domingo, 31 de janeiro de 2021

Exivious - Liminal (2013)







Exivious é formada por quatro holandeses que são mais conhecidos na cena do metal. Ela foi formada em 1999 pelos ex-membros da banda Cynic, Tymon Kruidenier e Robin Zielhorst, com o intuito de fazer um casamento entre o prog-metal e o jazz-fusion. Isso não é novidade para os fãs da Cynic, uma vez que Sean Malone (RIP) e Sean Reinert formaram a celebrada Gordian Knot. 
A Exivous, contudo, não é uma sombra da Cynic nem de outra banda qualquer. Ela tem um estilo próprio de combinar os riffs típicos do metal com a complexidade do prog e a improvisação do jazz.
Liminal é o segundo álbum do quarteto, mais maduro e coerente.




Tymon Kruidenier (Cynic) - guitarra
Michel Nienhuis (Our Oceans) - guitarra
Robin Zielhorst (Cynic) - baixo
Yuma van Eekelen (Pestilence) - bateria
Jonas Knutsson - sax (4) 
Manfred Dikkers - percussão (6)




1 Entrust
2 One's Glow
3 Alphaform
4 Deeply Woven
5Triguna
6 Movement
7 Open
8 Immanent


 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

7for4 - Contact (2001)







7for4 é uma banda alemã formada em Munique no ano de 1999 e seu nome tem a ver com o compasso musical. São quatro músicos virtuosos que decidiram retirar a fronteira entre o prog-metal e o jazz-fusion.
Seu membro mais conhecido é Wolfgang Zenk que foi guitarrista da banda Sieges Even e é dono do melhor instituto para guitarristas profissionais da Alemanha.
Contact é o disco de estréia da banda e é totalmente instrumental, exceto por uma música. Deve agradar aos fãs da Liquid Tension Experiment.




Wolfgang Zenk - guitarra
Markus Froschmeier - teclados
Markus Grützner - baixo
Klaus Engl - bateria
com
Greg Keller - vocal (8)




1 X-Dreams
2 Tokamak
3 La Provence
4 E-Gyptian
5 Highlands
6 Rushian
7 Rockalaxy
8 Catking
9 Subspace Distortion


 

sábado, 23 de janeiro de 2021

Spaced Out - Unstable Matter (2006)







Spaced Out foi um projeto do baixista canadense Antoine Fafard que durou de 2000 a 2008 e lançou cinco discos de estúdio. Unstable Matter é o penúltimo deles e a banda diminuiu para um trio, perdendo o tecladista. No entanto, seu som cresceu e ganhou densidade. Ele diminuiu a porção de jazz e avançou mais ao prog em composições complexas, porém mais concisas que nos discos anteriores. O 4/4 divide espaço com o 7/8 e leva muita energia ao prog instrumental.




Antoine Fafard - baixo, guitarra, programação
Mark Tremblay - guitarra
Martin Maheux - bateria




1   Unstable Matter
2   New Breed
3   Art Attack Pt. 1
4   Art Attack Pt. 2
5   Event Horizon
6   Big Crunch
7   Antimatter
8   Blood Fall
9   Glassosphere Pt. 4
10 Singularity


 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Smokin' Granny - Sirius Matter (1999)






Na Carolina do Norte, Todd Barbee, Brian Preston e Jeffrey Lindsey integravam uma banda prog que decidiu avançar territórios. Convidaram o guitarrista David Oskardmay que foi aluno de Robert Fripp e incorporaram o jazz, space rock e avant-prog. 
Inicialmente eles gravaram uma fita cassete, mas logo um CD foi exigido. As faixas da fita foram processadas em estúdio, novas faixas foram gravadas, bem como algumas jams em estúdio foram adicionadas. O resultado é totalmente original e parcialmente insano.
Na faixa 2 há uma clara influência da King Crimson do período "Discipline" e ela se repete em outras faixas.




