terça-feira, 23 de junho de 2015

Pink Floyd - The Piper At The Gates Of Dawn (1967)






Recentemente o senhor George Roger Waters veio dizer que eles eram muito ruins no início. Tudo bem, se ele disse está dito. O que eu posso dizer é que gostaria que meu carro fosse ruim assim. 
Da PF eu também não vou falar nada porque todo mundo conhece, todo mundo sabe, tá cheio de info por aí. Seus discos podiam ser encontrados nas prateleiras do Bruno Blois e do Pão de Açúcar. Hoje em dia nem tanto, principalmente quanto aos primeiros. Esse é o álbum de estréia, ruim como whisky Jura de 30 anos. A PF entrou no mesmo estúdio e ao mesmo tempo em que os Beatles gravavam o seu Sgt. Pepper's, e enquanto George Martin fazia suas invenções de estúdio, Syd Barrett inventava música. Ele experimentou com pedais, com câmaras de eco, botou fluido dentro de sonofletor, mexeu no seu Selmer Truvoice, introduziu o Selmer Buzz-Tone ... e produziu um estilo atonal muito raro no rock, talvez só igualado a Frank Zappa na época. Também, as progressões harmônicas do Rick Wright davam-lhe muita liberdade para improvisar. Acrescente aí as letras filosóficas, a melancolia e aquele combustível que os levava ao espaço, e terá um dos mais incríveis discos de estréia já lançados — ruim como um Aston.



Syd Barrett - guitarra, vocal
Rick Wright - órgão, piano
Roger Waters - baixo, vocal
Nicky Mason - bateria, percussão


1   Astronomy Domine
2   Lucifer Sam
3   Matilda Mother
4   Flaming
5   Pow R. Toc H.
6   Take Up Thy Stethoscope And Walk
7   Interstellar Overdrive
8   The Gnome
9   Chapter 24
10 Scarecrow
11 Bike