terça-feira, 31 de maio de 2011
The Jeff Healey Band - Hell to Pay (1990)
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Esse é o melhor disco do Jeff. Sete das músicas são de autoria da banda mas os covers é que acabam se destacando, especialmente a versão de While My Guitar Gently Weeps, com o próprio George Harrison ao violão. É a melhor versão desse clássico que eu já ouvi, melhor do que aquela com o Clapton ao vivo no Japão. Muito boa também é a versão de Let It All Go do John Hyatt.
Jeff Healey -guitarra e voz
George Harrison -violão e voz [7]
Mark Knopfler -guitarra e voz [2]
Jeff Lynne (Electric Light,T.Wilburys) -violão e voz
Joe Rockman -baixo e voz
Paul Shaffer (David Letterman,CBS Orchestra) -teclados
Tom Stephen -bateria
Bobby Whitlock (Derek & the Dominos) -Hammond
Kathleen Dyson -backing vocal
Sass Jordan -backing vocal
1 Full Circle
2 I Think I Love You Too Much
3 I Can't Get My Hands on You
4 How Long Can a Man Be Strong
5 Let It All Go
6 Hell to Pay H
7 While My Guitar Gently Weeps
8 Something to Hold on To
9 How Much
10 Highway of Dreams
11 Life Beyond the Sky
Judy Dyble - Talking With Strangers (2009)
Judy Dyble foi a vocalista da Giles, Giles and Fripp, o embrião do King Crimson, mas ficou famosa mesmo como membro da Fairport Convention, participando do primeiro disco da banda. Em 73 ela abandonou a carreira para ser mãe e só voltou em 94, após o falecimento do seu marido. Daí em diante ela se dedicou a escrever música, gravando alguns discos de edição muito limitada, com pouquíssimas apresentações ao vivo, algumas delas nos encontros anuais da Fairport.
Esse é o seu primeiro disco de grande distribuição, uma parceria com o Tim Bowness da No-Man, com a participação de alguns dos seus antigos companheiros. É delicado, detalhado e muito bonito. Lembram da C'est La Vie do ELP que estava no álbum Works? Com ela ficou bem melhor. Recomendo.
Judy Dyble - vocal [1-7]; Autoharp [2,5,7]
Alistair Murphy - violão [2,3,5], órgão [2,3,5], teclados [2,3,5], violão 12 cordas [5], guitarra [5], piano [4,5] Dynatron [4]
Tim Bowness - vocal [6]; backing vocal [1-5, 7]; guitarra [7]
Robert Fripp - guitarra [7], Soundscapes [7]
Ian McDonald - flauta [3, 7], flauta alto [5, 7]; sax alto [7], Ukelele [7]
Pat Mastelotto - bateria, percussão [3,5-7]
Simon Nicol - violão [1,7]
Laurie A'Court - sax tenôr e alto [6,7]
Rachel Hall - violino [7]
Mark Fletcher - baixo [3,5-7]
Harry Fletcher - guitarra [7]
Sanchia Pattinson - oboé [7]
Paul Robinson - guitarra [7]
John Gillies - violão [5]
Jacqui McShee - backing vocal [2,5,7]
Julianne Regan - backing vocal [3,7]
Celia Humphris - backing vocal [3, 7]
1. Never Knowing
2. Jazzbirds
3. C'est La Vie
4. Talking With Strangers
5. Dreamtime
6. Grey October Day
7. Harp Song
Rhino Bucket - The Hardest Town (2009)
Se antes eles já soavam exatamente como a AC/DC, imagine com o ex-baterista da mesma, Simon Wright. Nesse quinto disco da banda estréia também um novo guitarrista que soa parecido com ... Angus Young com as barbas do Billy Gibbons.
Georg Dolivo Guitar, Vocals
Reeve Downes Bass
Brian Forsythe Guitar
Simon Wright(Dio,AC/DC) Drums
1 The Hardest Town
2 Justified
3 Know My Name
4 Dog Don't Bite
5 No One Here
6 Street To Street
7 Take Me Down
8 She's With Me
9 You're Gone
10 To Be Mine
11 Slip Away
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Soft Machine - Land of Cockayne (1981)
Esse é o último disco da Soft e ela já não contava mais com nenhum membro original, apenas Karl Jenkins e John Marshall que entraram como substitutos. Poderia até ser um disco solo do Jenkins, já que ele assina as composições e arranjos. O som é bem mais "light", apesar dos convidados pêso-pesados que vieram completar o line-up.
Jack Bruce -baixo
Stu Calver -backing vocal
Alan Holdsworth -guitarra
Karl Jenkins(Nucleus) -tecl.,sints
John Marshall(Nucleus,Soft Works,SF Legacy) -bateria,perc
Dick Morrisey(If) -sax tenor
Alan Parker(Strawbs) -guitarra rítimo
John Perry(Grapefruit) -backing vocal
Tony Rivers(Tony Rivers and the Castaways) -backing vocal
John Taylor(Charlie Haden,Peter Erskine) -piano el.
Ray Warleigh(Jobin,Alexis Korner,Mayall,Holdsworth) -sax alto,flauta
1. Over 'n' Above
2. Lotus Groves
3. Isle of the Blessed
4. Panoramania
5. Behind the Crystal Curtain
6. Palace of Glass
7. Hot Biscuit Slim
8. (Black) Velvet Mountain
9. Sly Monkey
10. A Lot of What You Fancy...
Peter Hammill - Chameleon In The Shadow Of The Night (1973)
Este é um dos melhores álbuns do Hammill. Embora mais focado em canções e levado, em maior parte, pelo violão e pelo piano, seus vocais imprimem uma força e paixão sem paralelo.
