele é mesmo tão bom? Como registro de um extraordinário guitarrista, sim. As músicas são bem conhecidas: pop-rock bem feito, direcionado ao consumo. Nada que lembre a Humble Pie, senão o guitarrista. Muita gente critica o excesso de Talkbox mas eu digo que não é nada fácil de usar e muito mais difícil de se fazer um solo fluido com o dispositivo. E os solos de Frampton, com ou sem Talkbox, são muito, muito bons.
O sucesso tão grande e repentino mexeu com o rapaz de 26 anos. Ele aceitou atuar no filme "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", de Robert Stigwood, mesmo com todos a sua volta dizendo para não fazê-lo. Demorou muito tempo para que voltasse a ser visto como um músico sério.




Peter Frampton - guitarra, vocal, Talkbox
Bob Mayo - guitarra, piano Fender Rhodes, grand piano, órgão, vocal
Stanley Sheldon - baixo, vocal
John Siomos - bateria




CD 1
1   Introduction / Somethin's Happening
2   Doobie Wah
3   Lines On My Face
4   Show Me The Way
5   It's A Plane Shame
6   Wind Of Change
7   Just The Time Of Year (Previously Unreleased)
8   Penny For Your Thoughts
9   All I Want To Be (Is By Your Side)
10 Baby, I Love Your Way
11 I Wanna Go To The Sun

CD 2
1 Nowhere's Too Far For My Baby (Previously Unreleased)
2 (I'll Give You) Money
3 Do You Feel Like We Do
4 Shine On
5 White Sugar (Previously Unreleased)
6 Jumping Jack Flash
7 Day's Dawning (Previously Unreleased)


 

sábado, 5 de junho de 2021

Steve Marriott - Marriott (1976)






Steve Marriott era um talento desde criança. Ele foi ator infantil e participou de uma montagem da peça Oliver e de vários shows de TV. Ainda adolescente ele lançou um single que fracassou totalmente. Sem se abalar, ele aprimorou sua poderosa voz com a influência das cantoras americanas de soul e dos músicos de blues — considerada a voz mais emocionante no rock britânico dos anos 60. 
Em 1965 ele trabalhava numa loja de música quando encontrou-se com Ronnie Laine, Kenney Jones e Jimmy Winston que procuravam um cantor ou um guitarrista para formar uma banda; Marriott se encaixou nos dois. Uma amiga sugeriu o nome "Small Faces" porque nenhum deles era muito alto e porque "faces" na cultura Mod era um elogio aos caras respeitados.
Em 1969 veio a Humble Pie de nobre memória. Marriott a levou até 1975 e no ano seguinte lançou este seu primeiro disco solo. Ele é uma boa mistura de tudo o que ele havia feito antes e se divide em duas partes: a primeira com sua poderosa banda britânica e a segunda usando renomados músicos da costa oeste norte-americana, com um som mais descontraído.
Quatro anos depois ele voltou com a Humble Pie mas sem o mesmo brilho.
Steve Marriott morreu em 1991 num incêndio na sua própria casa. Ele teria dormido com um cigarro aceso e o uso de Valium, álcool e cocaína teria dificultado se livrar das chamas.




Steve Marriott - guitarra, vocal
Mickey Finn - guitarra rítmica (1 - 5)
Ernie Watts - sax (6 - 10)
Ben Benay (Delaney & Bonnie) - guitarra (6 - 10)
Red Rhodes - pedal steel (6 - 10)
David Foster - teclados (6 - 10)
David Spinozza - guitarra (10)
Greg Ridley (Humble Pie, Spooky Tooth) - baixo, vocal (1 - 5)
Dennis Kovarik - baixo (6 - 10)
Ian Wallace (King Crimson) - bateria, percussão
Alan Estes - congas (6 - 10)
Carlena Williams, Greg Ridley, Maxayn Lewis, Venetta Fields - backing vocal




1   East Side Struttin'
2   Lookin' For A Love [J. W. Alexander]
3   Help Me Through The Day [Leon Russell]
4   Midnight Rollin'
5   Wam Bam Thank You Ma'am [Ronnie Lane, Marriott]
6   Star In My Life
7   Are You Lonely For Me Baby
8   You Don't Know Me
9   Late Night Lady
10 Early Evening Light


 



quinta-feira, 3 de junho de 2021

Humble Pie - Rock On (1971)






A Humble Pie surgiu em abril de 1969 já com o status de supergrupo, uma vez que Steve Marriott tinha estado na Small Faces, Peter Frampton na The Herd, Greg Ridley na Spooky Tooth e Jerry Shirlay na Apostolic Invention.
Rock On é o quarto álbum de estúdio da banda e foi gestado nas jams sessions que eles faziam para checar o som durante a turnê do álbum anterior. Tudo era gravado e o material foi usado como um rascunho. Ele é considerado por muita gente o melhor álbum da Humble Pie e mostra uma evolução muito grande de Peter Frampton na composição. Tanto foi, que logo depois ele se decidiu pela carreira solo.
É o blues-rock num dos seus momentos mais quentes.




Steve Marriott - vocal, guitarra, teclados, gaita
Peter Frampton - guitarra, teclados, vocal
Greg Ridley - baixo, violão, vocal
Jerry Shirley - bateria, teclados

com:
Alexis Korner - vocal
B. J. Cole - pedal steel
Bobby Keys (Stones, Joe Cocker) - sax
Soul Sisters - coro
Claudia Lennear, Doris Troy, P. P. Arnold - backing vocal




1   Shine On
2   Sour Grain
3   79th And Sunset
4   Stone Cold Fever
5   Rolling Stone [Muddy Waters]
6   A Song For Jenny
7   The Light
8   Big George
9   Strange Days
10 Red Neck Jump