Todd Barbee - sax tenor, sax soprano, WX7 midi wind controller
David Oskardmay - guitarra, violão, efeitos
Brian K. Preston - baixo com e sem trastes
Jeffrey Damon Lindsey - bateria, V Drums Roland, percussão

com:
Steve Hatch - guitarra
John Heitzenrater - guitarra, fagote




1   Barnacle Bob's Big Bang Bonanza
2   Neural Pulse (Transmission-Reception-Response)
3   Moveable Feast
4   Stud Chick
5   Edible Polymers
6   Expecting Fulfillment
7   Squid
8   Ghost Catcher Box
9   Toad Pizza
10 Bhairava
11 Crankcase
12 Alien Space Journey
13 Lemon Jerky
14 Road To The Desert


 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Mick Ronson - Heaven And Hull (1994)







Mick Ronson foi o guitarrista excepcionalmente talentoso que acompanhou David Bowie nos álbuns mais importantes da carreira dele, de The Man Who Sold The World até Pin Ups. Como era musicalmente mais educado que o próprio Bowie, Ronson também colaborou nos arranjos e essa colaboração continuou em vários álbuns depois que Bowie desmanchou a Spiders From Mars.
Sua carreira solo não decolou, apesar dos ótimos discos que lançou. Sozinho ele se mostrava tímido e hesitante. No entanto ele gravou com, e produziu para muita gente.
Ele estava terminando de gravar este disco quando faleceu em 1993, vítima de um câncer. Joe Elliott, vocalista do Def Leppard a quem Ronson ajudara no passado, finalizou o álbum e o lançou no ano seguinte.




Mick Ronson - guitarra, vocal
Sham Morris - violão, teclados, baixo
Peter Noone - baixo
Rene Wurst - baixo
Peter Kinski - baixo
John Webster - teclados
Martin Chambers (Pretenders) - bateria
Mick Curry (The Cult) - bateria 
Martin Barker - bateria
com:
Joe Elliott (Def Leppard) - vocal (1, 8, 10)
Phil Collen (Def Leppard) - vocal (10)
Chrissie Hynde (Pretenders) - vocal (4)
Ian Hunter (Mott The Hoople) - vocal (8, 10)
Brian May - guitarra (10)
John Deacon - baixo (10)
Roger Taylor - bateria (10)
David Bowie - vocal (2), sax alto (10)
John Mellencamp - vocal (5)




1   Don't Look Down
2   Like a Rolling Stone (Bob Dylan)
3   When the World Falls Down
4   Trouble With Me
5   Life's a River
6   You and Me
7   Colour Me
8   Take a Long Line
9   Midnight Love (Giorgio Moroder)
10 All the Young Dudes (Live at Freddie Mercury London Tribute)


 

sábado, 16 de janeiro de 2021

David Bowie - Hunky Dory (1971)







Hunky Dory é o quarto álbum do Bowie e ele tinha apenas 24 anos quando o lançou. Também é o primeiro álbum da melhor banda que ele montou, a Spiders From Mars. Esteticamente ele retrocedeu ao som leve e folk dos dois primeiros álbuns, mas liricamente ele avançou no terreno do sentimentalismo que seria a base do Glam Rock.
Não são muitos os músicos ou bandas que conseguem colocar num álbum quatro clássicos, não só de uma longa carreira mas da música em geral. Changes, Oh! You Pretty Things, Life On Mars? e Queen Bitch são eternas.
Sobre isso, Rick Wakeman declarou ter lido as músicas e se senado com Bowie para dizer-lhe que ele tinha ali algo muito especial que sobreviveria a eles dois. Bowie teria dito "você acha?", ao que Wakeman respondeu: eu apostaria dinheiro, se tivesse algum.
Bowie pediu ao Wakeman que o ajudasse a direcionar o som mais ao piano do que à guitarra, como originalmente haviam sido compostas. Contudo, não mexeram nos arranjos de Mick Ronson em "Life On Mars?" que é o ponto alto do disco.




David Bowie - vocal, sax alto, sax tenor, piano, violão 12 cordas
Mick Ronson - guitarra, vocal, Mellotron
Rick Wakeman - piano
Trevor "TJ" Bolder - baixo, trompete
Mick "Woody" Woodmansey - bateria





1   Changes
2   Oh! You Pretty Things
3   Eight Line Poem
4   Life On Mars?
5   Kooks
6   Quicksand
7   Fill Your Heart
8   Andy Warhol
9   Song For Bob Dylan
10 Queen Bitch
11 The Bewlay Brothers


 

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Eneide - Uomini Umili Popoli Liberi (1972)







Eneide foi formada em 1970 por jovens entre 16 e 17 anos de idade, em Padova. A grande chance deles surgiu quando a Van Der Graaf Generator os convidou para abrir seus shows em parte da Itália. Não surpreende, portanto, que o som da banda nesse único disco se pareça muito com o da VDGG. 
Eles conseguiram um contrato com o selo Trident e gravaram no final de 1972. Contudo, ele não foi lançado na época. Por algum motivo a banda se separou e em 1974 o selo Trident encerrou suas atividades. "Uomini..." acabou por ser lançado em 1990 em uma edição limitada a 500 cópias numa prensagem privada feita por alguns membros da banda. Cinco anos depois é que saiu em CD.
É um bom álbum e, considerando a pouca idade dos caras, bem estruturado e interpretado.
De todos, apenas Gianluigi Cavaliere continuou na música como compositor e arranjador.