Peter Hammill-voz,guitarras,pianos,Mellotron
Guy Evans-bateria e perc
David Jackson-saxes e flauta
Hugh Banton-órgão,piano,baixo e pedais
Nic Potter-baixo
1 German Overalls
2 Slender Threads
3 Rock and Rôle
4 In the End
5 What's It Worth
6 Easy to Slip Away
7 Dropping the Torch
8 (In The) Black Room/The Tower
9 Rain 3am [Bonus]
10 Easy to Slip Away [Live/Bonus]
11 In the End [Live/Bonus]
Robert Fripp - Exposure Original plus Third Edition Remastered CD (1979 / 2006)
Embora constem da discografia dele os álbuns No Pussifooting e Evening Star antes desse, o Exposure é o primeiro solo de Fripp, propriamente dito. Ele é mais rock que que todo o trabalho anterior e tem o intrincado diálogo do baixo com a guitarra, uma linha que seria muito mais desenvolvida adiante no League of Gentlemen. Também antecipa muito daquilo que viria a ser a tônica do King Crimson reformado.
Esse álbum reúne o disco original no primeiro cd mais um remix com faixas bônus feito em 83. Pode parecer redundância e excesso, mas o remix foi feito pelo próprio Fripp e ele acrescentou algumas novas partes de guitarra, como em Breathless, e versões com diferentes vocalistas e até mesmo com letras diferentes, como em NY3.
Robert Fripp -guitarra
Barry Andrews -teclados
Phil Collins -percussão,bateria
Brian Eno -teclados
Peter Gabriel -vocal
Daryl Hall -vocal
Peter Hammill -vocal
Tony Levin -baixo
Maggie & Terre Roche -vocais
Narada Michael Walden -bateria
Disco 1, Primeira Edição
1 Preface
2 You Burn Me Up I'm a Cigarette
3 Breathless
4 Disengage
5 North Star
6 Chicago
7 Ny3
8 Mary
9 Exposure (Fripp,P.Gabriel)
10 Haaden Two
11 Urban Landscape
12 I May Not Have Had Enough of Me But I've Had Enough of You
13 First Inaugural Address to I.A.C.E.
14 Water Music
15 Here Comes the Flood(P.Gabriel)
16 Water Music II
17 Postscript
Disco 2, Terceira Edição - Remix de 1983
1 Preface [voc. Daryl Hall]
2 You Burn Me up I'm a Cigarette [voc. Daryl Hall]
3 Breathless
4 Disengage II [voc. Daryl Hall]
5 North Star [voc. Daryl Hall]
6 Chicago [voc. Daryl Hall]
7 New York, New York, New York [voc. Daryl Hall]
8 Mary [voc. Terre Roche]
9 Exposure [voc. Terre Roche]
10 Häaden Two
11 Urban Landscape
12 I May Not Have Had Enough of Me but I've Had Enough of You [voc. Terre Roche & Peter Hammill]
13 First Inaugural Address to the I.A.C.E. Sherborne House
14 Water Music I
15 Here Comes the Flood [voc. Peter Gabriel]
16 Water Music II
17 Postscript
18 Exposure [Alternate Take [voc. Daryl Hall]
19 Mary [Alternate Take [voc. Daryl Hall]
20 Disengage [Alternate Take [voc. Peter Hammill]
21 Chicago [Alternate Take [voc. Terre Roche & Peter Hammill]
22 NY3 [Alternate Take]
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Larry Coryell - "Spaces Revisited" (1997)
A coisa começou de verdade lá em 1969, quando o Coryell gravou o disco Spaces com Cobham, McLaughlin e Miroslav Vitous no baixo. Esse disco só seria lançado cinco anos depois. Aí, passados mais quase trinta anos, Coryell e Cobham se reuniram icinialmente com a idéia de fazer uma releitura do Spaces: dois guitarristas extraordinários, um baterista do caramba e um baixista resistente a criptonita. Só que a coisa se transformou num trabalho totalmente novo, a não ser por essa idéia formal. Os quatro precisaram de apenas um dia de ensaio para interagirem e improvisarem livre e perfeitamente em dois dias de gravações.
Larry Coryell - guitarra
Billy Cobham - bateria
Bireli Lagrene - guitarra
Richard Bona - baixo
1 The Dragon Gate
2 Hong Kong Breeze
3 Spaces Revisited
4 Variations on Good-Bye Pork Pie Hat
5 Blues for Django and Stephane
6 Morning of the Carnival
7 Oleo
8 Introductions to "Ruby"
9 Ruby, My Dear
Livin' Blues - Hell's Session + Four Extra Tracks (1969)
A Livin' Blues foi uma das grandes forças do boogie-blues-rock europeu no final dos anos 60, ao lado da Cuby & the Blizzards. Ela foi formada na Holanda aí por 67 pelo guitarrista Nicko Christiansen e pelo gaitista John La Grand, que até então só tocavam instrumentos acústicos. As principais influências deles foram - adivinha! - Willie Dixon, Muddy Waters, Little walter e B.B. King. Três discos foram bem nessa linha do blues elétrico e urbano americano, mas no quarto LP, chamado Ram Jam Josey, o som ficou mais rock e bem mais pesado.
Foram levando bem as coisas até 75, quando debandaram.
30 anos depois, o fundador Nicko Christiansen remontou a banda, agora chamada Livin' Blues Xperience.
Nicko Christiansen -guitarra,sax,vocal
John La Grand -harmônica
Ted Oberg -guitarra,baixo,slide
Henk Smitskamp -baixo,teclados
Cesar Zuiderwijk -bateria
Cees Schrama -piano,órgão,spinetta
1 Waitin' on You [BB King]
2 One Night Blues
3 Bowlegged Woman
4 Hell's Session
5 Big Road Blues
6 Black Panther
7 Worried Dreams [BB King]
8 Big Black Train
9 Murphy McCoy
10 My Sister Kate
11 You Better Watch Yourself (Sonny Boy)
12 One Night Blues
Jack Bruce - Automatic (1983)
Esse disco tem boas canções e elas bem que mereceriam uma releitura mais atual. É que o som é muito datado, aquele típico dos anos oitenta com bateria eletrônica do tipo Lynn Drum. Ressalva seja feita, a última faixa é um belo blues na harmônica e vocal.
Jack Bruce -Baixo,teclados,samplers,Linn Drums,vocal
Bruce Gary (The Knack)-bateria
Tony Hymas (Jeff Beck)-teclados
1 A Boogie
2 Uptown Break
3 Travlin' Child
4 New World
5 Make Love (Part II)
6 Green & Blue
7 The Swarm
8 Encore
9 Automatic Pilot
quinta-feira, 26 de maio de 2011
T-Bone Walker - T-Bone Blues (1959)
T-Bone foi o grande pioneiro do blues elétrico, a revolução que ele causou faz tremer o chão até hoje.
Aaron Thibeault Walker nasceu no Texas e seu padrasto tocava fiddle (uma variação rudimentar do violino mas bem mais caprichado que a nossa rabeca) numa banda chamada Dallas String Band. Por causa disso, T-Bone tratou de aprender a tocar tudo que tivesse cordas. Nos anos 20 o lendário Blind Lemmon Jefferson costumava aparecer para tocar com eles e depois o T-Bone, ainda menino, o levava de bar em bar, onde tocava por gorjetas.
B.B. King sempre o citou como a maior influência e o mesmo pode-se dizer sobre a maioria dos guitarristas surgidos a partir dos anos 40 até o início dos 50.
Esse disco é um item indispensável e contém gravações de diferentes encontros, como o de 1955 em Chicago, com Junior Wells e Jimmy Rogers ou os de 56 e 57 em Los Angeles, num dos quais (Two Bones and a Pick) ele duela com o mestre jazzista Barney Kessel.
T-Bone Walker -guitarra,vocal
Barney Kessel -guitarra
Jimmy Rogers -guitarra
Junior Wells -harmônica
R.S. Rankin -guitarra
John Young -piano
Lloyd Glenn -piano
Raymond Johnson -piano
Joe Comfort -baixo
Ransom Knowling -baixo
William K. "Billy" Hadnott -baixo
LeRoy Jackson -bateria
Oscar Lee Bradley -bateria
Earl Palmer -bateria
Eddie Chamblee -sax tenôr
Plas Johnson -sax tenôr
Mack Easton -sax barítono
Goon Gardner -sax alto
1 Papa Ain't Salty
2 Why Not
3 T-Bone Shuffle
4 Play on Little Girl
5 T-Bone Blues Special
6 Mean Old World
7 T-Bone Blues
8 Stormy Monday
9 Blues for Marili
10 Shufflin' the Blues
11 Evening
12 Two Bones and a Pick
13 You Don't Know What You're Doing
14 How Long Blues [Leroy Carr]
15 Blues Rock Walker
Mahavishnu Orchestra - Mahavishnu (1984)
Se pode-se falar em "disco de cabeceira", esse é um dos meus; Nostalgia e Clarendon Hills são o que há.
A nova encarnação da Mahavishnu veio com uma proposta totalmente diferente daquela dos anos 70. Em comum, só mesmo Mclaughlin e Billy Cobham. O som estridente que saía da combinação do violino e dos sints do Jan Hammer foi substituído pela alta tecnologia e pelo sax ultra cool.
John McLaughlin introduz aqui o Synclavier II, um sintetizador para guitarra. Eu não sou fã desses apetrechos, mas nas mãos dele ficou, disparado, muito melhor que nas de Al Di Meola. Ele também apresenta ao grande público três extraordinários jovens músicos: Jonas Hellborg, Mitchell Forman e Bill Evans (que não tem nada a ver com o pianista).
John Mclaughlin -guitarras,Synclavier Digital Guitar
Billy Cobham -bateria
Jonas Hellborg -baixo
Mitchell Forman -teclados
Bill Evans -saxes
1 Radio-Activity
2 Nostalgia
3 Nightriders
4 East Side, West Side
5 Clarendon Hills
6 Jazz
7 The Unbeliever
8 Pacific Express
9 When Blue Turns Gold
O Synclavier foi desenvolvido pela empresa New England Digital e podia ser plugado em qualquer guitarra Roland GR. McLaughlin disse que além das infinitas possibilidades sonoras, ele sentia-se num estúdio ambulante, já que o console incluía um gravador digital de 16 canais.
Naquela época, o preço da criança partia de 14.150 dólares.
Com os opcionais, a conta era para poucos.
Steve Hackett - Please Don't Touch (1978)
Esse é o segundo álbum solo dele e o primeiro após sua saída do Genesis. Diferentemente do primeiro, que era focado no instrumental, esse é a reunião de várias canções com propostas distintas. Isso não quer dizer que seja um álbum menos prog ou (isola) mais comercial. É muito interessante aqui a participação do ícone de Woodstock, Richie Havens, e da então iniciante Randy Crawford, que se tornaria uma grande cantora de jazz e soul sob a batuta do Wilton Felder dos Crusaders.
Steve Hackett -violão,guitarra,teclados,percussão
Richie Havens -vocal,percussão
John Acock -teclados
John Hackett -flautas,pedais de baixo,teclados
Tom Fowler -baixo
Chester Thompson -bateria,percussão
Phil Ehart -bateria,percussão
James Bradley, Jr. -percussão
Dave Lebolt -teclados
Hugh Malloy -cello
Graham Smith -violino
Steve Walsh (Kansas) -vocal
Randy Crawford -vocal
Feydor -vocal
1 Narnia
2 Carry on Up the Vicarage
3 Racing in a
4 Kim
5 How Can I?
6 Hoping Love Will Last
7 Land of a Thousand Autumns
8 Please Don't Touch
9 The Voice of Necam
10 Icarus Ascending
Robin Trower - In City Dreams (1977)
Trower retorna ao rhythm & blues mas com algumas mudanças: Primeiro, James Dewar, co-autor de todas as faixas, deixa o baixo para se dedicar exclusivamente aos vocais. Parece que ele já não andava bem de saúde e houveram por bem aliviar-lhe a carga. Segundo, para o seu lugar no baixo entrou o Rustee Allen que com o Bill Lordan na bateria, reviveram a cozinha da Sly & Family Stone. E é aí que a mudança se faz sentir, já que Rustee e Lordan deram uma pegada mais funky ao som.