Carlo Barnini - órgão Eminent, Mini Moog, backing vocal
Gianluigi Cavaliere - vocal, violão, guitarra
Adriano Pegoraro - guitarra, violão, flauta, backing vocal
Romeo Pegoraro - baixo elétrico, baixo acústico, backing vocal
Mereno Diego Polato - bateria, percussão, backing vocal




1 Cantico alle stelle - traccia I 
2 Il male 
3 Non voglio catene 
4 Canto della rassegnazione 
5 Oppressione e disperazione 
6 Ecce omo 
7 Uomini umili popoli liberi 
8 Viaggia cosmico 
9 Un mondo nuovo 
10 Cantico alle stelle - traccia II 


 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Pan & Regaliz - Pan & Regaliz (1971)







Este álbum também foi chamado "I Can Fly" e é o único lançado pela catalã Pan & Regaliz. Ela foi formada no final dos anos 60 em Barcelona com o nome Agua de Regaliz e gravou um single em 1970, cantando em inglês. Mesmo com uma produção tão pequena a banda se tornou lendária e o LP é considerado um dos cinco melhores da cena prog espanhola. Ele é uma obra-prima psicodélica com uma atmosfera surreal e fantasmagórica que seria uma boa trilha sonora para uma exposição das obras de Salvador Dali. Por causa da flauta, o som lembra imediatamente a Jethro Tull mas a Pink Floyd de 1968 também vem à mente.
As faixas "Waiting In The Monster's Garden" e "Today It Is Raining" eram daquele primeiro single e foram incluídas numa coleção chamada Música Progressiverssiva Española.




Guillermo Paris - vocal, flauta, mouth harp
Alfonso Bou - guitarra, violão, vocal
Arturo Domingo - baixo, vocal
Pedro van Eeckhout - bateria, percussão
com
Ricard Casals - piano (1)




1 I Can Fly 
2 Today It Is Raining
3 When You Bring Down
4 One More Day 
5 Waiting In The Monster's Garden 
6 Dead Of Love
7 Thinking In Mary 
8 A Song For The Friends 
9 Magic Colors


 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Emerson, Lake & Palmer - Welcome Back, My Friends, To The Show That Never Ends - Ladies And Gentlemen (1974)







Este acabou por ser o álbum perfeito da ELP, justamente por reunir o melhor dos discos de estúdio e forçar os três a caminharem numa mesma direção, sem overdubs, acelerando o andamento quando necessário para que as coisas se encaixassem sem contar com o engenheiro Eddy "Are You Ready" Offord. 
"Welcome Back..." foi gravado em fevereiro de 1974 na Califórnia durante a turnê 73/74. Trinta e seis toneladas de equipamentos, duas toneladas só da bateria em aço inox do Palmer, oito Moogs... Tudo tão superlativo quanto este álbum: três LPs, duas horas de música.
Não é difícil perceber que, se as coisas se encaixaram tão bem mesmo com as improvisações extravagantes do Emerson e com Lake se atrapalhando em algumas de suas próprias letras, isso deve-se ao talento do Sr. Carl Palmer.

O título do álbum também é perfeito porque ele parece mesmo interminável e ele também pode servir como uma ironia ao momento que estamos vivendo agora. Mas agora o show é de horrores.




Keith Emerson - órgão, piano, Moogs
Greg Lake - baixo, guitarra, vocal
Carl Palmer - bateria, percussão




CD1
1 Hoedown
2 Jerusalem
3 Toccata
4 Tarkus
   a. Eruption
   b. Stones Of Years
   c. Iconoclast
   d. Mass
   e. Manticore
   f.  Battlefield
   g. Aquatarkus
5 Take A Pebble
   a.Take A Pebble
   b.Still....You Turn Me On
   c.Lucky Man


CD2
1 Piano Improvisations
   a. Piano Improvisations
   b. Fugue
   c. Little Rock Getaway
2 Take A Pebble (Conclusion)
3 Jeremy Bender / The Sheriff
a.Jeremy Bender
b.The Sheriff
4 Karn Evil 9
   a. 1st Impression
   b. 2nd Impression
   c. 3rd Impression