RT -guitarra
James Dewar -vocal
Rustee Allen -baixo
Bill Lordan -bateria
1 Somebody Calling
2 Sweet Wine of Love
3 Bluebird
4 Falling Star
5 Farther Up the Road
6 Smile
7 Little Girl
8 Love's Gonna Bring You Round
9 In City Dreams
Billy Cox & Buddy Miles - The Band of Gypsys Return (2006)
Quem dera, né? Mas se a Band of Gypsys não pode mesmo voltar completa, esse disco vale por manter os arranjos e interpretações bem próximos dos clássicos de Hendrix, especialmente os solos de Andy Aledort em Machine Gun e Kenny Olson em Stone Free.
Buddy Miles -bateria,vocal
Billy Cox -baixo,vocal
Eric Gales -guitarra,vocal
Sheldon Reynolds[Earth, Wind & Fire] -guitarra base
Andy Aledort[Dickey Betts,Lucky Peterson] -guitarra,vocal
Kenny Olson[Sheryl Crow] -guitarra
James Nixon[Soufside Badboys] -guitarra,vocal
Matthew Frenette[Loverboy] -bateria
Joe Bashorun -teclados
01. Power Of Soul
02. Machine Gun
03. Manic Depression
04. You've Got The Best In Town
05. Let Your Word Be Your Bond
06. Stone Free
07. Power Of Soul
08. Who Knows
09. Foxey Lady
quarta-feira, 25 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Pee Wee Crayton - Things I Used to Do (1971)
Connie Curtis "Pee Wee" Crayton não é tão lembrado como mereceria. Embora tenha sido muito influenciado pelo T-Bone Walker - também, quem é que não foi? - ele cunhou um estilo próprio e construiu uma sólida reputação a partir dos anos quarenta, e foi um daqueles que ajudou a pavimentar o caminho para caras como Lowell Fulson, Clarence Gatemouth Brown e B.B. King, com quem, aliás, gravou. Continou sendo influente e recebendo homenagens de grandes guitarristas até sua morte, em 85.
Pee Wee Crayton -guitarra,vocal
Ben Brown -baixo
Robert L. Dupee -bateria
Larry Nash -piano elétrico e acústico
1 Every Night
2 But on the Other Hand Baby
3 Peace of Mind
4 Let the Good Times Roll [Earl King]
5 Blues After Hours
6 You Were Wrong
7 Things I Used to Do [Guitar Slim]
8 Little Bitty Things
9 S.K. Blues [Saunders King]
10 Long Tall Texan
11 My Kind of Women
Michael Brecker - Michael Brecker (1987)
Michael é um saxofonista extraordinário, extremamente técnico e talvêz o mais influente após Wayne Shorter. Na verdade, ele começou tocando clarineta, passou ao sax alto e só depois tomou o sax tenôr como definitivo. Depois de tocar em algumas bandas de rock e R&B, Brecker entrou para a Dreams, banda fusion que tinha Billy Cobham e John Abercrombie, entre outros. Adiante, ele acompanhou o próprio Cobham na carreira solo e formou a Brecker Brothers, uma superbanda jazz-funk, com seu irmão, o trompeista Randy. Os dois foram - e Randy ainda é - os músicos mais requisitados do cenário jazz-fusion e seus filhotes.
Nos anos 70 ele formou a banda Steps, que viraria Steps Ahead - nome muito adequado - e continuou aparecendo em discos de gente tão distinta como Pavlov's Dog e David Sanborn; também com Cobham, Ron Carter, Paul Simon, o mestre do blues Luther Allison, Larry Coryell, Parliament, Roy Buchanan, Blue Öyster Cult, James Taylor, Jaco Pastorius, Tony Williams, Quincy Jones...O cara era bom.
Em 2005 ele foi diagnosticado com cancer de medula e não conseguiu encontrar um doador compatível. Houve uma tentativa com a medula parcialmente compatível da própria filha mas, sem sucesso, em janeiro de 2007 ele faleceu.
Esse é o seu melhor trabalho solo, com um time dos sonhos a acompanhá-lo, e exibe uma outra grande contribuição sua: o EWI, Electronic Wind Instrument, um sintetizador MIDI que lembra um sax, desenvolvido com sua ajuda pela Akai.
Michael Brecker -sax tenôr, EWI
Jack DeJohnette -bateria
Charlie Haden -baixo
Kenny Kirkland -teclados
Pat Metheny -guitarra
1. Sea Glass
2. Syzygy
3. Choices
4. Nothing Personal
5. The Cost Of Living
6. Original Rays
7. My One And Only Love
The Edgar Broughton Band - Ooora (1973)
Nesse álbum o Victor Unit tem o crédito da maioria das composições. Aí fica meio contraditório ouvir um som que lembra David Bowie vindo de uma cara que um dia deixou a banda por ela ter se afastado do blues. Mas tudo bem, ainda tem um pouco daquele jeito Zappa de ser.
Edgar Broughton -violão,guitarra,teclados,vocal
Steve Broughton -bateria,perc,vocal
Arthur Grant -baixo,tecl,vocal
Victor Peraino -sints
David Bedford -piano
Madeline Bell -vocal
Liza Strike -vocal
Maggie Thomas -vocal
Doris Troy -vocal
Victor Unitt -guitarra,violão,teclados,harmônica
1 Hurricane Man/Rock N' Roller
2 Roccococooler
3 Eviction
4 Oh You Crazy Boy!
5 Things on My Mind
6 Exhibits from a New Museum/Green Lights
7 Face from a Window/Pretty/Hi-Jack Boogie/Slow Down
8 Capers
Groundhogs - Crosscut Saw & Black Diamond (1976)
Em 1976 a Groundhogs lançou dois discos para o selo Liberty.
O primeiro, Crosscut Saw, deveria ter sido um álbum solo do McPhee mas ele decidiu lançar como Groundhogs afinal. As letras são um tanto amargas — ele vinha de um divórcio — mas o som é poderoso e ele usa uma versão primitiva de sintetizador para guitarra. O solo em Fulfilment é brutal.
Em Black Diamond saiu o guitarrista Pete Cruikshank e entrou Rick Adams. O resultado foi bem mais hard-rock — embora McPhee sempre tenha dito que nunca fez hard-rock — e mais comercial também.
Crosscut Saw
Tony McPhee - guitarra, vocal
Pete Cruikshank - guitarra
Dave Wellbelove - guitarra
Martin Kent - baixo
Mick Cook - bateria
01 Crosscut Saw
02 Promiscuity
03 Boogie Withus
04 Fulfilment
05 Live A Little Lady
06 Three Way Split
07 Mean Mistreater
08 Eleventh Hour
Black Diamond
Tony McPhee - guitarra, vocal
Rick Adams - guitarra
Dave Wellbelove - guitarra
Martin Kent - baixo
Mick Cook - bateria
09 Body Talk
10 Fantasy Partner
11 Live Right
12 Country Blues
13 Your Love Keeps Me alive
14 Friendzy
15 Pastorale Future
16 Black Diamond
Mother's Army - Mother's Army (1993)
Essa banda foi um projeto de estúdio que começou durante as gravações de um álbum solo do guitarrista Jeff Watson. Ali, a parceria com o ex-baixista do Rainbow, Bob Daisley, deu a idéia de uma nova banda, inicialmente chamda Lone Ranger. Um pouco depois, outro ex-Rainbow, o vocalista Joe Lynn Turner, veio a bordo e para completar convidaram ninguém menos que o ex-Vanilla Fudge, Cactus e Beck,Bogart & Appice, Carmine Appice.
Nem precisa dizer que tipo de som é, né? Mas eu digo mesmo assim: é hard-rock convencional, sem nenhuma inovação, mas muito competente. Vai que você acabou de sair da selva, caiu direto no Tatuapé, e nem tinha como saber.
Eles fizeram bastante sucesso no Japão, gravaram 3 discos, mas no último saiu o Appice e entrou Aynsley Dumbar, só.
Joe Lynn Turner - vocal
Jeff Watson - guitarra
Bob Daisley (Gary Moore,Ozzy,Rainbow,Uriah Heep) - baixo
Carmine Appice - bateria
1.Mothers Army
2.Darkside
3.Dreamtime
4.One Way Love
5.Second Nature
6.Memorial Day
7.Get A Life
8.By Your Side
9.Voice Of Reason
10.Anarchy
11.Save Me
12.Mothers Army (Reprise)
quinta-feira, 19 de maio de 2011
B.B. King - Live at the Regal (1964)
Esse disco é reverenciado como um dos melhores álbuns de blues ao vivo já gravados. Em 1964, B.B. King, em franca ascenção na carreira, subiu ao palco do Regal Theater, que era o equivalente em Chicago ao Apollo de Nova Iorque, onde ele também brilhou.
B.B. King - guitarra,vocal
Kenny Sands - trompete
Johnny Board - sax tenôr
Bobby Forte - sax tenôr
Duke Jethro - piano
Leo Lauchie - baixo elétrico
Sonny Freeman - bateria
1. Every Day I Have The Blues
2. Sweet Little Angel
3. It's My Own Fault
4. How Blue Can You Get
5. Please Love Me
6. You Upset Me Baby
7. Worry, Worry
8. Woke Up This Mornin'
9. You Done Lost Your Good Thing Now
10. Help The Poor
The Trey Gunn Band - Live Encounter (2001)
Trey Gunn tem sólida formação tanto em teclados como em guitarra e baixo, especializando-se ainda mais em baixo, depois no Chapman stick e finalmente na Warr Guitar, instrumento no qual ele pode mostrar sua habilidade no "tapping", uma técnica pianística para cordas. Apesar de ter tocado num monte de bandas pelos anos 80, ele ficou conhecido mesmo ao assumir um dos baixos no King Crimson naquela formação do trio duplo, ao lado de Tony Levin. Aliás, ele foi aluno do Fripp na Guitar Craft.
Esse disco ao vivo contém, na maioria, material do seu disco de estúdio The Third Star, com arranjos alternativos e compasso 7/4.
Trey Gunn -Warr guitar de 10 cordas
Joe Mendelson -Warr guitar de 8 cordas
Tony Geballe -guitarra, violão de 12 cordas
Bob Muller -bateria,percussão,tabla
1. Dziban
2. The Glove
3. Kuma
4. Hierarchtitiptitoploftical
5. Sirrah
6. Arrakis
7. Tehlikeli Madde
8. Brief Encounter
9. Rune Song: The Origin Of Water
Adrian Belew - Lone Rhino (1982)
Antes de ser esse ótimo guitarrista, o Belew foi um baterista igualmente bom, o que explica sua boa noção de rítimo. Ele serviu bravamente ao Zappa, ao Bowie, King Crimson e Talking Heads antes de lançar esse primeiro disco solo, cheio de efeitos de guitarra pelo uso de todo tipo de pedal e console, e com grande influência do Zappa e Beatles.
Adrian Belew -guitarras,efeitos,percussão,vocal
Christy Bley -piano e vocal
William Janssen -sax barítono e vocal
J. Clifton Mayhugh -baixo com e sem trastes,vocal
Audie Belew (4 anos de idade) -piano("The Final Rhino")
1 Big Electric Cat
2 The Momur
3 Stop It
4 The Man in the Moon
5 Naive Guitar [instrumental]
6 Hot Sun [instrumental]
7 The Lone Rhinoceros
8 Swingline
9 Adidas in Heat
10 Animal Grace
11 The Final Rhino
Baumstan - On Tour (1972)
Baumstam é uma banda alemã cuja importância reside em ter estabelecido um novo padrão para o krautrock, utilizando duas guitarras pesadas e com fuzz. Depois de gravarem esse disco, eles se desenteram com a gravadora Deutsche Grammophon e debandaram. O álbum virou um cult e alguns da primeira prensagem chegaram a ser vendidos por 400 euros. Em 2004 a banda voltou a ativa.
Ulrich Klawitter -guitarra,vocal
Michael Lobbe -guitarra
Volker Wobbe -baixo
Gerhardt Meyer -bateria
1 On Tour
2 Lucky Strike
3 Hold Me
4 Jazz Break
5 Dusty Roads
6 Girl I Want To Stay Into Your Fire
7 Last Letter
8 Fifteen Years Old Mary
9 He?s A Liar
10 Roots One
11 Arbeit
12 Leben
13 Roots Two
terça-feira, 17 de maio de 2011
Al Di Meola - Elegant Gypsy (1977)
Quando esse disco foi lançado, Di Meola era o melhor guitarrista fusion. John McLaughlin, que tanto o influenciou, estava nos seus devaneios hindús pós Mahavishnu e Holdsworth ainda buscava seu caminho. A destreza demonstrada aqui é meio sobre-humana. Mas pensa bem: um cara vai estudar na Berklee e três anos depois já entra para a Return to Forever que, junto com a Mahavisnu e Weather Report, formou a santíssima trindade do fusion-jazz...
Al di Meola -violão,guitarra
Jan Hammer -piano elétrico,sints
Barry Miles -piano acústico e elétrico
Anthony Jackson -baixo
Lenny White -bateria
Steve Gadd -bateria [6]
Paco de Lucía -violão [3]
1 Flight over Rio
2 Midnight Tango
3 Mediterranean Sundance
4 Race With Devil on Spanish Highway
5 Lady of Rome, Sister of Brazil
6 Elegant Gypsy Suite
Joe Bonamassa - Blues Deluxe (2003)
Esse disco é um marco do blues moderno, de uma nova forma de tocar guitarra no blues. Ele não é blues-rock como os anteriores; Smoking Joe mergulhou direto no blues, reinterpretando clássicos dos grandes mestres com sua personalidade. É uma pena que atualmente ele esteja mercantilizado e perdendo tempo com sabão em pó do tipo Black Country Communion.
Bonamassa- guitarras,vocal
Eric Czar -baixo
Kenny Kramme -bateria
Benny Harrison -Hammond B3
Jon Paris -harmônica
1 You Upset Me Baby [BB King]
2 Burning Hell[John Lee Hooker]
3 Blues Deluxe [Rod Stewart]
4 Man of Many Words [Buddy Guy]
5 Woke Up Dreaming
6 I Don't Live Anywhere
7 Wild About You Baby [Elmore James]
8 Long Distance Blues [T-Bone Walker]
9 Pack It Up
10 Leftovers [Albert Collins]
11 Walking Blues [Robrt Johnson]
12 Mumbling Word
Frank Zappa - Sheik Yerbouti (1979)
Por conta dos problemas com a Warner, Zappa rompeu com o empresário de longa data, Herb Cohen, ainda em 76. Um outro motivo teria sido a desconfiança de que Cohen estaria desviando dinheiro de uma empresa criada pelos dois com o objetivo de financiar suas gravações. Em represália, Cohen o prossessou por levar os masters do álbum Zoot Allures diretamente à Warner. Zappa venceu este e também os outros processos e eventualmente recuperou os direitos sobre seus álbuns.
No final dos anos 70 ele fez duas aparições no popularíssimo programa Saturday Night Live do canal NBC. Na primeira, como atração musical, surpreendeu tocando junto com o homorista John Belushi(Os Irmãos Cara de Pau)ao sax e na segunda figurou como atração musical e apresentador, atuando em vários quadros.
Zappa encerra os anos 70 com 2 álbuns:Sheik Yerbouti e Joe's Garage, um álbum triplo.
Pois bem, quanto ao primeiro, para financiar seus projetos mais experimentais, que requeriam cada vez mais e mais caros equipamentos, Zappa gravou no final dos 70 e início dos 80 muitas músicas dominadas pela guitarra, coisa que ele julgava ser a expectativa dos fãs. Sheik Yerbouti foi o primeiro desses discos e o mais bem sucedido. Foi seu segundo maior resultado de vendas e a faixa Dancin' Fool, uma sátira à dance music, foi indicada ao Grammy. Outras faixas fizeram sucesso pela controvérsia como Jewish Princess e Bobby Brown Goes Down que fala sobre sado-masoquismo gay. Essa última foi impedida de ser veiculada nas rádios americanas mas foi um grande sucesso na Europa. E, na verdade, o disco inteiro é politicamente incorreto.
Adrian Belew -guitarra,vocal
Terry Bozzio -bateria
Napoleon Murphy Brock -sax,vocal
Andre Lewis -teclados,vocal
Ed Mann -perc,vocal
Tommy Mars -teclado,vocal
Davey Moire -vocal
David Ocker-clarineta
Patrick O'Hearn -baixo,vocal
Randy Thornton -vocal
Peter Wolf -teclados
Frank Zappa -guitarra...
1 I Have Been in You [live]
2 Flakes [live]
3 Broken Hearts Are for Assholes [live]
4 I'm So Cute
5 Jones Crusher
6 What Ever Happened to All the Fun in the World
7 Rat Tomago [live/instrumental]
8 Wait a Minute
9 Bobby Brown Goes Down [live]
10 Rubber Shirt
11 The Sheik Yerbouti Tango [live]
12 Baby Snakes [live]
13 Trying' to Grow a Chin [live]
14 City of Tiny Lites [live]
15 Dancin' Fool [live]
16 Jewish Princess [live]
17 Wild Love [live]
18 Yo' Mama [live]
Pavlov's Dog - Has Anyone Seen Sigfried (2007)
Essa é a versão definitiva do terceiro e inacabado álbum. David Surkamp (não, ele não morreu após aspirar hélio) foi quem finalizou tudo e escolheu as 10 faixas bônus. O título ironiza o sumiço do violinista Siegfried Carver, que deixou a banda logo após o primeiro disco para nunca mais ser visto.
David Surkamp -vocal
Douglas Rayburn -Mellotron,piano
Rick Stockton -baixo
Kirk Sarkisian -bateria
Tom Nickeson -teclados,piano
Steve Scorfina -guitarra
Sigfried Carver -violino(11 a 15)
01. Only You
02. Painted Ladies
03. Falling In Love
04. Today
05. Trafalger
06. I Love You Still
07. Jenny
08. It's All For You
09. Suicide
10. While You Were Out
11. Song Dance (Bonus)
12. Of Once And Future Kings (Bonus)
13. Natchez Trace (Bonus)
14. A Little Better (Bonus)
15. A Look In Your Eyes (Bonus)
16. Julia (Bonus)
17. She Came Shining (Bonus)
18. Did You See Him Cry (Bonus)
19. Theme From Subway Sue (Bonus)
20. I Wait For You (Bonus)
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Travis & Fripp - Thread (2009)
Theo Travis esteve na última Virada Cultural, em Sampa, integrando a Soft Machine Legacy. Também colaborou com a Jade Warrior, com o Porcupine Tree, No-Man, Gong, The Tangent, Karmakanic e por aí vai. De sólida formação erudita em flauta e sax, ele é um dos mais requisitados e produtivos músicos do jazz britânico.
Robert Fripp eu não sei direito quem é mas posso dizer que esse disco faz uma ponte bem bacana entre seu trabalho pós KC ( Soundscapes) e o início da carreira, quando era frequente o uso dos instrumentos de sopro.
Apesar de os dois dividirem todas as composições e ter sido gravado no estúdio Digital Global Mobile do Fripp, esse disco só está na discografia do Travis e recebeu mixagem e finalização por Steven Wilson do Porcupine Tree, que é outro que nem sei quem é.
Robert Fripp -guitarra, sintetizador para guitarra
Theo Travis -flauta alto, sax soprano
1 Land Beyond the Forest
2 The Apparent Chaos of Blue
3 As Snow Falls
4 Before Then
5 One Whirl
6 The Silence Beneath
7 Curious Liquids
8 The Unspoken
9 Pastorale
Willie Dixon & Memphis Slim - Willie's Blues (1959)
Esse disco foi gravado em poucas horas no estúdio, enquanto Willie e Memphis aguardavam para embarcar num vôo. Isso explica o tom descontraído entre todos os músicos.
Willie Dixon -baixo,vocal
Memphis Slim -piano
Al Ashby -sax tenôr
Harold Ashby -sax tenôr
Gus Johnson -bateria
Wally Richardson -guitarra
1 Nervous
2 Good Understanding
3 That's My Baby
4 Slim's Thing
5 That's All I Want Baby
6 Don't You Tell Nobody
7 Youth to You
8 Sittin' and Cryin' the Blues
9 Built for Comfort
10 I Got a Razor
11 Go Easy
12 Move Me, Baby
Illusion - Enchanted Caress (1990)
Enchanted Caress deveria ter sido o terceiro álbum da Illusion mas só foi lançado muitos anos depois da dissolução. Ele reflete a preocupação em se adaptar aos novos tempos e está bem mais próximo do pop sessentista, com canções bem mais curtas e não seria atrevimento dizer que não há nada da forma prog nele. Contudo, contém a faixa All the Falling Angels que é a última coisa feita por Keith Relf em vida.
James McCarty -violão, vocal, percussão
Jane Relf -vocal
Louis Cennamo -baixo
John Hawken -teclados
Eddie McNell -bateria
John Knightbridge -guitarra
Keith Relf -vocal na 10
1. Nights in Paris
2. Walking Space
3. The Man Who Loved the Trees
4. Getting Into Love Again
5. As Long As We're Together
6. Slaughter on Tenth Avenue
7. Living Above Your Head
8. Crossed Lines
9. You Are the One
10. All the Falling Angels
Spirit - Twelve Dreams of Dr. Sardonicus (1970)
Esse disco é mais melódico que os anteriores, porém, com composições mais concisas, divide a crítica e os fãs sobre qual o melhor da banda.
Randy California -guitarra,baixo,vocal
Mark Andes -baixo,vocal
Ed Cassidy -bateria,perc
Jay Ferguson -vocal,perc,tecl
John Locke -teclados
David Blumberg - arranjos de metais
1 Prelude - Nothin' to Hide
2 Nature's Way
3 Animal Zoo
4 Love Has Found a Way
5 Why Can't I Be Free
6 Mr. Skin
7 Space Child
8 When I Touch You
9 Street Worm
10 Life Has Just Begun
11 Morning Will Come
12 Soldier
13 Rougher Road
14 Animal Zoo
15 Morning Will Come
16 Red Light Roll On
Mahogany Rush - Strange Universe (1975)
Frank Marino -guitarra,teclados,vocal
Paul Harwood -baixo elétrico e acústico
Jimmy Ayoub -bateria e percussão
1 Tales of Spanish Warrior
2 The King Who Stole (...the Universe)
3 Satisfy Your Soul
4 Land of 1000 Nights
5 Moonlight Lady
6 Dancing Lady
7 Once Again
8 Tryin' Anyway
9 Dear Music
10 Strange Universe
quarta-feira, 11 de maio de 2011
At War With Self - Torn Between Dimensions (2005)
Esse projeto foi idealizado por Glenn Snelwar, mais conhecido dos amantes de prog por seu trabalho com o Gordian Knot. O disco é fantástico, cheio de atmosferas criadas pela guitarra e pelo baixo abissal do Michael Manring, um grande mestre do instrumento. Esse tipo de trabalho, avesso ao comercialismo e totalmente comprometido com a qualidade formal, está mais e mais raro hoje em dia.
Michael Manring -baixos com e sem trastes,E-Bow
Glenn Snelwar -guitarra
Mark Zonder -bateria,percussão
1 The God Interface
2 Torn Between Dimensions
3 A Gap in the Stream of Mind, Pt. 1
4 Grasping at Nothing
5 Coming Home
6 The Event Horizon
7 A Gap in the Stream of Mind, Pt. 2
8 Run
9 A Gap in the Stream of Mind, Pt. 3
10 At War With Self
Pat Metheny - Quartet (1996)
Esse álbum é bem descontraído e relaxante. É composto principalmente por improvisações e músicas feitas sem muita preocupação formal. Pat estréia um novo instrumento chamado Pikasso (tira esse risinho da cara, coisa feia), um violão com 42 cordas. Nas faixas 6 e 13 ele ainda usa a Roland GR300.
Pat Metheny - guitarras
Lyle Mays - teclados
Steve Rodby - bateria
Paul Wertico - baixo
1 Introduction
2 When We Were Free
3 Montevideo
4 Take Me There
5 Seven Days
6 Oceania
7 Dismantling Utopia
8 Double Blind
9 Second Thought
10 Mojave
11 Badland
12 Glacier
13 Language of Time
14 Sometimes I See
15 As I Am
Eric Gales - Crystal Vision (2006)
Eric Gales -guitarra,vocal
Jesse Bradman -b. vocal
Thomas Pridgen -bateria
Steve Evans -baixo
01 Retribution
02 Are You My Friend
03 I Got Me a Woman
04 I Don't Want You Hangin' Around
05 Freedom from My Demons
06 Trouble
07 Crystal Vision
08 Hush
09 Me and My Guitar
10 Plastic Girl
11 Old School
12 That's Just How It Is
Daturana - Ghosts In The Flowers (2009)
Essa é uma banda alemã formada em 2003 que fazia covers de rock psicodélico no seu início. Fãs descarados da The Doors e do Pink Floyd, eles começaram a compor e a influência dessas duas bandas é evidente, desde o vocal até as atmosferas do Hammond e os efeitos sonoros.
Gunar Mützlitz - Vocals
Simon Kramer - Organ, Keyboards & Vocals
Mehdi Ghanbar - Guitars, Synthesizer-Effects & Vocals
Jan Grings - Bass
Philipp Wolf - Drums
1. Ghosts In The Flowers
2. Follow Me (Into The Sky)
3. Intensive
4. Travel In Car
5. Sister
6. Sorrow
7. Mysterious Day
8. Now I'm In
9. Thing-Swing
10. Can't See My Baby
11. Tanha
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Pat Travers & Carmine Appice - Bazooka (2006)
Olha, o título desse álbum combina direitinho... É um tapa na orelha. Eu gosto especialmente de dois covers: Evil do Willie Dixon, numa versão furiosa, e Superstitious, a música que Stevie Wonder fêz para o Jeff Beck e que aqui eu acho que ficou até melhor. Não bastasse isso, tem uns convidados de pêso.
Carmine Appice-bateria,percussão e voz
Pat Travers-guitarras e voz
Rick Derringer(J.Winter)-guitarra(12)
Steve Lukather(Toto)-guitarra(7)
Bobby Kimball(Toto)-voz(7)
Chuck Wright(Q.Riot)-baixo
Tony Franklin(The Firm)-baixo sem trastes
1 Evil [Willie Dixon]
2 Disappear
3 Superstitious [Stevie Wonder]
4 Crash & Burn
5 Livin' Alone [Beck,Bogart,Appice]
6 Misfortunate One
7 Last Child [S. Tyler]
8 Snortin' Whiskey
9 Boom, Boom (Out Go the Lights)
10 Politician [Cream]
11 Babylon Baby
12 Bazooka
Lightshine - Feeling (1976)
Essa é uma banda Kraut da cidade de Emmerich, distrito alemão de Cleves, que gravou esse único disco no finzinho de 75, e que é uma pequena jóia. É algo como um prog pesado, com os indefectíveis sintetizadores e flautas, porém, com uma guitarra bem fuzzada, típica das obras psicodélicas.
Olli -teclados
Joe -guitarra,vocal
Wolfgang -baixo,vocal
Ulli -guitarra,flauta,vocal
Egon -bateria
1 Sword in the Sky
2 Lory
3 Nightmare
4 King and Queen
5 Feeling
Jean-Luc Ponty - Civilized Evil (1980)
Nesse disco o Ponty mudou um pouco seus timbres e retirou baixo e bateria de algumas faixas para experimentar climas novos. Ele trouxe de volta o Daryl Stuermer com quem faz um delicioso duelo em Happy Robbots. Também tem Randy Jackson no baixo que acabou mais conhecido por ser juiz do American Idol e primo do ator Samuel L. Jackson mas é um senhor instrumentista. A faixa de abertura foi, por algum tempo, tema de abertura e vinheta do Jornal da Globo e vocês vão reconhecer muitos trechos usados em sonoplastia.
PLP-violinos,teclados,baixo sint
Daryl Stuermer-guitarras
Chris Rhyne-tecldos
Allan Zavod-teclados
Randy Jackson-baixo
Joaquin Lievano-guitarra
Mark craney-bateria
1 Demagomania
2 In Case We Survive
3 Forms of Life
4 Peace Crusaders
5 Happy Robots
6 Shape Up Your Mind
7 Good Guys, Bad Guys
8 Once a Blue Planet
Frank Zappa - Sleep Dirt (1979)
Esse álbum, em que pese não ter sido concebido como um disco único, tem alguns dos mais fortes solos de guitarra do Zappa e a última faixa é uma das melhores peças de rock que ele compôs.
Terry Bozzio -bateria
Napoleon Murphy Brock -sax
George Duke -teclados,vocal
Bruce Fowler -metais
Thana Harris -vocal
Patrick O'Hearn -baixo
Dave Parlato -baixo
Chester Thompson -bateria
Ruth Underwood -perc,tecl
Chad Wackerman -bateria,overdubs
James "Bird Legs" Youman -baixo,guitarra
Frank Zappa -guitarra...
1 Filthy Habits [instrumental]
2 Flambay
3 Spider of Destiny
4 Regyptian Strut [instrumental]
5 Time Is Money
6 Sleep Dirt [instrumental]
7 The Ocean Is the Ultimate Solution [instrumental]
quinta-feira, 5 de maio de 2011
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